Eu estava desesperado atrás de um emprego. Não podia mais depender de papai e mamãe né? Pelo amor de Deus 22 anos na cara po! Mas também não estava tão desesperado assim, eu queria um emprego que fosse razoável, que desse pra eu me virar sabe? Já que meu pai investe nos meus estudos, não preciso me preocupar com a compra dos livros da faculdade e tudo mais, quero dinheiro pra pagar as minhas contas e ser feliz, ser independente. Fui à luta, fiz meu 'curriculum vitae' e fui atrás de um emprego. Tentei trabalhos que tivessem mais a minha cara, tipo promoter, ou barman, ou sei lá. Deixei meu currículo em uma porrada de bares, boates e restaurantes.
Apenas um restaurante resolveu me contratar. Fiz a entrevista de emprego, meu patrão e sua esposa me acharam muito simpático, fui logo contratado. Na primeira semana de emprego foi uma loucura!! Eu não tinha noção de nada, anotava tudo errado, esquecia de marcar o que os clientes bebiam (ou seja, a maioria acabou bebendo de graça...), confundia os pratos, enfim. Normal, logo peguei o jeito do negócio! Meu patrão com o passar do tempo ficava admirado com o meu serviço: ele via como eu era simpático, adorável e educado com os clientes, como eu era dinâmico e fazia tudo rápido porém direito, e o quanto os clientes gostavam de mim. Logo eu parei de servir e virei recepcionista. Eu era encarregado de fazer as reservas e talz, e de levar os clientes às suas respectivas mesas. Ficava a maior parte do tempo andando pra lá e pra cá levando os clientes nas mesas, nem ficava direito no balcão... Era uma pena, porque do balcão eu podia ficar de olho no filho do meu patrão que era o chefe da cozinha. Todos os pratos eram feitos por ele, e ele cozinhava divinamente bem. Mas suas qualidades não eram só essas: ele era lindo, muito lindo! Levemente sarado, alto, com um cabelo liso preto caído por cima dos olhos azuis, que eram marcantes. O olhar dele intimidava mesmo. Ele era todo tímido, tinha um sorriso lindo, e era muito fino, extremamente elegante, talvez porque trabalhava num restaurante não sei, mas ele me encantava demais. O nome dele era Bruno. Era uma pena não poder me chegar até ele... além disso, poderia pegar mal, e ele era um poço de timidez e ficava sem graça toda vez que alguém olhava pra ele. Não tinha como vencer sua timidez. Essa timidez toda me deixava extremamente desconfiado:- Hummm, esse Bruno tá com jeito de quem tá escondendo alguma coisa!
Pra minha sorte, meu patrão, pai dele, marcou uma reunião com todos os funcionários do restaurante. Eu cheguei bem cedo pra poder sentar do lado do Bruno. Ele corou. Fiquei até assustado né... mas puxei assunto. Apresentei-me, e ele falou que o pai dele não parava de falar em mim, que vivia me elogiando. Achei ótimo, se eu tivesse que partir pra conquista já tinha meio caminho andado! Aí comecei a perguntar como ele tinha virado um "chef", e ele contou que sempre gostou de cozinhar e o pai, que já era dono do restaurante na época, resolveu investir nele até mesmo para passar o restaurante para as mãos do filho, futuramente. Ele até que estava falando bastante mas eu via a timidez no seu semblante. O que eu adorava, porque quanto mais difícil melhor a conquista. Mas até que não seria tão difícil assim.
Ao final da reunião, Bruno me convidou para irmos até um barzinho comer alguma coisa. Fomos. Assim que chegamos, fiz o meu pedido e ele fez o dele. Reparei que tinha umas garotas olhando para nós, acenando e talz e resolvi ver qual era a dele:- Olha só aquelas gatas! Elas parecem interessadas em você! O que você acha? - ele fez uma cara, torceu o nariz como quem diz "tá louco!?". Minhas desconfianças aumentaram, e as esperanças também. Deixei rolar. Papo vai papo vem, ficou tarde e decidimos ir embora. Ele estava sem o carro aquele dia, por isso fomos andando até o ponto para pegar um ônibus. Durante a conversa ele, que já estava mais soltinho, talvez por causa das cervejas que tomamos, começou a dizer umas coisas estranhas. Eu estava adorando, rezando para que ele "desse pinta", e parece que Deus me ouviu rápido até demais. Ele começou a falar:
- Otávio, (meu verdadeiro nome) sabia que você é um cara muito atraente?
Eu respondi meio sem graça:- Sério?! E por que você acha isso?
- Ah, sei lá. Você é muito gato. Desde a primeira vez que eu te vi eu achei isso. E além do mais você é um cara extrovertido, me lembra muito meu ex, em todos os sentidos...
- Nossa! Eu pareço tanto assim com ele? - brinquei
- É, parece. O jeito, o rosto, a simpatia, tudo. Se fossem irmãos não pareceriam tanto!
