Obsessão
Domingo
Naquela semana, precisava viajar para a capital a fim de participar de um Encontro em uma faculdade. Uma amiga também professora, ofereceu seu apartamento para mim ficar naqueles dias, avisando-me que havia emprestado também para duas alunas suas que também participariam do Encontro, mas não haveria problemas, pois tínhamos três quartos à disposição.
Confesso que estava sem vontade nenhuma de viajar, e ainda por cima dividir moradia com pessoas desconhecidas durante uma semana. Mas, trabalho é trabalho. Aposto que as meninas também ficaram incomodadas com a idéia de dividir a casa com um professor chato.
Cheguei na capital de manhã e fiquei dando voltas até a noite, quando eu cheguei no apartamento. Abri a porta lentamente, pois não queria assustar ninguém, mas vi uma luz acesa na cozinha. Larguei as malas no quarto e fui em direção a cozinha para pegar um copo de água, dar um oi para a companheira e ir dormir.
Quando abri a porta, ela imediatamente virou-se, atirando seus longos cabelos negros para o outro lado.
- Olá. - disse ela, com a voz mais suave que você puder imaginar- Sou a Erica.
Sem jeito, hipnotizado por aqueles olhos enormes e brilhantes apenas respondi:
- Boa noite, espero não incomodar, meu nome é Carlos.
- Muito prazer, Carlos! É bom ter alguém mais inteligente para conversar... olha, eu fiz massa, você quer?
Peguei a água e recusei a massa. Fui para o quarto, ler, me distrair e depois tomar um banho gelado. Aquela moça era mesmo muito linda, tinha uns olhos castanhos brilhantes, um pescoço claro e delicado e uma boquinha... cada palavra era um arrepio...
Após um bom tempo, fui tomar banho, a luz da cozinha já estava apagada e vi os dois quartos, ambos com as portas abertas. Resolvi dar uma olhadinha, pois ninguém é de ferro, certo?
Na primeira porta, uma garota estava toda coberta, dormindo.
A luz do poste da rua iluminava o quarto de Erica. Baixinho, Mozart embalava o sono. Estava descoberta, dormindo de ladinho com uma camisola de seda. Tinha uns pés tão delicados e umas pernas... grossas! As perninhas mais torneadas que já vi. Subi o olhar, suas coxas fortes e um pedacinho daquele rabo que eu estava doido para comer. Já estava de pau duro, quando vi seu seio esquerdo quase fora da camisola. Seio durinho, empinado, que cabe na palma da mão. Entrei no quarto e cheirei suas pernas e seu pescoço. Como se sentindo minha presença, ela virou-se para cima, abrindo as pernas. Cheirei aquela buceta gostosinha e abri o zíper da calça, pronto pra comer ela.
Mas não. Me controlei e fui tomar banho, onde tive que tocar uma punheta no chuveiro para não estuprar aquela guria.
Segunda-feira
Tomei um remédio para dormir e acordei cedo. Encontrei a outra moça na cozinha. Era gostosa também, com seios e bunda grandes, um corpo bem gostoso, mas não era sensual. Seu nome era Viviane. Com ela, conversei um pouco sobre o Encontro, trocamos figurinhas sobre os assuntos da nossa área e tomamos café da manhã juntos.
Existem mulheres que nascem para serem putas, com o cheiro do sexo no sangue e outras nascem para serem mães e esposas. A Vivi era o segundo caso. Por mais que se insinuasse para mim com seu decote, não causava nenhuma reação. Mas quando vi Erica entrar na cozinha, com a cara amassada, os cabelos bagunçados e a camisolinha, logo senti aquele arrepio.
- Bom dia né Erica?- disse a colega.
Ela respondeu com um resmungo, foi na sacada e acendeu um cigarro. Virou-se e disse:
- Puta merda! Que vergonha! Me perdoe professor, mas de manhã eu demoro para funcionar. Espero que tu não se incomode se eu acabar o cigarro antes de ir trocar de roupa.
O Sol iluminava aquele corpo alvo e brilhante. Por entre as pernas dela um raio de sol chegava a cozinha, como se a Erica tivesse luz própria. Estava com uma calcinha preta que levemente se destacava sob a camisolinha de gatinhos. Para a tristeza da Viviane, fui na sacada também e fumei um cigarro com ela. Sem palavras, apenas baforadas.
