Agora que já estou nos 70 anos posso falar de coisas que me aconteceram, das quais nunca contei a ninguém. Eram outros tempos, outras mentalidades, e não se esqueçam que tudo aconteceu no Portugal antigo, no tempo da ditadura fascista, num seminário perdido nuns montes do Norte, longe de tudo e de todos. Não havia autoestradas, as estradas eram péssimas, cheias de buracos, curvas e contracurvas, poucas pessoas tinham automóvel, quase ninguém tinha telefone ou televisão. A maioria da população era muito pobre, nós, só porque o meu pai era professor primário, já eramos considerados ricos, apesar de sermos apenas menos um pouco pobres que os outros.
No seminário, cada aluno tinha direito a ser visitado pela família um Domingo por mês, mas não todos ao mesmo tempo, ou seja, neste domingo eu tinha visita mas o Afonso não, no próximo tinha o Afonso e eu não. As visitas duravam das 14 às 17 horas, os familiares entravam e podiam andar por determinadas partes da casa, como o refeitório, o salão de festas, a igreja, e, no exterior, podiam-se deslocar por qualquer parte. Os padres também tinham folga nesse período, descobrimos que apenas ficavam dois de cada vez. Ou seja, nos Domingos, das 14 às 17 horas era uma grande balbúrdia, e, quando não era a vez da nossa visita, ficavamos com 3 horas de liberdade, sem ninguém para nos vigiar.
Num desses Domingos, já era Primavera e estava um dia quente com um sol radioso, estavamos eu, o Jaime, o Rodrigo e o Manuel no nosso esconderijo, quando o Manuel subiu a uma árvore cujos ramos passavam por cima do muro e exclamou como seria agradável ir lá para fora. E pôs os pés em cima do muro, vimo-lo a agarrar um galho e a desaparecer para o outro lado. Nós nunca tinhamos espreitado para lá do muro, todo o nosso mundo ficava lá dentro. O Manuel chamava do outro lado, venham medricas, venham. Trepei a árvore, do outro lado também tinha outras árvores junto ao muro, foi muito fácil descer. Pouco depois apareceu o Rodrigo e o Jaime logo a seguir.
E ali estavamos nós, livres... podiamos fugir, correr para longe. Mas iamos para onde? Eram campos enormes de trigo e centeio, ao longe via-se uma aldeia com meia dúzia de casas à volta duma pequena igreja. Nós sabiamos que se nos aproximassemos da aldeia seriamos logo denunciados, mas também sabiamos que aos Domingos era proíbido trabalhar nas terras, e, portanto, se ficassemos por ali ninguém nos iria incomodar.
Seguimos por um caminho estreito, fomos dar a um riacho e uma pequena cascata, onde dava perfeitamente para nos banharmos e brincar na água. Fui o primeiro a tirar a roupa e a entrar na água, os outros logo me imitaram. Eu nunca tinha visto o Jaime nu à luz do dia, mas achei-o diferente, mais crescido, aliás como todos nós. Naquela idade parece que crescemos todos os dias, principalmente as partes sexuais desenvolvem-se muito rapidamente. Noutra altura o Jaime não se teria despido à frente de todos, agora chapinhava feliz, com um piralau pequeno mas gordinho, com alguns pelinhos na pubis. E o rabinho dele era uma delicia, empinadinho e com umas nádegas duras que eu apalpei, mas logo fui afastado pelo Rodrigo, cheio de ciúmes, tratando o menino como se fosse sua propriedade. Mas o que é certo é que ele o cuidara bem, pois agora estava bem desenvolvido, confiante e desinibido . Também o Rodrigo apresentava um pau de respeito, era o maior de todos, tinha crescido muito desde a única vez que eu o vira.
Às tantas começamos a ouvir o roncar de um motor que se aproximava, era uma moto a subir o caminho. Agarramos as roupas e desatamos a correr para o interior do campo de centeio, deitamo-nos no chão quando percebemos que ali ninguém nos encontraria. O sol aquecia-me os tomates, a proximidade do cu do Jaime junto ao meu pau deixou-me teso e encostei-me a ele. Não me afastou, deixou que a minha verga se esfregasse nas suas nádegas, passei a mão por cima da sua anca, apalpei-lhe os pelinhos, segurei-lhe o pau e senti-o a engrossar na minha mão. O Manuel, que tambem estava deitado de lado, observava, e começou a punhetear o seu pénis moreno, pequeno mas bem grosso, encimado por uma pequena porção de pêlos bem pretos. O Rodrigo, que estava entre o Jaime e o Manuel, quando abriu os olhos, veio por cima do Jaime a afastar-me dele. Mas o meu tesão já era muito e eu não desistiria, lutamos no chão corpo a corpo, eu de pau duro e, logo, logo o dele também ficou teso e, como era mais forte, manietou-me, conseguiu prender-me os braços e as pernas com todo o peso do seu corpo em cima do meu, a sua enorme verga entre as minhas nádegas, a tentar entrar à força no meu ânus. Eu lutava para respirar, a cabeça dele fazia força na minha nuca e o meu nariz ficava esparramado contra o chão. Deixa-me, larga-me, pronto eu rendo-me, tu és o mais forte. Mas eu quero-te comer esse cu, dizia ele. Está bem, mas não precisas magoar, não consigo respirar, estás-me a magoar, eu deixo-te, podes-me enrabar à vontade. E ele largou-me, pus-me de quatro mas pedi-lhe para cuspir no meu cu, para lubrificar um pouquinho. Ele procurou no bolso das calças, tirou uma pequena caixa redonda, passou o creme no seu pau e no meu olho. Prepara-te, vou-te furar todo. E, mal apontou no buraquinho, uma, duas, três estucadas, enterrou-se todo, parecia que metia tomates e tudo. Eu gritei de dor, mas ao fim de meia dúzia de movimentos comecei a saborear e a tirar prazer. O Jaime agarrou a caixinha, besuntou um dedo e enfiou-o no cu. Que estás a fazer, berrou o Rodrigo, mas ele nada respondeu. Voltou a molhar o dedo e desta vez esticou a mão em direcção ao meu badalo, destapou-me a cabecinha e molhou-a bem. Que pensas que estás a fazer, berrava o Rodrigo. Eu rebolava, meneava as ancas, apertava-lhe a verga, procurava dar-lhe o máximo de gozo para ele não sair de dentro de mim, adivinhando o que aconteceria a seguir.