Na mosca!!! Minhas desconfianças estavam certas!!! Já era um ponto ao meu favor, o fato de que eu lembrava o seu bendito ex.... Mesmo assim tive um choque né! Meu Deus, como pode!!! O Bruninho gay?? Será que meu patrão sabe disso? E se sabe o que ele acha? Perguntei então:
- E seu pai sabe dessas coisas?
- Claro que sabe! Ele sempre me apoiou. Ele não gosta muito da idéia não, mas como não se pode simplesmente evitar, ele aceita numa boa.
- Que bom que seu pai pensa assim!
Fiquei mais tranqüilo! Com todas as informações que eu queria reunidas, parti pro ataque. Ele também á essa altura já desconfiava de mim. Comecei a dar pinta de que eu estava afim dele. Perguntei se ele não queria ir pra minha casa, já dando à entender o que eu queria. Ele sacou e aceitou. Pegamos o ônibus e fomos. Ao chegarmos, acendi as luzes e permanecemos na sala, sentados no sofá. Contei a verdade, falei que vivia reparando nele, que eu tava afim dele. Ele corou! Ficou muito envergonhado. Mas nem liguei, tomei a iniciativa e dei-lhe um beijo daqueles para que ele nunca se esqueça desse momento. Nos beijamos por um bom tempo, arranquei todo o seu fôlego. Ele logo começou a suplicar para que eu comesse o seu rabo e o fizesse meu, por um momento, talvez o melhor momento de sua vida, não sei. Ele sentia uma necessidade imensa de ser novamente amado. Não recusei. Imediatamente eu comecei à despi-lo e beijar e acariciar seu corpo, e em seguida me despi. Ficamos apenas de cueca, apenas sentindo o corpo um do outro. Tirei a minha cueca e o coloquei para mamar no meu cacete. Ele fazia questão de ir até o saco e engasgava toda hora na minha rola. Foi o melhor boquete que já haviam pago pra mim. Tirei a sua cueca lentamente e fui pra cima dele, caí de boca no pau dele. Em seguida deitei-o no chão e fizemos um '69' divino. Ficamos assim por um bom tempo. Eu chupava o cu dele e metia o dedo, e ele ia ao delírio. Ele também dava leves linguadinhas no meu rabo, eu sentia um tesão imenso. Levantei-me e fui pegar o gel lubrificante no meu quarto. Assim que voltei, passei bastante gel no seu cu, aproveitei e enfiei meus dedos, o que o fazia ir à loucura... Não demorou muito ele virou-se para mim e começou a gemer no meu ouvido (o que me deixou ardendo de tesão):
- Anda, mete logo no meu cu, eu quero essa pica toda dentro do meu rabo!
Não me contive e realizei o seu pedido, meti tudinho, até o talo. Eu fazia ele gritar, implorar por mais. Eu o botei de quatro no chão e continuei metendo, cada vez com mais força e agilidade, e cada vez fazendo-o pedir mais. Mudamos de posição, e eu o coloquei sobre mim, o fiz kikar até cansar. Era maravilhosa a visão que eu tinha do seu corpo sarado e suado, era deliciosa a sensação de ter aquele homem se fazendo no meu pau. Nunca estive com tanto tesão. Ele me dava tapinhas na cara, dizia que era para eu possuí-lo, fazê-lo meu, só meu, pelo menos naquele momento. Levantei e coloquei-o de bruços, e continuei fazendo aquilo que era para ser feito. quando eu estava prestes a gozar, ele pediu que eu parasse e gozasse na sua boca. Óbvio que não recusei, rapidamente jorrei minha porra quente em sua boca, e ele se deliciou, lambeu tudinho que tinha escorrido pelo meu pau, como se fosse um néctar dos deuses. Logo em seguida, eu tornei à chupá-lo e masturbá-lo, e também o fiz gozar em mim. Lembro-me até hoje, e ainda me delicio com o sabor de sua porra quente e maravilhosa descendo pela minha boca. Foi lindo quando acabamos. Exaustos, deitamos um sobre o outro, e ele falava que me adorava, e que era mesmo uma pena, mas nós não poderíamos ficar juntos. Ele ainda era apaixonado (obcecado...) pelo seu ex, e não queria me iludir. Eu sabia que ele só havia ficado comigo aquela noite porque eu o fazia recordar o seu amado, fui usado... mas adorei. Foi uma noite daquelas!
Preferi me demitir, pois eu percebia que não estava fácil para o Bruno lidar com a situação. Ele se sentia envergonhado e me evitava, por isso pedi demissão e fui trabalhar numa boate (GLBT!!). Mal cheguei e já estou de olho no barman que trabalha comigo no balcão, mas essa é outra história que na próxima eu conto!!!
Abraços, Mr. Nuwanda
Se puderem vejam meus outros contos:
> o namorado da minha amiga: http//www.casadoscontos.com.br/texto/> Quando Tudo Começou (bons tempos...): http//www.casadoscontos.com.br/texto/> Meu Professor de Violão: http://www.casadoscontos.com.br/texto/