Meu adorável tio

Um conto erótico de Biga
Categoria: Homossexual
Contém 659 palavras
Data: 26/07/2009 16:17:02

Meu adorável tio

Tinha doze anos, morava em Taguatinga, cidade satélite de Brasília. Vivíamos tempos difíceis, meu pai na lida da construção civil, a cidade erguendo-se para a realização do sonho do profeta, preparando-se para receber a nata da sociedade política do país, a capital abrindo-se em flor para o futuro, cheirando a progresso e prosperidade - ao menos para os bem-nascidos.

Não para os candangos, aqueles vindos do nordeste, do norte do Brasil, unicamente em busca da realização do sonho de sobrevivência.

Brasília, no seu sonho nascente de megalomania, confundia-se com o sonho de milhões de brasileiros. Que não hesitaram em migrar, em aventurar-se, em correr riscos.

Pois bem.

Este, porém, não é um conto com vocação sociológica, política, histórica.

Este conto abordará o sexo, a iniciação sexual, o tesão da iniciação sexual de um garotinho, um homenzinho que já ardia em sonhos de sacanagem, de orgias.

Éramos cinco: o pai, a mãe, eu, nos meus doze anos, e dois irmãos mais novos.

Então veio o tio, do Piauí, estudar e trabalhar em Brasília. Bonito, forte, trabalhador, jovem. Transpirava vigor, saúde, masculinidade.

Devia ter seus 25 anos. Estudioso e determinado, logo conseguiu aprovação em um concurso público. Trabalhava de dia e estudava à noite.

Chegava tarde em casa - por volta das onze da noite.

Dormíamos no mesmo quarto, em dois beliches: os irmãos dormiam em um, eu e o tio em outro - ele em cima, eu embaixo.

Sempre acordava quando ele chegava em casa. Ouvia o chuveiro, a água escorrendo em seu corpo, ouvia-o cantarolando músicas desconhecidas sob a água que escorria em seu corpo . Depois percebia, na penumbra, que ele entrava no quarto, envolto em uma toalha, ouvia o spray do desodorante e sentia a sedutora fragrância do seu perfume, espalhando-se pelo ambiente, invadindo minhas vigilantes narinas.

No escuro do quarto, conseguia ver a toalha cair, e notava a forma do seu corpo, suas pernas musculosas, suas coxas grossas, seu peitoral avantajado, seus braços fortes.

Uma noite pude vislumbrar, estarrecido, seu sexo. Apesar de adormecido, o seu pau era enorme e volumoso.

Notei que ele sempre dormia completamente nu - sem nada por cima, a não ser o lençol.

Aquela visão do seu corpo me entorpeceu.

Sentia desejo, no auge dos meus doze anos.

Queria tocar aquele mastro adormecido, acordá-lo, vê-lo enrijecer-se, crescer em minhas frágeis mãos. Queria sentir-lhe o cheiro, o gosto, a textura.

Eu desejava o meu tio.

E o desejava cada dia mais.

Fui enlouquecendo aos poucos, tamanho o desejo insaciado.

Até que um dia, como se percebesse o desejo infantil mas tenaz e determinado do sobrinho, ele, como que por pura sacanagem, deixou cair a ponta do seu lençol sobre o andar de baixo do beliche, e então abaixou-se, curvou-se, e pôde me ver igualmente nu, com o cacete ereto, a me masturbar suavemente, lentamente, com a respiração ofegante, pensando e desejando o seu corpo sobre o meu, imaginando como seria uim beijo seu, como seria enlouquecedora a sua língua roçando a minha, chupando meus mamilozinhos, beijando minha bundinha redonda e rija, desejosa de um cacete melado.

Ele viu, e não se fez de rogado: passou a ponta dos dedos por toda a extensão do meu corpo, tocando de leve meu pau, meu saco, minha virilha já com alguns pêlos, anunciando o homem.

Nesse momento meu pau latejou, tremeu, quase gozei.

Foi um momento mágico.

Senti o cheiro doce e provocante de sua mão a deslizar maliciosamente por meu peito, minha barriguinha lisa, apertando ligeiramente, mas com certa força, meus quadris que àquela altura já se contorciam, já rebolavam, sedentas de sua boca, de seu perfume, de suas mãos firmes de homem.

Ai meu Deus, como quis o meu tio naquela noite.

Então senti quando ele envolveu todo o meu cacete com sua mão macia de funcionário público, cheirosa, gostosa, ágil, e apertou levemente e sentiu o líquido que já escorria aos poucos, denunciando o incontrolável tesão.

O mais, entretanto, contarei no próximo conto.

Aguardem.

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Comentários

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Oh, Deus. Estou ansioso para continuar a leitura... Não faça-nos esperar demasiadamente.

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Legal mesmo e a gramática é ótima!!Toda via fikei com muita raiva ao ler este conto, ah pedofilia...bom...karal... parou pq?continua ai

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Pois amei o conteúdo, a gramática e tudo mais!!!!

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Olha, não vou mentir. Não sou chegado em contos homosexuais e muito menos envolvendo menores mas deixando o moralismo de lado. Você escreve como um profissional e dá gosto de ler a maneira de como descreve os cenários. Vou dar dez pela gramática mesmo porque pelo conteúdo, confesso que não me agrada em nada. Mas como no assunto diz: Homosexual eu lí porque quís então não posso te penalizar por isso.

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