<tt><Center>Laura, Primeiros tempos </Center></tt>
<center><strong><b>Tá danado de duro!</b></strong></Center>
<Center><tt><b> Sexta-feira, 23 de maio de 1997</b></tt></center>
<blockquote><b> Fazia quase um ano desde que começara descobrir Laura.
Naquele dia chegou em casa já noite feita, entrou na sala tateando o escuro até achar o interruptor e a luz forte clareou o ambiente e a viu deitada no sofá dormindo com aquela camisola transparente que tinha dado no ultimo aniversário. </b></blockquote>
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Não havia imaginado o quão bela ficaria, lembrava só da carinha moleca quando rasgara o papel seda azul preso com a fita branca.
Lindo!... exclamara desembrulhando o presente, os olhos brilharam como duas perolas perfeita Parece com aquela da Manoela das Sete Mulheres...
Estendeu a peça na cama e passou a mão sentido a maciez da seda.
Obrigado pai! levantou e se dependurou no pescoço dele Nem a mãe tem uma boniteza dessa...
Ele ficou acabrunhado com a efusiva alegria da filha e desviou o rosto quando ela tentou dar uma beijoca nos lábios, ela riu baixinho sabendo que ele estava agoniado.
Cadê tua mãe? segurou-a pela cintura sem crer que ela fizesse aquilo por outra coisa senão a alegria do presente recebido.
Laura não respondeu, nem ao menos escutara o que ele havia perguntado. Só queria vestir e mostrar como cairia bem.
Deixa pra depois, filhinha... farfalhou a cabeça loira e saiu querendo fugir, sair de perto para não cair em tentação Tua mãe falou que a gente vai jantar fora.
Ela ficou com a blusa entalada no meio do corpo quando percebeu que ele batera em retirada.
Pôxa pai!... voltou a vestir a blusa e viu que estava só.
Lúcio foi pra copa matar a sede, Laura voltou a deitar-se no sofá amuada por ele a ter deixado falando com as paredes.
Não pode ser assim, Laura... encostou na parede e acendeu um cigarro Tua mãe não vai entender esse negócio...
Laura virou as costas e ficou cofiando a cobertura felpuda do sofá, não queria olhar pra ele.
Cadê tua mãe?
Tá no quarto...
Ele balançou a cabeça e caminhou lento com os miolos doendo de tanto pensar. Abriu a porta desabotoando a camisa de seda marfim, acendeu a luz e sentou na cama, Marisa estava acordada, deitada esperando por ele.
Demorou muito... sentou e ele viu que ela vestia a camisola vermelho escuro Tua filha tá amuada na sala.
Chutou o sapato e entrou no banheiro.
Sei... Ela tá no sofá! lavou o rosto e escovou os dentes, tirou a calça e voltou só de cuecas Como foi o dia?
Marisa levantou e abriu a porta do frigobar, tirou uma lata de guaraná Jesus.
Quase o mesmo de sempre, Solange ligou confirmando que vem... ofereceu refrigerante pra ele Ela falou alguma coisa?
Quem?
Laura.
A mesma coisa... Precisas conversar com ela sentou no colchão macio e deitou.
Isso é besteira tua, amor. Vai passar... mas sabia, bem no fundo da alma, que não era assim tão fácil Dá tempo ao tempo, é melhor não atiçar.
Sei não...
Marisa deitou do lado dele e fez carinho no tórax cabeludo, Lúcio sentiu o corpo responder ao toque carinhoso.
Quem manda ser um pai gostoso! riu e beijou a ponta do queixo, sentiu os pêlos da barba por fazer espetarem o nariz.
Há muito conversavam sobre as coisas que aconteciam e ultimamente Laura era o assunto do momento. Bem que Marisa tentou mexer os pauzinhos para demover a garota daquela paixão desenfreada.
Todas garotas passam por isso! dissera quando ele puxou o assunto É a passagem da situação de criança para a mocidade, é só não ligar muito e fazer ver que as coisas não podem ser como se sonha...
Lúcio bem que tentou, ela sabia disso. Só que Laura nunca foi dessas de deixar barato, ia até o fim como ela mesmo fora na mocidade.
Não te entendo, Marisa... estranhou de verdade A gente não pode se deixar levar por essas teorias que estudas...
A distancia entre a teoria e a pratica, naquela casa, era bem estreita. Sempre foi assim.
Tu sabes do que falo, Lúcio!
Claro que sabia, só não tinha certeza se ele estava preparado para viver mais essa aventura aventura perigosa.
Vem cá, deixa eu te fazer carinho...
Subiu no corpo dele e colou a boca em um beijo carregado de prazer, sentiu deliciada a língua invadir sua boca e o hálito forte se misturar ao seu. A mão passeava no corpo quente e caminhou até a cueca onde segurou o cacete já duro.
Hum! Ele tá danado de duro... sussurrou no seu ouvido Deixa eu ver como ele está!
Escorregou sobre ele até escapulir da cama e ficar de joelhos no chão. Segurou o cós da cueca e puxou, o membro ereto pulou em direção ao alto.
Marisa... murmurou quando ela segurou o cacete e passou a ponta do dedo polegar na glande vermelho sangue.
Ela assungou o corpo até que o rosto friccionou no pênis e sentiu o aroma inconfundível invadindo as narinas, ele estremeceu como se tocado por lânguidas correntes quentes.
Marisa... gemeu baixinho.
Ela lambeu toda a extensão do membro antes de abocanhar e sugar balouçando a língua e arrancando suspiros agoniados de marido. Desceu a mão e meteu o dedo indicador na buceta melada, o corpo ganhou vida em espasmos incontidos e sugou o cacete fazendo um boquete imitando uma foda tocando, de leve, a ponta da língua na pequena abertura do ureter.
Marisa... quis dizer o que somente ele via, mas a agonia do gozo galopante cortou a fala, apressou o respirar e encheu o corpo de uma paz carregada de prazer.
Marisa dedilhava o sexo imaginando ser o cacete duro elevando seu espírito a rincões de maviosa e pacificante selva.
<blockquote><i> Estremeceu quando o primeiro jato de porra tocou forte o fundo da garganta, quase engasga, mas sugou todo o líquido que engoliu como um néctar divino. Lúcio não continha o prazer, não estancava o êxtase, mas não desgrudou do rosto de Laura parada na soleira da porta...
</i></blockquote>
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<center><b>Para melhor entender esse relato, leia os episódios anteriores</b></center>
<center><strong><b> Descobrindo Laura</b></strong></Center>
<center><strong><b> Despertando com Laura</b></strong></Center>
<center><strong><b> Mas eu te amo...</b></strong></Center>