O que conto é rigorosamente verdade. Eu sou casado e a minha vida é normal, ou antes, é normal em tudo excepto na área sexual. Desde sempre mantive um segredo que procurei esconder e ainda o faço. Tem sido um assunto sempre presente na minha vida a qual condicionou fortemente.
Cedo dei conta de que o meu pénis era mesmo muito pequeno, o que me impediu de transar com frequência dos outros amigos. Só muito tarde tive a minha primeira experiência. Sempre senti certo complexo e, por isso não mostrava o meu pénis em publico. Devem imaginar a dificuldade e insatisfação que isso me dava.
Quando chegou a idade normal de casar, entrei numa luta comigo próprio, pois não sabia se a minha mulher iria encarar a situação de bom grado. Felizmente para mim, que ela não tinha qualquer experiência, não conhecendo outros para comparação. Muito menos havia transado com alguém, pois, na altura isso era quase impossível, em especial no Interior onde ambos viviamos. Isto para mim era terrível porque, apesar da dimensão do meu pénis, eu sentia grande apetite e grande tesão que ultrapassava por mim próprio com masturbações. Nunca me passou pela cabeça qualquer hipótese de contacto com homens, por exemplo, que, a acontecer, se calhar era uma solução. Não sei se nos tempos modernos que correm isso não se colocaria mais facilmente.
Passei a vida sempre mantendo relações normais com a minha mulher e, como ela tinha tido uma educação bem reservada sempre se manteve passiva esperando o que fizesse. Quer dizer, ela não conhecia mais nada e eu não podia dar-lhe mais nada. É certo que nunca reclamou mas também é certo que não tinha termo de comparação. Eu mantive ainda uma ou outra relação extra conjugal, apesar dos meus fantasmas e algumas vezes, já com mulheres experimentadas, eu percebi que elas não sentiam grande interesse em continuar, Sempre foram sensatas e nunca o explicitaram, felizmente, poi evitou a minha vergonha.
Em determinada altura do meu casamento, percebi que as relações começaram a ser quase uma rotina. Tentei apimentar a situação por várias formas. Na verdade a minha mulher sempre correspondia mas nunca tomava a iniciativa. Ora isto é evidente, tem como base o seu desinteresse real nas mesmas.
Pensei sobre o assunto e cheguei à conclusão que, no fundo, fora por minha causa que a minha mulher nunca revelara grande interesse nas relações sexuais. Ela realmente, depois de alguns contactos e de a transa já ir avançada acabava por sentir prazer, excitar-se e concluir a relação dando a ideia de um orgasmo. Ainda hoje, não estou certo que ela alguma vez tivesse sentido mais do que sentiria com uma masturbação. Sei que ela nunca se masturbou e assim, verdadeiramente nunca percebeu que o que fazia comigo era apenas isso.
Tive a certeza disso quando, em certa altura, aí pelos 30 anos, estando eu no estrangeiro por alguns meses, ela teve necessidade de consultar um ginecologista.
Escreveu-me um dia uma carta aflitíssima. dizendo-me o seguinte.
Estou desesperada. Venho do ginecologista e nem sei como tenho a cabeça de tanto pensar.
Há dias, tive que ir à consulta e fui observada naturalmente, depois de facultar os meus dados e contar um pouco do que se passa comigo no dia a dia. Perguntou-me quantas vezes tinha relações contigo e eu disse-lhe que acontecia até que tu está no estrangeiro há alguns meses e, por isso, não será pelas relações que posso sentir qualquer dor.
Mandou-me deitar na marquesa de observações, como sempre acontece com estas consultas e, colocando-se à minha frente, calçou as luvas e foi observando a minha vagina com facilidade pois, como sempre eu tinha as pernas abertas e os tornozelos nos apoios laterais, um tanto mais elevados do que a cabeça.
Começou o exame, introduzindo um dedo, observando, e depois foi mexendo no interior, no clítoris que massajou um pouco tal como nas restantes partes vaginais, lábios etc. Eu apenas o sentia mas, dada a minha posição, não via a cara dele e até tinha os olhos fechados para me concentrar melhor no que me dizia e no eu sentia como ele me indicara. Em determinado momento, pareceu-me que o dedo era um pouco mais grosso, o que estranhei, mas que estranhei quando me disse, com a uma voz um pouco mais baixa que a que tinha usado durante o exame:
- filha, chegue-se mais para mim, chegue-se mais para mim.. Eu fiz como me mandou pois pensei que precisava ver mais de perto. Porém, logo que me cheguei mais para ele como me pedia senti o tal dedo quente e a quer ir mais fundo na vagina. Pressenti que algo se passava de anormal e cheguei-me atrás, de repente. Ele então afastou-se logo e voltou-se de costas. para mim. Não sei se é sugestão minha mas pareceu-me que respirava com sofreguidão, e de costas tirou as luvas e dirigiu-se para a mesa, depois de me mandar vestir. Não posso garantir nada. Até é possível que esteja a ser injusta, mas achei tudo muito estranho.
