(continuação…)
A luz vista não era só a explosão no Japão, era também a “desintegração do planeta” que começou a partir do Japão e destruiria a Ásia, Oceania, Europa, áfrica e America. Os EUA e todos os países ficaram cientes do acontecido através de um e-mail de um jovem japonês destinado à sua mãe que morava nos EUA e, a partir daí, foi imediatamente reportado a todo o mundoEm 25 de novembro de 2048, depois do grande clarão, as trevas surgiram em poucos minutos. A notícia de que a explosão levaria o planeta à completa desintegração e assim determinaria o nosso fim não se confirmou – uma vez que isso seria praticamente impossível devido, principalmente, que a bomba detonada – na superfície – não engendraria danos de tamanha magnitude. O que aconteceu foi que o Japão, ao realizar o lançamento da bomba, não estudou as conseqüências de sua detonação. A bomba gerou uma imensa cratera onde antes era situado o Japão. A radiação não permitiria que a vida brotasse naquele local novamente.
Quatro dias depois, todos os países envolvidos no conflito que perdura por 28 anos estabeleceriam a data que, enfim, colocaria um fim em tudo, pois não havia mais motivos para manter a guerra.
°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°––“APRENDERAMAR”––°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°°
Depois de muitas discussões, as nações beligerantes chegaram a um novo acordo chamado de Aprenderamar. Em 27de novembro de 2048, o tratado foi ratificado por todos os países envolvidos. A reconstrução dos países afetados foi iniciada, homenagens e mais homenagens foram prestadas as vítimas do conflito…
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No Brasil, não foi diferente: em pouco tempo, tudo começou a melhorar. Em todo o país, era demandada mão-de-obra, havia trabalho para todos…
Ainda em 2048, a ONU enuncia um grande projeto cujo objetivo era diminuir a violência no mundo: a eliminação de todas as armas. Não havia postos de troca ou venda. As armas deveriam ser entregues de qualquer forma. As nações que desenvolveram este projeto intervieram de forma violenta nos países onde a resistência era tida como forma de desrespeitar e promover ou incentivar a continuação do uso de armas, principalmente as de grande destruição.
As incursões militares eram atacadas freqüentemente. Vários soldados eram mortos em emboscadas e sabotagens. A situação começou a se agravar quando outros países começaram a fazer criticas e a levantar supostas intenções dos países envolvidos no projeto. Os EUA eram os principais envolvidos no projeto. Havia tropas americanas em muitos países, e, junto a estas, havia também tropas francesas sempre no mesmo país e agindo de forma semelhante. A situação começou piorar quando as tropas, que antes apenas ajudavam o país no recolhimento das armas, passaram a intervir de forma direta nas decisões que cabiam somente aos governantes.
Imediatamente foi exigido que as tropas fossem aos poucos se retirando dos países, mas não houve nenhum acordo: as tropas, inativas, continuavam nos países esperando ordens de seus superiores.
Todos comentavam que parecia que um novo conflito iria ocorrer. Mas não ocorreu. Aos poucos, os países foram cedendo, e o projeto começou a dar certo. Uma grande quantidade de armas foi apreendida; existiam também leis que atuavam junto ao combate do uso de armas – que também paulatinamente foi dando resultado positivo.
Todas as regiões destruídas aos poucos foram se reerguendo com muito trabalho e dedicação. Realmente, pela primeira vez, tudo estava dando certo. As nações que antes estavam ajudando militarmente em outros países decidiram “se desarmar”.
Os EUA estipulam a data para o completo desarmamento dos seguintes países: França, Israel, Itália e Inglaterra. Estes países não concordaram, pois os mesmos haviam contribuído para a manutenção e criação do projeto. Além disso, eles queriam que os EUA também se desarmassem juntamente com os outros países. E assim, um acordo não foi estabelecido.
França, Israel e Itália formaram uma aliança para evitar que os EUA fossem os últimos a se desarmar, esta aliança ficou conhecida como “União pela Igualdade”. A Inglaterra, depois de uma ajuda financeira e de coerções, formalizou outro acordo com os EUA: “Unidos pela Paz”.
No dia 2 de dezembro de 1948, as tropas americanas que estavam se retirando da França em comboios foram assassinadas. Milhares de americanos exigiam “justiça”, principalmente as famílias das vítimas.
