Sonhar não custa nada

Um conto erótico de The Master
Categoria: Heterossexual
Contém 2148 palavras
Data: 09/06/2009 11:17:50

Caros Amigos,

Após um bom tempo afastado da comunidade, resolvi relatar mais um conto verídico que participei recentemente.

Para quem não me conhece me chamo Rogério, 35 anos, e sou o tipo homem mediano. Altura, peso, tamanho de pé, mão e pênis seguem a média brasileira, ou seja, não tenho atributos de galã, mas uma única e primordial coisa é acima da média: A minha lábia. Modestamente, sei conversar com uma mulher e sou excelente manipulador das vontades dela em prol do meu interesse. Mas, vamos passar ao relato.

Na empresa onde eu trabalho a grande maioria é de mulheres. Gordas, magras, feias, bonitas e ela: Dayana. Vou tentar descrevê-la para que todos possam, junto comigo, entender o porquê do título.

Ela é magra (ou falsa magra), olhos grandes e levemente puxados, lábios finos, pele branca, cabelos castanhos e lisos até a cintura, seios do tamanho de laranjas pêra, a cintura não chega a 70 cm, quadris em torno dos 90 cm, mas um bumbum arrebitadinho e suas pernas longas e roliças dão a ela uma impressão de ser mais alta do que os 1,67 m que, realmente, possui. Um detalhe não posso deixar passar: Apenas 22 aninhos.

Eu já trabalhava na empresa há pelo menos 1 ano e meio quando a contrataram. Imediatamente, chamou a atenção dos homens da empresa por sua beleza e, posteriormente, por sua competência. Mulher bonita e inteligência acima da média. Realmente, um sonho para qualquer um.

Muito bem. Obviamente, ela tinha (e tem!!!) namorado. Por sinal, um carinha muito "mais ou menos". Faz faculdade, não trabalha e tem aparência normal, ou seja, também não é um show de beleza. Sempre me perguntei o que ela tinha visto no cara para aparentar estar tão apaixonada. Depois descobri que eles começaram a namorar muito cedo, quando ela tinha apenas 15 anos e que ele foi seu primeiro e único namorado até então.

Diante dessa situação percebi que não teria chances com a bela Dayana, mas sonhava acordado com aquela gata que desfilava para lá e para cá durante o dia no escritório. Eu soltava uma piadinha ou outra, mas sempre sem um aprofundamento maior na cantada. Realmente, não me sentia capaz de conquistá-la.

O tempo foi passando e, entre uma conversa e outra, um dia comentei sobre uma surpresa que havia recebido de uma ex-namorada no dia do meu aniversário. Ela havia reservado o melhor quarto de motel para passarmos algumas horas. Comentei o assunto e até me surpreendi quando a Dayana quis saber maiores detalhes do encontro. Comecei a descrever o ambiente, mas ela me interrompeu e disse que queria saber se eu tinha gostado e o que eu havia achado da atitude da minha ex. Comentei que, obviamente, havia adorado e que entendia e concordava com a ousadia dela. Dayana deu um largo sorriso e me chamou de safado. Comecei a rir e perguntei o porquê. Ela nada disse e saiu do refeitório onde estávamos conversando.

A partir daí percebi que Dayana começou a me provocar com piadinhas do tipo:

- E aí, Safadão? Tem andado em muitos motéis recentemente? - falava e saia rindo.

Aquilo começou a fazer minha cabeça pirar. Pensei que, se tivesse a mais remota chance de transar com a Dayana, o momento seria naqueles dias. Passaram mais dois dias, até que uma nova oportunidade apareceu e, dessa vez, quem provocou fui eu:

- E aí, Lindona? Tem andado em muitos motéis recentemente? - falei, mas fiquei esperando a resposta dela, olhando-a bem dentro dos olhos.

- Não, infelizmente! - respondeu e já ia saindo quando dei uma "cartada".

- Tem homem que não sabe aproveitar o que tem!!!

Ela olhou para trás, deu um largo sorriso e continuou andando em direção a porta do escritório. Quando abriu a porta, olhou para trás novamente e percebeu que eu a comia com os olhos. Fechou a porta e eu pensei: Agora a sorte está lançada!

No dia seguinte, ela veio trabalhar, absolutamente, linda. Vestido estilo indiano verde com as costas nuas, sem sutien e sandálias de salto 5. O perfume que exalava me deixou maluco. Para acabar mais ainda comigo, ela deixou o cabelo preso por um coque e mostrava as costas brancas e parte da sua nuca com pequenos sinais pretinhos. Aquilo era demais!!!