Erica foi tomar banho e eu saí.
Passei o dia atarefado com as coisas do Encontro e pensando na Erica. A noite voltei para casa e apenas a Viviane estava lá. Entrei e fui para o chuveiro tomar um banho frio.
Quando saí, Viviane estava no meu quarto.
- Ah professor, vim aqui só para pegar uns livros da estante.. já estou saindo. Me desculpa.
Mas quando ela estava saindo, passou por mim e me pegou pelo pescoço, tascando um beijo cinematográfico daqueles. Fiquei excitado, afinal a Viviane era super gostosa. Sem pensar duas vezes, pus as mãos naqueles seios enormes e a deitei na cama. Violentamente tirei as peças de roupa, imaginando que naquele corpo robusto eu encontraria a minha Erica. Então, simplesmente, a coloquei de costas e a comi de quatro, assim, sem muita preliminar. Só foda por foda.
Pensava nos quadris da Erica, os seios da Erica, então, tirei meu pau dela e esporreei em toda sua grande bunda. Quando acabou, a Viviane se virou para mim e falou:
- Adoro um macho de verdade.
Fiquei sem respostas. Nós, que naquela casa tínhamos um nível cultural bem alto fazendo coisas naquele escalão? O mundo estava mesmo perdido.
Após a trepada, a Vivi foi tomar banho e eu fui na sacada esperar a Erica chegar. Vivi saiu do banho, me convidou para deitar junto e continuei esperando a Erica chegar. Quando me cansei, resolvi ir deitar sozinho e deixar a porta semi aberta. Algumas horas depois ela chega com um rapaz de uniforme do Exército, abrem o portão e sobem juntos. Ouvi a voz grossa dele dizendo obscenidades para ela em meio a risadinhas e gemidinhos abafados. Entraram no quarto e fecharam a porta.
Fui na porta e tentei espiar pelo buraco da fechadura, sem sucesso. Voltei para o quarto, me masturbei e dormi.
Terça-feira
O rapaz foi embora logo cedo e a Erica ficou dormindo. Passei e fiquei observado aquele anjinho dormindo de boca aberta e que jamais daria trela para mim. Então fui ao quarto da Viviane e fodi ela com força, novamente, assim, sem muita explicação.
Fui para a faculdade logo cedo e elas chegaram logo depois. A Vivi vestia uma calça justa e uma blusinha decotada, enquanto a Erica estava com uma camisa masculina, uma calça jeans e um chinelo. Ela conseguia ser mais sensual daquele jeito do que a Viviane com toda aquela exposição gratuita. Da sala onde eu estava ouvindo a palestra fiquei cuidando cada movimento delas. Entraram para tomar um café, fumar e conversar, não demorando para que dois rapazes chegassem junto delas. A Viviane fechou o rosto para eles, enquanto a minha vadiazinha dava a maior trela. Senti vontade de descer as escadas que nos separavam, sair daquela sala e conversar, dizer como eu fiquei excitado na primeira vez que a vi ou ainda, que possivelmente estava apaixonado por ela. Mas não.
Continuei observando. Depois a Viviane estava em uma mesma sala que eu, ouvindo uma palestra, mas nada da Erica.
- E a colega? – Perguntei.
- A Erica precisou resolver uns problemas. Mas daqui a pouco aparece aí.
“Problemas sexuais”, pensei, ela possivelmente é ninfomaníaca. Mas meu pensamento foi interrompido pela entrada de um furacão na sala, um furacão chamado Erica. Sentou-se na minha frente.
Fiquei estudando cada pedaço daquele corpo, desde a hora que ela sentou-se, encostando aquele rabinho arrebitado na cadeira, até o tênis desbotado que ela vestia. Cada movimento, cada expressão, tudo eu estudava.
Saímos os três da sala e fomos tomar outro café antes da última palestra do dia. Conversamos sobre coisas cotidianas e voltamos para a sala. A voz rouca e doce de Erica era diferente da voz de mulher da Viviane, Erica tinha um jeito frenético de mexer nos cabelos, que me interessou muito.
