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<tt><Center>Simone, uma história de amor 01.13</Center></tt>
<center><strong><b> UMA NOITE AO SERENO </b></strong></Center>
<blockquote><b> Olhei para Raimunda antes de entrar no carro, também não estava agüentando a vontade de rir.</b></blockquote>
Sinto pena de dona Benta amor... segurei sua mão Ela fica toda aperreada...
É fácil resolver isso... encostou em mim Só depende de você...
<blockquote><i> Nem mesmo eu sabia o motivo de não querer que soubessem de nosso caso, talvez a diferença de idade ou por causa de Rosângela, o certo é que aquela brincadeira estava indo longe demais e não via a hora de ter coragem em dizer para Regis do meu amor por Simone.
Não é longe o local que Regis gostava de pescar, mas a estrada estreita, quase uma picada,e animais na pista fizeram demorar quase meia hora naquele percurso que bastaria seis ou sete minutos para chegar.</i></blockquote>
Pensei que não vinham hoje veio! Regis abriu a porta para a filha descer Que foi, te enrolou no mato?
Falei sobre o pneu e que vim devagar por causa dos animais, Simone voltou a representar o de sempre e fechou a cara. Rosângela estava desconfiada de que tudo era fingimento. Segui regis para o pesqueiro, o litro de cachaça da roça já quase pela metade.
E aí? sentou e acendeu um cigarro Tua oncinha não te azunhou?
Balancei a cabeça, não ia mesmo adiantar falar mentiras. Nos conhecemos há muito tempo para nos deixarmos enganar.
Fica cabreiro veio que Ângela ta de mutuca ligada...
Verificamos as iscas dos espinhéis e a rede de engancho antes de voltarmos para o abrigo, Simone conversava com a mãe e Sheila não parava de reclamar dos mosquitos.
E aí pai, pegou algum?
Era cedo, naquela hora só peixes pequenos pinicavam a isca, uns quatro já tinham devolvido para a água, só nos interessava os médios e, se tivéssemos sorte, algum graúdo.
Vai armar tua rede onde veio? Regis perguntou A patroa não quer relento, prefere não olhar as estrelas...
Riu e abraçou a esposa, Simone olhava de rabo de olho e tive certeza de que aquele final de semana seria decisivo.
Vou pro lugar de sempre... peguei minha rede e a cobertura de nylon Tem espaço para ficar a vontade... E você oncinha, vai ficar espremida aqui?
Não fala comigo, já te falei... Chato... levantou e ficou atras da mãe.
Regis olhou para ela e deu um sorriso irônico, levantou e acendeu o lampião a querosene.
Vamos lá chato! brincou Vamos armar tua baladeira... Deixa essa onça braba aí senão termina te agadanhando...
Atei a rede entre dois troncos de araçá, estendi a coberta de nylon para proteger do orvalho ou mesmo de chuva na madrugada, o céu estrelado não era passaporte contra chuvas repentinas comuns naquelas época.
Pega leve Lira... sentamos encostados no tronco Esse teatrinho não está mais colando...
Não é o que tu deves imaginar tomei um gole de cachaça com uva.
Te conheço de longas datas véio, sei das tuas armações... pegou o copo e bebeu, ficamos em silencio por quase dois longos minutos Simone é uma menina especial... Tu és meu melhor e talvez único e verdadeiro amigo, não sou contra teu namoro com ela...
Está bem Regis... Não vou mentir que gosto muito dela, sempre gostei... acendi um cigarro e deu uma tragada forte Mas é muito nova...
E o que isso tem Lira, isso é besteira véio... riu Abre os olhos irmão, os tempos são outros... Conheço pelo menos uns dez coroas casados com menininhas mau saídas do cueiro... - parou e segurou meu braço Só te peço que não faça minha filha sofrer...
Se fosse verdade... Nunca ia fazer Simone sofrer...
Te conheço... Já vi muitas chorarem por tua causa, pega leve velho, pega leve...
Voltamos, Rosângela conversava com Sheila, as duas arrependidas de terem ido e Simone estava no carro escutando música.
Pô cara! Ia esquecendo... Tem umas geladinhas no isopor!
Sabia que tu não ia esquecer... passou o braço em meu pescoço e olhou de relance para Rosângela Tu és o genro que pedi a Deus, vai buscar home!
