Era uma vez...

Um conto erótico de Rubonaiev
Categoria: Heterossexual
Contém 1302 palavras
Data: 19/04/2009 18:20:12
Assuntos: Heterossexual

Era uma vez...

Uma cidadezinha no interior de Minas, emoldurada por uma paisagem de morros verdejantes e ondulados, entre pastagens e árvores... Cidade histórica, pacata e tranquila, quase deserta, em certos horários...

Estávamos em um grupo de turistas que visitava um daqueles casarões, quando começamos a nos olhar. Tudo sem palavras, mas já sentiamos algo um pelo outro, e forte...

Seguimos caminhando, e neste dia estava um tanto frio, de modo que aquele ar entrava por minha roupa e já me incitava a vontade de ser aquecida. O grupo seguia pelo interior do casarão, eu sem saber como me aproximar dele.

Um lugar lindo, cortinas enormes, pesadas, poucas pessoas além de grupo, de modo que surgiam muitos espaços, muitos cômodos, entre quartos salas, verdadeiros salões, muito antigos mas elegantemente arrumados. E continuávamos nos olhando, sendo envolvidos cada vez mais pelo desejo. O desejo... Palavra que por si só, pelo seu som e significado, já excita previamente que o tem...

De repente, pra minha surpresa, o nosso grupo saiu de um dos salões e ele ficou, imóvel, sem olhar pra trás, mas eu sentia que me chamava, que era pra eu ficar também. Então fui pelo meu instinto, aceitei o “convite” e voltei... De frente pra ele, nos olhamos diretamente pela primeira vez depois de tantas olhadas cruzadas e por vezes roubadas... Ele não disse nada, o frio na barriga apertou e cheguei a duvidar se o “convite” havia mesmo sido feito.

Então, pela primeira vez em minha vida ousei como nunca havia feito antes. Sem deixar de olhar firme em seus olhos, abri a cortina, dessas que vão até o chão, e entrei atrás dela. Ele me seguiu, e veio em minha direção. Vi seus olhos crescerem diante dos meus.

Agora ele me tinha ali, naquele casarão, naquela sala onde nossa respiração se fazia ecoar, já acelerada pela adrenalina. Senti o silêncio tomando conta do corredor, indicando que de fato o grupo ja se afastara... Que frio na barriga, que delícia!

Então, as primeiras palavras, “que bom que ficou”, disse-me. E complementou: “desejei muito que você ficasse...”. Eu não respondi nada, estava tomada por algo que não me permitia dizer nada, minha boca ardia. Eu apenas ouvia, cada vez mais intensa, a respiração dele próxima de mim, de minha pele, naquele movimento de se aproximar, de se tocar, e que nem nos damos conta...

Então, meu corpo já começava a ser aquecido, pelo dele. Minha boca, tomada abruptamente pela dele. Minha língua, se deliciava com a dele. Abraçava-o cada vez mais forte, e ele correspondia, definitivamente tinha uma “pegada” que me seduzia mais e mais. Me segurava pela nuca, buscando encontrar minha pele, muito protegida pela roupa de inverno. Amoleci ao sentir sua mão fria acariciando minha nuca quente, por baixo de meus cabelos soltos, enquanto nos beijávamos intensamente. Me envolvia por completo.

De repente, sua mão deixa minha nuca e reaparece em minha cintura, levanta minha blusa de frio, e rapidamente puxa a minha camisa pra fora da calça, deslizando em seguida sua mão já aquecida sobre minhas costas, acariciando-a. Ai, delícia eu vivia, minhas costas já era dele. Mas eu queria mais, e ele sabia. Então, sua mão volteou ligeiramente, buscando a maciez e o calor de meus seios, e assim eu já o sentia dentro de meu sutien, ora apalpando firmemente, ora acariciando meus mamilos com a delicadeza erótica de seus dedos, de modo que os biquinhos de meus seis já palpitavam em seus dedos...