Após sairmos da Universidade, as duas foram ao mercado comprar alguns mantimentos para o café da manhã e para a janta. E eu fiquei em casa, fazendo o café. Notei que a Viviane estava empatando meus esquemas com a Erica, então, fiz um café para cada um, e no dela, pus remédios para dormir.
Jantamos e bebemos nossos cafés. Não demorou para a Vivi reclamar de dor de cabeça e ir dormir. Ficamos só nós dois na cozinha. Erica e eu.
Intimidado, não sabia que assunto conversar. Resolvi deixar a conversa ser guiada por ela, que era inteligentíssima, o que a deixou ainda mais atraente.
- Escuta, tu bebe? – ela pediu assim, do nada.
- Como assim?
- Comprei umas garrafas de vinho para beber com a Vivi, mas ela já foi deitar... E não quero beber sozinha.
Sentamos na sala, no meio de vários livros e ficamos conversando e bebendo. Simples assim, sentados no chão discutindo literatura e religiões. Cada movimento dela me deixava arrepiado. O pé que estava encostado no meu, o cigarro na boca, o hálito doce, os olhos brilhantes e que me olhavam.
Não demorou, estávamos bêbados com 3 garrafas de vinho abertas.
- Sabe, professor Carlos, não temos muita diferença de idade... uns 15 anos...nem isso...
Meu cérebro só pensava em sexo. Não ouvi muita coisa que ela falou, mas entendi a indireta pro babão aqui.
- O que tu faria se eu abrisse minha blusa? – ela perguntou.
Fiquei de pau duro, mas me controlei e respondi normalmente:
- Eu pediria para você fechar, afinal, é anti-ético...
- O que é anti-ético? Eu te mostrar meus peitos? Ninguém aqui falou de sexo. Mas.. Então você pensou em sexo?
- Não! Eu tenho respeito total pelas moças mais jovens, não sou nenhum tarado.
Entramos numa discussão sobre o que é ser ético ou não e diferenças de idade. Erica defendia seus argumentos firmemente, seria uma ótima profissional um dia. Mas aqueles lábios, aquele rosto... Tava em dúvida se deveria atacá-la ou não. Estávamos bêbados... não ia prestar.
No meio da discussão, ela ajoelhou-se ao meu lado, e abriu a blusa.. Assim do nada. Bem devagar. Botão por botão daquela camisa masculina que ela possivelmente roubou de algum machinho que andou fodendo ela. A camisa desabotoada deixava aparecer seu sutian preto que contrastava com a pele alva e serena que ela tinha.
- Queres que eu tire mais? – perguntou.
No que ela perguntou, montou em mim, com a habilidade que só as putas tem, se esfregando em mim para sentir meu pau duro. Olhava bem fundo nos meus olhos, como se querendo me devorar com aqueles olhos grandes e brilhantes. A beijei com muito tesão, quase tentando devora-la, sentindo o gosto do sangue, tamanha a força que a apertei. Nos beijamos ferozmente, abraçando aquele corpo durinho e bem esculpido entre meus braços.
Ela desabotoou os botões da minha camisa e beijou todo o meu peito.
- Tu tem cheiro de homem. Adoro isso. – Cochichou para mim.
Desceu até minhas calças e abriu a fivela do cinto. Aquele hálito quente passava pelo meu corpo como uma brisa sopra na nuca. Deitou-se no chão com a camisa aberta e o sutian a mostra. Comecei a beija-la devagarzinho, sentindo cada movimento da boca, desci para o pescoço passando minha barba até chegar nos seios.
Ah os seios! Cabiam na palma da minha mão, pontudinhos, rosados, delicados, cheirosos. Senti o sabor daquele tesouro, senti cada arrepio dela quando eu dava mordidinhas ou quando passava a língua por eles. Desci por aquela barriguinha deliciosa e abri, também devagarzinho sua calça.
As pernas eram mais torneadas vistas de perto, macias e alvas. A calcinha era apenas um detalhe na composição daquela obra de arte que estava na minha frente pronta para ser desfrutada.
Ficamos de pé. Eu ainda de calça, ela seminua.
- Você quer me foder?
- Quero sim, Erica, quero. Sou louco por ti.
Ela tirou minha roupa e fiquei nu para ela. Ainda de calcinha, pôs meu pau entre suas coxas e me acariciava.
