Nervoso. Não havia outra descrição possível para André naquele momento. Enquanto o elevador subia para o 17o andar, ele pensava no que estava para acontecer. Tentando disfarçar da câmera interna, esfregava o pau por fora da calça para ver se ficava duro logo, para não fazer feio. Seria essa a razão daquela adrenalina toda que sentia invadindo seu corpo? O medo de broxar? Certamente. Afinal não é todo dia que se come a amante de um amigo, muito menos JUNTO com o amigo.
Menagé a trois ele já tinha feito, mas com duas mulheres, e ainda por cima putas. Pagando, tudo é mais fácil. Fica fácil ser o senhor da situação. Foda era agora, com outro homem, amigo de risadas e negócios, que era na verdade o senhor da situação. “Foda-se!” pensou André: “Tô no inferno, vamos abraçar o diabo...” E bateu na porta (toc toc). Nada. Outra batida (toc,toc,toc) , mais forte. Ouviu um ruído, a porta se abriu só um pouco, lá dentro pode ver uma penumbra, e mais nada. Entrou. Ouviu gemidos de mulher. E um som gutural que o amigo fazia, que soou-lhe meio broxante.
“Calma, André. Concentra”, disse a si mesmo. Encarou a cena. Na cama, Paulo estava sobre Julia, papai e mamãe. Bombava firme e grunhia. André pode ver as pernas abertas dela e mais nada. Focou o olhar naquela pequena abertura que permitia ver a buceta sendo invadida repetidamente. “Isso. Esse é o ponto. Vou ficar olhando ali e ignorar o resto, a bunda dele, para não rir”. Começou a tirar a roupa, camisa, cinto. Com a atenção agora focada, ouviu novamente gemidos dela. Que tesão. Estava acontecendo mesmo. A mulher que ele havia notado destacadamente no 1o dia daquele curso, estava ali gemendo, e sendo comida por seu amigo. E se tudo desse certo, ele iria entrar naquela farra em instantes.
Tirou as calças e viu que sob a cueca um volume já se manifestava. “Boa garoto, é isso”, pensou falando com seu pau. “Será que as mulheres também falam com a buceta? Por quê nós fazemos isso? Parece que somos grandes amigos...”. Tirou finalmente a cueca e aproximou-se pela lateral da cama; e então ele viu:
Julia estava mesmo lá. Linda, com dois peitões que ele nem imaginava antes como eram. Olhos fechados. Tesão ou vergonha?, pensou.
Beijou um dos peitos. Sugou gostosamente sentindo-se inacreditavelmente satisfeito por estar ali, embora ainda nem tivesse começado. Lambeu mais lascivamente o outro peito, entrando no clima. E não resistiu; beijou-lhe a boca. De leve inicialmente, como se tivesse medo de ser rejeitado...idiota. Ela estava ali para isso. Queria dar para os dois. Mulher fantástica.
Não pode evitar o pensamento de que aquele beijo estava “incubado" por mais de três meses, desde aquele primeiro dia que a viu. Por um segundo lembrou-se do telefonema ao amigo Paulo, do aeroporto ainda, após a aula, para contar que havia duas gostosas na turma. Uma loirinha que não lembrava o nome e tinha uma bunda sensacional, estava de calça jeans na mesa do almoço, e disfarçando um pouco, André podia ver-lhe o "cofrinho”. Recuperou a concentração que já se perdia com as lembranças, e pôs mais energia, mais língua e mais saliva naqueles beijos quase roubados. Teve a impressão de que estava agradando, pois parecia que os gemidos dela haviam mudado um pouco com os beijos. Então André fez o que parecia o melhor próximo passo: Sentindo que seu pau já estava bem duro, estimulado por aquela deliciosa boca que beijava, pegou-o firme na mão e colocou-o na boca dela. E puta que pariu! Ela lambeu, pôs na boca! "Caralho, tô numa suruba mesmo", pensou.
Que tesão. Em seus pensamentos mais perversos não teria jamais imaginado esse momento. Não depois de ter visto aquela aliança na mão dela, no 1o dia; depois de tê-la ouvido falar que era recém-casada, poucos meses. E principalmente, depois de vê-la "visitar" Paulo no hotel, em um dia que ele e o amigo estavam no mesmo quarto. Embora tivesse certeza depois de vê-la entrando no elevador, sobre o que aconteceria, teve de fazer um comentário com Paulo depois, para checar se era verdade, e Paulo confirmou. Estava comendo Julia já há algum tempo.
Jamais André pensara então que a comeria. Caralho. Era a amante (ou o que quer que se chame) de seu amigo. Engraçada a cabeça dos homens. O marido jamais seria na cabeça de André um obstáculo tão grande como o amigo. Somos mesmo uma espécie filha da puta. Mas nada disso importava agora. Só importava aquela sensação incrível de seu pau na boca de Julia. A sensação de poder ao participar de uma farra dessas. Uma falsa sensação de subjugar a mulher, que é sempre parte de uma fantasia bem trabalhada.