O Jaime agachou-se de quatro por baixo de mim, apoiei as minhas mãos nos seus ombros, ele guiou a minha piça no seu buraco. O Rodrigo socava-me com força, dificultava-me a penetração, mas o Jaime conseguiu encaixar-nos e a minha verga entrava e saía ao ritmo que o Rodrigo impunha. Ooh, estou a comer os dois ao mesmo tempo, dizia ele, martelando-me cada vez com maior vigor, Jaime estás a sentir o meu pau no teu cu? E o Jaime respondia: sim, sim, sim. O Rodrigou despejou o esperma no meu cu, saiu de dentro de mim e agora eu podia comer o Jaime à minha maneira, deliciar-me com aquele belo cuzinho. Mas o Manuel, que até ali apenas se limitara a assistir de pau duro na mão, logo tomou o lugar do Rodrigo e meteu no meu cu lubrificado com o esperma do outro. E martelou-me sem dó, batia comforça, acelerava os meus movimentos no cu do Jaime e eu esporrei tudo de uma vez, exausto, já não aguentava mais quando senti o calor da esporra do Manuel a subir no meu intestino.
E nem tive tempo para me recompor, o Jaime enfiou sem dificuldade o seu pauzinho no meu cu arrombado pelos outros dois cacetudos, e bombou, martelou, escarafunchou e lançou o seu esperma dentro de mim. Eu estiquei-me no chão e ele veio-se deitar nos meus braços, relembrando as nossas primeiras noites no seminário, ao mesmo tempo que assistiamos ao Rodrigo a foder o Manuel.
Depois voltamos para a cascata, perguntei ao Jaime se ele já tinha ido ao cu do Rodrigo, respondeu que ele não deixa, diz que só quer meter e não quer dar. Depois corremos nus pelo meio daqueles campos, vestimo-nos e voltamos para o seminário.
Quando eu já tinha acabado de mijar e estava a meter o pau nas cuecas, aparece o Rui no quarto de banho e agarra-me por trás. Que saudades que eu tenho deste cu, deixa-me comê-lo, deixa, e segurou o meu pau. Cuidado, pode entrar alguém, dizia eu assustado. Ainda não acabou a visita, os meus pais é que tiveram que ir embora mais cedo e, quando eu me despedia deles junto ao portão vi-te a entrar aqui e vim a correr para te poder apalpar. Caramba, tu agora só queres o Afonso! Vamos aproveitar agora que ele ainda está com a família, dizia ele arrastando-me para uma cabine. Mas eu tinha o cu dorido, já tinha levado três, não me apetecia mais, mas ouvimos passos que se aproximavam e metemo-nos numa das sanitas e fechamos a porta para não sermos vistos. O Rui beijava-me e desapertou-me as calças que me escorregaram pernas abaixo. Eu não me podia mexer muito, era um espaço muito pequeno e também não queria ser apanhado ali dentro. Logo que ouvimos os passos afastarem-se o Rui, que já tinha também as calças dele para baixo, passou os dedos molhados de saliva no meu rego e meteu no meu cu com facilidade. Caramba, o buraco está bem aberto. A piça do Afonso deve estar bem grande, tens esse buraco muito largo. Oh como desliza bem, que bom que é meter em ti. Não lhe contei que os outros tinham acabado de me comer, que o buraco não tivera tempo para fechar. Entretanto entrou mais alguém para urinar, e o Rui teve que ir com calma, meter devagar, quase parado para não chamar a atenção, e, assim, a foda demorou muito tempo. Quando se esporrou, tirou a gaita e limpou-a com o papel higiénico, apertou as calças e saiu fechando a porta. Eu sentei-me na sanita, fiz força para expulsar todo o esperma que tinha acumulado, pensava eu. É claro que estava a exagerar, pois na altura nós ainda deitava-mos poucochinho, além de que nos esporravamos todos os dias e várias vezes ao dia.
À noite fiquei na minha cama, mas o Afonso veio, todo nu, deitar-se na minha cama, ansioso por me comer. Virei-lhe as costas, cansado, deixei que me fodesse, era já o quinto caralho que me arrombava nesse dia.