- Gosta de me sentir? – perguntou
- Muito. Tu é muito gostosa.
Virou-se de costas e foi para seu quarto. Deitou-se.
- Professor, na boa... Estamos bêbados... Isso é doidera. Não quero transar bêbada.
Ela se deitou, tapou-se e dormiu. Eu fiquei lá, de pé, com o pau duro, sem ação nenhuma. O que fiz? O frouxo foi dormir. Podia ter forçado a barra, sim, mas o problema é que você não entende o que é estar fissurado numa pessoa a ponto de querer roubar a garota para si.
Quarta-feira
- Ai que dor de cabeça - Vivi acordou e reclamou.
Eu não dormi naquela noite, estava perturbado, atormentado, não por não poder transar, mas pelo fato dela ter me dispensado assim, na maior.
- Sim, Vivi... que problemão. Quer café?
Tomamos café juntos, Viviane e eu. Lentamente, afinal o sol recém havia se posto e era cedo para a primeira palestra do dia.
- Hoje eu e a Erica vamos apresentar no Seminário. Você vai assistir, certo? – perguntou a tão típica Vivi.
- Claro que vou – respondi sem pensar.
Durante o café da manhã, a Vivi ajoelhou-se do meu lado, abriu minha calça e fez um fabuloso sexo oral. Sua boca carnuda lambia, subia, descia, seus olhos comuns me olhavam com uma safadeza tão sem graça que mal fiquei com tesão. Mas mesmo assim, gozei na cara dela, assim, bem filme pornô tupiniquim.
A campainha toca.
- Oi – diz uma voz masculina – sou primo da Erica, preciso entregar algumas coisas para ela.
Deixei subir.
Abro a porta, é aquele rapazinho do exército, o mesmo que comeu ela no dia anterior. Entrou, cumprimentou e foi direto para o quarto.
- Sabe professor, ele não é primo não.. A Erica é vadia mesmo.
Fiquei com raiva, mas tudo bem. Me contentei em sentar na cama e ficar ouvindo os gemidos, os palavrões daquela trepada que eu jamais daria.
Senti muito ciúme e resolvi ir para a faculdade com a Viviane ver a programação do dia. Ah Vivi, com seus papinhos tão simples, sua vidinha tão medíocre, seus 26 anos vividos assim por nada, seu corpinho tão bem cuidado que um dia estará desgastado pela família que ela irá ter.
Sentamos num bar, tomamos café, fumei meu primeiro cigarro do dia e conversamos. Pela janela Erica nos viu e entrou também.
- Bah. To moída.
Entendi o moída dela.
- Está de mal comigo, professor?
Pensei: “sim, sua vadia! Para mim não dá, mas para o milico dá!”
- Não estou não, Erica.
As meninas iriam apresentar seu trabalho naquele dia. Senti e fiquei assistindo. A primeira a falar foi a Vivi, com sua calça justa preta e sua blusinha de coração, que salientava ainda mais seus enormes seios, sua voz fina, seus cabelos loiros... expôs com habilidade, conhecimento e vontade. A Erica, como sempre, foi diferente. Subiu no palco, abriu um sorriso, destes que nos pegam pelo pau mesmo, apresentou-se, fez uma piadinha e começou a falar. Vestia uma saia até os joelhos e uma blusinha de alcinha, sua voz seca rasgava a platéia e chegava em mim como um gemido, seus cabelos estavam presos em forma de coque. Sempre se mexia com movimentos bruscos de modo que sua saia se movimentasse, dando brilho àquelas coxas grossas. Não conhecia nada sobre o que estava falando, mas conseguiu despistar e conquistar a platéia. Um dos melhores trabalhos do Encontro.
Viviane permaneceu comigo, já a vadiazinha saiu com um homem que ela conheceu, para almoçar acho. Ciúme. Naquela tarde Vivi precisava voltar para a cidade, o que indicava que eu iria ficar sozinho com a Erica no apartamento. Felicidade.
Participei das demais atividades do Encontro e na ida para casa, encontrei a Erica num bar com outro homem. Fui até lá e pedi para que viesse junto comigo para casa. Entramos no carro e seguimos para o apartamento, pois naquela noite havia convidado um amigo(na realidade ele se convidou) para jantar conosco num restaurante lá perto.
