Versão II (Eterno Amor de Minha Vida)
Oi, meu nome é Jordana e aqui irei relatar o meu 2º encontro com Gabriel, em uma outra oportunidade contarei como nós nos conhecemos pessoalmente, Gabriel um espanhol quentíssimo de origem Basca de mãe Italiana, com quem eu vivi tórridas histórias, estava tudo acertado um grupo da Empresa Brasileira a qual faço parte, iria embarcar para a Espanha, mais especificamente Madrid, que desde 1562 é a capital do Reino Espanhol. É uma cidade impressionante pela sua beleza e uma das grandes capitais do mundo. A população de Madrid é estimada em 4 milhões de habitantes. Seu centro medieval é repleto de grandiosas construções, a maioria erguida pela dinastia Habsburgo, que denominou este conjunto monumental de "Madrid de Los Austria". Chegando no Hotel fomos recepcionados por dois executivos que nos levaram para um pequeno tur pela cidade, nele visitamos a pinacoteca, El Museo Del Prado, um dos mais importantes do mundo. Madrid é viva, agitada, vibrante, com uma grande oferta de lazer, shopping, esportes e cultura. Madrid é uma cidade sedutora onde qualquer pessoa se encantará pelos edifícios medievais, prédios de diversas épocas, monumentos e a vida agitada e moderna. Dizem que Madrid tem os sete pecados, reunidos em suas ruas:
1 - A preguiça: é uma cidade onde se faz a "siesta" há séculos e que hoje as grandes multinacionais americanas estão implantando seus escritórios. Das 14 às 17 horas, quase nada funciona.
2 - A gula: olhar, sentir o aroma das comidas, escapar do desejo que comer bem e de tudo, é impossível andando pelas ruas e praças de Madrid.
3 - A ira: diga a um torcedor do Real que você torce pelo Barcelona.
4 - A cobiça: mulheres bonitas e orgulhosas de sua feminilidade, homens charmosos e altivos, em Madrid é necessário muita cautela para não se deixar cair em tentação.(se bem que eu, não tenho a mínima vontade de resistir).
5 - A luxúria: não se sabe se é a comida, o ar, os vinhos, enfim, algo em Madrid caminha lado a lado com o desejo.(e acreditem isso é verídico).
6 - A inveja: bem, invejar a boa vida e a cidade extraordinária que é Madrid não é um pecado, é bom gosto.
7 - O Orgulho: Quem não ostenta a satisfação de morar em uma cidade tão linda e maravilhosa, é o bom senso.
Ao fim da tarde estava exausta, as malas já estavam no hotel, chegando lá combinamos de nos encontrarmos no restaurante do hotel para jantarmos, nós os brasileiros e os espanhóis, subi para meu quarto, fechei a porta, coloquei um sonzinho CD The Cramberries muito calma liguei a ducha, tirei a roupa e praticamente me joguei debaixo daquela água morninha uma delícia, respirava ofegante enquanto a água escorria pelo meu corpo, as gotas numa disputa pra ver qual delas descia primeiro pelo meu ventre, até passar por todo o meu corpo, a sensação da água forte contra a pele, me deixava totalmente relaxada, meus pensamentos voavam, fiquei imaginando por que Gabriel não viera nos recepcionar no Aeroporto para nos levar até o Hotel, apesar de que a meses não tinha notícias deles, mas meu contato com Gabriel era constante nunca deixamos de nos comunicar, mas sabia que morreria com aquela dúvida a perguntar o por que da ausência dele. Acabei meu banho, olhei o relógio e vi que havia tempo pra um cochilo, deitei-me na cama, nua mesmo e adormeci, acordei depois de meia hora, me vesti, nada especial um terninho preto básico, prendi meus cabelos num coque severo, uma gota de Paloma Picasso, um de meus perfumes prediletos e desci. Ao chegar ao Restaurante britanicamente Pontual, no Hall estavam meus colegas, os dois executivos espanhóis e finalmente Gabriel, com uma camisa branca, semi-aberta como que evidenciando que ali era o caminho que eu devia seguir, disseram que estavam me aguardando, olhei no relógio de parede e fiz um gesto de que eles é que se adiantaram, fomos para a mesa, Gabriel se desculpou, por não poder comparecer ao Aeroporto, pois tinha uma reunião para aquela tarde; todos compreenderam, ele era discreto, ninguém ali naquela mesa, imaginava o que havíamos compartilhado, enquanto degustava um vinho, serviram a Paeja, um que Delícia estava aquele jantar, o papo fatalmente caiu para os negócios, sadicamente era por isso que estávamos ali, depois de algum tempo, quando o assunto já havia se esgotado, pedi licença e disse que precisava subir, pois o dia tinha sido exaustivo, na mesma hora me despedi e levantei-me, nesse instante Gabriel me fulminou com o olhar, ficou claro que ele não queria que eu fosse mas, agora era tarde, chegando ao meu quarto, havia um bilhete debaixo da porta, no qual estava escrito:
- "Estava morto de saudades de ti, do teu corpo, da tua pele, do teu beijo, do teu perfume, saudades de você por completo, te espero no estacionamento às 23:30, Com muito Amor Gabriel."