Sheila riu e Rosângela fechou a cara.
Vou dormir contigo... Simone sussurrou Só vou deixar eles dormirem, me espera...
Fingi que tirava o isopor e rocei a bica nos seios, ela riu e levantou a camisa.
To doidinha Lira, não agüento mais... segurou minha cabeça e lambi os biquinhos Tu deixa doida cara... puxou minha cabeça e nos beijamos, a mão segurava meu pau duro Quero esse negócio... riu Mas não na bunda, viu?
Respirei e me afastei, ela segurou os seios e apertou os mamilos, voltei escondendo o volume com o isopor. Havia uma mesa de talos que fizemos da ultima vez e Rosangela tinha improvisado uma toalha, o lampião a gás jogava luz forte clareando a escuridão.
Abri uma garrafa e servi em copos descartáveis, Regis avivou o braseiro e colocou carne para assar. Sentamos nos bancos de campo e Sheila pegou o baralho para mais uma interminável partida de buraco.
E o som, tu esqueceu? perguntei para Regis.
Gritou para a filha e pediu que tirasse da mala do carro.
<blockquote><i> Ficamos jogando até quase dez horas, o silencio da noite e o soar das águas só era quebrado por uma ou outra brincadeira, Simone se encarregou da carne e da bebida, toda vez que passava por mim roçava de propósito, os pais pareciam não notar, mas a tia me olhava nervosa.</i></blockquote>
Vou ver os anzóis... levantei, quatro traíras estavam presas no engancho e um piau de vara preso pela cauda em um anzol Vai ser noite de peixe! mostrei a despesca.
Retornamos ao jogo até que Rosângela falou que estava com sono, terminamos e voltei com Regis para ver se tinha mais, duas traíras e três corrós.
Quer café pai? - Simone estava parada com duas canecas na mão A tia passou...
Ia voltar, Regis puxou o braço.
Fica um pouco... olhou para mim Teu marido deve estar com saudades...
Esse traste não é... olhou para mim e eu sorri.
Esse teu joguinho não cola mais danadinha... deu um puxão mais forte e ela sentou no seu colo Sei desde o sítio... Tu nunca me enganou Simone...
Ela olhou espantada para o pai e depois para mim.
Conheço esse cabra desde que a gente vivia correndo atrás de jumenta... riu e abraçou a filha Já bati um papo com Lira... segurou a cintura da filha e colocou em meu colo Não tenho nada contra esse rolo de vocês... O véio ta preocupado por causa da idade... levantou Fiquem aí, vou buscar cigarro...
Esperou que o pai subisse a ribanceira.
Tu contou?
Não... abracei e beijei o cangote Foi ele que falou, não neguei... Falta só a onça mãe...
<blockquote><i> Naquela noite Simone não foi para minha rede.</i></blockquote>
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<Center><tt><b> Acordei mais cedo que todos, passei café e esquentei os pães, olhei para a rede de Simone louco de vontade de acordá-la com beijos, mas tinha certeza de que Rosângela jamais aceitaria como Regis aceitou.
Não choveu na noite, mas o frio foi muito forte, ainda fazia frio quando Simone levantou vestida em duas calças jeans, três camisas e enrolada no cobertor de lã.</b></tt></center>
Puta merda! Quase morro de frio...
Te esperei, a rede estava quentinha... sussurrei.
Não deu, mamãe acordou várias vezes de noite... respondeu baixinho Sonhou comigo?
A noite toda...
Calamos e ela se afastou ligeiro, Rosângela tinha acordado.
Gostou da noite ao relento? brinquei.
Nunca mais vocês me pegam novamente... sentou na rede, também estava vestida com várias roupas Fui pro carro e lá mesmo é que parecia uma geladeira...
A pesca foi boa Ângela... mostrei os peixes Já tirei os espinhéis e o engancho...
Reginaldo pulou da rede e correu para o mato, Simone acocorada ainda sentindo frio me olhava conversando com a mãe arrependida pela noite perdida. Tomamos rindo das piadas de Regis.
Tu não sente frio Lira? Rosangela olhou para mim Tava um frio de lascar e tu só de bermuda...