Paulo saiu de cima dela e com força fez com que virasse de costas para ele. Enfiou-lhe rapidamente a vara por trás, e ela deu um gemido mais profundo de tesão e aprovação. André ficou meio perdido; ela afundou a cabeça no lençol e ele ficou lá, parado ao lado da cama, com o pau duro na mão. Com um gesto puxou a cabeça de Julia para cima, e ela pareceu entender que não podia esconder a cara assim.
Deu-lhe novamente o pau para chupar, e ela chupou como uma profissional.
Era lindo, com licença poética para chamar de linda uma putaria daquelas... ver Paulo socando por trás e ela esforçando-se para chupar seu pau o melhor possível. Instintivamente, André tirou o pau de sua boca e esgueirou-se por baixo de Julia, deitando-se de costas na cama, embaixo dela. Sem que ninguém dissesse nada, ela saiu do pau de Paulo e sentou-se no pau de André, engolindo-o fácil e deliciosamente com a buceta, que para André naquele momento parecia a mais molhada que ele já havia sentido. Como não a conhecia, não soube avaliar se ela estava gozando logo depois, ao contrair todos os músculos da face, e estender a coluna arcando-se para trás.
André soltou as mãos, levantou a cabeça e começou a chupar os peitos dela novamente, ainda não acreditando direito no que estava acontecendo. Paulo por sua vez ficou em pé na cama e arqueando um pouco os joelhos, deu a Julia seu pau e um comando: "Chupa!" Julia pôs-se a chupar Paulo meio de lado, enquanto esfregava-se no pau de André, senhora da situação. Paulo então disse as palavras que soaram para André como uma verdadeira locução de filme pornô: “Molha ele bastante que vou enfiar no seu cu”. E ela molhou.
André pressentiu o momento: ele estava, aos 43 anos de idade, em um quarto de hotel, naquela cidade estranha, prestes a participar de sua primeira DP. E Paulo começou a enfiar. Julia fez uma cara de dor,
enquanto tentava encontrar uma posição que permitisse a ação. Pediu a Paulo que molhasse mais o pau, ao que ele reagiu como um verdadeiro gigolô de sitcom americana, mandando-a chupar de novo e enfiando-lhe o troço na boca, meio sem paciência.
E depois começou de novo, e foi entrando. André não podia ver, mas estava com a mulher que por tanto tempo desejara, sentada em sua pica, e com o pau de seu amigo entrando-lhe cu adentro. Curiosa nossa mente quando o tema é sexo. Provavelmente nenhum dos três estava tendo prazer físico naquele momento. André mal conseguia manter seu pau lá dentro devido à posição difícil. Julia sentia ainda alguma dor e esforçava-se para ajudar. Paulo claramente não conseguia encontrar uma posição que lhe permitisse algum movimento; mas certamente na cabeça de cada um, e na de André com certeza, era um momento sublime. Um verdadeiro filme pornô, só que ao vivo e ele como um dos protagonistas.
Paulo a essa altura fazia o que dele todos esperavam: comandava as ações. Saiu de trás de Julia, da cama e foi lavar o pau. Ao voltar ainda encontrou Julia sentada sobre André, gozando sem parar.
Parou ao lado da cama e comandou: “Vem cá. Chupa meu pau que agora o André vai comer seu cu.” André mal podia acreditar no que ouvia. Sempre havia sido um apreciador de cus. E um cu disposto a ser comido não é fácil de encontrar. Muitas mulheres regulam o acesso. As putas mesmo, ou não topam, ou cobram bem mais caro. Fora uma namorada antiga que teve, que gostava e gozava muito no anal, a carência era a regra, e agora Paulo estava lhe dizendo: pode comer. "entre e fique à vontade". E não era um cu qualquer. Era o cu dela. Aquele que ele havia só imaginado como seria bom, sem nenhuma crença na perspectiva de um dia, de fato, "adentrar o recinto".
Sem perder tempo, André acomodou-se de joelhos na cama e foi lentamente conduzindo a pica ao paraíso daquele cu, e talvez porque Paulo acabara de sair de lá, ou porque o tesão já estava nas alturas,
deslizou com facilidade gruta adentro, provocando-lhe algo como um arrepio.
Analise-se um pouco aqui, para entender a profundidade (sem trocadilho) da situação: André estava comendo o cu da mulher deliciosa que ocupara suas fantasias por meses, ao mesmo tempo em que ela sugava deliciosamente o pau de seu amigo, confidente antigo de fantasias. Era quase a glória. Em um mundo dominado pela consciência machista, que apóia, aplaude e em geral recompensa os 'machos', André e Paulo estavam submetendo aquela mulher à condição de subjugo, fantasia preferida e provavelmente a número 1 dos homens, salvo fetiches específicos ou sado-masoquistas à parte. E melhor ainda: ela parecia curvar-se a essa submissão, quase um castigo, com prazer e volúpia.
