DEPOIS DA AULA

Um conto erótico de Belsou
Categoria: Homossexual
Contém 1005 palavras
Data: 25/04/2009 18:33:46
Assuntos: Gay, Homossexual

Durante minha adolescência eu trabalhava durante o dia e estuda à noite. Minha casa ficava longe da escola e, ao voltar, precisava passar por uma série de armazéns e depósitos. As aulas terminavam às 23 horas e eu vinha caminhando devagar, olhando as pessoas que passavam, gente bebendo nos bares, guardas tomando conta dos depósitos.

O guarda de um dos depósitos sempre me olhava. Era um olhar diferente, como se quisesse despir-me, cheio de malícia e sacanagem. Eu não falava nada e passava batido. Mas comecei a esperar todos os dias por aquele encontro sem palavras. Meu coração disparava e eu quase perdia a respiração.Um dia, perguntou-me as horas. Noutro, pediu-me fósforo. Em outra ocasião chegamos a conversar sobre coisas sem importância.

Ele tinha 25 anos, pele clara e cabelos encaracolados. Um homem alto e forte. E tinha nos olhos aquele brilho que eu evitava encarar para não dar a perceber minha ansiedade. Comecei a chegar cada vez mais tarde em casa, estava feliz por ter encontrado alguém como ele, mas ficava meio angustiado com meus pensamentos.

Era uma noite quente de verão, chovia muito. Deixei a escola e fiz o caminho de sempre, tentando-me proteger sob as marquises dos armazéns. Cheguei todo molhado ao depósito. O vigia convidou-me a entrar. Abriu o portão e levou-me até um pátio interno, fora de visão. Fingindo urinar, ficou brincando com o pau. Lançava-me olhares maliciosos. Procurei disfarçar mas não consegui parar de olhar, extasiado, para aquela coisa que crescia em sua mão. Era um caralho grande e grosso, vinte e tantos centímetros.

O guarda puxou-me pelo braço e sussurrou algo no meu ouvido. Não entendi. Abraçou-me com mais força e mordeu meu ombro, pude sentir a dureza do seu sexo que latejava contra minha perna. Recuei, mas sua voz calma me seduziu pouco a pouco. Segurou minha cabeça com as duas mãos e forçou-a para baixo. Mandou eu abrir a boca e foi colocando o pau, mal coube a cabeça. Inexperiente, permaneci estático. Como um professor, ele foi me ensinando a fazer tudo o que queria: passei a língua em toda extensão do seu membro, lambi seu saco de bolas enormes, chupei devagar a cabeça vermelha. Depois coloquei tudo na boca, sentindo-me engasgar. Comecei a movimentar-me cada vez mais rápido. Ouvi sua respiração ofegante, seu cheiro de macho inundava minhas narinas. Senti o esperma jorrar no céu da boca. Os olhos do vigia brilhavam e ao nos despedirmos pediu-me para voltar no domingo à noite.

No domingo fui ao cinema, última sessão. Na volta, tomei o caminho do armazém. Lá estava ele, com os músculos querendo saltar da roupa justa e a barba por fazer. Parecia ansioso. Entramos no depósito escuro e mal fechou a porta o vigia agarrou-me por trás e mordeu minha nuca.

- Hoje ninguém virá aqui, você vai ser todinho meu.

Suas mãos já percorriam todo o meu corpo e começou a tirar minha roupa. Em segundos estávamos nus, deitados sobre sacos. Ele se levantou e mirou-me, dizendo:

- Deixa eu olhar esse corpinho. Isso... vem pra cá, onde tem luz. Vira a bundinha pra mim... assim. Vou te comer todinho, meu pau está até doendo de tão duro.

Ao me virar pude ver com mais detalhes seu corpo perfeito. Com as mãos enormes alisava o pau ameaçador. Inesperadamente jogou-se em cima de mim, esfregando o corpo no meu. Mordeu-me, apertou minhas nádegas e começou a abrir minhas pernas, tentei me soltar pois estava com medo.

- Calma, carinha, só vou brincar! Ponho bem devagar... Mas você vai ter que me dar de qualquer jeito. Hoje você não me escapa...

Dizendo tais coisas me apertou com força e me virou de bruçus. Afastou minhas coxas, pegou um creme de uma latinha prateada, untou o pau e começou a forçar a passagem. Senti uma dor aguda e pedi para parar mas ele continuou introduzindo centímetro por centímetro. Tentei me soltar e ele ficou mais violento:

- Você vai ser meu! – gritou. Vai sentir ele todinho enterrado no cu.

Tapou minha boca com uma das mãos e enfiou tudo, num golpe só. Eu senti dor e prazer ao mesmo tempo, uma mistura de sensações. Meus olhos ficaram embaçados. Diminuindo o ímpeto o vigia sussurrou:

- Sente meu pau, como é gostoso... Não é disso que você gosta?

Depois começou a dar estocadas rápidas, cada vez mais fundo nas minhas entranhas, com uma violência incrível. Ouvi-o urrar enquanto gozava;

- Ai, cara! Que bundinha você tem!

Exausto, desabou sobre mim e ficou quietinho, recuperando o fôlego. Seu pau foi amolecendo aos dentro do meu cu. Foi quando ouvi um barulho no fundo do armazém. Som de passos. Uma voz estranha soou:

- E aí, cara, tudo bem?

Era um amigo do meu amigo, vigia do armazém vizinho

- Ele é legal... só quer brincar um pouco com você, também... – fui informado.

Era um mulato musculoso e estava completamente nu. Seu pau era ainda maior e tinha quase a grossura de um punho. Falei que não queria, mas eles me seguraram e aconselharam a continuar com a brincadeira. Colocaram-me deitado e exploraram meu corpo com as mãos. O mulato deitou-se sobre mim, impedindo-me de fazer qualquer movimento e forçou minhas pernas para fora. Vi meu amigo pegar a latinha de creme.

- Ele é uma delícia. – falou com um sorriso e instigou o colega – Coloca tudo, sem dó. Vai fundo.

Senti a cabeça entrando no meu buraquinho dolorido. O mulato enterrava o pau no meu cu em golpes contínuos, me rasgando todo. Pensei que fosse desmaiar. Sentia seu pau cada vez mais fundo, me abrindo, parecia que uma garrafa estava dentro de mim. Seu pau foi ficando mais grosso e senti as golfadas dentro de mim, foi tanta porra que escorria pelas minhas pernas, mas naquela noite gozei como nunca.

Acabei mudando meu itinerário e nunca mais passei naquela rua ao voltar da escola. Hoje me arrependo de ter ficado com medo e não ter aproveitado mais daqueles dois vigias sacanas que me mostraram todos os desejos contidos que até então eu não compreendia bem.

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