Fui passar uns dias na fazenda que meu tio comprara... tudo me parecia lindo, verde, aberto. Eu, animal urbano, adorei aquilo, aquela paz... Resolvi cavalgar para passar o tempo. Dirigi-me para a estrebaria, onde escutei altos relinchos e coices poderosos. O cavalariço, um jovem peão, falou, enquanto segurava as rédeas do fogoso garanhão, evidentemente excitado:
- Fica longe, ele ta perigoso.
Permaneci parado, olhando-o tentar acalmar o animal, o que conseguiu aos poucos. O cavalo pareceu interessar-se pela comida, embora seu enorme falo ainda permanecesse duro. O rapaz deixou-o e aproximou-se de mim.
- Ele ta mais calmo. falou, sorrindo.
- Por que ficou daquele jeito?
- Tem uma égua no cio. E ele sente o cheiro.
Não falei nada, olhando o gigantesco membro do cavalo, como que fascinado.
- O meu é quase daquele tamanho. disse o cavalariço.
Levei um choque e olhei-o achando um disparate o que ele falara, e até um certo abuso. Ia dizer-lhe isso, quando perguntou:
- O senhor quer um cavalo?
- Não , eu estava só passeando, matando o tempo.
Ele me olhava dentro dos olhos, sorrindo, parecendo irônico. Falou:
- Tem o rio. O senhor não gosta de nadar? Mata o tempo. Selo dois cavalos e levo o senhor lá. Quer?
- Quero, mas pára com esse negócio de senhor, afinal somos quase da mesma idade...
Observei-o selar dois cavalos. Entregou-me as rédeas de um dizendo:
- Esse é mais manso.
- Sei montar muito bem
- Gente de cidade? Não sei, não...
- Pra que lado é o rio? perguntei.
- Lá. ele apontou Nas árvores, vê?
Enfiei as esporas em meu cavalo e saí a galope. O rapaz me acompanhava de perto. Eu estava adorando aquilo, sentindo o vento no rosto, o sol. O rio surgiu em minha frente , como por mágica. Não consegui frear o cavalo. O animal assustou-se com a água e freiou, atirando-me dentro do rio. Não me machuquei, mas fiquei furioso com o ar de superioridade que havia no rosto do rapaz. Tirei as roupas encharcadas e estendi-as ao sol, para que secassem. Para ter algum assunto, perguntei:
- Você tem cigarros? Os meus desmancharam.
Ele me deu seu maço e o isqueiro, levando os cavalos para um pasto próximo. Quando voltou, começou a tirar a próprias roupas, a partir da camisa. Se não era lindo , era uma figura agradável à visão: um peito forte, ralos cabelos sob as axilas, músculos desenhados. Tirou as calças, e minha respiração quase parou: tinha um pinto imenso, de uns quinze centímetros quando em repouso. E duas magníficas coxas , brancas e lisas. Ele notou minha perturbação. Riu:
- Eu não falei?
- Isso aí entra em alguém?
- Entra. E as pessoas gostam. Eu vou nadar, você não vem?
Correu e jogou-se no rio, um perfeito mergulho. Olhei-o nadar em vigorosas braçadas que cortavam as águas. Sentei na areia, pensando que não seria possível fazer sexo com um pinto tão grande. Ao mesmo tempo, estava perturbado pelo fato de ele ser um empregado do meu tio. Ele saiu do rio e deitou-se na areia, dentro do meu campo de visão, é claro.
- A água está ótima. disse.
- Como é teu nome?
- José.
- Eu sou Luís.
- Eu sabia.
- Sabia?
- Claro. Assim que você chegou eu soube.
Ele falava ainda arquejante pelo esforço da natação, os olhos fechados, evidentemente para eu o olhasse. Olhei diretamente para o fabuloso pau, e gostei do que vi: gotas dágua brilhavam em seus pelos e havia um princípio de ereção, o que exitou-me imediatamente. Corri para o rio e mergulhei, nadando com força, procurando afastar da cabeça a idéia de ter relações sexuais com aquele homem. Aos poucos, consegui relaxar, e meu pinto amoleceu. Cansado, saí do rio e deitei na areia. Arfante, fechei os olhos, sentindo o sol secar minha pele.
