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<tt><Center>Simone, uma história de amor 01.13</Center></tt>
<center><strong><b> DESEJOS E PLANOS </b></strong></Center>
<Center><tt><b> Sexta-feira, 5 de março de 2004</b></tt></center>
<blockquote><b> De longe ele viu a família reunida conversando animadamente na porta da rua. Reginaldo gesticulava contando mais um causa que alguma paciente lhe contara durante o dia e todos sorriram, deliciados. Seu Manoel era quem mais alto sorria e jogava a cabeça para traz gargalhando das proezas do genro.</b></blockquote>
Boa noite!... falou sem querer incomodar.
Oi véio! Senta aí...
Reginaldo apontou para o tamborete de couro de bode encostado no tronco do oitizeiro centenário que ele puxou pra perto do círculo.
Esse menino tem cada uma? Dona Benta enxugava as lágrimas que escorreram de tanto rir Como está, Lira?
Lira falou com os amigos e acendeu um cigarro Free jogando uma baforada de alva fumaça para os céus.
Boa noite dona Benta!... olhou para o rosto bondosa da velha amiga Calorão esse, né?
Já jantou? perguntou sabendo que Lira não deixaria por nada o mexido de ovo com carne seca que servira no jantar Vai lá dentro, ainda tem aquele mexido que tu tanto gostas...
Ele não se fez de rogado. Levantou e apressou os passos já sentindo o gosto gostoso empapando o hálito.
Lá vem o chato!
Nem precisou olhar pra traz para saber quem lhe falava.
E aí, princesa! falou baixinho sabendo que ela sorria Como foi o dia...
Não parou sequer para ter certeza que ela lhe havia escutado, sabia lá no fundo que Simone, de alguma maneira, tinha compreendido o que falara.
Óia eu de novo! riu pra morena baixinha que lavava as louças Cadê meu prato!
Raimunda virou para ele e balançou a cabeça divertida.
Tinha certeza que o senhor não ia perder... enxugou as mãos no avental encardido e pôs um prato em sua frente Viu dona Simone?
Alem dele, Raimunda era a única que sabia da verdade.
Vi não! Só escutei ela me chamar de chato... colocou algumas colheres do frito no prato Tô ficando de saco cheio com essas coisas murmurou.
Raimunda voltou para a pia e continuou lavando os pratos.
Liga pressas coisas não, seu Lira olhou para a porta da cozinha com medo de aparecer alguém Tenha paciência, seu moço. O senhor sabe que ela fala isso é da boca pra fora.
Ele continuou degustando a iguaria de dona Benta e não olhou para a morena ainda com uma ponta de vergonha por saber que a garota sabia de tudo.
Óia! Foi só ela escutar sua voz pra mudar de vez e correr pro quarto... olhava para ele e sentiu um tiquinho de pena Tá sassariqueira... Outro dia vai dar certo, só basta o senhor ter um tiquinho de malícia prumode saber da hora do bote...
Lira terminou, bebeu um copo dágua e levou o prato pra pia.
Esquece isso Raimunda... Esquece isso...
Raimunda recebeu o prato e sorriu faceira.
Eu num tinha nada que ir pro quintal naquele dia... Discurpa, seu Lira... Se soubesse...
Ele saiu ligeiro da cozinha com medo que ela continuasse aquela conversa e deu um esbarrão na garota que escutava escondida no desvão da porta.
Merda! Simone tentou disfarçar Desculpa Lira... Tava indo beber um copo dágua...
Ficou parada aninhada nos braços dele e sentiu a mesma zonzeira daquela noite detrás do galinheiro.
Nada... Nada... Lira sentiu que a respiração da garota estava acelerada e teve vontade de estreitá-la nos braços a acarinhar o rosto bem feito e o corpo modelado Tava com saudades... sussurrou baixinho.
A vó pode aparecer... a voz melodiosa não exprimia ansiedade e nem a raiva que tentava passar todas as vezes que se cruzavam Deixa eu ir...
Lira ainda teve coragem de apertá-la nos braços e sentiu o frescor da pele e o aroma dos cabelos lhe invadindo antes de soltá-la.
Quando vocês vão? perguntou ainda com ela apertadinha a seu corpo.
Sei não!... respondeu sem querer que ele lhe soltasse Acho que semana que vem se afastou a contragosto E tu? Quando nos visita?