É claro que não pensei duas vezes, ainda tinha uma hora, o que iria vestir, escolhi um espartilho branco, ligas e meias 7/8, não, não esqueci de nada, é que algumas coisas não se faziam necessárias, aquela noite era especial, ainda mais que as outras, soltei meus cabelos, coloquei uma camisa de seda prata, uma saia preta e sapatos salto agulha, quando ia saindo do quarto, um de meus colegas passava pelo corredor, acompanhado de uma morena lindíssima, quadris grandes cintura fina, o vestido justíssimo realçava seu traseiro e como realçava, ele é casado, mas não seria eu quem iria julga-lo, esperei um pouco, como uma colegial saindo às escondidas e fui até o estacionamento, chegando lá Gabriel estava encostado no carro, apenas disse:
- Está atrasada meu amor!!!
Nem me deixou falar nada, me tomou pelos braços com uma certa ternura e segurança me encurralou contra o capô do carro, me beijando deliciosamente, passando sua boca pelo meu pescoço, tocando meus cabelos para trás, alisando minhas coxas, nos beijando fervorosamente Gabriel apenas sussurrou:
- Por quanto tempo esperei por este momento, por ter você presente junto de mim...
Me puxando para ele, me beijando com muito carinho, o meu corpo já estava pegando fogo de tanta paixão e desejo, nem me dei conta de que poderia chegar alguém à qualquer momento, num ritmo alucinante, suas mãos e nossos corpos iam se envolvendo, após algum tempo paramos por uns segundos estávamos os dois meio que desacordados, por alguns segundos ficamos assim, o silêncio do enorme estacionamento só era quebrado por nossa respiração ofegante, quase incessante, minhas pernas estavam bamboleando, nos ajeitamos e entramos no carro, tudo isso não durou mais que quinze minutos, um terno e eterno contato de duas pessoas que se amavam e estavam distantes, Gabriel me olhou fundo nos olhos, nossos olhos brilhavam em meio àquela escuridão momentânea em que se encontrava o estacionamento, respirou fundo, sem dizer uma palavra (e nem precisava), ligou o carro colocou um CD onde escolheu a música DREAMS "Fleetwood Mac/The Corrs" e saímos, passamos por vários barzinhos, na noite a visão de Madrid era muito mais como diria de luxúria, mulheres lindas, homem maravilhosos. Exalando sensualidade, um erotismo descomunal, olha que no Brasil estamos acostumados a ver nossas mulheres que tem um erotismo à flor da pele, mas nossos homens sem generalizar, existem belas exceções, mas num percentual bem alto, são mais machistas que sedutores, querem saber muito do finalmente, sem se preocupar muito com os precedentes, aí é que está o problema, bem, mas voltando ao que interessa, Gabriel pegou um caminho diferente, só pude ler na placa, Sevilla, lembrei-me que essa cidade chegou a representar o
"amparo de pobres y refugio de dechados, que en su grandeza no sólo caben los pequeños, pero no se echa de ver los grandes".
("O amparo dos pobres e refugio dos perdidos, que na grandeza de seu solo cabem os pequenos, mas não se pode ver os grandes".)