Sentir ele sente... Regis atalhou Mas deve ter sonhado com alguma moleca e esquentou, né véio?
Simone riu baixinho, senti frio correndo na espinha.
Quem foi essa Lira? Simone falou.
E ele vai dizer? Regis deu um murro de brincadeira em meu braço O bom é o segredinho... E tu Simone, sonhou com algum príncipe encantado?
A noite toda!.. desviou o olhar para não trair a vontade E tu tia? Sonhou como amado?
Continuamos conversando animados, Rosângela estranhou a filha não me alfinetar. Pescar e viver no mato é para quem gosta e as três estavam inquietas de não ter nada para fazer a não ser escutar os piados dos pássaros, ouvir o zoar das águas, se deliciar com o nada fazer e beber.
Elas não estão gostando nem um pouco... falei para ele.
Deixa Lira, pelo menos aqui elas pensam e deixam de falar da vida alheia... riu e correu para o rio.
Quando o sol abriu Simone tirou as calças com que tinha dormido, Rosângela e a irmã reavivaram o braseiro, eu estava no meu canto de dormir desatando a rede e a cobertura.
Vamos banhar amor? senti a mão macia da garota em minhas costas.
Não virei, continuei fazendo o que fazia tendo quase certeza de que as duas nos olhavam.
Olha tua mãe maluca! murmurei sentindo prazer pelo toque.
Ela riu e voltou para junto das duas.
Tu estais muito carinhosa com o Lira hoje, que foi que aconteceu? a mãe segurou o braço das filha Tu nunca foi assim?
Simone suspirou e riu, sentiu vontade de dizer a verdade, mas não era o momento.
Ah! Mãe, gosto dele... Faço aquilo só pra chatear...
Rosângela não entendia desde quando tinha começado aquilo, lembrava de Lira brincando com Simone ainda criança...
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<i> O tio chegou mãe! correu alegre e se jogou nos braços dele.
Era um domingo cedo em 1994, os avós ainda não tinham voltado da missa e iam passar o dia no Riacho do Padre.
Acordou cedo hoje piabinha? abraçou a garota e entrou para a cozinha, o amigo tomava café E aí buchudo, ta tudo arrumado?
Sentou e aceitou a xícara que a negrinha colocou na sua frente, Rosângela conhecia o amigo do metido desde que não passavam de moleques soltando pipa ou metidos em alguma confusão, o que não era difícil. Conversaram sobre alguns projetos comuns.
Vai trocar de roupa filha... Regis falou e voltou conversar com a esposa e o amigo.
Simone desceu do colo do tio e correu para o quarto, a camisola de dormir farfalhava atrapalhando o andar.
Não vá cair piabinha! olhou sorridente para a garota.
Pulou cedo da cama hoje... Rosângela olhou a filha correndo Não fala outra coisa senão das brincadeiras que vai fazer.
Foi um dia gostoso, brincaram e beberam até se esbaldar. Simone e Raimunda inventaram mil brincadeiras que o tio acompanhava como se fosse nos tempos de criança. Estavam conversando a sombra do oitizeiro.
Que é isso Simone, vai te vestir menina! Simone tinha tirado a roupa de banho Respeita teu tio menina, vai!
Sorriu com a cara limpa e sentou escancarada no colo do tio.
Ele não tem vergonha de mim, né tio?</i>
<blockquote><i><b> Olhou a filha conversando com Sheila e sentiu uma pontada de saudades dos tempos de antigamente quando tinha certeza que o marido gostava de verdade dela. Agora tinha dúvidas, Regis vivia as voltas com romances às escondidas, fazia de contas que não sabia com medo de perder de vez o restinho de carinho que ainda sabia existir.
Lembrou do aniversário de treze anos da filha... </i></b></blockquote>
<i> Não quero festa mãe... levantou e debruçou na janela Vou só convidar uns amigos, o pai faz um churrasco e pronto...
Olhou para a filha, o corpo de mulher e cabeça de criança, vivia às voltas com um mundo criado na cabeça e passava horas sentada no quintal lendo os livros que o tio sempre trazia das viagens.
Só amigos? deu vontade de brincar com ela E o Lira?
Simone fechou os olhos sentindo o corpo formigar. Não tinha certeza de sentir algo, mas gostava muito mais da presença do tio que do próprio pai.