- Eu estou me sentindo como aquele cavalo escutei-o falar, a voz bem próxima de mim.
Abri os olhos e levei um susto. Ele estava parado diante de mim, contra o sol. Eu só conseguia sua silhueta. Mesmo assim, era visível que ele estava totalmente excitado.
- Tem um cheiro de cio no ar. Você não sente? Eu sinto e me enteso. O meu janjão parece que vai estourar...
Sentei-me, perturbado, voltando a sentir desejo por ele, o meu próprio sexo duro e pulsante. Sem a luz do sol nos meus olhos, pude ver o gigantesco janjão de José. Devia ter uns vinte e cinco centímetros. Ele voltou-se para mim e sorriu. Eu tinha uma visão completa do seu pinto, do seu corpo. Grande, grosso. Vibrante, as duas bolas subindo e descendo. Ele estava próximo, tão próximo que eu poderia toca-lo, bastando para isso erguer a mão. Decidi-me afinal. Peguei aquele mastro, fechando os olhos em torno dele, sentindo sua dureza. Ajoelhei-me diante dele, encantado. Já agora eu o queria. Infinitamente, eu queria aquele glorioso macho dentro de mim.
- Gosta? ele perguntou, orgulhoso.
- Muito.
Ele trouxe-o até perto do meu rosto. Agarrei aquela coisa formidável e coloquei-a na boca. Só coube a ponta. Ele gemeu.
- Gostoso.
Lambi-o em toda a sua extensão, chegando às voltas. Ele contraía-se de prazer. Um líquido grosso e brilhante escorria; suguei-o, era delicioso, salgado. Aliás, José tinha um cheiro que me enlouquecia: natural, profundo.
- Assim, mais, mais!
Ele forçava contra a minha boca, mas era impossível. Ele gemia alto, estremecia.
- Vira.
Havia tanta ansiedade em sua voz, tanta súplica, que esqueci o bom senso e lubrifiquei o mais que pude o enorme cajado, salivando-o todo. Seus gemidos e estremecimentos aumentavam.
- Como é que você quer? - perguntei.
- De quatro. Como uma égua gostosa.
Fiquei na posição que ele pediu e senti-o acocorar-se atrás de mim, uma mão apoiada às minhas costas. Eu estava em pânico, enquanto ele se acomodava.
- Você é virgem?
- Não.
- Ótimo. Isso facilita.
Deus, era como se uma garrafa estivesse entrando em mim. Eu me sentia invadido, totalmente preenchido.
- Ta doendo? ele perguntou, parando na metade.
- Está bom.
- Você é dos que eu gosto. Tem competência.
E então, entrou até o fim. Pensei que ele ia me rasgar, mas nada aconteceu apenas senti-o dentro de mim, todo ele. Nunca me sentira tão maravilhosamente cheio. José era sensacional.
- Agora está tudo. disse ele Relincha, vai. As éguas relincham quando eu faço isso.
Pensei que ele estava brincando, mas quando senti o violento tapa no traseiro, vi que falava sério. Depois de outro violento tapa, a ordem:
- Relincha!
Tentei ao máximo imitar um relincho, o que o excitou loucamente. Ele entrava e saía, e eu achava tudo aquilo maravilhoso, aquele homem selvagem me possuindo, todo a sua carne em meu corpo, vácuo e preenchimento, indo e vindo. Eu quase gozava, mas ele insistia:
- Relincha!
E então, relinchei, gritei. Aquilo não podia estar acontecendo. Ele bateu outra vez, outra e outra, entrando em mim, saindo:
- Relincha!
Meu Deus, que sensação estupenda. Ele cavalgava, entrava inteiro em mim, numa velocidade espantosa, estapeando minha bunda, enquanto berrava:
- Relincha! Eu vou gozar! e gritava Agora, agora!
E eu me apertava em torno daquele falo pulsante, sentindo-me possuído, gozando doidamente, todo meu corpo a vibrar enquanto ouvia sua voz angustiada, seus gemidos profundos.
Acabamos, e ele saiu de mim, deixando-me vazio, sentou na areia ao meu lado, a respiração ainda ofegante.
- Gostou? perguntou.
- Adorei. respondi, sentando-me ao seu lado.
E ele:
- Você foi a melhor égua que eu já comi.