Um dia... Talvez antes do fim do mês dou um pulinho pra te ver...
Simone! escutaram a voz de Reginaldo chamando Cadê o Lira?
Saiu andando ligeiro arrumando o cacete que endurecera, arrependido de haver abraçado a garota. Simone ficou parada, encostada na parede caiada, sentindo o corpo formigar.
Tava uma delícia, dona Benta! falou puxando o tamborete Até parece que adivinho! sorriu e aceitou o copo de cerveja que Reginaldo lhe estendeu.
Aos poucos foi entrando na conversa e sorriu alegre doas piadas do amigo enquanto entornava os copos de cerveja gelada. Rosângela, a mulher do amigo, também resolvera acompanha-los na cerveja costumeira do início da noite.
Pegava bem um peixinho na beira do rio! sugeriu sabendo que não custaria nada um ou o outro fazer o convite Topa Lira?
Claro que topou.
Cadê a Simone? Reginaldo perguntou pela filha que ainda não tinha voltado da cozinha Convida ela?
Rosângela tomou mais uma golada antes de levantar e entrar. Seu Manoel e dona Benta deram uma desculpa qualquer e declinaram o convite.
Vamos lá véio? Reginaldo levantou recolhendo os copos e os cascos de cerveja Vou dar uma mijadinha...
O casal de velhos também entrou, Lira ficou só, fumando e pensando em como faria para voltar a encontrar com a garota e recostou no tronco do oitizeiro dando baforadas.
Tu também vais? se espantou e quase cai e ouviu o risinho da garota Tavas voando?
Virou e viu Simone vestida na mesma roupa daquela noite.
Se tu fores, eu vou... sorriu para ela.
Tu vais com o papai ou no teu carro?
Tu vais comigo? encheu-se de esperança.
Tu ta doido, cara... Mamãe pode desconfiar... sentou na cadeira de macarrão e encruzou as pernas deixando à mostra uma pontinha da calcinha cor-de-rosa Vou com o papai...
Ele estremeceu de tesão e grudou o olhar nas pernas da garota.
Tu és mesmo muito saliente... riu e tapou a visão estonteante com a mão Parece até que nunca viu um fundilho...
O teu é especial... arriscou um galanteio Me leva pra nuvens!
Ela sorriu deliciada e contente, consigo mesma, por saber que ele ainda a desejava com ardor, quase um tantinho de masoquismo em fazer o amigo do pai se encher de tesão. Um clima de perigo e um desejo meio maluco bateram, tal um diabinho corroendo as entranhas.
Tu tens coragem? perguntou sem tirar o olho do rosto dele.
De que? respondeu sabendo do que ela perguntou.
E se o papai descobrisse?
Que tem?
Não sei... Mas...
O que?
Nada!... Esquece! abriu as pernas antes de se levantar em um pulo magistral como se tivesse molas e riu gostoso com o espanto estampado na cara de Lira Não sei se tenho coragem...
A visão, mesmo passageira, das beiradas lisas da xoxota semi aberta em sua frente lhe encantou e ficou sem ação. Ela voltou a sorrir e correu para dentro.
Lira voltou a encostar-se no tronco e puxou, com a mão trêmula, outro cigarro, esquecendo o aceso entre os dedos.
Vamos lá? Reginaldo apareceu abraçado com a filha.
Esse chato também vai? Simone olhou séria para ele, desfazendo aquele clima ameno de há poucos instantes Pensei que só ia a gente!
Rosângela apareceu.
Não sei o que tu tens contra o Lira? ralhou com a filha Se tu não parares com essas coisas, é melhor que fique em casa!
Vamos no meu carro! Reginaldo deu por encerrada a discussão e entrou no carro Vamos lá véio!
Rosângela entrou na frente e abriu a porta de traz. Simone se encurvou, arrebitando a bunda mostrando que a calcinha estava toda enfiada na regada, olhou para traz e sorriu baixinho da cara que Lira fizera. Sentou colada na porta e esperou.
Como é, seu chato! Não vai entrar?
Lira entrou quase que com medo de ficar sentado perto da garota.
Fasta pra lá! Não toca em mim! encenou uma falsa repulsa.
Simone! Reginaldo olhou para traz para repreende a filha.
Nada não, Regis! Ela só tá brincando, não é mesmo Simone? apressou em quebrar o clima Deixa que eu dome essa oncinha! riu sabendo que a garota adorava se divertir com o aperreio dos pais.
