Soneto do Amor Total, 2 - 24/06/1972, Sábado

Um conto erótico de AribJr
Categoria: Heterossexual
Contém 1170 palavras
Data: 11/02/2009 12:33:33
Última revisão: 11/02/2009 19:37:17

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<tt><center>Soneto do Amor Total</center></tt>

<center><strong><b> UM </b></strong></Center>

<center><tt><b> Sábado, 24 de junho de 1972</b></tt></center>

<blockquote><b> Fiquei com dó do Paulinho e puta da vida com a mamãe. Não custava nada ela me deixar ir pro Jatobá. Hoje de manhã, quando a gente foi banhar ele passou a língua na minha periquita. Deu um arrepio danado lá dentro e fiquei melada, acho que não vou ficar muito tempo com essa tal película...</b></blockquote>

Naquele ano a Paulinha não pode ir passar as férias na chácara do avô, pois tinha ficado para provinha em matemática, geografia e inglês e a mãe foi irredutível.

— Vai só teu irmão que passou direto – falou à noite durante o jantar – Esse ano você está de castigo.

Paulo ainda tentou regatear sem sucesso, pelo papai até que iria, mas nesses casos a última palavra sempre foi da mamãe que quando metia uma coisa na cabeça ninguém tirava. Patrícia e Daniela iriam para a capital e, sem mim não seria a mesma coisa e desarrumou a mala, não iria passar as férias no interior.

— Nada disso, irmãozinho — Paulinha bateu pé, tu adora a chácara do vovô – Deixa de frescura e te manda, outra vez vou contigo.

Na noite anterior a viajem não conseguiu dormir direito, ficou o tempo todo revirando na cama ainda não convencido. Só aquietou quando Paula, vendo o aperreio do irmão pulou para sua cama e abraçou forte, trocaram beijos e abraços entristecidos, essa seria a primeira vez que viajaria sem a eterna companheira. Quando finalmente amanheceu entraram juntos no banheiro para um banho silencioso.

— Quero que tu ti divirta muito e não fique triste por eu não estar contigo –abraçou forte e ele sentiu um arrepio gostoso percorrendo o corpo – Eu vou ficar aqui torcendo por ti, meu irmãozinho querido, te esperando.

Não conseguiu reter as lágrimas e chorou baixinho apoiado em meu ombro até que peguei o sabonete e começou a lhe ensaboar o corpo.

— Teu pinto tá ficando grandinho demais – brincou querendo quebrar aquele clima de tristeza – Vê se não faz traquinagem com as patinhas de lá – riu.

Tinham doze anos naquele tempo e o corpo já não era de uma menininha sem curvas, começara a despontar; a vagina ganhava os primeiros pêlos negros e macios e a pequena língua ficava à mostra no centro da rachinha delicada. Quando ficou satisfeita com a limpeza que fizera no irmão ele passou a retribuir massageando delicadamente as primeiras curvas e parou nos pequenos seios que ficaram pontiagudos.

— Já estou com saudade de teus biquinhos – falou e deu uma lambidinha na pontinha rija – Não vai ser a mesma coisa sem ti.

Já me acostumei os carinhos do irmãozinho e adoro ser tocada por ele, entre nos dois não existe esse negócio de segredos e minha vida sempre foi um livro aberto para ele (não tão aberto como eu desejo (risinhos!))...

Não era incomum trocarem carícias ousadas, mas ela riu nervosa.

— Cuidado irmãozinho que a mamãe pode entrar a qualquer momento – falou baixinho enquanto segurava o pinto meio mole, dor irmão.

<blockquote><b><i> E ele continuou ensaboando meu corpo, esfregou as costas e ousou passar a mão na regada de minha bundinha (segundo ele cada vez mais bonita e arrebitada) e tornei a ficar um pouco nervosa... </i></b></blockquote>

Ajoelhou para ensaboar a barriga bem feita, as ancas já não tão retas e as pernas bem torneadas e ligou o chuveiro para tirar o excesso de espuma e ela passou a lavar os cabelos aloirados e sedosos enquanto ele reiniciava o passear das mãos com o sabonete e parou entre suas pernas, que ela abriu um pouco permitindo que lhe lavasse a vagina.

— Daqui há um tempo vai estar toda cabeluda como a Pat – falou rindo.

— Tu achas a mana mais bonita que eu? – perguntou olhando fixo.

— Tu sabe que não – respondeu suspirante – Tu és minha, só minha e de mais ninguém e és a mais linda que já existiu.

Paulinha farfalhou seus cabelos.

— Tu só diz isso porque somos gêmeos, seu bobinho – e voltou a passar xampu nos longos cabelos – A Patrícia é muito mais bonita que eu...

Não era verdade apesar da beleza agressiva de Pat. Para ele só existia uma garota bonita na vida, as outras até poderiam ter coisas que Paulinha ainda não tinha, mas era ela a vida que adorava ter.

Parou olhando maravilhado para a xoxota da irmãzinha, ver a cor rosada com aquele pedacinho de carne saindo de dentro era a coisa mais bonita e singela que poderia existir. Aproximou o rosto e forçou a pontinha do grelo com a língua, Paulinha levou um susto.

— Tu tá doido menino – agarrou-o pelos cabelos afastando o rosto de sua vagina – Onde já se viu lamber a xoxota...

Paulo deixou escapar um risinho maroto e levantou. O pinto tava duro e, com uma pontinha de preocupação, Paula olhou para a porta aberta.

— Se mamãe te ver assim vai pensar besteira!

Sequer pensava na mãe e enlaçou a irmã em um abraço estreito sentindo o corpo totalmente pintado por bolinhas dos pelos eriçados e segurou com firmeza sua vulva. Paulinha suspirou e se deixou abraçar, também não lhe importava a mãe, só a sensação gostosa lhe percorrendo o corpo interessava.

— Vou sentir saudades de tua mão carinhosa...

<blockquote><b><i> Ficamos colados, respirando forte, até escutarmos mamãe chamando para o café. Meio a contragosto tive que sair daquele clima de aconchego, vestimos uma roupa qualquer e descemos abraçados.</i></b></blockquote>

Por volta das nove horas o pai levou para a agência onde embarcou no ônibus para Jatobá. Abraçou Paulinha com vontade de chorar e entrou correndo sem se despedir dos outros.

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<center>Este relato é contado em 26 episódios, você leu o 2º</center>

<center><b><u>Próximo Episódio:</u></b></center>

<tt><center>14 de outubro de 1969, terça-feira</center></tt>

<center><b><u>Episódio Anterior: </u></b></center>

<tt><center>Soneto do Amor Total — Apresentação</center></tt>

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Comentários

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aiin que mãe malvada nãod eixou ela ir pra alegria do irmão!

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