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A retaliação não demorou muito. No dia seguinte ao atentado, os EUA bombardearam a frança com grande força e imponência. O mundo, atônito, assistiu ao ataque.
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Com isso, deu-se inicio ao confronto aéreo entre os dois países. Os EUA estavam vencendo, quando a França recebeu a ajuda dos países da “União”. Em resposta a isso, os países dos “Unidos" também entraram no conflito, alimentando, assim, o que eles queriam acabar: a grande violência com uso de armas de fogo.
No dia 10 de dezembro, os países “rasgaram” o tratado Aprenderamar: a segunda guerra ainda não havia terminado.
Nesse dia, vários países foram obrigados a escolherem um lado, pois, se não o fizessem, estariam eles ajudando ou seriam acusados de ajudar um dos grupos, e, assim, seriam atacados… O Brasil entrou na guerra do lado dos Unidos pela Paz (EUA).
Em apenas uma semana, o Brasil conseguiu reunir um grande numero de soldados possível. Entre eles, havia um grande numero de mulheres, pois uma das conseqüências da guerra foi a redução de um considerável numero de homens. Com isso, existiam vários regimentos compostos somente por mulheres. Um dia após a formação dos grupos, 12 de dezembro, o governo brasileiro enviou para os campos milhares de soldados – a maioria, mulheres. Os resultados eram os piores possíveis. A campanha do desarmamento parecia não ter tirado arma nenhuma de nenhum país, pois em pouco tempo todos estavam com as mais sofisticadas armas que existiam. As armas de destruição em massa acabavam com nossos soldados – em minutos. Nosso país estava ocupado pelas tropas americanas, estas coagiam o governo no envio de recursos materiais e humanos.
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Ao chegarem aos campos de batalhas, nossos soldados auxiliavam em diversas aéreas. O numero maior estava localizado na frente de batalha. As mulheres, tanto americanas, quantos brasileiras, desempenhavam papéis importantes na guerra. Elas conquistaram áreas importantes, como postos de vigilância e armazenamento de suprimentos. Entre as atuações das brasileiras, a mais significativa foi a tomada da área 447, Israel, onde havia armamento pesado e aeronaves com grande poder de fogo, além da morte de 5.000 soldados Italianos e israelenses – numero que significou muito para a União que apenas vinha tendo baixas.
Essa conquista significou para a União a perda de 600 homens e 3.000 mulheres, em que 94% eram brasileiras.
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Em 15 de dezembro de 2048, sob ordens diretas dos americanos, o povo brasileiro foi forçado a se retirar do país e levado às pressas aos EUA. Uma grande quantidade de aviões chegava a nosso país em horas… Mas, apesar disso, não foi possível retirar todos – apenas os militares e os governantes. O dia 17 justificou o motivo da evacuação…
“… à noite, três mísseis caíram sobre o solo brasileiro como os raios solares incidem numa tarde ensolarada. Em 0,9 segundos após o primeiro míssil tocar a nossa terra, este deu a luz a um pequeno clarão que em seguida fundiu-se a mais dois e, assim, formaram uma pequena estrela com luz e calor próprio. Essa estrela foi ganhando proporções maiores rapidamente até mostrar o grande fenômeno da vida: o Big Bang. Essa explosão não gerou a vida, ao contrário, sua única finalidade era destruir a mesma”.
A destruição foi tão rápida que não se podia acreditar. Mas quem poderia ter lançado o míssil? Isso não teria importância, pois a União pela Igualdade pagaria de qualquer forma! O ódio cresceu entre a União. Logo, foram organizadas centenas de tropas cujo objetivo era destruir os postos na França e prosseguir retirando todos os recursos daquele desse país.
No dia 22 de dezembro, foi movida a grande massa de soldados para Europa, onde estava um pequeno contingente garantindo o sossego da chegada e do alojamento.
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“… ao se aproximarem dos postos, em vários pontos da França, os soldados do Unidos pela Paz foram recebidos com todo o poder francês: eles, que estavam apenas por terra, eram atacados até por aviões. As metralhadoras quase chegaram ao ponto de fusão em função do grande tempo de utilização. Nossos soldados estavam sendo massacrados, mas, assim como formigas, a quantidade ajudou bastante. Em relação aos aviões, estes foram abatidos por metralhadoras LUP09 e lança-foguetes trazidos por pequenos caminhões com grande mobilidade. Aos poucos, o avanço foi sendo conquistado com muito sangue e ódio…
Após conquistar as mais importantes bases francesas, os soldados franceses se renderam em 26 de dezembro de 2048. Nesse dia, todos os soldados franceses que estavam na frança foram assassinados com tiros na cabeça e toda a população foi forçada a assistir à condenação.
