"O Amor Magoa"
Conto completo:
www.4shared.com/file/a27a850/O_AMOR_MAGOA.htmlO AMOR MAGOA
Capítulo I
Gritos e Silêncio
A enorme casa branca repousava ao sol de Verão. A piscina de águas límpidas era a única fonte de frescura.
Enquanto Bruno se debruçava sobre os arbustos, deixando-os mais bonitos, mais perfeitos, com uma tesoura de poda metálica, brilhando à luz do sol naquela tarde quente, o outro rapaz saiu da piscina.
Bruno ficou a olhar o corpo nu, bem definido, molhado e atraente de Ivo. Ivo passou a mão pelos cabelos compridos e negros e olhou para Bruno. Ficaram a sorrir, imaginando o que iriam fazer de seguida.
Pousando a tesoura de poda no chão, Bruno aproximou-se dele e beijou-o com vontade. No meio daquele beijo selvagem, Ivo agarrava-o, sufocava-o, despia-o.
Atiraram as roupas para o relvado, cobrindo a tesoura caída. Os dois rapazes nus caíram sobre a relva verde, sob o sol tórrido.
Bruno ficou deitado, com a luz do sol a bater-lhe na cara. O seu pénis erguia-se, enquanto Ivo enchia a boca com ele, lambendo-o e chupando-o com intensidade, como se vivesse daquilo.
Ivo ficou com aquele membro na boca, percorrendo com a língua cada milímetro da sua superfície, mordendo levemente na sua glande. Bruno começou a gritar de prazer, sentindo-se ser sugado; Ivo só não o fez porque estava com a boca ocupada e, por isso, limitou-se a gemer.
De repente, Bruno puxou Ivo pelos cabelos e trouxe-o para cima de si, começando a beijá-lo como se não houvesse amanhã. As suas mãos percorriam o corpo do moreno, sentindo-lhe as nádegas, agarrando-lhe os mamilos, apertando-lhe o pénis.
Bruno sentia o corpo húmido de Ivo e começava a ficar realmente excitado. Mas isso não lhe era suficiente. O sexo, por si só, nunca lhe era suficiente.
Bruno virou o outro para baixo. Lambeu os dedos e passou-os pelo ânus de Ivo, como que a prepará-lo, a avisá-lo para o que se seguia. Ivo gemeu levemente.
Ele fez pontaria ao orifício, preparando-se para penetrar Ivo, mas este, reagindo mais depressa, lançou-se sobre ele. Eles rodaram um sobre o outro, com o corpo de Ivo molhando o de Bruno.
Ivo conseguiu ficar por cima. Agarrando o outro pela cintura, aproximou-se do ouvido dele e sussurrou-lhe.
– Hoje apetece-me foder-te.
Bruno sentiu o pénis de Ivo encostar-se a si e sorriu. Beijando-o, viraram para outra posição.
Ivo deitou-se na relva, de costas, preparando o seu pénis erecto para entrar em Bruno. Este sentou-se em cima dele, na perpendicular.
Ivo queria já penetrá-lo, preparava-se para invadir o corpo dele, mas Bruno agarrou no seu membro com a mão direita, impedindo-o de continuar o seu caminho. A outra mão dirigiu-se ao rosto de Ivo, os dedos entraram pela sua boca.
Enquanto Ivo lambia os dedos de Bruno, este largou o seu pénis e, sorrindo-lhe, disse:
– Hoje apetece-me estar protegido.
Dito isto, lançou a sua mão ao monte onde se acumulavam as suas roupas, acabadas de sair do seu corpo. Ivo continuava a lamber os seus dedos, gemendo, e fechou os olhos, para saborear melhor o momento.
Porém, nessa situação, Ivo não pôde ver Bruno a trazer a tesoura de poda do meio das suas roupas.
Quando Bruno lançou a tesoura ao peito do outro, ele gritou de dor, acabando por morder os dedos dele com força.
Irritado com o que aquela boca fizera, Bruno, com a tesoura de poda, abriu a cara de Ivo a partir dos lábios, rasgando-lhe pele e carne. O sangue começava a salpicar para o seu corpo.
Ivo voltou a gritar de dor e usou as mãos para se tentar libertar. Vingativo, Bruno agarrou-o e cortou-lhe três dedos de uma só vez. Os restantes, aparou um a um, deixando-os cair sangrentos na relva.
A diversão, para Bruno, tinha apenas começado. Agarrou no pénis de Ivo e fê-lo entrar pelo seu ânus. Enquanto era penetrado por Ivo, que estava já a morrer, Bruno começou um frenesim assassino, disparando a tesoura de poda contra todo o corpo do moreno. Atingiu-o na coxa, no ventre, nos testículos, no peito, no pescoço, no olho, na testa.
O sangue saltava, voava, atingia a cara de Bruno, que ficava excitado com aquele cenário, divertindo-se enquanto o outro partia para outra dimensão.
Mas o melhor estava prestes a vir. Bruno, antes de partir para o clímax, contemplou Ivo. Deitado, nu, na relva, sem dedos, com sangue a sair pelo pescoço, pelo ventre, pelo peito, a cara rasgada, em carne viva, os dentes à vista.
Não conseguiu evitar e riu-se.
Tinha chegado o momento. Levou a tesoura à base do pénis de Ivo e encostou-a à pele que cobria aquele membro. Ao sentir o metal frio encostar-se ao seu sexo, Ivo gritou.
– Não, por favor. Não!
Bruno ria-se vendo o outro tão reduzido, tão indefeso. A vida dele dependia da sua decisão. Bruno gostava de ter o controlo.
Ele admirou-se como o outro ainda não tinha morrido. Mas ainda bem que ele resistia, pois Bruno gostava de prolongar o sofrimento tanto quanto possível.
– Já devias saber, bebé. O amor magoa. Aleija. Dói.
Rindo-se às gargalhadas, Bruno apertou o cabo da tesoura, que se fechou sobre o pénis de Ivo.
O grito fez-se ouvir nos ares. Um grito de dor, de angústia. Um grito que se prolongou por momentos. Depois do grito, silêncio. Silêncio eterno para IvoDeixem comentários, sugestões, etc...
:]
Nos próximos capítulos (http://www.casadoscontos.com.br/texto/:
"– Portanto, foi para si agradável matar o seu namorado?
O paciente riu.
– Eu não namorava com o Ivo, doutor. Eu fodia com ele. Estava e ainda estou livre. Ao contrário de si, infelizmente. Já vi que tem noiva. Portanto, tem foda regular."
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