Agora que já estou nos 70 anos posso falar de coisas que me aconteceram, das quais nunca contei a ninguém. Eram outros tempos, outras mentalidades.
No seminário os dias eram muito longos e as noites também. Às 21h apagavam a luz e às 7h da manhã tocava a sineta para nos levantarmos. Naquele período não podia haver brincadeiras, nem conversas ou risos, apenas o silêncio. Era um tédio, mas, felizmente, nesse primeiro Inverno eu tinha o Jaime e, mal a luz apagava, eu corria nu, com as roupas na mão, a tremer de frio, para a sua cama. E, abraçados, beijavamo-nos, lambiamo-nos, sugavamo-nos, esporravamo-nos todas as noites. Depois vestia-me e voltava para dormir na minha cama. Só lamentava que a pilinha do Jaime fosse tão pequena, pois eu queria sentir um caralho bem grande no meu cu e, com aquele pauzinho, nem valia a pena experimentar.
Mas a oportunidade depressa chegou. No recreio, no esconderijo junto ao muro, um dia a conversa foi parar em sexo e eu percebi que eles continuavam bem ignorantes. Apenas tinham aprendido a masturbarem-se como devia ser, e, fui-me apercebendo que, durante a noite, não era só eu que pulava para outra cama mas que o Rodrigo se juntava ao Afonso e o Manuel com o Rui. Eles nem sequer sabiam como se faziam bébés e eu é que tive que os instruir. Também os meus conhecimentos resumiam-se ao que o meu primo Luís me tinha ensinado e ao que eu tinha visto no livro. Mas, como eles não entendiam as minhas palavras, passei a exemplificar.
Primeiro agarrei o Rui. Como já sabia que o Jaime não queria participar, disse-lhe para ficar de vigia. O Rui era da minha altura, loiro, de olhos azuis, e eu abracei-o e comecei a beijar-lhe as faces. Ele tentou afastar-me mas os outros formaram uma roda, não o deixando escapar. Ele acalmou e deixou que lhe beijasse todo o rosto e mesmos os lábios, e, quando eu disse para abrir a boca, ele abriu e eu meti a língua e não me repeliu. Pelo contrário, passou ele também a investir, a beijar-me, bem coladinho ao meu corpo e eu senti o seu pau duro contra o meu. Ajoelhei-me na sua frente, ele ajudou-me a desapertar a braguilha e soltou um pau branquinho, bem grandinho e teso que eu agarrei e punheteei, destapando-lhe uma cabeça rosadinha que meti na minha boca. O Rui afagava a minha cabeça e, pelos movimentos das mãos e das coxas, percebi que depressa iria gozar. Agarrei-o pelas ancas, segurando-lhe o pénis apenas com a boca, subia e descia da base até à pontinha, até sentir o esperma saltar para a minha garganta. E engoli tudo, continuando a mamar e a lamber até a pila ficar meia murcha e o Rui a guardar dentro das calças.
E os outros, que até ali se mantiveram mudos, perguntavam a que sabia o esperma e se era bom engolir o mastro, e outras coisas mais. O que é certo é que estavam todos com um grande tesão, pois notava-se o volume nas suas calças. Eu apontava para eles a rir e disse-lhes que a lição não tinha acabado, pois aquilo eram apenas os preliminares. Para a criança nascer era preciso depositar a semente e eu apenas a tinha engolido. Como insistiram, expliquei que, ao contrário de nós, as mulheres tem um buraco, que eles bem sabiam que se chamava vagina, e era lá que os homens enfiavam os pénis e depositavam o esperma lá dentro. Como não dava para demonstrar ali, pois o chão estava molhado e também podíamos ser apanhados por algum vigilante, todas as noites eu explicaria a um de cada vez. Como, se não se pode falar de noite? – perguntaram. E eu falei que apenas exemplificaria, primeiro eu faria de homem e eles de mulher, com a simples diferença de que, em vez de usar a ratinha, pois não a tinham, usariamos o cuzinho. Todos concordaram e ficou combinado que o primeiro seria o Rui, pois que já tinha começado com ele. Lembrei-me da primeira vez que o meu primo me enrabou e disse que era preciso um creme ou um óleo para facilitar e o Rodrigo ofereceu um pedaço de manteiga de cacau que usava para pôr nos lábios para não gretarem com o frio.
