Enquanto escrevo essas linhas, sentado em frente ao computador, sinto meu pênis crescer, apertado, dentro da calcinha que estou usando. É isso: estou sentado, escrevendo, vestido com uma calcinha vermelha, com rendas, um sutiã também vermelho, combinando, e um colar de peças de madeira.
Eu gosto de me vestir assim, especialmente para sair sexta e sábado à noite, e hoje é sexta, e a noite vem chegando. Não, não sou travesti. Mas, na verdade, na verdade, eu gosto de travestis. Eu amo vê-los com um pinto em geral mais grosso que o meu e um belo par de seios, os cabelos compridos e as roupas bem femininas. E eu adoro dar a bunda.
No entanto, dar a bunda, sentir um pênis rasgando o cuzinho, é o ato final de todo um jogo, que é mais divertido quando é jogado com um pouco de sedução. É uma dança, talvez, sei lá, que se aproveita melhor conhecendo os passos antes. E parte dos passos dessa dança, para mim, consiste em usar a roupa certa, em fantasiar um pouco. Eu não sou um travesti, mas eu gosto de fantasiar que vou ser comido por um ou que vou fazer o papel de um.
É isso: na noite eu às vezes me fantasio de mulher, para encontrar alguém disposto a me enrabar, eu gosto disso. Eu gosto de pegar em pintos de outros caras, e apertá-los e chupá-los, e fazer todo o papel de mocinha que deixarem. Eu não sou muito feminino fisicamente, mas posso tentar compensar isso no meu comportamento e, bem, descobri que isso me agrada.
Eu descobri que gosto de me fantasiar de mulher: lingerie, brincos, um pouco de maquiagem, vestidos, saias, corpetes... Agora mesmo, minha cama está cheia de roupas, pois eu ainda não decidi exatamente o que vou vestir. Em geral, eu visto uma roupa masculina por cima da lingerie, e a lingerie só vê quem vai me comer, mas de vez em quando visto o conjunto completo, para brincar um pouco.
Quem me iniciou nessa brincadeira, por mais louco que isso possa parecer, foi uma mulher. Nós tínhamos um relacionamento agradável, mas que sexualmente parecia não render tanto quanto podia – foi só depois que eu descobri a razão. Enfim, um dia eu disse que achava a calcinha dela muito bonita mesmo, e ela, brincando, perguntou se eu não queria experimentar. Eu me enchi de tesão, e quase sem pestanejar tirei a calcinha dela e vesti. Meu pinto duro mal coube naquele pedacinho de tecido. O mais “engraçado” foi que ela, vendo aquilo, também ficou muito animada. E daí em diante a coisa disparou...
Sem que eu percebesse exatamente quando, fui gradativamente me vestindo mais e mais de mulher para ela, a pedido dela, que me comprava umas roupas bem apertadinhas. E um belo dia, ela achou que eu devia me maquiar também. Fiquei ridículo: uma graça, mas ridículo.
Um dia ela me apareceu com um sorriso tão maroto que eu fiquei muito ansioso. “Trouxe um presente novo para você!” O que era? Um strap, isso é, um consolo preso numa cinta, que ela pôs num instantinho. Eu endoidei vendo aquela coisa com seios tão lindos e um pinto enorme... Eu quase nem dei tempo para ela passar um creminho na minha bunda, e já fui ficando no jeito para ela me penetrar.
Pois é: a primeira vez que eu dei o rabo foi para uma mulher. E foi muito gostoso. Muito mesmo: eu gozei acho que um milhão de vezes, soltei quinhentos litros de porra, eu vi estrelas, eu morri de tesão. A-do-rei! Faltava pouco para descobrir minha verdadeira vocação...
Eu e ela brincamos um bocadinho assim. Ela era feroz: adorava me comer. Adorava que eu fizesse o papel de mulherzinha. Me encheu de brincos, colares, calcinhas, meias-calças: tiramos um milhão de fotos, um catálogo inteiro de mim em fotos bem ruins (tão ruins que joguei quase todas fora) e roupas bem femininas.
Com o tempo, porém, nos separamos. E eu, enfim, fui procurar meu caminho, treinado por uma mulher. Por isso, hoje, estou me preparando, pronto para escolher que roupa vai por cima da lingerie que estou usando, por cima dessa calcinha que me aperta o pinto. O que será que vai combinar melhor?