Eu e meu amigo, Marcos → http://casadoscontos.com.br/texto/Entrevista de emprego → http://casadoscontos.com.br/texto/Começo do ano letivo de 2008: depois do carnaval, ou seja: aulas contínuas.
Estava no 3º ano do EM. Ainda era março. Tinha 17 anos.
Um menino que eu notava faz algum tempinho entrou na minha sala. Seu nome era Gabriel.
Gabriel não tinha muita coisa de mais, mas me excitava. Ele era +ou- definidinho; um pouco menor que eu (1m80cm, por aí); moreninho; usava óculos; tinha um sorriso safado e falava diferente comigo, o que me atraía.
Ao contrário dos anos anteriores, eu tinha uma popularidade maior na sala, ou seja, já falava com todo mundo tranquilo. E todo mundo falava comigo também, masss... Gabriel não.
Ele chegava e falava num tom de voz diferente comigo. Me arrepiava. Eu desconfiava que ele tava afim de mim. Primeiro fui investigar pra ver se ele era gay. Sempre fui muito bom nisso.
A professora de história foi entregar os trabalhos que a turma havia feito na semana anterior. Eu dei uma olhada no trabalho dele nas mãos da professora. Nem deu pra ver direito. Depois a professora o entregou o trabalho. Era manuscrito. O pedi pra dar uma olhada no trabalho dele, e ele então me entregou.
Sua letra era bonita, ou pelo menos ele tentava fazer letra bonita: homem que é homem não faz letra bonita e nem tenta fazer!
Logo depois no intervalo, na fila do refeitório, onde eu gosto de entrar pra conversar com os amigos, ele entrou logo atrás de mim. Puxei um assuntinho com ele, no mesmo tom de voz que ele usa comigo. Nesse assunto, eu o perguntei se ele gostava de futebol. Ele disse que não: "futebol é coisa pra otários", disse, meio sem jeito.
Queria ver duas coisas na pergunta anterior: se ele gostava de futebol e o jeito que ele falaria; ou seja, se ele não gostava, o que falaria pra sair da situação: homem que é homem GOSTA DE FUTEBOL.
Só me faltava prestar atenção numa coisa: o comportamento: se ele andava muito com meninas, como ele se comportava quando andava com meninas, e tal.
Sim, ele andava com meninas. Quando falava com meninos era só "oi" e "tchau" (exceto comigo). Ele não desmunhecava quando falava com as meninas, mas o assunto parecia fluir mais.
Não me faltava mais nenhuma pista: ele era gay. Só faltava mesmo dar o bote. Nem foi tão difícil.
Certo dia eu tinha acabado de raspar o meu cabelo na máquina 1. O meu cabelo tava raspadinho. Ele, na fila da amostra de exercícios para o professor, pegou sua mão grande e passou na minha cabeça pra sentir o quão áspero estava. Ele nem pôde ficar muito tempo, pois eu saí logo: não queria que a turma visse macho alisando a minha cabeça e arruinando uma reputação que me deu um trabalho da porra pra conseguir. Eu acho que ele ficou meio chateado com o jeito que eu me afastei. Não faz mal, logo remediaria isso.
Tudo conspirava a meu favor: a minha sala era a última do corredor, lá no fundão. Os tempos depois do intervalo eram vagos, ou seja: estávamos liberados. Ele sempre demorava muito a arrumar seu material antes de sair, então aproveitei e puxei um assuntinho com ele, que estava sentado na carteira atrás da minha, para mantê-lo na sala até a meia dúzia de gatos pingados que restaram na sala irem embora. Não demorou muito.
Enquanto eu estava conversando com ele, eu tava fechando a porta e as janelas da sala. Ele me olhava com um olhar assustado, mas ao mesmo tempo de esperança. Até que eu falei:
- Você queria sentir a minha cabeça, não queria? Taí - virei a cabeça pra ele, no intuito de fazê-lo mexer na minha cabeça de novo.
- Aaah, maneiro - disse, simpático como sempre; porém meio assustado.
Seu sorriso safado tava denunciando que ele só tava esperando a deixa. Tava excitadão, o que dava pra perceber pelo volume da calça jeans que ele usava. Perfeito:
- Agora deixa eu sentir a sua cabeça - disse, pegando no pau do moço.
- Oooopa... Agora sim - me beijou.
Larguei do pau dele e o beijei. O moleque beijava como ninguém. Acho que ele tava querendo tanto quanto eu. Então, momento nenhum era mais perfeito do que esse pra uma boa foda na sala no fundão do corredor.
Tinha de começar com um boquete. Ele tirou sua camiseta e logo sua calça, permitindo assim que eu pagasse um boquete do qual ele nunca mais esqueceria em sua vida. Nem eu.
Comecei pela cabeça, o que eu gostava de fazer quando a pica tava intacta, como a dele: dei um beijinho pra ver aquele movimento que eu adoro. Fui lambendo a pontinha, e ele contraindo sua pica, pra cima e pra baixo.
Depois a cobri todinha com a minha boca. Quase que não deu: eram 19 cm de pica. Mas eu fiz um esforcinho, afinal, adoro pica. Cuspi nela toda, até ficar bem babada. Ia até o saco e voltava, até o saco e voltava... Enquanto isso ele tava empurrando a minha cabeça em direção ao seu saco. Eu engasguei umas duas vezes, mas só aumentava o prazer.
Até que ele me levantou, cuidadosamente. Pediu pra que eu virasse o meu cuzinho, que já tava piscando pra ele. O fiz. Ele foi rápido: tirou a minha calça e meteu pra dentro. Doía mais do que eu pensava que fosse doer. Ele metia rápido: adoooro! Gemiamos muito, mas com cautela. Tinha aula no começo do corredor. Era longe, mas sei lá!
Me colocou apoiado na mesa do professor. Ele, com sua perna direita apoiada na cadeira, sentava o cacete no meu rego. Foi metendo, até que me virou e jogou aquela porra quente na minha cara. Ah, que delícia. Enquanto gozava, me punhetava, foi então que eu gozei também.
Tiramos algumas folhas de nossos cadernos e nos limpamos. Limpamos também o que estava sujo de porra nas carteiras, no chão, etc.
Mas foi uma bela foda. Ele me servia de refúgio: sempre que eu ficava um tempinho sem fuder, lá estava ele: apto a me socorrer.