Se ele tiver na cidade tu convida ele... virou e ficou encostada na parede Tem vez que penso que é ele o meu pai e não o papai...
Rosângela riu e levantou, abraçou a filha.
Te conhece desde os primeiros suspiros... sentiu os braços da filha lhe envolvendo Tava na maternidade esperando, teu pai tinha ido para Patos quando senti dores... Foi ele quem nos levou para a maternidade...
Apenas uns dez colegas estavam no churrasco, o pai metido em um avental branco cuidava da carne, Simone estava inquieta, olhava ansiosa para a porta querendo ver o tio entrar gritando como sempre fazia.
Tu falou pra ele mãe? se aconchegou.
Falei filha... Deve ter viajado, você sabe que Lira não pára nunca...
Tentou entrar na brincadeira, até sorriu das potocas do pai e ouviu uma ou outra fofoca, mas a atenção era sempre na porta.
Cheguei!
Ouviu o grito alegre, o corpo pareceu arrepiar e as pernas ficaram bambas.
Taí filha, teu tio maluco chegou! Rosangela empurrou a filha.
Estava ainda sujo de poeira, tinha passado o dia todo envolvido com problemas da empresa, o presente guardado no carro desde o dia anterior.
Não precisava tio!... sentiu o abraço de forma diferente, sorriu e correu para o quarto morrendo de alegria.
Raimunda olhou desconfiada para Rosângela quando puxou o braço dele.
Simone ta lhe chamando... sussurrou.
Ainda esperou alguns instantes contando dos problemas do dia para Regis antes de entrar na casa. Rosângela olhou o amigo e desconfiou que era coisa da filha, esperou um pouco antes de seguir. Mas não viu o que lhe traria insatisfação.
Que tal, fiquei bonita? tirou a toalha e rodopiou.
Lira suspirou vendo o corpo da ex-piabinha, vestia o conjunto de lingerie que lhe tinha comprado. A cintura não mais era reta, os seios despontando e as pernas bem torneadas.
Não é mais minhas piabinha, agora é princesa!
Simone puxou a mão dele e ficou abraçada, gostava cada vez mais dele.
Obrigado tio... Gostei de montão do presente... ouviram uma batida no telhado e ela riu, correu e vestiu apressada a roupa Raimunda ia jogar uma pedra pra avisar se viesse alguém.</i>
<blockquote><i><b> Quando Rosângela abriu aporta ela estava sentada comportada na cama e ele no chão...</b></i></blockquote>
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Gostava de pensar na vida que tinha vivido, guardava detalhes pequenos que passavam despercebidos. Suspirou, Reginaldo e Lira conversavam animados sentados dentro do rio, Simone e Sheila não paravam de cochichar.
E ele?
Simone olhou para os dois conversando e riu.
Deve ter sido engraçado... Lira morria de medo do pai saber... ficou séria Mas com mamãe vai ser diferente...
Tu te preocupa com tudo Simone... segurou a mão da sobrinha Tu já tens dezessete anos garota, deixa Rosângela de mão...
Suspirou, queria que fosse tão simples como a tia pensava, conhecia muito bem amãe, nunca ia aceitar o namoro com ele.
Mas ele é quase vinte e três anos mais velho... era aquele o medo de Lira, a idade Me viu nascer...
Isso é frescura Simone, não nada a ver esse negócio de idade, basta gostar de verdade - segurou o queixo das sobrinha O Regis não aceitou?
Mas era diferente, o pai tinha lá seu rabo preso pelas coisas que Lira sabia, a mãe era diferente mesmo nos tempos que não tinha nada entre os dois.
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<i> Toma jeito de moça Simone! ralhou com a filha O Lira tem idade de ser teu pai...
Riu da preocupação da mãe, tinha notado que ele olhava para suas pernas abertas, calcinha quase transparente aparecendo.
Deixa de ser chata mãe... brincou A senhora mesmo disse que tem idade de ser meu pai... lembrou ter sentido um fogo na vagina ao notar que ele olhava Nem tava prestando atenção... mas não era verdade, observava pelo canto do olho e abriu mais as pernas para ele ver melhor...
Teu avô viu... Todo mundo viu... parou e respirou E tinha de passar a mão lá embaixo na frente de todo mundo?