Erica pediu para passar em casa e trocar de roupa. Fiquei espiando pelo buraco da fechadura aquele corpo robusto e gostoso tirando e vestindo as roupas. Pôs um vestido floreado com um chinelinho de dedo. Simples assim. Encontramos o professor meu amigo que olhou estranho para Erica e que por sinal também olhou estranho para ele.
-Oi.
- Oi.
Eu idiota, no meio deles. Senti algo estranho, mas mesmo assim a noite foi boa. A Erica estava quieta, falando pouco da faculdade, dos trabalhos e meu amigo falou muito, mas muito mesmo. Chegamos em casa, ela foi deitar e dormir. No melhor jeito Erica de ser.
Entrei no quarto onde ela estava dormindo docemente. Me deitei do lado e fiquei sentindo o cheirinho de pureza que vinha de seu pescoço e ouvindo a respiração dela e pensando... pensando... tudo o que você puder imaginar.
Fui me deitar e ler um livro até o sono vir.
Quinta-feira
Estava dormindo, mas ouvi um barulho de coisa arrastando pelo corredor. Acordei.
Ela estava na porta, com o travesseiro na mão, arrastando uma cobertinha e vestindo um camisetão.
-Erica?
Ela foi até a janela, largou a coberta, pôs o travesseiro do meu lado, puxou a coberta, veio perto de mim e me beijou. Tirei seu camisetão, e pasmem, nadinha por baixo. Ficamos nus e transamos. Enfiei naquele buraquinho lisinho e quente, sem nada, só libido e suor, não demorou, enchi ela de porra, só que não parei até que ela gozasse.
Seu gozo era um gemidinho baixinho, todo seu corpo arrepiado, os seios durinhos, um orgasmo real, sem fingimento. Delicioso. Nunca tive uma foda tão boa assim, ela realmente sabia o que estava fazendo.
Deitou-se ao meu lado, aconchegou-se no meu ombro e dormiu.
Eu não dormi. Acendi o abajur e fiquei olhando para ela e acariciando seus cabelos e rosto durante o resto da madrugada.
Acordou, olhou para mim, deu um beijinho no rosto e saiu nua até o banheiro. Fui atrás e me ofereci para dar um banho nela. Ensaboei aquele corpinho todo, passei a mão na sua bundinha tão durinha, tirei o cheiro de porra daquela coisinha delicadinha, lavei seu cabelo suado. Ela também me ensaboou, passando a mão pelo meu corpo de forma tão suave, que me senti no paraíso.
Tomamos café juntos. Ela vestia um calção preto com uma blusinha sem sutian. Enquanto tirava da mesa, erguia bem o rabinho para mim, convidando para mais uma trepada. Fui por trás, por dentro do calção pus meus dedos na bucetinha dela, acariciei até ficar bem molhadinha mesmo, e ela ficava excitada muito rápido, antes mesmo de começar a mexer já estava toda úmida. Baixei o calção dela, a coloquei em cima da mesa e lambi ela toda.
O gosto! Doce, leve, lisinha, delicada, pequena. Sem peles sobrando, sem nada por fora. Tava quase gozando nas calças quando resolvi subir, tirar meu pau para fora e meter bem devagarzinho nela. Primeiro a cabecinha, esfregando naquela bucetinha molhada, depois meti fundo. Ela tirou minha camisa e a dela, ficamos abraçados transando, bem rápido. O contato da pele é a melhor coisa que existe. Gozamos juntos, abraçados, gemendo e nos beijando.
Ela precisou sair para comprar alguns mantimentos e eu fiquei em casa, olhando seu corpo sumir por entre as ruas. Caminhava em ritmo de dança, delicadamente, mexendo coordenadamente cada pedacinho de seu suave corpo. A Erica era meu anjinho.
Ela voltou para casa, sentou-se na sacada e acendeu um cigarro.
- Como é bom estar de volta... eu estive pensando... tu é casado né?
- Sim. Minha esposa mora na mesma cidade que tu e que eu moramos. Curioso né? Desde que entrei por aquela porta e te vi, não lembrei dela em nenhum momento, atendi as ligações dela, assim... indiferente.
Ela apenas sorriu.
Ficamos lá sentados até o sol se pôr, bebemos vinho e conversamos sobre nosso – talvez – futuro.