Com essa barbárie, Itália e Israel prepararam seus aviões com seus mísseis nucleares. Os EUA souberam disso e, imediatamente, informaram às tropas, que estavam na frança, sobre o que estava por vir. Assim, as tropas poderiam se preparar para a chegada das forças aéreas italianas e israelenses.
Não obstante isso, os mísseis nucleares destruíram não só nossos soldados, como também a população francesa, além de destruir grande parte do país.
As EUA enviaram seus aviões de caças para a Europa para tentar impedir a aproximação inimiga. Horas depois, uma mensagem é enviada ressaltando a eminência de um confronto aéreo e da necessidade de reforço. Em face disso, mais aeronaves foram enviadas…
“o avanço aéreo da União pela Igualdade já era previsto; mais e mais aviões eram enviados. Todas as aeronaves americanas que estavam em combate foram abatidas no confronto. As aeronaves da União alcançaram o seu objetivo: a America era um novo alvo. Ao se aproximarem do solo americano, eles foram recebidos pela forte artilharia antiaérea que se encontrava no atlântico… soldados da união estavam sendo trazidos por navios quando foram mortos pelos caças americanos que naquele momento estavam se aproximado da Itália e Israel. Enquanto os americanos defendiam seu solo, os aviões da união estavam usando suas armas nucleares e biológicas em outros países. Em alguns países já não existia mais vida, e outros se tornaram inóspitos. Os ingleses destruíram vários países que optaram por colaborar com a União. O povo brasileiro estava disperso em vários países como os EUA e México…
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Nesse período, quase um mês, os países formaram alianças e lutaram por uma causa que ia contra o que almejavam: a paz. Eles destruíram em poucos dias tudo o que demoraram muito tempo para construir. Os combates geraram muitas mortes e, devido a estes, ocorreu a extenuação de quase todos os recursos do mundo. Aos poucos, em apenas quatro dias, 30 de dezembro de 2048, não existia mais a possibilidade de lutar: a parca munição, o numero de soldados era insignificante, vários países e povos deixaram de existir, os soldados que ainda estavam lutando perceberam que não poderia ajudar sua família mantendo a guerra e que deveria lutar em sua terra, protegendo sua pátria…
Ainda em 2048, a guerra, finalmente, acabou. Não houve acordos. Apenas não existiam recursos que possibilitassem a sua manutenção.
Em 2049, varias doenças surgiram, e os humanos não possuíam as matérias que pudessem fabricar os antídotos. Os recursos foram diminuindo; o alimento estava se tornado algo raro como diamantes e, por isso, os preços elevaram-se. Em poucas regiões existiam ar “puro”, a vida estava se tornado difícil. Em 2050, já não havia animais, plantas ou água potável que suprisse as necessidades da população. Nesse ano, os índices mostravam que só existiambrasileiros no mundo…
Em 2060, existiam apenas 40 mil brasileiros, 84 mil americanos, 60 mil ingleses, 12 mil italianos, 10 mil israelenses… e, entre outros povos, havia 34 mil passando fome no mundo. (…)
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Em 2074, havia pequenos conflitos entre as “tribos” existentes. O numero de pessoas passou a ser menor que 12 mil. Os conflitos tinham como objetivo conseguir áreas onde existiam solos férteis. A desnutrição definhava até a morte cinco pessoas por mês. Em 2077, os povos foram obrigados a migrar para regiões remotas para verificar se já existiam outras regiões que possibilitasse o plantio e existisse água limpa e potável. O êxodo dizimou milhares de pessoas. (…)
Em 2083, o numero de pessoas caiu para 238, estas sobreviviam numa região que possibilitava a sua subsistência… Mas um período de seca que perdurou por dois anos pôs fim na existência daqueles que, ao longo de sua trajetória, só fizeram engendrar sua própria destruição com aquilo que eles chamavam de evolução. E, assim, a evolução é o futuro, e o futuro é o fim!
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Título: O futuro: o fim! Ano:Autor: Van Farias, 19 anos