A manhã foi transcorrendo e eu esperando uma chance falar como ela estava linda. A oportunidade apareceu quando ela disse que iria tomar um café e saiu da sala. Saí logo atrás e abordei-a no refeitório:

- Oi. Como estão as coisas? - falei sério e novamente olhando-a nos olhos.

- Está tudo bem e você?

- Estou muito melhor hoje!

- O que aconteceu? - perguntou ela ainda sem entender.

- Não é todo dia que a gente acorda, vai ao trabalho e encontra um anjo para alegrar o nosso dia.

Ela parou de beber o café e sentou na cadeira mais próxima e me perguntou:

- Por que você faz isso?

- O quê? - agora era eu quem não tinha entendido.

- Fica me galanteando desse jeito? Você sabe que tenho namorado. Gosto de você e não quero deixar de falar contigo, mas, assim, fica difícil.

- Desculpe. Não sabia que meu elogios eram um problema para você. Também gosto de você. Talvez mais do que deveria, mas não consigo evitar. Você é a mulher mais linda que eu vi assim, ao vivo.

- Gosto de conversar com você, mas acho que estou alimentando algo que não é o real. Amo meu namorado e jamais o deixaria. Você entende isso?

- É. Entendo sim. Mas, já que estamos abrindo o jogo, gostaria que você apenas ouvisse o que tenho para falar, mas não aqui. Pode alguém pode ouvir e eu ficaria muito envergonhado. Vamos almoçar hoje e conversaremos amigavelmente.

- Não posso. Tenho médico á tarde e vou sair direto para o centro, almoçar por lá e ficar no consultório.

- Não tem problema. Tenho um cliente para visitar (mentira!!!) e te levo a um restaurante para almoçarmos juntos. Aproveitamos e conversamos. - era agora ou nunca.

- Não sei. Depois de digo alguma coisa. - falou, levantou-se da cadeira e saiu.

Eram 10:00 h e eu teria que aguardar pelo menos duas horas por uma resposta. Os minutos passaram como horas. Olhava no relógio e para ela que, de costas para mim, me ignorava por completo. Percebi que não teria chances com ela e já começava a imaginar o clima chato que ficaria entre nós. Eu entrava e saia da sala várias vezes, num claro sentimento de ansiedade. Como ela ficava de costas para a porta, não percebia minha angústia e as demais funcionárias, como não sabiam o que estava rolando, apenas se limitavam a olhar as minhas entradas e saídas.

Chegou o horário de almoço e ela, simplesmente, pegou sua bolsa e saiu pela porta sem sequer me dizer bom dia. Saiu e desceu. Fiquei arrasado. Parei uns dez minutos sentado na mesa e com aquela sensação de frustração me bombardeando. Comecei a pensar como eu havia me iludido daquele jeito. Nunca uma garota daquelas iria me olhar com desejo. Afinal, eu sou o mais comum dos homens.

Passado esse tempo de reflexão. Ergui a cabeça e pensei que, pelo menos, havia tentado e que levar um fora de um avião daqueles não seria demérito algum para mim. Peguei minhas coisas e resolvi ir almoçar no meu restaurante preferido para me compensar daquela situação. Quando cheguei na recepção, meu coração quase sai pela boca ao ouvir a seguinte frase:

- Por que demorou tanto? Não disse que me daria uma carona. Vou me atrasar para o médico assim - ela falou em alto e bom som para que todos os que estivessem na recepção não imaginassem nada além disso. Que eu daria uma carona para ela ir ao médico.

Recuperei-me do "susto" e respondi:

- Estava saindo quando o meu cliente ligou me pedindo para antecipar a visita (mentira!!!!). Vamos que não tenho muito tempo - repeti a tática dela.

Fomos ao estacionamento e aproveitei para confessar que pensei que ela já tivesse ido e por isso não desci rapidamente. Ela respondeu que pensou bem e acha que devemos mesmo conversar melhor sobre o que estava acontecendo. Entramos no carro que coloquei uma música suave para conduzirmos a conversa. Perguntei se gostava de comida japonesa e ela afirmou que era uma das suas preferidas. Conduzi o carro para o restaurante, teríamos uns trinta minutos até chegarmos lá e, no caminho, fui direcionando a conversa de maneira a não assustá-la:

- Por que você se encomoda com os meus elogios. Faço isso no maior respeito! (mentira!!!)

- Não me encomodo e por isso nunca reclamei com ninguém sobre as suas gracinhas, mas já deu para perceber que não são só elogios. Você quer algo mais. Vai dizer que não?

