Drama's Book - Episode 3

Um conto erótico de Mr. Drama
Categoria: Homossexual
Contém 844 palavras
Data: 25/08/2009 22:40:15
Última revisão: 26/08/2009 00:46:26

Drama’s Book – Episode 3

Eu acordei meio tonto.Eu não lembrava de ter dormido.Eu estava com o bilhete na mão e já era dia.Me desesperei, pois alguém poderia ter lido.Corri para a porta do quarto e, para minha completa felicidade, estava realmente trancada.Escovei meus dentes, me vesti e saí, finalmente, do quarto.

- Bom dia, filho. Eu não te acordei mais cedo, porque também acordei atrasado.

- Tudo bem, pai.

Lanchamos normalmente. Mas eu ainda estava muito tenso, por causa do recado que recebi.Eu, ao mesmo tempo que imaginava o Alexandre comigo, também imaginava meu pai me expulsando de casa, se soubesse do que estava acontecendo.Eu me engasguei e meu pai me ajudou a desengasgar.Eu o agradeci e ele disse:

- Filho, isso tem algo relacionado ao bilhete ?

- Q- que bilhete ?

- O que você tava segurando, até hoje de manhã.

- Como você sabe ? Você o leu !?

- Não, filho, mas, se for algo que devamos discutir, precisamos fazê-lo.

- Acho que não há nada que precise ser discutido.

Me levantei da mesa meio arrogantemente, meio que avisando a ele para não insistir.Eu fui lavar a louça e ele foi terminar de se arrumar para ir ao trabalho.Eu tentei pensar sobre coisas que não fossem relacionadas ao Alexandre.Ah! Mas que homem.Ele me fazia me sentir especial.Eu senti água pingando e percebi que tinha me distraído demais.Ouço meu pai chegando e logo me apresso.

- Filho, eu estava pensando...eu queria que você conhecesse a filha de um amigo meu.Ela é muito bonita e inteligente, do tipo que eu ficava quando era da sua idade.

- Pai!Você sabe que eu mesmo pretendo conseguir minhas namoradas.

- Filho, acho que você não precisa esperar tanto.Quer virar um padre, é ?

- Não.Escuta, e se eu, por acaso, não quiser namorar ninguém ?

- Ah.Você nunca se apaixonou, então.Tudo bem, filho, eu ainda não quero ter netos, mesmo.

- Olha a hora! Vou me atrasar. Termine logo de se arrumar para irmos.

- Já to pronto.

- Então vamos!

Lucas era sempre o primeiro a chegar na sala, mas ele ainda não estava.Eu estranhei aquilo, mas não me preocupei tanto.A porta abre e eu fui arrumar meu material, para fingir que estava fazendo algo.Eu senti um abraço muito quente e gostoso.

- Natália!

- Hum...Não, tente de novo.

- Ai, meu deus – Um sorriso do tamanho do mundo tomou o lugar da minha falta de expressão. – Eu não acredito.

- Hei, tudo bom ? Eu fiquei com saudade de ti.

- Não fala assim, Alexandre...Você sabe que isso não é certo.

- O que não é certo ?

- Você sabe...nós, tudo isso.

- Hei, não se preocupe, não precisa ser certo. Só quero te fazer feliz.

- Você não sabe o que eu sinto, mas, com certeza, você me faz bem.

Aqueles olhos verdes me encarando, eu fiquei meio com vergonha. Ele era muito lindo e eu...eu não tinha nada de especial.

- Você é tão lindo – Alexandre disse sinceramente – eu não consigo parar de olhar para ti.

- Não fale assim. – Meu coração palpitava – Hei! E se alguém nos vir ?

- Não interessa. Eu falei para os meus amigos que gostava de você. Você não merece ser escondido.Você é especial, quero te ter para mim.

- Ah! Você me faz feliz. Eu também te quero.

Eu ouvi a porta abrindo e tentei me sentar, mas Alexandre não deixou e ficou me abraçando.Era Natália.Ela parou bruscamente e deixou seu material cair ao chão.

- Drama ? – ela perguntou, trancando a porta. A sala não possuía janela, tampouco vidro na porta. – que está acontecendo ?

- Ele é meu namorado – Alexandre respondeu – Você é, não é ?

- Eu...eu não sei o que dizer.

- Não, Drama. Tudo bem, eu sou sua amiga, meu dever é te entender.

- Hei, Drama, ninguém vai falar de nós.Não se preocupe, você é muito fofo.Não vão nem acreditar, para começar, mesmo que acreditem, o amor não é algo que deve ser censurado.

Eu baixei minha cabeça e senti uma mão um pouco menor alisado minha cabeça. Eu estava chorando.Eu meio que não acreditava no que estava acontecendo.

- Drama, amor, vai ficar tudo bem.Ergue tua cabeça e não a abaixe jamais.

- Eu não sei o que dizer.

- Amigo, estou meio surpresa, mas eu também estou do seu lado, mas se esse cara estiver apenas querendo te difamar, eu juro que chuto o traseiro dele.

- Não diga isso, eu jamais pretendo fazer mal a ele.Eu o amo, você entende, não é? – Alexandre disse.

O sinal toca.

- Drama, olha para mim.Eu sou seu.Ninguém vai me tirar de você e eu te amo.Por favor, pensa em nós.Depois me responde: você também é meu ?

- Tá, eu vou pensar.

Ele foi para sua sala e eu fiquei o olhando.Ele se virou e piscou para mim. Depois, me fitou bem e, sorrindo angelicalmente, saiu.Como alguém como ele poderia me fazer mal? Eu só sei que eu já era dele, muito antes de saber quem eu era.

- Vai ficar tudo bem, D. .

- Obrigado, Natália.

[continua]

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Comentários

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Hum... bom não foi bem o q eu esperava acho q pulou a parte da conquista sei lá mais tá legal já ansioso pelo proximo conto hauhauahuahua...

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