Simone olhou para Lira e fez bichinho só pra aperrear.
O percurso até o barzinho à beira do rio foi um silêncio só, carregado de uma tensão palpável, mas sem outras provocações da garota. Escolheu uma mesa afastada do som estridente característica da cidade na tentativa de um papo gostoso. Pediram peixe frito, cerveja gelada e coca-cola para Simone que sentara de frente para Lira só pra mexer, ainda mais, com ele.
Ficaram, bebericando cerveja gelada, até quase nove horas.
Posso ir na casa de Maria Clara? Simone cortou a conversa.
A Sheila sabe que tu vais lá? Rosângela estranhou o pedido da filha Tá tarde, filha...
Tá um papo de velho! reclamou Pelo menos lá tem gente da minha idade!
Aceitaram o argumento da garota e deixaram ela sair.
Quando chegar lá, ligo pro teu celular! beijou a cabeça do pai e da mãe.
Deixei o celular lá em casa lembrou O teu taí Lira?
Estava.
Não vou ligar pra esse chato! emburrou fingida.
Simone! Rosângela lançou um daqueles olhares que mais parecia uma chispa de raios...
Tá bom! Ligo presse chato... Tchau!
Saiu sem se despedir de Lira que sentiu um certo alívio em tê-la longe. Retomaram a conversa esquecendo da garota. Pediram outras cervejas antes que o celular tocasse.
Pronto! Lira atendeu sem identificar o telefone de origem.
Vens me buscar? era ela Liga pro meu celular quando estiveres saindo...
Ele gaguejou sem saber o que responder, ela deu uma gaitada gostosa imaginando o aperreio dele.
Passa pro papai! pediu antes que ele conseguisse responder Me liga! esperou que o pai respondesse Oi paizinho... Vou dormir aqui!
Por mim, tudo bem... olhou para a esposa Mas fala com tua mãe...
Lira não acreditou naquilo tudo, vai ver é mais uma maluquice da garota, pensou.
Mãe? A senhora deixa eu dormir na casa da Goreth?
Por que essa agora? Rosângela estranhou ao saber que Simone estava na casa de Goreth Tu não ias...
Resolvi vir aqui... cortou antes que a mãe falasse sobre a tia Não diz pro papai que estou aqui, tá? sabia que o pai não ia com a cara da amiga da mãe.
Tá bom! Ela taí? perguntou disfarçando.
Tá não! Deu uma saída... Deixa, vai?
E teu pai?
Vou dizer pra ele que estou na casa da tia... A senhora deixa?
Apesar das discussões constantes, Rosângela não sabia dizer não.
Tá bom! Amanhã a gente fala... Quer falar com teu pai?
Não... Deixa eu falar com o chato!
Quis brigar com a filha, mas viu que não adiantava nada e passou o telefone para Lira.
Tu tens coragem? perguntou quando ele falou e não deixou que ele respondesse, desligou o telefone.
Reginaldo e Rosângela voltaram a falar, animados, quase se esquecendo da filha. Lira ficou um instante pensativo.
Que foi? Rosângela prestou atenção ao amigo Ela fez alguma?
Não... Esquece essas besteiras, ela faz isso só pra me chatear...
Quase onze horas quando pagaram a conta e saíram. Reginaldo colocou o carro na garagem e Lira se despediu ainda sem saber se teria coragem de fazer o que Simone havia planejado, se é que ela tinha tido o cuidado em planejar alguma coisa. Entrou no carro, deu marcha ré e saiu em direção à praça falando que ia comprar cigarro antes de voltar para casa.
Alô? era Simone ao telefone Tu não vens?
Parou o carro debaixo da amendoeira ao lado da igreja sentindo um arrepio correndo o corpo.
Tô te esperando...
