O relato que vou fazer é verídico, embora o nome seja fictício (Jonas).
Tenho 53 anos, embora pareça que tenho muito menos. Sou de estatura média e vivo em Portugal (Lisboa), há cerca de 15 anos.
Sou casado e tenho filhos. A minha vida vida sexual foi sempre condicionada por dois aspetos. Por um lado, tenho um pinto pequeno o que poderia indicar alguma tendência para a homosexualidade, por outro lado, sempre me senti fortemente atraído por mulheres e sempre estive disponível para ter relações com elas, com um tesão facilmente despoletado em contato com elas.
Nunca, ao longo da vida, me passou pela cabeça ter qualquer contacto com homens. Confesso até que era bastante crítico em relação a gays, entendendo que isso se deveria a qualquer transtorno das pessoas, ainda que sem culpa para as mesmas.
Ao longo da vida, apenas, e como excepção, quando estava desabrochando em mim a sexualidade, nas aulas, por duas ou três vezes, tenha sentido vontade de tocar o membro de um colega. Recordo-me mesmo de ter colocado a minha mão em cima da perna dele, pois partilhávamos a mesma mesa nas aulas. Lembra-me que nunca lhe toquei no pinto e que depois de o ver rir-se admirado de lhe ter posto a mão na coxa, nunca mais o repeti. No entanto, esse acto, era movido por um impulso que eu não sabia qualificar mas era quase irresistível e dava-me não prazer propriamente mas uma enorme satisfação. Estou crente que, se ele não tivesse reagido como reagiu, eu teria ido mais longe, ainda que não soubesse medir bem o que se passava comigo.
Os tempos passaram, comecei a sentir atracão pelas raparigas e nunca mais, durante cerca de quarenta anos, isto é até agora, me passou sequer pela cabeça, qualquer atracção por homens. Confesso que, de vez em quando, me recordo daquela situação, pois não mais a esqueci, embora preferisse que não tivesse acontecido.
Mais me recordo que um dia, aí pelos meus 23 anos, tendo voltado a encontrar-me com aquele colega, fiquei revoltado por ele ter exibido um riso de troça, mesmo sem dizer fazer qualquer referência ao assunto. Aliás, nunca o fez e, se o tivesse feito tê-lo-ia negado. Senti-me porém vexado e desejei não mais o encontrar como de facto aconteceu. Eu não havia sentido qualquer atracão por ele mas tivera aquele arrebatamento, ocasional e no principio da adolescência.
A vida foi passando e, de há uns tempos para cá, de vez em quando, gosto de ler contos de gays e lésbicas, o que tenho feito de quando em quando. Não percebo bem mas o facto é que alguns me enchem de tesão e já me tenho masturbado algumas vezes, ao lê-los. Também, tenho fantasiado alguns contactos com homens em abstrato, isto é, sem ser em relação a nenhum em especial.
Nestas ocasiões, imagino se seria bom acariciar um pinto e fazê-lo crescer. Imagino-me a agarrá-lo e a alisá-lo levemente, gozo imenso com isso e venho-me. Outras vezes, imagino-me a passar-lhe a mão, mesmo sobre as calças. É uma tentação tão grande que depois entro em excitação, imagino-me a passar-lhe com a língua e a fazer um boquet. Passo a mão pela minha bunda e aí estou eu a imaginar aquele pau a roçar a minha bunda. Sinto-o roçar o meu cuzinho, ponho ali um ou dois dedos e sinto-me nas nuvens. Quando assim é, não penso em mulheres e desejo então deitar-me de barriga para baixo e sentir o corpo masculino em cima de mim. Invariavelmente tenho de me masturbar. Neste momento, só porque estou contando isto, que é verdade, sinto um tesão enorme e, enquanto uma mão escreve a outra está acariciando o meu cuzinho, alternando com o meu pinto que já está bem direitinho. Podem pensar que estou inventando, mas não. É a verdade que eu estou contando. É um relato em directo pois daria tudo para ter aqui alguém com quem pudesse fazer esta experiência. É que, depois de fazer e sentir estas coisas e sensações, tudo passa e volta o interesse pelas mulheres.
Verdadeiramente, não sei como classificar estes desejos e muito menos tenho coragem para os realizar. É que hoje não é fácil, sem assumir o papel de Gay, que, francamente julgo não o ser, já que continuo a ter uma atracão e a ter relações heterossexuais normalmente.
Tenho muito desejo em experimentar, pelo menos o tocar e beijar uma pica mas não sei como o fazer sem pôr em causa a minha reputação. Eu sou pessoa bastante bem colocada na vida, tenho um curso superior, desempenhei e desempenho algumas funções importantes e não posso nem quero que este desejo seja conhecido. É por isso que, nesta casa dos contos eu encontro espaço para, pelo menos contar o que se passa comigo.
Sonho e julgo que nunca irei saber se, de fato, alisar um homem me saberia bem como imagino às vezes, se o senti-lo esfregando-se no reguinho do meu cuzinho, sentir se seria agradável senti-lo, como agora estou imaginando, tentando entrar nele. Aquele calor que agora me está chegar, a sensação da ponta aquecida e tesa roçando as pregas devagar e talvez uma entrada devagarinho, facilitada por mim como estou a fazer afastando o glúteo para o lado com a mão que não está a escrever, justificaria a experiência. Mas há coisas que desejamos mas não somos nem temos oportunidade de tentar. É que, se não for bom na prática, se não me agradar tal ato, não quero mais fazê-lo nem ficar com qualquer contato com o meu eventual parceiro. Acho que vou terminar a vida sem conhecer o sabor de uma relação deste tipo, sem sentir a latejar na minha mão uma pica, sem beijar um pau atesoado, sem sentir a carícia de um sexo masculino roçando o meu corpo e deixando o seu leitinho em mim. Já estou outra vez em excitação. Tenho de terminar pois já não posso deixar de me masturbar sozinho mas com as minhas fantasias que julgo nunca concretizarei. Paro aqui o relato embora possa voltar a falar de mim, se se justificar ou se alguma vez tiver oportunidade de apalpar um caralhinho que agora aqui gostaria de ter para acariciar e chupar até provocar no meu parceiro, de momento, um gozo infinito.