Era uma terça-feira e como sempre fazia Lira tinha passado para trocar prosa com o pai e os avós, ela estava sentada em uma cadeira de macarrão, pernas cruzadas pensando no mundo. A mãe foi a única que viu, se o avô tivesse visto tinha falado na hora.
Tava coçando... teve vontade de rir Nem notei..</i>
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<blockquote><i><b> Subiu no pé de faveira e pulou do galho, sentiu o baque na água e afundou ate tocar a ponta dos pés no leito arenoso, deu impulso e voltou para átona. Respirou e nadou para a margem sentindo como se ainda fosse a piabinha de outros tempos.</b></i></blockquote>
Regis e Rosângela estavam sentados conversando sobre a vida, a música Vai dar namoro enchia a vastidão de poesia barata. Simone notou algo estranho, sentia os seios livres e a alça do biquíni balançar ao sabor das águas preso ao braço direito. Sheila também viu e imaginou que a sobrinha tinha soltado de propósito, olhou para a irmã conservando.
Arruma aqui amor... Simone ficou de frente para ele Deve ter aberto quando pulei...
Lira sorriu e tocou no biquinho intumescido, ela gemeu e fechou os olhos sem se lembrar que a mãe estava há poucos metros.
Que é isso Simone?! Rosângela gelou ao ver a filha sem a parte de cima Te veste menina! ia levantar quando Regis segurou seu ombro, olhou para ele e depois para a filha Solta Regis...
Ele ta arrumando Ângela!... Sheila temeu o pior Soltou quando ela pulos na água...
Não parecia que os dois estavam ali, sentiam como se o mundo fosse deles e que ninguém poderia mudar o destino. O grito de Rosângela lhes ouxou pelos pés, voltaram, ele tirou a mão e Simone sorriu.
Ela tem de saber um dia... pensou puxar a mão dele e botar de novo nos seios, suspirou e tirou de vez a peça quebrada.
Veste Simone... ele sussurrou Aqui não é o momento certo...
Simone olhou para ele, para o pai e para a mãe. Não tinha medo ou receio, estava decidida a por um termo naquilo. Pegou a mão fria de Lira e caminhou com um sorriso de vitória no rosto, Rosângela olha para ela.
Mãe! Não adianta a senhora não querer... Regis sorriu, a filha tinha tutano A gente namora... Gosto... Amo Lira e ele me ama...
Rosângela piscava nervosa, as narinas dilatadas, os olhos pegando fogo sem acreditar no que já desconfiava.
Regis?! Tu não... olhou para o marido.
Simone não é criança... suspirou e levantou Já é quase maior de idade e tem o direito de escolher... olhou para o amigo lívido parado sem falar nada Te vira véio, tu arrumou sarna pra se coçar...
Correu para o rio e se atirou de ponta cabeça, Sheila também fugiu.
Tu tens idade de ser pai dela Lira?
Mas não é! Simone passou o braço pela cintura dele Não meu pai mãe, é meu homem... Rosângela sentiu o chão se abrir quando a filha se virou para ele e beijou em sua boca Foi ele mãe, sempre foi ele que eu quis...
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<center><b>Para melhor entender esse relato, leia os episódios anteriores</b></center>
<blockquote><tt>Episódio 01: O chato</tt>
<tt>Episódio 02: O Sítio</tt>
<tt>Episódio 03: Instituto do instinto</tt>
<tt>Episódio 04: Simone vai ao mato</tt>
<tt>Episódio 05: Desencontros</tt>
<tt>Episódio 06: Encontros e surpresas</tt>
<tt>Episódio 07: Uma noite para Sheila</tt>
<tt>Episódio 08: Sonhos e prazer para Sheila</tt>
<tt>Episódio 09: Maria, vida sem vida</tt>
<tt>Episódio 10: Isaurinha</tt>
<tt>Episódio 11: Desejos e planos</tt>
<tt>Episódio 12: Jogos de sedução</tt>
<tt>Episódio 13: Muriçoca gelada</tt>
<tt>Episódio 14: Na toca do leão</tt>
<tt>Episódio 15: Casamento da roça</tt>
<tt>Episódio 16: Riacho dos Macacos</tt></blockquote>