<blockquote><i> Desligou o telefone em sua cara e ele ficou ouvindo o toque irritante da campainha. Estava nervoso com medo de seguir avante. A praça deserta e as lâmpadas dos postes arrodeada pela aureola da friagem não lhe davam coragem, acendeu um cigarro que fumou com avidez. Ligou o carro e jogou a bagana que resvalou no banco da praça e caiu entre as flores vermelhas da jardineira bem cuidada. Dirigiu, lerdo, em direção à rua do banco, na esquina parou e espiou para ver se não tinha algum transeunte ainda pela rua. Ninguém. Olhou o relógio do painel, quase uma da madrugada. Engatou a primeira e seguiu, devagar, até a esquina antes da casa amarela com janelas envernizadas onde uma luz iluminava a porta pesada. Freou e escutou o batuque do coração reverberando no peito e enchendo, o vazio do carro, com o som tétrico de seu pulsar. Desligou a ignição e mirou para a o terraço minúsculo, antes de abrir a porta e sair, vacilante, em direção ao portão de ferro batido. Parou e esperou que a mão parasse de tremer antes de abrir o ferrolho. Caminhou, agora decidido a ir até onde desse, até a porta pesada onde bateu, leve, com as juntas do dedo.</i></blockquote>
Espera... Saio já! escutou a voz baixa da garota e viu a luz ser apagada.
Afastou um pouco e ficou esperando. Não demora muito, ela sai com um sorriso maroto alumiando o rosto bonito. Passou por ele sem falar nada, entrou no carro e esperou.
Vamos pra onde? perguntou quando ele entrou Pensei que tu não vinhas?
Quase não vim mesmo! confessou ainda sentindo uma certa indecisão Tu és maluca, garota... riu baixinho.
Ligou o carro e dirigiu sem saber que rumo seguir. Foi em direção à estrada de rodagem e parou em um local escuro, ela tinha acendido em cigarro.
Pra onde vamos? perguntou tirando o cigarro da mão dela.
Pra tua casa? foi mais uma sugestão que uma pergunta.
Não! Sua casa não dava, não tinha garagem e a vizinhança parecia jamais dormir. Não era seguro arriscar ser motivo de fofocas principalmente tendo Simone consigo.
Melhor te deixar em tua casa... falou trêmulo.
Tu é quem sabe...
Voltou a ligar o carro e resolveu dar uma volta antes de levar a maluca para casa. Andaram até a praça do Coronel, fora da cidade, onde sabia não ter ninguém àquela hora. Parou, desligou a luz e ficou satisfeito pela companhia de luz não ter reposto as lâmpadas queimadas do lugar. Saiu do carro e recortou-se no capô e olhou para o céu estrelado. Simone saiu e se encostou nele, obrigando-o abri as pernas.
Tá bonita a noite... ela falou sentindo os pêlos eriçarem com o vento frio que soprava Nunca vim aqui à noite...
Venho sempre aqui... só! apressou em dizer É de onde a cidade fica mais bonita nas noites de lua.
Passou os braços sobre o corpo da garota que se aninhou a ele. Ela respirava descompassado e ele sentia tremer as pernas. O perfume, que exalava do corpo de Simone, quase o fazia desfalecer de tanto desejo, ela também fremia em sentir-se tão perto dele e acarinhou as mãos que lhe enlaçavam.
Desculpa por falar aquilo de ti... falou baixinho Mas não posso dizer pra eles que te quero...
Sei disso... Também não sei como explicar o que sinto por ti... beijou a cabeça perfumada Isso é loucura...
Simone fechou os olhos lembrando de como tudo começou, quase uma brincadeira vulgar que tomou formas não esperadas.
Tu sabes como eu comecei a te querer? perguntou ainda com os olhos cerrados.
Não! realmente não tinha certeza de como aquilo começara, no princípio pensou que era só de brincadeira que ela se insinuava Como foi?
<Center><tt><b> Sexta-feira, 21 de fevereiro de 2003</b></tt></center>
<blockquote><i> Ela riu baixinho e volveu o pensar para o carnaval do ano passado até chegar no sábado quando se arrumava para sair no bloco. Ele tinha bebido o dia todo com o pai e os tios em um churrasco no quintal da casa dos avós, lá pelas quatro da tarde o pai saiu e foi tomar banho e ele estava deitado no quarto dos fundos quando ela entrou para fazer xixi no banheiro. Ele não a viu entrar, ela notou. Quando saiu ele estava com os olhos fechados e ela resolveu sacanear com ele.</i></blockquote>
<i> Me ajuda aqui? pedira ficando em pé ao lado da cama.
Lira abriu os olhos e se espantou ao vê-la parada, de costas, segurando o sutiã amarelo rendado da fantasia. Sentou na cama e esfregou os olhos ainda sonolentos pela bebida ingerida desde cedo.
Desculpa! gaguejou Não sabia que tinha alguém nesse quarto.