Já sentados, disse-me que não via nada de especial, mas que tomasse uns comprimidos diários que ele prescreveu e mandou-me marcar uma consulta para dali a 10 dias.
Um pouco mais tranquila pois tudo a seguir me pareceu normal, lá fui para casa, depois de comprar os comprimidos.
Durante aqueles dias, até à consulta, senti-me bem, andava mais eufórica e senti muitas saudades tuas. Parecia-me que tudo corria melhor em mim.
Chegado o dia da consulta lá fui. Contei-lhe que me sentia muito bem e com melhor disposição. Ele riu-se e disse : ainda bem filha, era isso que estava a provocar-lhe o mal estar. Mas agora, vai continuar a tomar por mais uns dias até acabar a caixa e volte cá para confirmarmos se o resultado se confirma, pois quero fazer mais uns testes. Marque a consulta na recepção quando acabar de tomar, mas agora tome dia sim, dia não.
Cerca de oito dias depois, como a caixa já estava quase no fim, telefonei para a empregada que marcou a consulta para dali a cinco dias, para as sete da tarde. Solicitei à empregada para a consulta ser mais cedo, mas ela disse-me que tinha sido o Dr que tinha indicado a hora porque os exames que queria fazer teriam de ser com tempo e só a essa hora não estaria preocupado com horas.
Achei um pouco estranho que os exames a fazer no consultório fossem assim demorados mas enfim, lá concordei.
Antes de deitar a embalagem vazia fora, tive a curiosidade de ler as indicações nela constantes pois costumo guardar, como sabes, estas instruções para posteriores referências médicas. Qual não foi o meu espanto quando, entre os efeitos ali previstos constava o aumento da sensibilidade e desejo sexual.
Claro que pode o homem entender que era de prescrever qualquer medicamento nesse sentido, mas, como não falámos sobre isso tenho medo se a intenção dele não será outra e a hora da consulta, associada ao que se passou na primeira consulta. Agora estou indecisa se deva ir ou não. Queria saber a tua opinião.
Perante isto, telefonei e disse-lhe que fizesse como achasse bem e que se fosse, só faria o que ela desejasse, ele não a podia obrigar a nada.
Na altura, tive receio de saber a resposta e nunca lhe perguntei se tinha ido ou não e se ele tentara ou não alguma coisa. Ela não mais me falou e o assunto morreu. Estou porém convencido que não foi.
Os anos foram passando e, em determinada altura eu tinha comigo um dilema. Deixar as coisas em termos sexuais como tinham sido até ali, ou tentar algumas acções que pudessem melhorar o desempenho entre nós.
Decidi-me pela segunda e tentei todos os processos de que me lembrei, pois já não era só o facto de eu, não a vendo excitada também comecei a perder o entusiasmo, também era o facto de me sentir culpado por ela passar uma vida sem conhecer os verdadeiros prazeres do sexo, com não tenho duvida ainda hoje não conhece.
Ela ainda era relativamente nova, cerca de 33 anos, como ela passou a trabalhar no centro da cidade, comecei a incentivá-la a vestir-se de forma mais atraente.
É que eu comecei a sentir que era preferível correr algum risco e ela ter algum caso com alguém do que continuar assim numa rotina desagradável para ambos. Tentei ensinar-lhe algumas atitudes a falar-lhe em algumas loucuras, tais como fantasias, mesmo que nunca se concretizassem, esperando que ela se sentisse mais solta e acalorasse um pouco mais a nossa relação. Como ela a tudo se mostrava contrária, belisquei um pouco o sua fraqueza de mulher e fui-lhe dando a entender que só teria sucesso se fosse um pouco mais prá- frentex. Acedeu, porque era moda vestir calças bem justas, e, por fim, até já se familiarizara bastante com elas. Vestia calças que, eu próprio achava demasiado provocantes mas não quis contrariá-la para a não fazer regressar atrás. Lembro-me que eram tão justinhas que vincavam o reguinho da bunda e eram do tipo chamado RC (rego de cona) porque elas demarcavam esse reguinho no meio das pernas. Era conforme a anatomia da pessoa, quando na frente, em vez de salientarem a vagina, formavam um alto, chamavam-se PC (papo de cona).