Lá na sacada, ela montou em mim e me beijou.
- Tu tem coragem de me comer aqui, na frente dos passantes?
- Não sei.. Acho que não... é muito imoral...
- Eu sou imoral.
Abriu o zíper da minha calça, ergueu melhor sua saia preta e enfiou meu caralho lá dentro. Se mexia lentamente, aumentando o meu prazer. Estava com medo que algum vizinho visse a sacanagem, ou alguém de baixo desconfiasse do que estava rolando lá em cima. Esse medo, me deixou mais excitado ainda. Não demorou muito, gozei nela e ela gozou em mim.
Dormimos juntos e eu havia me decidido que quando voltasse iria terminar com a minha mulher e pedir a Erica em casamento.
Sexta-feira
Quando acordamos, pedi para conversar com ela na sala.
- Tu me deixou toda doída, nem sei se consigo sentar – falou com um sorriso enorme.
- Senta no meu colo, aqui.
Ela sentou no meu colo e comecei a expor todos meus sentimentos desde o primeiro dia que a vi. Ela deu risada.
- O que tem de tão engraçado? – perguntei.
- Você é um palhaço.
- E você é uma puta nojenta!
Ela parou. Ficou séria e me deu um tapa na cara.
- Você não me conhece, não sabe nada da minha vida e agora vem com essa conversinha mole de escroto apaixonado. Na boa, a trepada foi boa, mas eu não quero nada de compromisso com um apaixonadinho como tu!!
O descaso com que ela tratou todos meus sentimentos, fez com que eu a agarrasse pelo pescoço e batesse várias vezes naquele rostinho. Não sei o que aconteceu comigo. Senti raiva dela, pelo fato dela estar rindo de mim, dela se deitar com qualquer um, de ela ser assim, uma vadia. Ela estava com a boca sangrando quando levantou do chão e me cuspiu no rosto uma mistura de escarro, sangue e saliva.
- Idiota!
Foi para o quarto e começou a arrumar sua mala.
- Erica, você não pode ir embora! Espera, vamos conversar.
- Eu não tenho nada para conversar com um cara como você.
- Erica, você tem apresentação amanhã!
- Legal, vou estar com o rosto machucado e vou falar para um monte de pessoas.
Ela estava saindo com a mala, eu, panaca, a puxei, a atirando no chão. Pobre Erica, tão menor que eu, um homem estúpido que estava estraçalhando uma rosa.
- E aí.. Vai bater mais ainda???
Me ajoelhei ao lado dela, pedi desculpas. Ela indiferente, olhando para o lado, séria.
- Fala algo Erica, por favor!
- Não.
Quando ela disse “não” bati nela com mais força. . Rasguei seu vestidinho floreado e chutei seu belo corpo e bati nela até que perdesse os sentidos. Quando vi a burrada não sabia o que fazer. Ela ainda respirava, ao menos não morreu.
Sentei na cadeira de balanço, fumei um cigarro e fiquei olhando para o corpo no chão que respirava com dificuldade. Ela não devia ter me tratado assim, ela deveria ter respeito pelos meus sentimentos.
Quando ela acordou, se mexeu com dificuldade, gemeu, ajeitou o vestido rasgado, ajoelhou-se, abraçou o próprio corpo e começou a chorar. Sangue e lágrimas escorriam do seu rosto.
Aquela cena de degradação do ser humano, me deixou excitado. Ela parecia um cachorrinho abandonado, e pela primeira vez, transmitiu insegurança. Ela chorava baixinho. Levantou-se, tentou pegar a mala e abrir a porta. Quando ela estava saindo, a puxei de novo. Seus gritos ecoaram no corredor, mas tapei a sua boca.
- Com quantos tu te prostituiu? Porque tu me seduziu???
- Eu nunca dei em cima de ti, maníaco, psicopata!!
Tapei a sua boca com força. A deitei no chão, ergui os restos de seu vestido verde, puxei sua calcinha vermelha e comi o cu dela. Ela se contorcia, chorava, gemia, tentava se defender, mas não adiantava. Eu havia perdido meu juízo. Gozei naquele rabo e a deixei chorando no chão.
- Tu é um monstro! Quando eu sair daqui, tu vai te ferrar!!