Ela sorriu deliciada com o susto dele e virou, de frente para ele, soltando a fita branca deixando cair o sutiã e mostrando os seios morenos empinados e bem feitos, ele engoliu forte e espantado.
Nada não... Quando entrei tu estavas dormindo!
Ele olhava, abasbacado, os seios bonitos da garota que não parava de sorrir, faceira, com a molecagem que armara.
Hei! A porta está aberta! olhou para a porta escancarada enquanto ela tapava os seios com as mãos espalmadas.
Então fecha! falou querendo continuar com o joguinho que iniciara sem perceber que o espanto o pregara na cama.
Simone foi até a porta e fechou passando a chave. A bebida tomada às escondidas enovelava os sentidos e criava uma sensação de risco apimentando ainda mais o jogo. Ele ficou, sentado e inerte, sem saber como agir.
Que foi? Ficou mudo? encostou-se à porta e tirou, de vez, a peça de roupa Parece que ficou muito pequeno! olhou para o sutiã fingindo medir Tu não achas?
Para ela, com os sentidos trespassados pelo álcool, era só uma brincadeira com o melhor amigo do pai a quem conhecia desde que se recordava como gente. Olhou, pelo canto do olho, e viu que ele estava inquieto.
Me ajuda aqui? voltou a pedir e caminhou para ele, parando há poucos centímetros de seu rosto Tu não achas que vai ficar muito depravado?
Ele olhava fixo para o bico do peito esquerdo da garota e sentiu o doce aroma lhe tomando por assalto. Ela sorria deliciada com o efeito sobre ele e aproximou mais ainda, quase tocando em seu rosto. Ele respirava descompassado quando lhe abraçou e lambeu o mamilo esquerdo, ela sentiu o corpo arrepiar e fechou os olhos adorando a língua áspera roçando a pele.
Ah! suspirou.
Ele abriu a boca e sugou o mamilo passeando a mão nas costas ponteada por milhares de montículos dos pêlos arrepiados.
Ah! voltou a suspirar com os olhos cerrados e abraçou a cabeça loira pressionando a si jogando o peso do corpo, em direção a ele.
Lira parecia viver um sonho mavioso nunca antes imaginado ser possível e não se deixou abater pelo sentimento de culpa que cruzou a mente quando ela tirou o sutiã e deixou os seios soltos à sua frente. Continuou abraçado a ela e não se importou quando ela caiu sobre ele e ficou deitada. Com carinho virou para o lado fazendo Simone rolar para a cama. Ela continuou de olhos fechados e suspirou, agoniada, quando as mãos macias e experientes passearam em seu ventre até tocar, de leve, na calcinha de seda amarela sob o saiote plissado, da mesma cor. Entreabriu, de leve, as pernas deixando mais espaço para que ele a explorasse antevendo o que poderia acontecer dali para frente.
Tá gostoso... ronronou baixinho Tá gostoso... repetiu com a voz suave de quem perdera a consciência e enveredara pelos caminhos do prazer.
Ele continuou, sem se importar com os sinais de alerta que zuniam na mente inebriada, e puxou o cós da peça minúscula descortinando o biquíni branco onde uma risca úmida marcava o sexo virgem da garota. O cacete rijo doía dentro da bermuda jeans quando ele passou para entre as pernas bem torneadas.</i>
<blockquote><i> Foi aí que Simone despertou para o jogo que, infantilmente, iniciara e tremeu invadida pelo pavor insano do que ele poderia querer fazer. Mas não faz nada para impedir que ele baixasse o biquíni e visse a vagina depilada, apenas ficou alerta para o que ele faria consigo e continuou a gemer, suspirando de prazer.</i></blockquote>
<Center>─────────────────────────────────────────────────────</Center>
<center><b>Para melhor entender esse relato, leia os episódios anteriores</b></center>
<blockquote><tt>Episódio 01: O chato</tt>
<tt>Episódio 02: O Sítio</tt>
<tt>Episódio 03: Instituto do instinto</tt>
<tt>Episódio 04: Simone vai ao mato</tt>
<tt>Episódio 05: Desencontros</tt>
<tt>Episódio 06: Encontros e surpresas</tt>
<tt>Episódio 07: Uma noite para Sheila</tt>
<tt>Episódio 08: Sonhos e prazer para Sheila</tt>
<tt>Episódio 09: Maria, vida sem vida</tt>
<tt>Episódio 10: Isaurinha</tt></blockquote>