<center><tt> Antonio & Guida </tt></center>
<center><size=24><b>UMA FESTA E ALGUMAS FOTOS</b></size></Center>
<Center><b><size=10>Segunda-feira, 30 de dezembro de 1991</size></b></center>
Em dezembro do mesmo ano, foram convidados para romper o ano na casa de praia de um amigo. Seria um encontro de amigos para brincarem, comerem e beberem a vontade.
<blockquote><i> Aqui entra a figura de outra garota Clotilde Sandes amiga de Fernanda e filha desse amigo.</i></blockquote>
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Cedo o Homero o amigo que os convidara para o romper do ano em sua casa no Araçagy (praia em São Luis) ligou falando que deveriam levar alguma coisa para beber e, lá pelas dez horas, foi à sua casa para saírem e comprar as bebidas.
Foram todos e Fernanda com Beth ficaram tomando banho na piscina com a filha de Homero. Os dois casais Antonio e Guida com Homero e Fátima seguiram em direção ao Luzitana<tt><b>1</b></tt> do São Francisco onde decidiram por uísque e, para as mulheres, vinho branco.
Voltaram e as meninas ainda banhavam e brincavam na piscina.
Posso ficar aqui? Fernanda pediu.
Terminaram por deixá-las, trariam roupas limpas quando voltassem à noite.
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Clotilde era uma garota bonita, tinha quase 14 anos e era filha única. Cabelos loiros, corpo já formando e com curvas já bem delineadas. Haviam se conhecido no colégio Santa Teresa<tt><b>2</b></tt> onde as três estudavam, tinha um porte bem agressivo, encarava as pessoas como se querendo dominá-las, já a haviam visto várias vezes no colégio ou em encontros casuais em Supermercados, shoppings ou na rua Grande a rua tradicional de comércio em São Luís.
Eram muito ligadas e, nos encontros, festejavam como se não se vissem há bastante tempo.
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Chegaram na casa ainda cedo, as meninas precisavam de embonecarem para a noite. Na sala Clotilde conversava com Fernanda, vestia uma camisa de meia recortada, uma pequena saia abóbora e prendia os cabelos com uma liga. A perna despreocupadamente aberta com um pé sobre a cadeira deixava ver a calcinha de rendas transparente que não escondia a vagina. Olhou quando ele entrou e riu faceira.
Oi! Tio... Demoraram... pareceu não ligar com a chegada deles, continuou arrumando o cabelo e, mesmo, abriu mais as pernas mostrando-se sem receios.
Fernanda correu e se atirou nos braços do pai, Elisabeth ficou olhando a efusão da irmã com um sorriso maroto estampado no rosto. Jesus puxou Guida e foram para a cozinha onde Homero dava opiniões para Josefina, a moreninha mestra da cozinha.
Olá Clotilde, como se portaram minhas molecas? falou farfalhando os cabelos sedosos da garota, Nanda continuava escanchada e segurando seu pescoço Tas pesadinha, pretinha!
Ela prendeu-se mais e tascou um beijo na boca.
Tava com saudades de ti... sorriu A Clô tem umas coisas que quero que faças pra mim?
Clotilde havia saído para seu quarto, mas com certeza vira o beijo.
Vai ser legal passar anos aqui, não achas? pegou a mão e puxou em direção à escadaria em madeira para os cômodos superiores onde haviam os quartos três: um do casal, outro de Clotilde e um terceiro reservado para hospedes.
Cadê tuas coisas? Homero perguntou saindo da cozinha Aproveita, Nanda, e mostra o quarto...
Antonio voltou para o carro onde pegou a sacola com as coisas e da Guida. Haviam deixado para trocar de roupas lá.
É uma casa agradável à beira mar. Dois pavimentos, piscina, churrasqueira e uma pequena quadra de tênis.
O quarto de hospedes é bastante amplo, uma cama de casal e uma de solteiro, sacada para o lado da casa onde estava a piscina, banheiro e um local separado do resto por um pequeno biombo de bambu onde havia uma pequena mesa e duas cadeiras de palhinha com almofadas vermelhas.
Peraí que vou falar com Clô... Fernanda havia desfeito a pequena sacola e dependurado as roupas em cruzetas no guarda-roupa.
Antonio saiu para a sacada e sentou na rede branca estendida, acendeu um cigarro e ficou olhando a área livre onde aconteceria a pequena confraternização.
Pai? ela voltou e chamou Vem ver uma coisa no quarto da Clô...
Jogou o cigarro fora e saiu acompanhando-a, o quarto da Clotilde fica em frente ao de hospede, bateu à porta e escutou a voz macia da garota.
Entra! Tá aberta.
Ela estava sentada no chão com alguns álbuns de fotografia espalhados no chão e, como na sala parecia que fazia só para ver como ele se portava as pernas entreabertas deixava ver o sexo.
Olha pai? Fernanda sentou no chão e pegou dos álbuns Tira umas fotos minhas desse jeito, tira? folheou e ele viu do que se tratava.
Sentou no chão de seu lado e recebeu o álbum que folheou sem acreditar no que via. Eram fotografias de Clotilde, muito boas por sinal, colecionadas em série e, na maioria, nua.