- Vadia! – e dei mais um bofetão na cara dela.
Erica estava irreconhecível. Seu rosto estava marcado, seus belos olhos cor de mel, apagados por trás dos olhos inchados de tanto chorar, seus lábios macios estavam cortados e sua voz estava rouca de tanto chorar. Fiquei com pena por um momento.
Tirei a chave da porta e disse para ela não pensar em nenhuma besteira. Amarrei seus braços e pernas e a pus deitada no sofá. Nua.
Ela não chorava, olhava fixamente para a parede, não falava.
- Erica, entende que estou fazendo isso pelo teu bem? Quando voltarmos a nossa cidade, vou terminar com a minha mulher e vamos ficar juntos eu e tu.
- Tu pode me deixar fumar, ao menos?
A sentei e pus o cigarro em sua boca. Não a desamarrei, eu segurava o cigarro para que ela fumasse.
O sol entrava pelas persianas, a claridade deixava o corpo dela mais branco do que já era. Vista de longe, parecia um fantasma. Seus longos cabelos negros, suados, reluziam a luz do sol e formavam uma espécie de refletor em sua cabeça. A corda abraçava seu corpo, passava entre seus seios e ao redor de sua cintura.
Quando estava anoitecendo, ela me chamou.
- Não tenho nada para perder aqui. Tu tem muito o que perder. Tu realmente acha que vou ficar quieta para tudo que tu fez comigo aqui?
- Erica, tenta entender que eu te amo...
- Professor... todo carinho que eu tinha por ti morreu. Nunca me bateram antes... não assim. Se quer bater, bate, mas me mata depois. Por que tu não me mata??
- Erica, eu te quero para mim.
Ela cuspiu sangue no chão e me disse:
- Tu nem sabe quem sou, nunca reparou em mim na faculdade e agora vem com essa conversa mole. Tu vai te foder, velho escroto!
Olhei firme para ela e bati com mais força naquele rosto angelical. A desamarrei e a deixei nua no chão. Ela tentava se defender dos socos e chutes, mas era impossível, pois ela era miudinha e eu, um brutamontes. Ela me olhava e chorava, até perder os sentidos mais uma vez.
A abracei e dormimos juntos.
Sexta-feira
Acordei durante a madrugada e ela ainda dormia. Respirava, ainda não havia morrido. Eu não sabia se queria que ela vivesse – longe de mim – ou se a matava e fingia que nada aconteceu.
Fiz um café para ela e a coloquei debaixo do chuveiro, a acordando.
- Gritar não adianta né? Me mata de uma vez... minha vida já é uma merda mesmo...
Não dei ouvidos e a sequei, a vesti com a melhor roupa – uma calça jeans e uma blusinha vermelha de alcinha – e fomos tomar café.
Ela quieta.
Lembrei que a sexta-feira era o dia que a professora orientadora da Erica iria nos visitar no apartamento para irmos juntos ao encerramento e me desesperei.
- Tuas coisas estão arrumadas?
- Tu vai me deixar ir?
- Nós vamos.
A arrastei para o carro e pegamos a estrada para qualquer lugar.
- Tu ta fodido e sabe disso. Vai preso...
- Cala a boca – falei e lhe dei mais um bofetão, quebrando um dentinho de sua linda boca.
Paramos numa estrada de chão e falei para ela que era a última chance de se desculpar e vivermos juntos e bem.
Mais uma vez ela cuspiu sangue no chão.
Entramos no carro, peguei a estrada de novo. Com o carro muito rápido, rápido.
- A gente se vê no inferno – falei.
- Inferno o caralho. Tu é tão babaca que acredita em inferno? Tomara que eu morra para nunca mais te ver.
Estava com o carro andando muito rápido quando decidi virar e bater num muro enorme da beira da estrada. Impacto.
O sangue escorria no meu rosto o carro estava todo amassado na minha frente mas não havia me atingido de todo. Erica estava entre as ferragens, com os olhos fechados e com parte da cabeça atravessada por um ferro do carro. As perninhas, tão lindas, eram apenas a essência de músculo, ossos e sangue e a boca entreaberta, os machucados horríveis e a dor em mim: sua mão estava perto de mim, como que me puxando para a eternidade.
Desci do carro, respirei e caí.