Oito e dez da noite, classifiquei ali o inicio de minhas férias, era o exato momento que punha os pés no ônibus que me levaria a Três Lagoas. Andando pelo corredor do ônibus não disfarçava minha irritação, sobrou para mim a ultima poltrona perto do banheiro, pelo menos era na janelinha!
__ Com licença, por favor! Um passageiro sentava ao lado no corredor, por um momento apenas me encarou sem se mexer,com as luzes ainda acesas pude ver sua fisionomia... seu porte... sua indumentária... Compunha um tipo no estilo de vaqueiro chapéu de abas dobradas, camisa xadrez com três botões soltos deixando o peito estufar para fora, grossa corrente carregando um medalhão de ouro, um jeans surrado, cinto com fivela grande e dourada, onde sempre tinha uma das mãos descansando, e as famosas botas de canos longos enceradas e marcadas a ferro quente. Os bíceps enormes ficavam pra fora das mangas curtas pelo visto o friozinho de São Paulo não o assustava, mas me fixei mesmo foi no seu rosto marcado pelo sol, seu queixo duro e seu olhar dominador.
Achei que não me ouviu voltei a pedir licença. Fez um movimento como quem realmente tinha cedido mais espaço mas não cedeu nenhum centímetro, impaciente acabei me espremendo entre seus joelhos e o encosto do banco da frente. Pelo visto a noite prometia, ironicamente, saco!
O ônibus pegava a estrada mas as luzes da grande metrópole ainda invadia o interior dava para ver mesmo na penumbra o passageiro deseducado ao meu lado, o chapéu caído na testa ocultava seus olhos, desconfiei que dormia, dele recebia apenas um perfume forte, masculino, e um leve cheiro de baia.
Duas horas depois a necessidade fez que eu voltasse a enfrentar de novo o passageiro ao meu lado, tinha que ir ao banheiro. Espremido forcei a passagem, uma mão tocou minha bunda, praticamente apalpando-a, fingi não perceber a provocação, sai irritado para o banheiro no fundo culpava a mim mesmo e a minha anatomia, não era a primeira vez que as pessoas admiravam minha bunda saliente e arredondada.
Quando voltei ele apenas exibia um sorriso sarcástico o que na minha opinião fazia dele um homenzinho qualquer se privilegiando do porte atlético. Desta vez também fui mal educado apenas forcei a passagem. Até me senti bem com um pouco mais de dignidade pela ousadia da minha parte.
Olhava pela janela, o vazio negro do lado de fora fazia com que devaneasse, meu cérebro corria solto viajando pelo meu passado e planejando o futuro, quando de repente uma perna roçou a minha, foi quase como um choque, o sangue correu para dentro e eu fiquei menor, pareceu que eu tinha virado uma estatua, quando me dei conta estava ficando sem ar, algo que sempre me acontecia sob o pânico. Depois encostou seu ombro no meu, agora o calor do seu corpo corria pro meu que estava gelado. Não tinha coragem de reclamar aquele homem rude me assustava.
Uma voz de macho falava baixinho ao meu ouvido: “_´Você é um viadinho não é!”
__ Que é isso moço eu nem te conheço! O Senhor podia me respeitar por favor.
Ele apenas me encarou, fazendo eu me afundar mais no assento. “ _Gosto de pegar homens delicados como você e fazer deles minha mulherzinha. A Parti daí meu terror era tanto que travei, estava ali indefeso ia servir de mulherzinha...
A Mão do homem se enfiou por dentro da minha camisa, seus dedos procuraram meus mamilos, procurei o socorro com um olhar nos passageiros do outro lado, nenhuma ação pareciam dormir.
