Sou uma mulher reconhecida pela simpatia, fineza, bom gosto, conduta retilínea e pela boa atuação profissional; entretanto, quem tiver oportunidade de conviver mais proximamente, perceberá, de pronto, a sexualidade aguçada, o olhar, gestos e movimentos de quem gosta e sabe transar com intensidade e qualidade incontestes.
Moro em Salvador, e inobstante estar aqui há oito anos, somente agora, depois de dois anos de separada, resolvi curtir o carnaval em alguns camarotes, em companhia de meu namorado, um homem morenos, alto, 42 anos, ávido por sexo, e com fama de garanhão, perigoso, infiel e safado - André.
Sou loira, 35 anos, 1,65m, 59k bem distribuídos entre carne macia, músculos definidos, pernas e bunda bem torneados; além dos seios, redondos e firmes - o que desperta desejo dos homens por onde passo (adoro explorá-los com decotes provocantes).
André vive dizendo que mulheres de 35 são experts, bem-resolvidas, etc, mas que daqui a pouco estarão esquecidas pelos homens, ressaltando sempre as qualidades das meninas de 20 e poucos. Diz isto, certamente, para me provocar e se auto-valorar, já que ressalta estar na melhor fase da vida de um homem. Não discordo dele, mas no que diz respeito à minha pessoa, não. Sou realmente uma exceção, já que além de ter uma excelente estrutura física, malho diariamente e sou extremamente vaidosa, o que faz com que jamais esteja sozinha, tenho sempre muitos pretendentes.
Tal intróito tem o objetivo de mostrar que, apesar de ser fiel a André, sempre achei que o mesmo merecesse uma liçãozinha, já que nunca admitira ter me traído, mas sempre deixara clara a lista de mulheres à sua espera.
Temos uma vida sexual maravilhosa, e a cada dia, fica melhor ainda. Nunca transamos uma vez ou duas, é sempre três, quatro, mais que isso... sequer conseguimos dormir quando estamos juntos, é exaustivo!
Apesar de muito gostoso, André é um pouco conservador, beira o antiquado, pois não curte sexo anal e nem dá vazão às minhas fantasias, acho que tem medo, preconceito, sei lá. Além disso, faz sexo de forma silenciosa, e eu sou uma verdadeira fera, grito, urro, dou gemidos, tenho contrações alucinantes e me perco no calor e na fúria do momento; mas, aos poucos, percebo que o mesmo tem buscado me acompanhar nas minhas divagações sexuais, atendendo, aos poucos, às minhas sugestões.
Ocorre que ontem, quando voltávamos do camarote, após inúmeras vãs tentativas de tomarmos um táxi, decidimos encarar um "busu", e, após colhermos algumas informações, decidimos por entrar num que pararia diante do seu apart. O trajeto seria longo, assim, sentamo-nos logo atrás do motorista.
Logo na primeira parada da barra, o ônibus lotou, ficando um verdadeiro aglutinado de pessoas suadas, cheirando a álcool, homens sem camisa, ainda excitados com o ritmo do axé music, com olhares sedentos, devoradores... minha imaginação foi certeira! Alguém já me tinha como alvo da bolinada escrota e gostosa que fora materializada.
André, acho que pela inexperiência de andar de ônibus, sentara-se à janela e eu, na cadeira do corredor. Logo na primeira parada após nossa entrada, o transporte lotara, e uma mulher pediu-me que se sentasse aos meus pés, eis que estaria muito cansada, o que permiti prontamente; com isso, chegaram mais pessoas perto de mim. Após alguns minutos, percebi que alguém estaria roçando o pênis em meu braço, mas não tive coragem de olhar, ao contrário, olhava pra André, preocupada com a idéia de o mesmo perceber. Com o balanço do ônibus e o empurra-empurra das pessoas, constatei que o ritmo da fricção aumentava e aquilo me excitou por demais...
Acho que fiquei ruborizada com os pensamentos que me acometiam... imaginei em tocar o membro daquele homem grosso, rude, sujo e tarado que me bolinava e me desejava, ali, olhando pro meu decote e minhas pernas... já podia sentir o latejar de minhas entranhas, uma umidade escaldante que escorria de minha vagina - que pulsava ao imaginar sendo comida por aquele rude desconhecido.
A vontade foi tanta que precisava demonstrar a ele o quanto aquilo estava me agradando, e não resisti... toquei no que estava ao alcance de minhas mãos, já que para tocar seu pau, eu precisaria me arquear, me movimentar de forma a chamar a atenção de André, então, acariciei-lhe sua perna direita, belisquei-lhe a panturrilha, apertei-lhe com gosto, o que fez com que o macho respondesse com uma esfregada mais forte, seu pau latejava, parecia uma pedrade duro, adorei senti-lo daquela forma. Meu desejo era tomar-lhe na boca, sugar-lhe por inteiro, enfiar-lhe em mim, ali, naquele ônibus, gozar feito uma vadia no cio... Era isso o que eu queria. E como queria...
Além do fato inusitado, ainda tinha o agravante erótico de que, de uma forma ou outra, estaria me vingando de André, das raivas que o mesmo me faz ao me provocar ciúmes com outras garotas. Adorei a idéia de estar desejando comer um macho desconhecido, em sua companhia.
Infelizmente, com a calcinha encharcada de tesão por aquele homem rude e desconhecido, fui surpreendida com a voz de André me dizendo que o ônibus teria chegado à nossa parada, o que me fez ficar lívida de medo e vergonha, eis que até então, ainda não tinha lhe visto o rosto. Assim, levantei-me e fui surpreendida com a imagem de um homem negro de meia-idade, forte, com um olhar penetrante e uma cara de quem mete forte, puxando o cabelo de sua fêmea, chamando-a de vadia, de puta, vagabunda... Era tudo o que eu queria naquele momento.
Assim, subimos ao apart de André, onde lá fora surpreendido com o tesão que me dominava, usufruindo de todo o desejo voraz que eu nutria por aquele homem desconhecido...
Tomei nas mãos o pau de André, que parecia imaginar o que acontecia, e o chupei com tanta vontade, passava-lhe a língua com intensidade, num vai-e-vem desenfreado, chupava-lhe o saco, como se daquele homem fosse. Depois de tanto sugar-lhe como nunca o fizera, e com os pensamentos voltados para aquele momento, meti-lhe na minha xaninha que estava totalmente babada, latejando de tesão e contraindo-se num ritmo delicioso, desde os primeiros instantes da bolinada sofrida... Apertei-o dentro de mim... Subi, desci... apertei-o, parei, ritmei, tirei-o e meti-o... apertei forte novamente... mastiguei-o freneticamente...
E pela primeira vez, gozei loucamente em silêncio, pensando em tudo o que aquele macho poderia fazer comigo, caso meu namorado não estivesse em minha companhia.