2º CAP.
Assim que se recompôs, ainda com a blusa aberta e com o sémen do primo a escorrer-lhe pelo peito, Joana correu para o quarto onde tentou acalmar todos os sentimentos de culpa que lhe afloravam a consciência. Que loucura fora aquela? Deus iria certamente castiga-la… tinha de se confessar. Como iria encarar o primo? Os pais tê-la-iam ouvido?
Ajoelhada junto da cama, tentou acalmar o coração que lhe batia descompassadamente, mas, ao encostar a mão ao peito sentiu o liquido viscoso que a encharcara e um sentimento de náusea avassalou-a. Como poderia ter feito aquilo com o gordo do Afonso? Como pudera que aquelas mãos horríveis pudessem ter percorrido a intimidade do seu corpo? Como podia ela ter deixado que ele lhe tivesse enfiado um daqueles dedos nojentos no ânus? Como pudera ela gozar tanto junto daquela barriga anafada e peluda? Como pudera sentir o que sentiu quando ele se veio para cima de si….? Porque foi tão bom? Porque foi tão bom ele mexer-lhe…e mão desceu lentamente, como se vontade própria tivesse, em direcção àquele sítio que fora massajado tão docemente, as coxas abriram-se voluptuosamente e num súbito e novo ataque de luxúria começou a masturbar-se como o primo lhe tinha feito, imaginando-se novamente com ele, querendo mais dele, oferecendo-se lhe toda no extremo do deleite. Acabando-se por se vir, tentou abafar o grito mergulhando a cara na almofada enquanto o seu magro corpo estrebuchava de prazer
…Então era assim? - Pensou já mais calma – era isto o que as amigas eufemísticamente chamavam de “tocar à viola”?…se tivesse sabido mais cedo… mas não, não podia ser, era pecado. Mas como uma coisa tão boa podia ser pecado?
Foi com estes pensamentos a redemoinharem-lhe na cabeça que se conseguiu escapar para a casa de banho para se lavar, não sem antes se observar ao espelho e verificar que, apesar de se ter rebolado pela cama, ainda restos de esperma se agarravam ao seu corpo. Num gesto impensado tocou num deles e depois de lhe sentir o cheiro acre levou-o à boca tomando-lhe lentamente o gosto…Afonso sem o saber já tinha estreado a boca da minha mulher.
Quanto ao Afonso, já no seu quarto e depois de se ter certificado que ninguém ouvira nada, fumava na cama um cigarro com um sorriso de auto-satisfação estampado na cara, embora um pouco preocupado…
Afinal era ainda menor…ou não? Não tinha a certeza da idade da prima… ainda uns anos atrás ela se tinha sentado ao seu colo, em Lisboa…mas uma coisa ele sabia. Era virgem..paciência. Nada de loucuras, se tivesse cuidado ainda se poderia divertir bastante…
Mas..e se ela contasse aos pais…?!! O coração ia-lhe saltando pela boca. Já se via preso, julgado em tribunal militar, impedido de se inscrever na Ordem dos Engenheiros…mas não, não acreditava que ela fosse contar alguma coisa, afinal fora ela que o provocara e ele sempre poderia desdizer tudo …mas não, não contaria, não da maneira como ela tinha gemido quando lhe apertara os bicos das mamas, não como tão rapidamente ela lhe tinha aberto totalmente as pernas, não como tinha rebolado quando lhe afagara o monte de Vénus e arfado ao esfregar-lhe o grelo… e que papo de cona ela tinha. Tinha conhecido putas que invejariam um assim volumoso, macio com gordos lábios através dos quais o clitóris, atrevido, espiava um útero apertadíssimo, que ele pressentira ao enfiar-lhe o dedo ……de qualquer maneira nunca pensar em lhe tirar os três , era uma pena, mas um dia , mais tarde, quem sabe? E quanto ao rabinho? Isso aí era outra história…também ele apertado, e que pela forma como a prima tinha reagido, com um movimento de deleite das ancas, quando ele lhe enfiou o dedo, teve a certeza que ainda se iria divertir muito.