O tesão silencioso de Lílian

Um conto erótico de Paris, o Sedutor
Categoria: Heterossexual
Contém 1419 palavras
Data: 21/07/2009 17:39:51

Tudo começa numa sala de bate-papo; de um lado um homem que há tempos já não visitava aquele tipo de entretenimento; do outro lado, supostamente várias pessoas se espremendo num vão imaginário a espera de cenas de sexo. No meio da multidão de gente trocando amenidades nada convencionais, alguém chama a atenção deste homem numa noite fria; era Lílian...!

Eles queriam escrever uma história de sexo, cada um com a sua teoria. Eles queriam participar de uma orgia viajando pela escrita erótica; ambos gostavam, mas nenhum admitia claramente; ambos estavam excitados; seus sexos estavam molhados de tanto tesão; um queria a presença do outro em seu ambiente literário, para que a história contada por eles fosse ainda mais realística e sensual, mas aquilo era impossível; pelo menos até agora!

O primeiro contato nada de intimidades; alguns instantes depois, ele nota que ela é uma mulher de verdade e que está sedenta por sexo; mais alguns instantes, eles estão sozinhos em outra sala virtual, desta vez no MSN; ambos relutam para se entregarem aos prazeres dos quais buscavam anteriormente; era como um jogo de gato e rato onde ele imaginava ela sendo deliciosamente sensual, apenas de short em sua cama e com os dedos acariciando seu sexo.

Do outro lado ela mantém-se nua, com a vulva ardendo em brasa querendo apenas uma oportunidade para se acariciar e gozar como uma fêmea no cio; seu computador era a única testemunha de todo seu tesão; seus seios já intumescidos faziam marcas numa camisa também imaginária.

Ambos seguiam o papo através da noite e o homem, visivelmente com seu pênis por explodir em desejos, queria aos poucos colher dados da mulher no cio para ter o prazer de gozar. Enquanto falavam coisas normais ele acariciava de leve seu pênis que já estava muito duro, ríspido feito uma rocha e com muita concentração venosa na glande.

Lílian se mantinha fiel a não entregar-se para aquele desconhecido, mas seu tesão dava ares de não mais suportar. Lílian já foi casada, é mãe e tem pouco menos de 40 anos, ou seja, é uma mulher na idade mais sexy; cheia de imaginações que durante seu casamento conturbado jamais teve a chance de fazer, entre isso a oportunidade de sexo virtual; ela pensava num pênis grande, grosso e belo lhe arranhando as paredes da vagina; rompendo-lhe de forma sensível e atroz e deixando-a delirando com o mais cristalino tesão que lhe saia do interior.

Lá estavam os dois, um de cada lado de um computador, tão pertos por fios e tão longe por presença; ambos estavam cheios de tesão; cada um pensando de uma maneira diferente para saciar toda aquela excitação; um pensando numa vulva cheirosa para lhe acolher o pênis; e ela imaginando um macho que lhe pegasse firme, a despisse e a fizesse mulher; ambos do mesmo lado da história, mas separados pelo destino.

Eles não desejavam correrem os riscos naturais de um encontro, portanto, iriam mesmo seguir o mesmo rumo, o de gozarem de lados opostos; ambos estavam como lobos no meio de uma matilha onde todos estavam no cio, mas o papo não fluía para a resolução daquele problema. Havia o medo, principalmente por parte de Lílian.

Podia ser percebido pelo silêncio que ora pairava nas teclas do computador que ambos se tocavam, que ambos estavam se masturbando; o silêncio era traduzido em um cheiro virtual de um pênis em busca daquela vulva e da vulva da Lílian em busca daquele pênis; ela queria demais que um pênis grande e grosso estivesse consigo naquele momento.

Lílian tivera um relacionamento anterior sem muitas surpresas, sem muitos carinhos; o homem que esteve sempre com ela não lhe proporcionou momentos extraordinários; ela confessou que jamais tivera oportunidade de receber por trás um pênis gostoso lhe penetrando como uma cadela deliciosa; ela queria muito fazer sexo anal com seu macho, com seu algoz, numa cama confortável, longe de tudo e de todos.

Apenas para idealizar a Lílian sedenta de sexo, ela é de estatura pequena, loira, olhos claros, seios médios e sardas espalhadas pelo colo dos seios; embora eu não seja adepto da frase que rotula que os melhores perfumes estão nos menores frascos, Lílian pelo visto é uma boa fragrância, a fragrância sexual. Uma mulher que imagina estar esquecida, mas que detém dentro dela um potencial enorme de desejos, fantasias e alucinações na cama.