__ Viu amor, seus mamilos estão durinhos, não sou tão perigoso como pareço.
O medo só fazia ouvi-lo não tinha coragem de abrir os olhos e encará-lo. Seus carinhos não pareciam ameaçadores, meu corpo antes teso agora ia relaxando sua mão era rústica cheia de calos mas tocava com delicadeza, havia quentura nela, a voz agora um pouco rouca falava não só de desejo mais também de amor, cuidadoso ou provocativo ia me tratando como uma dama. Tinha o campo limpo pra fazer o que queria pois eu não reagia, será que eu era mesmo um viado? Seu hálito misturava álcool e fumo, agora muito próximo da minha boca, sua voz amansava mais ainda, pensei que ia me beijar, mas não, mordeu de leve meu lóbulo esquerdo, transpus para seu corpo o tremor que sentia, perdia ali minha natureza, esqueci completamente o que era quando abriu minha camisa e começou a lamber meus mamilos, seguidamente mordiscava, provocando uma leve dorzinha deliciosa falava em seios e de como conseguia enfiá-lo todo na boca, se antes mantinha meus olhos fechados de medo agora continuavam fechados para aproveitar o estranho prazer que tomava conta de mim. Involuntariamente minha mão correu pro lado do seu corpo e pousou sobre suas coxas musculosas, foi outro frenesi em mim, alisava e apertava com força, como se quisesse testar se havia alguma fraqueza nele. Abri os olhos brevemente o que vi foi um rosto cheio de desejo que ficou preso em minha retina quando voltei a fechá-lo, talvez pela vergonha de ter sido tal fácil.
Estava ali diante de um homem que me descobriu mulher precisava fazê-lo feliz. Minha mão subiu pela coxa até encontrar aquele membro teso, cuja ponta chegava ao umbigo, era enorme! Comecei a acariciá-lo por cima da calça mentalmente testando a grossura, distinguindo o que era saco do que era membro, tentei punhetá-lo mais a calça atrapalhava. Foi quando me virei para trocar de mão, deitei meu rosto no seu ombro ainda com vergonha de encará-lo, Soltei a fivela e comecei a puxar o zíper para baixo o membro saltou para fora do mesmo jeito que o afogado tira a cabeça para fora da água buscando o ar, percebi no parceiro um certo alivio a ferramenta antes presa causava um certo incomodo, agora estava livre. Segurei em seu saco com a mão em concha, com suavidade apertava suas bolas, senti um leve gemido saindo de sua boca enquanto suas narina se dilatavam, sabia que desejava que eu tocasse em seu pau e eu como vadia prolongava o momento minha intenção era ver seu desejo explodir, não demorou para que pegasse em meu pulso e subisse minha mão para seu pau, para que virasse mais a cabeça e se lançasse num beijo demorado, para que baixinho mas quase implorando pedisse para chupa-lo.
Era o primeiro pau que punha na boca, mas agia como veterana extraia dele o máximo prazer, não pensava na dor física e moral que iria ainda sentir, pelo contrario desejava ele todo dentro de mim e teria que me preparar pra todas humilhações homofóbicas.
Ainda baixinho, “_Não deixa sujar minhas calças” era o mesmo que dizer engula tudo. “hum!, hum!” Me expressava pelo nariz, não queria tirar aquele enorme pedaço de carne da boca, cujo gosto ficaria indelevelmente marcado em minha memória.
Fiz o que pediu, nenhuma gota escapou, bebi tudo! Um gosto acre, doce, salgado antes de tudo um gosto de mim mulher. Era a transformação que se processava, meus lábios experimentavam o gosto de homem, minha mente desejava ser a fêmea daquele cauboy. Quando senti seu corpo tremer e seu gemido baixinho, percebi o quanto de fêmea já tinha em mim e mais feliz quando depois do gozo me disse: “_Você é minha menininha”. Ainda assim não tive coragem de encará-lo, deitei minha cabeça em seu ombro e ali fiquei ate adormecer.
