Dhalila & Carlos - Um caso de motel

Um conto erótico de Dhalila
Categoria: Heterossexual
Contém 1340 palavras
Data: 09/07/2009 22:50:38

Olá passei muito, mas muito tempo sem escrever contos de minhas experiências, com atribulações demais, minha vida sexual sofreu um impacto bastante forte às vezes ficando realmente em terceiro ou quarto plano, ou mesmo em nenhum plano. O que vou descrever aqui é minha volta por cima no fogo que sei que é abundante dentro de mim, e que passou bem adormecido durante certo período de tempo.

Conhecia de vista um rapaz, bonito e interessante, trocávamos olhares cheios de intenções durante alguns anos, uns três mais ou menos e o que deixava ambos receosos é o fato de estarmos sempre acompanhados quando nos olhávamos, desde ali já existia uma faísca que mais tarde acenderia um barril de pólvora. Os primeiros olhares aconteceram na universidade, onde eu fazia ciências sociais e ele filosofia, num primeiro momento, eu só curtia os olhares porque não queria que passasse disso, depois de algumas desilusões que passei acabei me tocando que aquilo um dia poderia ar em alguma coisa, quem sabe... Eu também não sabia se a recíproca das vontades era verdadeira, já que eram apenas olhares.

Depois de certo tempo prestei atenção que ele de vez em quando passava por perto de minha casa, tinha curiosidade de saber o que ele fazia por ali, mas como uma mocinha bem comportada que sou não cheguei na cara dura perguntando, regras de etiqueta e boa educação são basilares para não estragar qualquer eventual posterior aproximação.

Enfim, numa bela noite quente lá estava eu indo pegar condução para ir à faculdade, e quem encontro... Ele, que simplesmente apareceu, ficou do meu lado, nos cumprimentamos e naquele momento dava para sentir um cheiro que me excita muito, o cheiro da aproximação, dos feromônios agindo, tenho um olfato muito apurado que me permite fazer essas inferências sem medo de estar equivocada, então naquele segundo senti que tinha espaço para aproximação, perguntei disfarçadamente seu nome. Carlos*. E me apresentei. Dhalila*. Deixei passar uma condução para fazê-lo sentir que também tinha espaço. Ele entendeu, espertinho... meu telefone já estava com ele.

Na mesma noite ele me ligou, queria me ver, na noite seguinte nos encontramos, senti pela primeira vez seu beijo, breve, mas doce e ardente. Aquele beijo prometia... Então fomos até uma lojinha de conveniências, lá ficamos, nos beijamos, pude sentir com mais calma aquele beijo que me excitou desde o primeiro momento. Aquela mão forte, mas delicada, que segurava a minha. Ah... Exatamente do jeito que eu gosto... Um homem com jeito de homem, que sabe como tratar uma mulher, confesso que fiquei curiosa pra saber como ele era na cama. Sempre fui recatada em meu comportamento principalmente com desconhecidos do sexo oposto, mas aquele belo exemplar me fez sentir o que há tempos não sentia... queimando por dentro...

Conversamos, ali mesmo seu jeito me conquistou, naquele momento estava com a guarda baixa, e não é que ele entendeu denovo... Convidou-me pra uma loucura, eu ainda anestesiada com tudo aquilo acontecendo tão rápido e tão sincronizado aceitei sem medo, meu coração estava a mil por hora, a adrenalina correndo em minhas veias aquele cheiro sedutor no ar. Conta paga doa líquidos que consumimos, ele me conduziu a um táxi, eu desconfiava o que era, mas aquele meu jeito meio avoado não me deixou pensar pra onde estava indo, não queria saber pra onde estava indo, só queria ser levada por aquele semi-conhecido que me ganhou de um jeito tão doce, com sua voz angelical e com seus gestos meigos e seguros, coisas que só um homem de verdade tem.

A nossa parada foi um motel, nunca tinha ido a um... também nunca tinha transado com alguém que não fosse meu namorado. Carlos, meu segundo homem - aquela bela e agitada noite prometia ser de descobertas.