Certamente se lhe houvesse sido dada a opção, André teria preferido transar sozinho com ela da 1a vez.
Resquícios de macho idiota, marcando território. Mas era inegável que aquilo superava qualquer fantasia. Era uma situação incrivelmente tesuda, "fantasiasticamente" enriquecedora, quase violentamente perversa, e maravilhosamente deliciosa, assim como Julia.
Paulo seguia sendo chupado e aproveitava a visão daquela cena para desafiar Julia. Dizia-lhe: “olha que presentão você ganhou, vadia! Chupando meu pau e levando rola no cu! Vagabunda!” E dava-lhe leves tapas na cara, para explicitar seu domínio. André não tinha palavras. Era demais. Naquele momento, por razões que não se explicam, e apenas por um instante, André teve a sensação de que ali não seria o fim.
Olhando seu pau entrando e saindo daquele suculento cu, bombando ora mais forte, ora mais lento, ora mais rápido, André extasiava-se com o próprio ego, seu pau duro a provar que ele era, como dizem, "fodão".
Desfizeram a posição e então foi a vez de André sair para lavar-se. Ao retornar, deparou-se com Paulo deitado sobre Julia, fodendo-a como no início, porém desta vez com determinação e ritmo fortes.
André fitava a cena sem saber bem como encaixar-se novamente na ação. A não ser que enfiasse no cu de Paulo, não havia muitas outras oportunidades ali.
Logo a seguir Paulo contraiu-se em um grunhido de corpo inteiro. Ejaculava. Despencou sobre Julia e ali ficou alguns minutos, recuperando-se. Saiu enquanto André aproximava-se pelo outro lado, beijando-lhe a boca como o homem-aranha do filme, com cabeças invertidas. Foi-se esticando e beijando os seios, barriga, chegando à buceta, que ainda não mencionado aqui, estava maravilhosamente depilada, idealmente oferecia-se a ser chupada.
Começou lentamente a lamber-lhe o clítoris, porém uma questão invadia sua mente: “se eu avançar um pouco mais com a língua, corro sério risco de lamber a porra aqui deixada há instantes por Paulo...”
André já não era muito fã de sopas na vida cotidiana, preferindo sempre comidas mais sólidas, que dizer então da sopinha que lhe havia deixado seu colega de putaria. Enquanto fazia esse raciocínio “campbell´s”, André sentiu algo em seu pau. Maravilhado, viu que era Julia que o havia também começado a chupar. Era quase um clichê pornô completo: dp, anal, e agora 69. Não faltava nada.
Após desfazerem a posição, Julia relaxou e espalhou-se um pouco na cama. Não por muito tempo. André segurou-a e forçou para que virasse de costas. Passou uma perna sobre ela, posicionando-se para nova entrada pelos fundos. Ao ver-se novamente ali, reparou melhor na tatuagem, que era tão sexy quando revelada pela cintura baixa da calça jeans. E lentamente foi introduzindo a pica em sua buceta molhada (continuava muito molhada).
Julia ajoelhou-se ficando de quatro, e empurrando o quadril para trás, ajudando a penetração. Começou a gemer baixinho deixando André mais louco. Com Paulo largado no sofá, quase desfalecido, aquele era na verdade o primeiro momento "só deles", atreveu-se a imaginar. E como era bom comer aquela mulher assim. Foi aumentando o ritmo das estocadas, sentindo que o clímax estava próximo. Quando estava prestes a gozar, porém, Julia arqueou o corpo, em mais um gozo próprio, e esse movimento fez com que André "perdesse o bonde". Mas nem se importou. Deitou-se ao lado de Julia, passando uma perna sobre ela, e relaxaram.
Um certo silêncio, um certo embaraço tomou conta da cena, à medida que seus olhares se cruzavam,
pela primeira vez desde que ele entrara no quarto, mais de uma hora antes. Difícil imaginar o que se passava em suas cabeças. Um relacionamento que até então não passava de bom dia e uma ou outra palavra trocada, havia ali pulado umas 20 etapas, e chegado a um ponto bastante avançado: o sexo totalmente casual, proibido, fetichista, libertário.
André pensou que sentia-se mais livre, não sabia por que. Tentou entender nas expressões da face o que ela pensava, mas inutilmente. Aos poucos levantaram-se, quase sem trocar palavra, muito menos olhares, um feliz constrangimento instalado no quarto.
Banharam-se separadamente, e despediram-se quase sem palavras. André saiu. Julia permaneceu lá. E permaneceu também em André aquela sensação de antes, de que aquilo não era o fim. No espelho do elevador, olhou para si mesmo. E sorriu.