Maria, uma linda mulher moradora do subúrbio de São Paulo. Pessoa simples, de vida simples. Diariamente levantava cedo, fazia o café e cuidava da casa. Depois tomava seu banho, se trocava e ia para o trabalho. Maria trabalhava numa fábrica de papel, na linha de produção. Mal tinha tempo pra respirar.
Ao final do expediente, Maria batia seu cartão de ponto, pegava dois ônibus e ia pra casa. Por causa do trânsito intenso, na hora do “rush”, demorava quase duas horas e muita das vezes viajava em pé. Sua chegada em casa era acompanhada de mais trabalho: Preparava o jantar, arrumava a mesa, servia o jantar, lavava e guardava as louças. Lá pelas 09 horas tomava seu banho e assistia à televisão. Sua diversão era acompanhar diariamente as novelas. Dia após dia, vivia essa rotina.
Certo dia, se sentindo pra baixo – down – resolveu ir ao cabeleireiro, e se embonecar toda. Vou fazer deste dia, um dia diferente pra mim, pensou ela. Quero me sentir mais eu, mais bonita.
Colocou a roupa que mais gostava, foi ao ponto e pegou um táxi. Ao entrar no táxi, sentiu algo estranho. Seu coração disparou e um calor lhe subiu o corpo. Pensou que era uma daquelas coisas de mulher e da idade. Olhou para o motorista, meio que sem graça e pediu que a levasse ao endereço.
Durante a viagem, foram conversando sobre vários assuntos. Ela logo se simpatizou com ele. Parecia até que já se conheciam. Seu nome era Leo. Aliás, era um tipão atlético, de botar vontade em qualquer uma – bonito, não muito musculoso, cabelos louros, olhos azuis, bem vestido, perfumado e bom de papo. O percurso não foi rápido, por causa dos sinais e do trânsito. Ao chegar, Maria perguntou se ele poderia vir buscá-la quando estivesse pronta, uma vez que lá não passava ônibus. Ele mui simpaticamente deu seu número de celular e lhe disse pra ligar quando estivesse pronta.
Maria cortou e tingiu os cabelos, fez hidratação, escova, limpeza de pele, unhas de mão e do pé. Recauchutagem geral. Depois de quase três horas ficou linda. Ligou, então, para o Leo e lhe disse que poderia vir buscá-la. Ele em menos de dez minutos chegou. Gentilmente abriu a porta e disse:
- Maria, a senhora está uma princesa! Está muito linda! Deslumbrante. Encantadora. Seu marido nem vai reconhecer essa Cinderela.
- Obrigada, Leo. É muita gentileza sua. É possível que meu marido nem perceba que eu cortei o cabelo. Fica nos bares bebendo com os amigos. Estou até desconfiada que ele tenha casos por aí, porque não me procura.
- Mas a senhora uma mulher tão bonita, simpática, dengosa, com um corpo escultural. Como isso é possível? Há se fosse minha mulher..., eu não daria folga não.
Maria entendeu a insinuação de Leo e não se fez de desentendida. Gostou dos galanteios que levantaram sua auto estima e retribuiu dizendo: Você também é muito bonito e se fosse meu homem, eu também não te daria folga. Alias, formamos um belo par de pessoas bonitas, você não acha? E Leo, meio que encabulado, responde: - Sim, eu acho, senhora. Depois dá uma pausa e continua: Bem, desculpe senhora, mas pra onde vamos mesmo?
Para quebrar o gelo do clima criado, Maria diz: Não precisa me chamar de senhora. Pode me chamar de Maria, eu prefiro. Eu não queria ir já pra casa, agora que estou bonita e uma princesa, como você disse.
Maria fica pensativa por uns instantes e continua: - Façamos o seguinte, leve-me pra onde você quiser; estou querendo conversar um pouco. E acaricia a nuca de Leo.
Leo se arrepiou e surpreso olhou pra Maria e balançou a cabeça com ar de aprovação e alegria, pensando em si: Ganhei na loteria. Eu hoje vou me dar bem!
Ele a convidou para sentar-se no banco da frente e ela aceitou. Durante o caminho para o motel foram conversando e trocando carícias nas coxas, ao som de músicas antigas e românticas.
No motel, Maria pediu um suco de laranja e Leo um Whisk. O quarto estava à meia luz. Maria sentou-se na cama. Leo lhe deu a mão e ela se levantou. Ele começou a beijar seu pescoço e acariciar todo o corpo. Ela levantou os braços e ele gentilmente e sem pressa foi lhe tirando a blusa, desprendeu o sutien e começou a acariciar e beijar-lhe os peitos. Maria desabotoou a camisa de Leo, botão por botão e passava as mãos em seu peito tanquinho, peludo. Foi um rola e enrosca. Depois ele desabotoou a calça dela, abaixou o zíper e tirou por completo a calça e a calcinha. Ajoelhou-se diante dela, beijando suas coxas, ventre, e virilhas. Maria agarrava-lhe a cabeça enlouquecida. Pediu que ele se levantasse para poder tirar também sua calça e cueca. Que loucura, aquele cacetão duro, com sua cabeça brilhante, apontando pro céu.
Ao fundo tocava uma música lenta. Começaram, então, a dançar juntinhos. Ele abraçava Maria fortemente. Seu cacete roçava-lhe por entre as coxas e a vagina e ela rebolava “dançando no pau” e sentindo os pelos másculos raspando em sua pele aveludada. Ficou enlouquecida. Foi aos céus. Dançaram várias músicas, até que o Leo colocou o preservativo e se deitaram na cama.
Ele por cima dela penetrava seu cacete, num lento e ininterrupto balanço de vai e vem e da esquerda para a direita e da direita para a esquerda. Ela gemia sem sentir dor, num gesto de total prazer. Ele a beijava toda. Suas línguas se entrelaçavam que até os dentes se arrepiavam. Ele sussurrava em seus ouvidos e sem parar: gostosa, você é muito gostosa. Chupava-lhe os peitos e a enchia de carícias, até que gozaram juntos.
Depois ficaram deitados conversando e retomando o fôlego. Ela sobre o ombro dele. Maria realmente era uma coroa bonita e enxuta. Através dos espelhos de teto, ficaram trocando olhares e ela percebeu que o cacete do Leo ainda estava ereto e lhe perguntou: - Já está em posição de combate, de novo? Ele disse: - Já! Você me deixa louco de tesão, sua gostosa. Você é demais. Então Leo se virou em cima de Maria e começou tudo de novo. Acho que foram lá umas três vezes.
Não ligaram para o tempo. Mas já havia se passado mais de duas horas e a noite chegou. Foram se banhar. Ele parecia insaciável. Deslizava suas mãos com sabonete e espuma pelo corpo todo de Maria e ela retribuía as carícias da mesma forma e ensaboando o cacete de Leo. Saindo do banho, se trocaram e foram embora depois de um longo e demorado beijo duplo – em cima e em baixo. Ele a deixou em casa. Maria pagou a corrida, muito embora ele não quisesse receber. Mas ela lhe disse: Negócios são negócios.
Depois desse dia, Maria sorriu para a vida. Viveu aquilo que chamou – O dia de Maria – e se tornou uma nova mulher. Agora vai ao cabeleireiro todas as semanas.