Estava envolta numa sensação tão gostosa que não queria que terminasse nunca... Nos deitamos, começamos a percorrer um o corpo do outro, que pegada! Senti-me molhada, transbordando excitação, um frio percorrendo a espinha, emoção e arrepios, enfim sentindo seu sexo duro cheio de tesão por entre as roupas, suas mãos por entre meus seios, se enchendo em minha bunda, aquele homem me queria, me queria muito, ali e naquela hora, e com um gesto brusco ele me levantou, como é bom estar a mercê de alguém que faz tudo o que você gosta na cama sem precisar dizer nada, somente na luta de suspiros, suor, mãos e sexos.

Lá estávamos nós nos despindo para poder então ter um ao outro, eu já estava no ponto, se ele quisesse me comer naquela hora estaria mais que pronta, mas ele me pôs de pé e me chupou, até sentir a sua língua em minha buceta raspadinha não tinha ainda caído na real para o que estava acontecendo, então quando aconteceu, estava toda entregue, ele sabia como chupar, sua língua percorrendo meu sexo sem pudor nenhum, que geralmente também não costumo ter nessas horas me acendeu de tal forma que sabia que naquela noite ele me faria gozar.

Depois daquele memorável oral, breve, mais bem feito, foi a minha vez de me deliciar com seu pau duro, enchendo minha boca com todo aquele tesão, sua voz balbuciando qualquer coisa nessa hora que nem pude discernir de tão inebriada que estava, só senti o timbre da voz dele massageando meus tímpanos e me deixando cada vez mais excitada.

Aquele ambiente onde tantos casais já tiveram tantos momentos de prazer fazia minha mente flutuar, em tudo que aquelas paredes, aquele espelho já presenciou, quantos casais já chegaram ao ápice tendo como testemunhas apenas as paredes e os móveis daquele quarto.

Enfim ele enfiou aquele pau duro e mim, de primeira me senti anestesiada, pois estava fantasiando esse momento, mesmo que inconscientemente, minha distância das coisas reais se dá pela atividade exacerbada do meu inconsciente, que foi muito competente em trazer todo esse desejo velado à tona no momento da primeira penetração, ele por cima de mim enfiando, enfiando, enfiando, e eu ali uma escrava consentida do prazer alheio, sentia prazer vendo que ele estava sentindo prazer.

Ele fez o que eu gosto, foi bruto. Não coisa de homem moleque, coisa de homem homem, um carinho seguido de um tapa, eu curto apanhar na cama, mas na medida certa. Ele teve a medida certa, a força certa, o momento certo, tudo perfeito. Ele me pôs de quatro, posição que eu adoro, sendo penetrada com estocadas seguras que me fazem sentir um prazer misturado com dor que eu aprecio tanto, meus gritos preenchendo aquele quarto, suas mãos puxando meus cabelos, minha bunda arrebitada, visão panorâmica do corpo de uma mulher em chamas. Ele tirou a camisinha e gozou nos meus lábios.

Eu ainda não tinha me satisfeito, mas paramos e conversamos um pouco, como ele disse, aquilo ali não era vazio, tínhamos conteúdo que preenchia os momentos de silêncio, e de suas mãos carinhosas pousando em minhas curvas, olhos nos olhos e uma boa conversa depois de ter lhe dado prazer, mas faltava algo, eu precisava gozar, ele sabia disso pois sei que ele também se sentiria bem em me vez gozando, também queria que ele fosse espectador de meu gozo.

Recomeçamos nem me lembro como, só sei que quando dei por mim estava com os joelhos dobrados na altura de seu peito macio enquanto ele me penetrava, com ele no total controle da situação foi chegando aquela sensação de estar explodindo, tive espasmos no corpo que não me deixaram continuar com aquele cacete em mim, então tive que tirar seu pau de mim pra poder gozar, me debati, gozei como não fazia há tempos, uma descarga de excitação guardada já há um tempo em poucos segundos me fizeram exausta, ele não demorou muito pra gozar pela segunda vez, ali saí satisfeita com minha performance frente aos espelhos, sexo de verdade, sem frescuras e com muito tesão.

Seus elogios até agora estão na minha cabeça, somente esperando pra que outra oportunidade de estarmos em chamas denovo ocorra.

Aquela noite mágica me desarmou, caí em seus encantos e não me arrependo...

*Nomes fictícios

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