Amor causa tensão. Sexo a alivia.
(Wood Allen)
Trabalho com um cara maravilhoso.
Quando se admira alguém, em todos os aspectos, e esse alguém está presente diariamente na sua vida, a menos de 10 metros, fica difícil evitar o encantamento. E foi exatamente o que aconteceu comigo.
É totalmente dispensável qualquer apresentação, descrição ou até mesmo declaração. Você sabe de todos os pormenores. A leitura desse conto pelos visitantes desse site é só uma conseqüência de um pedido seu, que demorei em atender. Por outro lado, sendo o sexo divertimento garantido das massas, espero que todos gostem, muito embora o objetivo desse texto seja agradar você, D.
O conto
Em um dos muitos dias de trabalho exaustivo e muitas conversas cheias de insinuações, eu e D. percebemos que prolongaríamos o expediente. Já eram 18h30 de uma quinta-feira e a maioria dos funcionários já havia ido embora. Foi quando o último deles e o dono da empresa passaram e perguntaram se demoraríamos muito. D. respondeu que talvez sim, e jogou a decisão nas minhas mãos. Afirmei que precisávamos definir algumas coisas para o dia seguinte e que provavelmente levaríamos mais 1 ou 2 horas. Abri as mãos e a chave da porta me foi entregue, junto com uma orientação de que não esquecesse de desligar as luzes e o ar condicionado.
(Barulho da porta fechando)
Silêncio.
Levantei a cabeça e me deparei com o olhar de D. me despindo a distância; entendi como um pedido e não hesitei. Não tínhamos muitas oportunidades de ficarmos sozinhos, e tudo o que eu mais queria era sentar em seu colo e beijar aquela boca que não saía da minha lembrança.
Afastei a cadeira e pulei em seu colo, passando as pernas por entre a cintura e encostando os meus seios no peito dele. Envolvi o rosto másculo e bonito de D. entre as minhas mãos e beijei sua boca quente e macia por um longo tempo, enquanto as mãos dele percorreram o caminho da minha cintura até minhas coxas.
A noite vinha quente, e eu já sentia a pele esquentar. D. me afastou e tirou a minha blusa, me deixando só com meu soutien preto e uma saia de tecido leve. Procurei me posicionar melhor e encaixei meu quadril exatamente sobre o seu pau, duro.
Tirei meu soutien e inclinei o tronco para trás; pedi que ele beijasse meus seios da forma como ele costumava fazer e senti um arrepio. Ele alternava beijos em cada um dos meus seios e meu pescoço, enquanto eu cravava as unhas em seus brraços. Empurrei ele de volta para o encosto da cadeira e beijei seu pescoço ao mesmo tempo em que abria os botões da sua camisa, sentindo o seu perfume misturado com o cheiro de sua pele, o que me despertava ainda mais o tesão. Beijei o peito forte do D. e desci os dedos para a parte de baixo de seu corpo, tirando o seu cinto.
D. então me tirou de seu colo e fomos nos beijando até encontrar uma parede; ele me virou e me empurrou contra a superfície fria; afastou os meus cabelos e beijou minhas costas, com as mãos apertando meu quadril e logo depois a parte de dentro das minhas coxas...tirou a minha saia e me deixou só com a lingerie e a sandália alta. Ouvi o barulho do zíper da sua calça.
Virei de frente e olhei bem nos seus olhos. Beijei seu rosto, beijei seu pescoço...e logo depois seu peito... passei a pontinha da língua em sua barriga e olhei para cima. Vi seus olhos fechados, a expressão de êxtase e as mãos no ar, em câmera lenta, chegando até minha cabeça...abaixei sua cueca e iniciei uma seqüência de beijos em sua virilha. Minhas mãos massageavam o volume. Posicionei seu pau entre meus lábios e enfim coloquei dentro da minha boca. O corpo do D. escorregou e fomos os dois para o chão...deitei-me da maneira mais confortável e continuei a sugar, agora com mais força e velocidade, enquanto ele me olhava, encostado na parede, acariciando meu cabelo.
Quase como despertando de um sono profundo, após 10 minutos, D. me puxou para cima. Ajoelhei de frente para ele, abaixei minha calcinha e tirei as sandálias. Fiquei nua, com os cabelos soltos, jogados no rosto, olhando apaixonada para ele. Ele estendeu a mão, me puxou para perto dele e me deitou.
D. abriu minhas pernas e ajoelhou-se a minha frente. Abaixou a cabeça e mordiscou minhas coxas...beijou igualmente minha virilha e então colocou sua boca na minha buceta, latejante. Depois de movimentos com a língua quente e sugadas lentas, enverguei o meu corpo e depois de pouco tempo, tive um único espasmo, prolongado. Gozei, com as mãos pressionando sua cabeça contra mim.
Deitados, no chão, ficamos por alguns momentos. Eu, com a barriga pra cima. Ele, forte, com a cabeça pousada entre meus seios, abraçando meu corpo com um dos braços.
Sem avisos ou pedidos, quase que automaticamente, sentamos...pulo em seu colo e enlaço as pernas enlaçadas em sua cintura. A partir daí, D. fica sob o vai e vêm das minhas pernas (...), afundado no vai e vêm dos meus quadris. Contraio os músculos da pélvis, devagar, apertando o seu pau dentro de mim. Eu me viro, fico de quatro, e D. puxa meu cabelo para o lado, deixando descoberto o pescoço. D. encaixa e cola seu corpo no meu, com uma das mãos no chão e a outra me prendendo a ele, brincando com o nariz entre os fios dos meus cabelos, que já tinham mais do perfume dele do que o meu. Ao mesmo tempo, gozamos. Ele faz um som abafado, um suspiro mais forte; eu solto um gemido alto, demorado, perdendo o fôlego.
A agitação então acaba, e ficamos ali, os dois, pensando na rotina do dia seguinte.