Na madrugada o ônibus dá a mais longa parada, me levanto para descer, quando vou passar por ele novamente sinto suas mãos tocarem em minha bunda, passo devagar dando uma gingada saio com minha calça apertada rebolando, finalmente aquilo que tinha praticado tantas vezes no meu quarto executo em publico, alem de rebolar, desmunheco e falo afetado com o balconista que me serve o café, minha felicidade é tanta que não percebo o caubói chegar por trás, me enlaça pela cintura e me beija a face. Não sei quem teve a iniciativa mas saímos os dois de braços dados e procuramos um lugar mais escuro no meio daqueles caminhões que faziam pousada naquele posto. Ali entre dois caminhões nos abraçamos, por um longo período nos beijamos, entre os beijos algumas frases “_ Diz pra mim que você é minha menininha” “_sim , sou tua menininha” minhas respostas sempre embutia vergonhas, quando perguntada sempre respondia com um não sei e depois seguia um “_quero ser tua mulher” em resposta um “_Vai ser, vai ser”
Minha calça caiu até o chão, meu rosto colou no pneu, um cheiro de borracha e querosene me inebriava, o caubói delicadamente colocou minha perna naqueles sulcos do pneu , primeiro mordeu minha nuca e ombros varias vezes, era sua marca e pra mim a prova de submissão ao meu homem, o fato de saber que seria o primeiro o excitava não teve pudor foi me beijando até as nádegas, afastando-as chegou com a língua ao meu anezinho, suas investidas faziam eu tremer, tive até coragem de me virar e perdendo a vergonha encará-lo vê-lo ali as mãos afastando minha nádegas e querendo me penetrar com a língua, o rosto transfigurado, a imagem era de um cachorro traçando uma cadela no cio, naturalmente comecei a rebolar a sensação era que a cada rebolada sua língua afundava mais, e eu gemia, e emitia gritos histéricos pedindo aquele pau grosso. Mas o caubói era homem acostumado, gostava de tirar o máximo prazer de cada momento, meus músculos anal relaxava pulsava ao ritmo do coração. Ai! como aquele cu queria pica! Estava gostando que eu implorasse por isso massageava seu ego, colocava-o no mesmo nível daqueles touros reprodutores dono de todas as fêmeas.
O caminhoneiro tirou a cara pra fora da boléia, mas bastou o olhar demolidor do caubói para se recolher pra dentro da cabina e fingir que nada acontecia ao lado do seu caminhão, ou isso ou o medo de perder o ônibus fez que com que o caubói se apressasse.
Seu braço forte me enlaçou pela cintura, segurando seu pau como uma adaga me pediu ajuda, deixei apenas a cabeça apoiada no pneu e com as duas mãos separei as nádegas, meu cu ficou arreganhado olhando o luar, o macho ficou entre minhas pernas separadas, bastou dobrar um pouco os joelhos para encontrar o melhor ângulo, quando a ponta tocou meu anelzinho comecei a tremer de tesão minhas pernas apesar de bem fincadas no chão não me sustentava, só não cai porque um dos braços fortes me segurava enquanto o outro encaminhava o pau para dentro de mim, fui recebendo cada centímetro com prazer, lentamente para que eu sentisse a defloração, sabia que a dor estava lá mas não a sentia, o estrago estava sendo feito o cu alargado jamais voltaria a sua condição anterior mas só seria sentido depois, meu homem não se preocupava com isso e nem eu o que contava era o prazer.
_Vai seu broxa, vai seu viado, mete! Mostra que você é homem! As agressões o enfureciam, dava para ouvir o som da pélvis com a minha bunda, pra fora mesmo só o saco, que balançava estrepitosamente, parei de xingar só gemia, um quase choro de prazer. Do lado do campeão o grito da vitória “_ Vai viadinho chora na minha pica” “_Vou te arregaçar”. É lindo ver a euforia de um homem quando você é fruto da sua vitória.
O caminhoneiro tinha posto a cabeça pra fora e a tudo assistia pelo visto batia uma punheta. Quanto a mim, tive que praticamente de ser carregada pelo caubói fiz o resto da viagem sentado de lado.
__ Caubói ta doendo pra caralho.
__ Te arregacei né!
__ É
__ Meter com você só mesmo daqui uma semana.
__ Você que pensa, vou querer todos os dias afinal estou de férias.