Todo o meu corpo já reagia aos mínimos movimentos de seus dedos sobre meus seios... Mais abaixo, minhas coxas se contraiam, buscando as dele. A provocação de minhas coxas atraíram a atenção dele, e de repente senti sua outra mão percorrendo minhas costas e descendo à minha cintura... Mexia em meu cinto, afastava com força o cós de minha calça, sem conseguir desatá-lo. Então, senti seus quatro dedos invadindo a parte da frente de minha calça, já por dentro de minha calcinha... Ele certamente já sentia mais do meu calor que exalava de minha parte mais íntima. Mas queríamos mais, e meu coração já batia a

Finalmente, conseguiu abrir o meu cinto, e eu já sentia as pontas de seus dedos tocando os meus pelinhos que vinham pontiagudos depois da última depilação, como se eles estivessem tentando uma espécie de defesa, mas que parecia ser em vão...

Não resisti e apanhei abruptamente seu membro, já extremamente rígio. Ele também não resistiu e invadiu minha calcinha com tudo, sentindo com todos os seus dedos aquele calor tão especial, úmido, na verdade bastante úmido, com a viscosidade do mel, e a ardência do desejo... Eu sentia minha calcinha extremamente lisa por dentro, e seus dedos acariciavam minha bocetinha de baixo para cima, molhando mais e mais meu dedo maior, enquanto os outros dedos laterais massageavam forte os meus grandes lábios, convidando-os a se abrirem ainda mais... Ele certamente sentia que meu corpo já o convidava ao prazer.

Não tinha mais volta, e temia que sentissem falta de nós... Então eu disse, ou melhor, sussurrei ao seu ouvido, “eles podem voltar”, mas nada parou... Ao contrário, ele começou a descer minha calça, com dificuldade, mas persistente. De repente, minha calça já se encontrava à altura de minhas coxas, e por receio, dificultei para que descesse mais. Então, virou-me de costas pra ele, e firmemente já começou a me penetrar, sussurando ao meu ouvido que “ia me comer, que ia me penetrar”, quando na verdade acho que já havia feito.

Já sentia meu bumbum pressionando seu corpo, num movimento de “vai e vem” delicioso, sendo puxada pelos cabelos, tentando me ajeitar para sentir mais a penetração, tanto que de repente passou a puxar-me pelo ombro com sua mão direita, enquanto que com sua mão esquerda agarrou meu seio, encontrando meu biquinho já durinho, não soltando-o daí em diante, o que passou a excitar-me ainda mais.

Pela posição em que nos encontravámos, beijava, mordia e respirava ofegante em minha nuca, levando-me à loucura, me pegando por trás, com vontade... Eu era toda dele! A sensação daquela penetração era intensificada por eu estar com as coxas juntas, presas pela calça apertada pouco abaixada, preenchendo sobremaneira minha vagina, deixando-me talvez ainda mais louca de prazer do que ele. No entanto, ele sussurrou que não aguentava mais segurar, tamanho seu tesão, e eu, fora de mim, disse que queria sentir o seu ápice, o seu gozo dentro de mim. Então, senti, jorrou forte e quente dentro de mim! Para completar, minha bocetinha contraia-se, sugando ainda mais dele para dentro de mim. Minha emoção era um turbilhão de sentimentos, desde o medo, a culpa, o prazer, a vontade não sair mais dali... Tudo ao mesmo tempo... Adrelina, medo, carinho e aventura!

Desejei, por um instante, que não houvesse a cortina, para ver mais daquilo tudo, como que na esperança de que a visão fosse encher de forma mais contundente minha memória, para recordar-me futuramente daquelas sensações incréiveis, tamanha a ousadia... Mas aos poucos foram voltando os nossos sentidos “normais”, as vozes pareciam se aproximar, ecoando dentro da sala, o guia podia estar nos buscando, e isso aumentou nossa ansiedade.

Precisávamos nos aprontar, ainda que minimamente. Rapidamente me ajeitei, e tentando desacelerar minha respiração, respirei fundo e saí detrás da cortina, e segui caminhando para juntar-se ao grupo, discretamente. Preocupada e sentindo-me como se estivesse ainda semi-nua, me juntei ao grupo. Minutos depois, ele chegou, igualmente preocupado, mas com um leve sorriso no rosto. Na saída da visita, discretamente, deu um jeito de se aproximar e perguntou o meu nome! Não respondi, apenas sorri. Em seguida, perguntou pelo nome do meu hotel, e pra sua surpresa, respondi:

- Estamos no mesmo hotel, eu o vi na recepção quando chegou pela manhã... Estou no quarto 27, e lá te digo o meu nome...

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