- Você sabe o quanto é bonita, não sabe? - desconversei.

- Não me acho tão bonita assim!

- Ah, fala sério!!! Se quer mais elogios é só falar...

- Sério. Me acho muito magra e não gosto dos meus quadris. Acho que poderiam ser maiores.

- Pois, para mim você é a mais perfeita das mulheres. Com todo o respeito!

- Exagerado e mentiroso!!! É isso que você é!!! Você é Safadão mesmo!!!

- Não me chama assim!!!

- Desculpa, não sabia que te ofendia.

- É exatamente o contrário. Eu adoro. Fico maluco, quando você me chama desse jeito.

- Nossa, mas por quê?

- Você é tudo o que eu sonhei em uma mulher. Todas as qualidades que você tem é o que eu almejo em uma mulher. Você é inteligente, capaz, sabe resolver situações difíceis e se mantem sempre acima das demais. Você é tudo de bom. Além de ser linda e perfeita.

- Pára, senão vou explodir - disse brincando e fazendo carinha de humilde.

- Posso te fazer uma pergunta? - ia tentar me aprofundar um pouco.

- Olha lá o que vai perguntar!!!

- Me diz como é o seu namorado?

- Ele é um cara legal, me ama muito, me entende, nos damos muito bem em todos os sentidos. Adoro ficar com ele. O único problema dele é que não está trabalhando e por isso, temos sempre que estar contando as "moedas" para sairmos para algum lugar. É a parte mais difícil.

- Você já fez alguma surpresa para ele? - perguntei tentando levar o assunto para o lado do sexo.

- Já. Várias. Sempre crio alguma coisa.

- Qual foi a melhor?

- Uma vez eu fiz uma declaração de amor para ele em frente à casa dele. Ele quase morreu de vergonha. Mas, depois foi só love.

- Vocês saíram para algum lugar?

- Você já está querendo saber demais.

- Na boa. Somos adultos aqui. Qual o problema? Eu te contei sobre a minha ex ter feito aquela surpresa para mim.

- É. Aquela foi demais. Em breve quero fazer uma igual.

Assim, fui conduzindo a conversa até chegarmos ao restaurante. Sempre puxando um assunto mais picante, mas sem entrar demais para não deixá-la na defensiva.

Chegamos ao restaurante e pedi uma mesa mais reservada no lado climatizado, já que não fumo e nem ela. Mais a vontade, ela começou a elogiar o restaurante, disse que sempre quis estar em um lugar assim e que foi muito boa a escolha. Agradeci e acrescentei que o lugar é que deveria agradecer por ela estar lá. Era impressionante como os homens que passavam por ela sempre tinham que dar uma ou duas olhadas para confirmar tamanha beleza. Só com essa situação eu já estava satisfeito. Me sentia dono daquele "trofeuzão". Aproveitei e comentei:

- Você parece uma obra de arte!!! Todo mundo que passa tem que dar uma olhadinha, mas tem medo de tocá-la e soar o alarme.

- Hahahahahahaha. Essa foi boa. Não exagera que eu acredito.

- É sério. Estou muito feliz por estarmos aqui conversando. Feliz mesmo. Obrigado mesmo, por atender ao meu pedido. Além de tudo você é muito generosa em dar essa atenção toda para mim. - me fiz de humilde para ver o que ela dizia.

- Nossa. Você fala de um jeito que parece que é o mais feio dos homens. Não é assim também.

- Como é, então? Sempre quis saber o que você acha de mim.

- Eu acho você bonito, inteligente. Você tem carisma, entende. Gosto de homens assim. Que iluminam o que está ao redor. Eu vejo você assim.

- Não sabia que eu era assim. O homem lanterna!!!! - falei e ri em seguida.

- Hahahahahaha. Bobo!!! Estou falando sério. Se não tivesse namorado, fatalmente, me interessaria por você. - falou e meio que se arrependeu do que tinha dito.

- Sério. Seria capaz de namorar um cara como eu?

- Por que não?

- Sempre imagino que mulher bonitas prefiram os caras bonitos. Por que você seria diferente?

- Não procuro beleza apenas. Para mim, o cara tem que ser carismático, inteligente e saber tratar bem uma mulher. Com esses três atributos, já fico satisfeita.

Aproveitei que não voltaríamos para o trabalho e ofereci a ela um pouco de saquê para abrirmos o apetite. Ela ficou em duvida, mas aceitou.

A partir daí a coisa começou a melhorar...

Continua no próximo conto.

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