Dava para imaginar a loira deitada com os dedos percorrendo pelos e lábios vaginais, sentindo-se amada por suas falanges e imaginando aquele pênis grande e grosso percorrendo os mesmos caminhos; dava para imaginar a mulher derramando seus líquidos mais íntimos por entre as pernas, lubrificando aquela bucetinha cheirosa que temia e esperava o sexo oposto para lhe penetrar.

Dava pra imaginar o clitóris da moça intumescido de tanto desejo, rígido e aflorando entre o veludo de sua vulva; dava pra imaginar quantas fantasias passavam pela cabeça daquela mulher que redescobria depois do 30 anos a magia que envolve uma boa dose de erotismo numa conversa sincera virtual. Não era difícil imaginar a esfalfamento de sua bundinha que simulava estar sendo penetrada ou a lubricidade, lascívia de sua buceta a espera de seu pênis.

Por mais que ela quisesse disfarçar, era notório; ele podia sentir os seios de Lílian roçando-lhe o pênis; podia sentir o corpo daquela mulher roçando-lhe o corpo e a textura de sua vulva amaciando sua pele até chegar a sua boca para ser sugada como um doce lânguido, gostoso. Era seu desejo ver sua língua percorrendo ora a buceta, ora a entrada de seu ânus, para poder sentir aquela mulher se contorcendo de tesão e pedindo, implorando para ser penetrada.

O pênis daquele homem já não mais cabia dentro de seu pijama, saltou pelo elástico e pôs-se para fora, latejando a cabeça cheia de adrenalina e também imaginando estar dentro de Lílian; ele nem podia acariciá-lo mais, porque corria sérios riscos de gozar e inundar sua mesa. Teve um momento que a ponta de seu polegar tocou-lhe a glande e ele imaginou ser a língua da loira querendo chupar seu néctar que já propulsava em sair.

Ambos se mantiveram inertes até que ele resolveu enviar via e-mail algumas fotos; fotos de seu pênis e de uma aventura do passado para Lílian; ela aceitou os arquivos e depois daquilo notou-se ainda mais silêncio; ele queria saber o que se passava do outro lado, mas Lílian não admitia sentir tesão, apenas afirmava que havia gostado de ter recebido tais mimos; depois disso ela disse ter quebrado um unha; era o sinal notório de que Lílian estava sim se masturbando, imaginando agora ter o pênis grosso e grande do rapaz todinho dentro dela, imaginando que os testículos lhe batiam a porta da buceta no ato do encontro.

Pelo MSN ele diz que adora vulvas com pelinhos; ela responde que depila-se de vez em quando e quando o faz sozinha, sente um tesão exacerbado a ponto de gozar; ele afirma que adora acariciar a sua companhia por trás; ela diz que jamais fizera isso, mas que queria realizar; ele diz a Lílian que adora ser chupado; ela afirma que adoraria sugar todo o néctar daquele que a desperta tesão!

O jogo permaneceu inerte a admissão até as três da manhã; o rapaz que iniciara o jogo e fizera as regras não resistiu; sucumbiu aos encantos misteriosos daquela conversa e passou a masturbar-se freneticamente até gozar; gozou tanto que ficou desfalecido por alguns instantes enquanto Lílian o chamava pelo MSN.

Ele sentiu ainda mais silêncio depois; não sabia se ela também estava gozando ou se havia se arrependido. Poucas palavras, e mesmo assim monossilábicas, vieram depois do êxtase do rapaz. O momento parecia o de sexo feito as escondidas, misteriosamente gostoso, porém proibido; eles se despediram, mas antes o rapaz, ainda todo sujo de esperma disse a Lílian que iria escrever sua história; ela concordou meio que friamente, mas também pediu para participar. Lílian queria estar presente na história e até deixou transparecer que o ajudaria em outras histórias; é que veremos e esperamos ver nos próximos capítulos!

Tudo isso ocorreu maravilhosamente ontem a noite; Lílian e o rapaz estiveram por três vezes apenas no MSN e logo pela manhã tive o sinal verde para escrever e publicar este conto baseado em um fato real, que aconteceu com duas pessoas que se quiseram pelo menos por alguns minutos, mas que não podiam realizar a fantasia maior... Vêem-se! Temos que nos contentar com apenas a escrita e a imaginação de cada um!

Paris, o Sedutor!

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