Bem, esse é meu primeiro conto aqui, é um pouquinho longo, talvez nada excitante, mas quero partilhar aqui a minha história.
Meu "apelido"Maah., sou professora de hip-hop numa academia popular no Rio de Janeiro. Sou de estatura mediana, 1,72, 59 quilos, cabelo castanho claro (bem próximo do loiro), pernas torneadas devido a dança e tenho 21 anos.
---- começando o relato.
Em 2005 me mudei pro Rio, pois sou gaúcha, com fins para estudo na UFRJ, pois havia passado no vestibular para cursar medicina. Eu praticava dança, mas nunca havia dado aulas, com o tempo, cursando a faculdade e continuando com a dança (na mesma academia que agora dou aula), já em meados de 2006 precisei de uma renda extra, pois precisa sentir o gostinho da liberdade e independência financeira e comecei a procurar emprego, levei alguns não e quando já estava quase desistindo o lugar que eu menos esperava me ofereceu uma vaga pra uma nova turma de hip-hop, e que não havia professores reserva e como eu me destacava iriam me dar essa chance. Com o nervosismo e tudo mais passei a treinar ainda mais pra dar conta. Exatamente no mês de novembro minha turma foi fechada, com 18 alunos, entre 15 e 30 anos. Bem, no primeiro dia foi mais as apresentações, e ensino dos primeiros passos, tudo muito bem pro primeiro dia. No fim da aula um grupo de algumas garotas com seus 17/19 anos me parou pra perguntar como ia ser a rotina, as músicas e essas coisas, expliquei tudo e elas foram praticar musculação ou embora. Fiquei mais um tempo organizando a sala e me despedi do grupo que ficou. Quando estava saindo pro meu ap veio uma garota correndo gritando..
-Professora, professora... você esqueceu sua garrafa d'água – a partir daquele momento toda minha vida e conceitos mudaram!
-Bah! Brigada, nem tinha reparado, rs
-Que nada, eu estava reparando bastante.
-Pois é, sou só um pouco esquecida..
-Ah! rs, bem, meu nome é Fernanda. Espero que não esqueça dele.
-Hunm, pode deixar, vou ir falando ele daqui até o meu apê, assim eu não esqueço.. rs
-Pra que lado vc mora? Eu também to indo pra casa e sinceramente não gosto de andar sozinha por aqui.
-Faz assim, pela tua carinha tu deves ter 16 aninhos, não é? Eu te acompanho até em casa e depois vou pra minha.
-Eu tenho 17 viu, quase 18, rss. Mas não precisa, vai que é completamente ao contrário do teu caminho, não quero incomodar.
-Diz logo vai guria, eu tô oferecendo companhia, não quero saber se é perto ou longe. rs
-Ah moro na rua ****, fica muito longe do teu caminho?
-Nada, moro na esquina seguinte.. rs, viu, vou te acompanhar sem ter que voltar tudo depois.
-Rs, brigada, vc é um amor.
Pela primeira vez olhei nos olhos de alguém e senti uma paz enorme. Mas o que eu estava pensando, ela é uma garota (moreninha de praia, um pouco mais baixa que eu, cabelo na altura do ombro com um corte moderno na época, linda), menor de idade e ainda minha aluna. Procurei logo afastar qualquer tipo de pensamento diferente da minha "educação" e fui acompanhando ela, enquanto falava o quão desastrada com dança ela é e que sua mãe insistiu até não agüentar mais pra ela entrar na aula de algum tipo de ritmo e deu uma risada tão gostosa (não me esqueço da primeira risada que eu ouvi) quando falou pra sua mãe que ia fazer hip-hop e deu uns pulinhos quando disse que ia ter que comprar roupas parecidas com as dos Rapper's americanos, eu ria de uma forma incontrolada com ela imitando a cara que a mãe fez. E daí foi a vez dela de perguntar algumas coisas.
- E vc? Já percebi que não é carioca, de onde é?
-Sou do Rio Grande do sul, mas vim pra cá pra estudar e tô aqui há um pouco mais de 1 ano.
-Hunm, e o que estuda?
-Faço neurologia. - ela olhou meio surpresa e disse:
-Uau, eu não diria que vc é uma futura neurologista.. rs
-E nem eu que tu és tão lindinha. - Deixei escapar sem querer e talvez até mesmo sem pesar.
-Me achou lindinha? Que legal. - meu rosto deve ter ficado mil vezes vermelho.
-É, verdade, nossa, não acredito que falei isso.
-Pq? Não era pra falar?
-Não, era sim, mas eu nem percebi.. rs Foi uma coisa que saiu do nada.
-Hunm, também te achei lindinha, ou melhor, lindona e ainda dança horrores.
-Logo vai estar dançando horrores também!
-Com uma professora que nem você, impossível não aprender, hehee.
Falamos mais algumas coisas que não me lembro e andamo por mais alguns minutos até chegarmos na portaria do apê que ela morava.
-Então, estás entregue, não te esqueças, quarta no mesmo horário.
-Como esquecer? Vou contar os minutos.. rs
Nos despedimos de longe e eu segui meu caminho e meu interrogatório me afastou da realidade, o que eu estava querendo, o que eu estava pensando, nossa, era tanta coisa e ainda essa coisa louca que senti quando olhei nos olhos dela?
Cheguei em casa, tomei um banho e deitei. Peguei no sono logo em seguida. Tive um dos melhores sonhos da minha vida.
"Estava na minha cama de olhos fechados, como se não fosse um sonho e eu sentia um perfume diferente e abria os olhos. A Fernanda estava ali, do meu lado, quando abri os olhos ela veio em minha direção deitou do meu lado e me deu um selinho, eu olhei bem pra ela e a puxei ao encontro do meu corpo, num desejo incontrolável a beijei de uma forma que nunca havia beijado ninguém, acariciava todo seu corpo e sentia os pelos do braço se eriçar e parava de beijá-la, ela sorria, aquela boca, aqueles olhos... ela foi tirando o meu pijama com toda calma do mundo, meu corpo ansiava pelos toques dela. Quando ela terminou de tirar toda minha roupa, tirou a dela bem devagar, olhando sempre no fundo dos meus olhos. Num ato incontrolável eu a puxei ao meu encontro, sentindo seus seios junto do meu, rolando pra cima dela... beijando todo seu corpo ela me acariciava com toda calma do mundo, e eu buscava lhe proporcionar prazer de alguma forma, fui chegando próximo da tua barriga, beijei toquei seus seios enquanto continuava a descer como eu havia puxado ela antes de tirar o short fui arriando, enquanto continuava a descer... beijei tuas pernas dando uma atenção toda especial as coxas... virilha, quando cheguei no teu sexo senti um desejo, uma vontade enorme de tocá-lo com a boca, deixei de lado todos os meus preconceitos e beijei como se fosse tua boca, senti o corpo dela arquear-se pra eu alcançar melhor, passei minha língua por todo ele quando senti teu corpo e sexo contrair na minha língua e um gozo sem igual, ainda com todo corpo tremendo ela me puxou pra cima e me beijou. Retribuiu cada caricia e me fez sentir o que jamais havia sentido, me deu o melhor orgasmo até aquele momento, sem trocar nenhuma palavra apenas me perdia em seu olhar, intenso e profundo. Quando ia beijá-la novamente o despertador tocou..."
Percebi que não havia passado de um sonho quase real, senti ainda o meu corpo que parecia ter sido tocado por ela, senti um vazio e a culpa, tomei banho e me arrumei pra ir à faculdade.
Continua...
Espero que não tenha desapontado.. me mandem e-mails quem gostou...
fiire_giirl@hotmail.com