Chegada a noite, mal a luz se apagou, deixei a minha roupa na minha cama e fui nu para a do Rui, que também estava despido por baixo dos cobertores. Era Inverno e o quarto não tinha aquecimento, mas depressa ficamos quentes, abraçados pele com pele, o Rui não queria parar o linguado, as nossas pilas tesas a esfregarem-se uma na outra e a apertarmos as nádegas um do outro. A manteiga de cacau tinha sido deixada no sítio combinado, junto à cabeceira da cama. Besuntei bem a minha pila, obriguei o Rui a voltar-me as costas, deitado de lado com os joelhos dobrados, com o dedo procurei o buraquinho e enchi-o de manteiga. Encostei o meu pénis e fui empurrando, assim, deitado de lado, pois estava muito frio para sair debaixo dos cobertores e tentar outra posição. Forçava devagarinho, o Rui estremecia um bocado mas lentamente começou a perceber os movimentos certos e a facilitar a penetração. Foi mais fácil do que estava à espera, meti o pau todo até à raiz. Segurei a sua minhoca que tinha murchado, estava mole e pequena e isso deu-me um tesão incrivel. Como ele não se opunha, comecei a bombar mais rápido, a enterrar bem fundo, enquanto afagava aquela pilinha doce e os tomates macios, até derramar o meu leite nas suas entranhas.
Inexplicavelmente o Rui continuava na mesma posição, não dando qualquer sinal de agrado ou desagrado. Mas eu não queria ir embora assim, queria aquela pila branquinha, a cabeça rosada a furar o meu cu. Forcei-o a ficar de barriga para o ar, lambi-lhe os mamilos, a barriga, os pêlos, os tomates, mamei a piroca até ela ficar bem dura, untei-a toda com a manteiga de cacau, tudo isto feito debaixo dos cobertores. Pus um pouco de manteiga no meu olhinho, coloquei-me em posição de enterrar a piroca até aos colhões sentando-me em cima dela, e fui descendo até ela entrar toda, apertava os músculos, sentia o pau a latejar bem lá dentro. Não podiamos fazer barulho mas o Rui não evitou um gemido alto quando o seu esperma explodiu como um geiser pelo meu intestino acima. A minha piça estava outra vez durissima e eu queria comer outro cuzinho virgem.
Pensei logo no Manuel que estava na cama ao lado, de ouvido à escuta, cheio de ciúmes. Agarrei a margarina, saí de cima do Rui, aconcheguei-lhe os cobertores, dei-lhe um beijo e meti-me na cama do Manel. Ele era um moreno, baixinho e forte, com um ar muito macho, e eu achava que com este não haveria beijinhos nem carícias, que eu iria directamente ao seu cu, para ele aprender conforme combinado, mas enganei-me. O Manuel recebeu-me com agrado, abraçou-me, beijou-me e apalpou todo o meu corpo. Despiu o pijama e eu pude sentir os seus braços e coxas fortes, segurar a sua pila pequena mas grossa e muito tesa, apalpar as suas nádegas grandes e duras, e eu estava louco por lhe meter o meu pau. Passei a margarina no seu olhinho e no meu pau, segredei-lhe ao ouvido que se virasse de barriga para baixo e metesse a almofada para o rabo ficar levantado, deitei-me sobre as suas costas, afastei-lhe as nádegas e apontei o pénis na entrada do ânus. A minha vontade era forçar e arrombá-lo de uma vez, mas sentia a sua respiração, as suas coxas que tremiam coladas às minhas, e fui muito meigo, avancei devagarinho, forçando milímetro a mílimetro, até que o anelzinho alargou e fiquei todo enterrrado. Aí sim, desatei a martelá-lo num vai e vem frenético, quase a sair e a enterrá-la até ao fundo, e, como já era a segunda da noite, demorei bastante tempo até ejacular. E derramei todo o meu leitinho lá dentro, ficando sem forças, com uma vontade enorme de dormir.
Só que o Manuel não estava na disposição de me deixar sair e não me largava. Beijava-me, abraçava-me, apalpava-me todo, e eu, sonolento, virei-lhe o rabo, agarrei-lhe o pau e meti-o no meu cuzinho. Ele lá se foi ageitando, empurrava com carinho, beijava-me as costas e a nuca, brincava com os meus pentelhinhos, acariciava a minha pila e os tomatinhos, e eu, deliciado, acabei por adormecer. Tenho uma vaga ideia de sentir qualquer coisa a inundar-me lá por dentro e só acordei de manhã com o toque da sineta.
Mas estava tão bem, tão quentinho e confortável junto ao Manuel, que demoramos imenso tempo para nos levantar e, quando a luz se acendeu, ainda estavamos na cama, bem aconchegadinhos um ao outro. Todos nos viram mas nenhum pareceu ficar escandalizado. O Jaime foi buscar a minha roupa para eu me vestir depressa, e o Rui foi para a porta, para ninguém nos apanhar.