Concentrado em pequeno espaço.
Músculos que repuxam para o seu interior,
Represado entre duas massas carnudas.
Para muitos apenas um canal de passagem.
Para outros, maravilhoso fetiche.
Quando passa não é visto.
Embora saibamos que está bem ali.
Discreto, Incógnito.
Fonte de inspiração, fantasia.
Misto de dor e de prazer quando penetrado.
Apesar de vulgarizado nas telas e na expressão,
Continua tabu,
Mencionado geralmente em conversas reservadas.
Objeto de lenta conquista e desdenhosa oferta.
No âmago da desejada aproximação a essência de mais pura cumplicidade.
Indefinido é o tempo para a realização plena,
O êxtase supremo do prazer.
Em cada encontro um novo ritual.
Sem distinção de poder.
Nem de quem possui, nem de quem é possuído.
Sem preconceito. Sem medo do mal que lhe é atribuído.
Só lembranças. Doces lembranças.
Mesmo que passe o tempo.
Que se afaste com a dor do adeus,
Na distância que fortalece a saudade,
Mesmo assim e assim mesmo,
Para mim o seu Continua sendo Único.
Esta é uma homenagem àquele que é um dos menores órgãos do corpo humano e nem por isso perde em importância mesmo comparado ao pulmão ou coração.
Imagine se o seu ficar sem funcionar por uma semana. Mal estar, febre e provavelmente uma implosão interna.
Difícil um conto deste site que não o menciona como alvo de conquista e prazer.
Certamente ele não foi idealizado para tal finalidade, por isso mesmo merece uma maior dose de cuidado, delicadeza e mútuo desejo, de quem possui e principalmente de quem é possuido.
Aqui vai algumas dicas:
- A penetração anal é bem mais difícil que a vaginal, por isso se depois do amasso não dispor de tempo e local apropriado, nem tente. Vai ser traumático e frustrante. Aguarde para um outro momento mais apropriado;
- Disponha de algum lubrificante neutro. Essa idéia de cuspe é coisa de filme. Além de não ser liso o cheiro de cuspe seco é horrível;
- Se não dispor de lubrificante, mantenha a cabeça do pênis na entrada do ânus e à medida que ele for liberando aquela secreção lisa vá penetrando vagarosamente. Dessa forma evita machucar a glande além de ser menos doloroso para a parceira ou parceiro;
- Depois da penetração reparta a atenção em outras partes do corpo da parceira, massageando seus seios, masturbando sua vagina ou mordiscando seu pescoço;
- Após o gozo, relaxe junto com a parceira/o que naturalmente o pênis será expulso para o exterior do ânus à medida que vai retornando ao tamanho normal.
- E não esqueça. Se a parceira não gozou não a deixe frustrada. Continue acariciando seu corpo e aplique nela um delicioso sexo oral, penetrando-lhe um dedo e massageando seu clitóris com a língua.
Depois de tanto prazer, que tal mandar no dia seguinte um botão de rosa. Você não faz idéia do efeito que isso causa.
Afinal o que conta é o gozo responsável que vai e que vem.