Comecei já, durante as relações, quando a sentia já um pouco excitada a falar-lhe em tirar prazer de ser paquerada por outros homens e, uma vez até aceitou o convite de um superior, que, segundo me disse estava sempre a dirigir-lhe piropos quando a via com aquelas calças. Pudera! Eran realmente provocantes. Saiu com meu conhecimento, a jantar com ele, sei que a conversa foi um pouco aberta, mas acabou por não dar em coisa alguma, para meu efectivo descaso. Mas eu, embora de pois me sentisse mal, preferia que ela tivesse dado uma escapadinha, mas adquirisse o prazer efectivo.
Procurei falar-lhe na novidade e modernidade que hoje é o Swing, mas ela nem me deixa falar nisso.
Aproveitando um dia em que me falou que a massagista a deixava tão descontraída que chegava a adormecer, para a tentar a sentir o prazer que as mãos de uma mulher podem dar, havendo muitas que até as preferem às dos homens.
Como gosta de viajar, já a deixei ir duas ou três vezes integrada em excursões na esperança que por lá, sozinha algo acontecesse e nada. Eu já lhe confessei que se tivesse alguma experiência com outro homem, eu compreendia. Disse-lhe mesmo, que achava que isso hoje é geral, ter uma ou outra transa fora do casamento, e que ela verificasse como só de estar a falar-lhe nisso, me atesoada. Pergunto-lhe se não se sente também excitada e diz que não e que não quer falar nisso. Esta situação é extremamente desagradável, pois tenho a certeza que o que se passa com ela é inibição, e estou crente que o que tem faltado é que lhe criem a oportunidade sem se sentir constrangida. Já me sinto tão incapaz de a ajudar que pensei em pedir a um amigo íntimo dos dois que tente tocar-lhe discretamente, de forma que a cumplicidade a excite, mas não tenho coragem nem amigo que, depois, não troçasse de mim. Aliás, ela própria, sem um amigo a fazê-lo, se sentiria desconfortável. É que eu sei que ela se excita e nem sei se outra mulher, que, por acaso, a massajasse e a acariciasse, se não seria também uma solução que lhe agradasse apesar de dizer que não.
Mesmo agora, eu a incito a ter fantasias e ela, que não duvido as tem, não se sente desinibida para o confessar. Noto quando se sente algo excitada, pois só nesses momentos, lhe arranco alguma frase mais atrevida, até mesmo um ou outro palavrão, vulgar como : foda, coninha, pixota, etc. que sabe me atesoam se ditas por ela, em momentos de loucura. Inibida, porque não teve oportunidade para discretamente se desinibir.
Falemos claro. Foi a circunstância de eu não ter um sexo capaz de completar o prazer de uma mulher que a mantém neste marasma de viver a vida usufruindo de uma sexualidade daquelas que todos conhecemos delirante. Todos voc~es percebem ser difícil admitir isto, mas aqui e só aqui, posso dizê-lo Uma vez um amigo meu, sem querer, eu vi, ao passar por trás dela, roçou um pouco, por falta de espaço na sua bunda e notei como à noite ele, sem tocar em tal assunto se mostrou interessada numa transa. Por isso, é evidente que a oportunidade a acontecer é que pode trazer-lhe prazer e libertá-la destas correntes. Na minha roda de amigos não encontro nenhum a quem eu pudesse confessar esta situação e encorajá-lo a come-la, pelo menos uma vez. É que estou certo que, por trás daquele constante receio de aceitar o prazer como natural, se esconde um vulcão, à espera que o façam explodir, pois como já disse antes, quando a transa entre nós acontece, só demonstra bastante excitação, quando os sexos se esfregam, como se de uma masturbação se tratasse. Eu já percebi que quando lhe toco e massajo a vagina, ela fecha os olhos e acaba por ter repentinos gestos de gozo. Por exemplo, como o meu sexo é tão pequeno, e ainda se torna pior por a não sentir atesoada e incapaz de aceitar alguma conversa que eu desejaria picante, ela acaba por gozar e iniciar propriamente a foda com gestos e suspiros ou gritos quando, com o meu pequeno pinto, só uns centímetros dentro dela, nos esfregamos um no outro. Aliás é impossível hoje, em tempos não foi tanto assim, Só a posição dela sentada sobre mim, verdadeiramente permite o contacto e a penetração.
Tenho pena, pois ela é fogosa a partir do tal momento em que se excita. Custa muito a aceitar e, sendo isto verídico, custa mesmo, que seja eu, que sinto muito desejo por mulheres, a desejar que a minha mulher seja comida por outro para a fazer desabrochar, ao fim de tantos anos perdidos. Não posso dizer que gostava de ser corneado, mas, se isso é a solução! Só não desejava de forma alguma que tal se passasse como traição, mas sim com o meu consentimento, na minha presença ou não