Eu já estava perdida mesmo, então aquele era meu lugar, e, não esquecer que á a região onde nasceu o lendário " Don Juan ", que começou por aqui a conquistar e dizimar os corações das mulheres. Seria Gabriel o Juan do novo milênio (risos), ele parou o carro na beira da estrada, abriu o porta-luvas, e tirou de lá a minha tão conhecida exarpe de seda, vendou meus olhos, e seguiu caminho, e como trilha sonora de fundo ouvíamos I Night to Remember "SHALAMAR", como era bom poder relembrar os tempos da DISCO, como era gostoso voltar ao passado, senti que entrou em uma estrada de chão à uns 200 metros de onde havia parado, depois de mais uns 10 minutos rodando parou o carro e saiu, a noite tinha um vento gelado, aguardei, quando ouvi passos se aproximando, era Gabriel, sentia pelo seu cheiro, o farenhait, estava no ar hummmm, aquele perfume me deixava tontinha, dez vezes melhor que muitas coisas que já senti e experimentei, me carregou no colo, subiu uns degraus e fechou a porta com os pés, através da exarpe, não podia ver mais nada, mas pude sentir que o ambiente estava aquecido, Gabriel me colocou no chão em cima de um tapete de lã, macio, e ligou o som, Janes Joplin "CRY BABY", a música, o calor, o perfume, tinham me deixado extasiada novamente, Gabriel, disse que não queria amarrar meus pulsos, e iria soltar a fenda, mas me fez prometer que seria uma boa menina e que iria obedecer cegamente, sem questionar, eu disse que sim, que eu seria uma menina boa, que só seria uma menina má quando ele quisesse, Gabriel tirou-me a venda e colocou-me uma máscara, a sala era linda rústica, o calor que sentia vinha de uma lareira, ele me despiu com leves beijos que me faziam arrepiar, também colocou uma máscara, que lhe cobriam os olhos e metade do rosto e despiu-se, seguimos os dois nus por um corredor, a voz de Janis Joplin ecoava por toda a mansão, quadros, de dançarinas espanholas; espalhados pelos corredores, até que chegamos a uma grande porta, ao qual Gabriel abriu, era um salão circular enorme, tinha um andar superior, cercado de colunas, Gabriel me deixou no centro do salão, quando de repente, começam a entrar pessoas ali, todas de máscaras, capuzes, e capas, fiquei um pouco assustada e completamente envergonhada, olhei em todas as direções e em pouco tempo, o salão estava cercado de pessoas, me senti acuada. Abriu-se uma porta, onde foram entrando homens carregando uma cama enorme, e deixando-a ao nosso lado, Gabriel disse pra me lembrar da promessa permanecendo calada duas mulheres, nuas apenas sobre saltos, e também de máscaras, serviram-nos duas taças, de um licor verde, Absinto, Gabriel ergueu a taça em gesto de brinde no que todos no salão repetiram o gesto, num brinde mútuo, bebi aquela bebida, e aos poucos fui sentindo meu corpo mais leve, como se estivesse flutuando, a tensão tinha acabado quando fui clamar por ele o que estaria acontecendo, ele fez um gesto de silêncio, colocando seu dedo sobre os lábios:
- Psiiiiiuuuu, gostaria que você viesse ao mundo real.
E com um estralar de dedos toda aquelas pessoas sumiram.
Sem entender nada Gabriel começou a me beijar, Gabriel me beijava deliciosamente com muita ternura, sua língua quente preenchia minha boca, beijava-me o rosto descendo por meu pescoço, invadindo, meus seios, mordiscando, chupando, me fazendo ver estrelas, Eu e Gabriel, vasculhava o meu corpo com delicadeza, carinho e ternura, fazendo-me dançar na cama num vai-e-vem frenético, eram tantas carícias, suas mãos e seu corpo em mim, o prazer não cabia em mim, entre gritos, sussurros e gemidos, eu estava praticamente desmaiando de prazer, Gabriel também estava completamente extasiado, Gabriel começou a me beijar por trás, meu pescoço, minhas costas e foi descendo, me fazendo arrepiar, pegou um óleo e passou por todo meu corpo fazendo deliciosas massagens, uma deliciosa mistura ao estado de êxtase em que me encontrava me fazia surtar de tanto prazer, o que havia naquele homem misterioso e envolvente, que conseguia me conquistar por inteira simultaneamente nos amávamos, nunca imaginei que experimentaria tudo aquilo, tantas sensações imaginárias, tantos tabus quebrados por mim, mas devo confessar que foi ótimo, Senti através dos movimentos de Gabriel que iria gozar e gozou, urrando de prazer, eu estava exausta, sem forças nem pra ficar em pé, já estava amanhecendo, não estava preparada para ser de mais ninguém apenas de Gabriel e ele apenas meu, e assim seguimos, me carregou até a sala da lareira e me vestiu, não sei como mas, na manhã seguinte acordei no quarto do hotel, com batidas na porta, ao abrir, um de meus colegas, disse que eu estava atrasada para a reunião, disse a ele que não estava me sentindo bem, e perguntei se teria algum problema em eu não comparecer, ele disse que daria um jeito, passei o dia todo desmaiada, não aquilo não, aquilo não podia ter sido um sonho o perfume no ar e as marcas deliciosas e sinuantes em meu corpo denunciavam, à tarde recebi um buquê de rosas brancas, eram de Gabriel, no bilhete só dizia o seguinte:
- "Obrigado por me mostrar o paraíso"... Te adoro mais que o hoje e o amanhã, adoro você eternamente, beijos carinhosos. Com muito amor Gabriel!"
Aquele dia não foi suficiente pra me recuperar, mas tive que enfrentar as outras reuniões, depois de uma semana na Espanha voltamos para o Brasil, e após um mês Gabriel veio para o Brasil e sem me avisar me fazendo uma grande surpresa.
- Linda Jordana!!! Consegui minha transferência irei morar definitivamente no Brasil, para viver junto com você!!!
A alegria invadiu todo o meu ser. Além de ter me deixado lembranças, deliciosas lembranças, agora tudo iria se tornar uma grande e maravilhosa presença terna e eternamente ao meu lado.
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