Foi papai quem tirou essas daí... Clotilde continuava com aquele ar de seriedade estampado no rosto Eu tinha sete anos e a gente morava em Garanhuns<tt><b>3</b></tt>...
Continuou folheando as páginas maravilhado com as fotos, a garota mostrou quatro álbuns.
Essas daqui foi a mamãe que tirou em Olinda, numa casa onde a gente passava férias... se aproximou e apontava para as fotos fazendo comentários.
São muito boas, teus pais tem bom gosto... fechou o ultimo álbum Você quer que eu tire fotografias suas? perguntou para Nanda Mas você tem um monte de fotos?
Realmente tinham muitas fotografias das meninas e de Margarida, só que nenhuma tinha sido tão bem trabalhada como aquelas.
Ta bom! farfalhou os cabelos da filha Depois a gente acerta, viu?
Levantou para voltar ao quarto.
E aquelas? Fernanda olhava para a amiga que voltou a olhar fixo para ele.
Ta bom... Espera um pouquinho tio levantou e abriu uma gaveta de onde tirou uma caixa de madeira Mas tu tem que prometer que não vai falar pro pai, viu?
Olhou para ela sem entender.
Preocupa não Clô, ele é de confiança segurou a mão Não é pai?
Balançou a cabeça aquiescendo, Clotilde abriu a caixa e tirou um pacote de fotografias enroladas a uma flanela branca. Voltou a olhar para Fernanda como que em dúvidas se devia ou não mostrar, revelar o segredo.
Deixa de besteira menina, pode dar pra ele! Fernanda incentivou.
Finalmente Clotilde se decidiu e entregou o pacote. Antonio sentou na ponta da cama e abriu.
Devia haver umas quinze ou vinte fotografias mau feitas de Clotilde em situações bastante apelativas. Em todas estava nua, expondo o sexo de criança. Antonio olhou para ela intrigado com aquilo e Fernanda percebeu a incredulidade do pai.
Foram batidas por mamãe... Clotilde falou baixinho Mas era só brincadeira, não era na de verdade, tudo de mentirinha...
Poderia até ser, mas nada indicava ser verdade o que falava...
<blockquote>Já havia visto fotografias daquele porte, mas nunca assim tão real. E as colecionadas nos álbuns também não eram nada usais.</blockquote>
Terminou de olhá-las, devolveu e saiu para o quarto. As meninas ficaram conversando e pouco tempo depois Margarida entrou com Elisabeth, ele estava deitado na rede da varanda fumando, Guida sentou na rede e Beth na cadeira de balanço. Ficaram conversando até que a mulher entrou para tomar banho e se trocar, Beth sentou na rede e deitou-se sobre o pai. Ficaram ali, calados, até que Guida chamou para banharem, Fernanda não voltara do quarto da amiga.
Com a noite desceram para a área livre onde Homero havia posto quatro meses com cadeiras. Pouco depois começaram a chegar os convidados e a pequena confraternização aconteceu sem muitos atropelos.
As meninas se divertiram a valer e os adultos também não deixaram por menos.
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Algumas cenas picantes aconteceram depois da meia noite quando, todos já bastante altos, resolveram por sugestão de Jesus cair na piscina para esfriar a cabeça e, como não poderia ser diferente, esfregões e outros pequenos detalhes foram inevitáveis principalmente quando Homero, já bastante alto, arriou a saia de Tereza mulher de Luis Paulo, amigo do banco e descobriram deliciados que ela não usava nada por baixo, mas não se fez de rogada e terminou por tirar toda a roupa e mergulhar na piscina. Até aquele momento apenas Antonio, Guida, Fátima e Homero haviam pulado na piscina todos vestidos.
Vendo a algazarra dos pais, as meninas aderiram ao banho e mergulharam só de calcinhas. Também as filhas de Luis Paulo, Francisco e Amanda caíram na piscina, os garotos dois ao todo, um com oito anos e outro com dez não quiseram banhar-se e um, filho de Amanda, chateou-se quando Homero o atirou na água.
<blockquote>Ficaram bebendo e banhando até perto das três, quando Francisco decidiu sair. Logo depois saíram todos e ficaram apenas as duas famílias.</blockquote>
<b>NOTAS</b>
<tt><b>1</b> Luzitana era uma rede de supermercados vendida para o Grupo Bom Preço. Hoje "A Luzitana" comercializa material de construção.</tt>
<tt><b>2</b> Tradicional colégio de freiras (Dorotéias) originalmente apenas para mulheres e hoje misto</tt>
<tt><b>3</b> Cidade no agreste pernambucano situada em cima de uma serra que lhe dá clima ameno e a faz conhecida por "Suissa brasileira.</tt>
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<center><b>PARA MELHOR ENTENDER ESSE RELATO, LEIA OS EPISÓDIOS ANTERIORES:</b></center>
<center><tt>Antonio & Guida E ASSIM SE FEZ A LUZ</tt></center>
<center><tt>Antonio & Guida E A LUZ FOI FEITA</tt></center>
<center><tt>Antonio & Guida E DEPOIS DO SUSTO</tt></center>