Veemente desejo, suspiros.

Um conto erótico de Paulo..
Categoria: Heterossexual
Contém 856 palavras
Data: 15/08/2009 01:58:07

Como posso me referir a intensidade daquela noite? A junção de dois corpos que queriam estar ali, mais do que em qualquer outro lugar onde já quiseram colocar os pés, para tocarem um ao outro, desejarem-se, possuir, naquele momento, sentir o mais enérgico e moroso prazer, que perdurou até às 6h30, para mais um dia de trabalho, consuetudinário. Tudo começou em meio a brincadeira, em primeiro plano, eu e uma garrafa de vodka, em segundo, eu e uma amiga. Calma, a amiga está distante, não pensem coisas além. Inusitadamente, mas não insólito, senti um tesão incontrolável, nunca chegando a imaginar que, um convite via msn, fosse surtir efeito. Poucas palavras, mas fui direta, demonstrando que ali, realmente, tinha alguém com muita sede dele, de todo aquele corpo, e de cada gotícula daquele gozo, em todos os sentidos da palavra.

A espera de um sim/não, e após algum tempo, o porteiro interfona aqui, o vejo no portão, através do interfone, olhando pra todo aquele ser, fui capaz de planejar em segundos, toda a nossa noite, porém, tudo aconteceu de maneira diferente.

Peguei o controle e fui até lá fora o receber, entrou com o carro e, morrendo de desejo, nem sequer um oi, me comeu ali fora mesmo, na piscina, água gelada, até que nossos corpos fizeram ferver aquele poço azul, aquele âmbito de desejo.

Gozou gozou, e como gozou. Entrou em êxtase, e eu o acompanhava, mesmo não presentes na mesma sintonia de prazer. Percebeu, carregou-me e jogou um pano que estava na área de churrasco sobre mim, o pano não chegou sobre o meu corpo até o quarto, foi escorregando diante os movimentos que fazíamos, caíra bem antes. Me colocou de costas na cama e foi secando as gotinhas de água com os lábios, começando pelos meus pés, uma massagem deliciosa, dando ênfase na parte interna das coxas. Mãos grandes, e aquela barba roçando sobre o meu pescoço, secando-me por inteira, driblando esse esboço de impureza, sobre a sensualidade e suavidade, sobre o carinho e a intensidade, me ter por inteira, e eu estava ali, apenas e somente pensando nisto.

Me pegou, virando-me para sua frente, sufocando-me, não com brutalidade, mas com carência, com ardor. Beijou cada pedacinho do meu corpo, com uma pétala de rosa vermelha, me fez explodir em meio a vanglória sensual, em meio a tudo que eu pedia pra uma semana cheia de conturbações, alguém que estivesse tão afim quanto eu, e o mais importante, somente disto.

Delírios, inúmeros delírios, aquela boca querendo engolir meus seios, mordiscando-os com suavidade, outrora, com gana, sede, vontade.. que delícia! Disse, carinhosamente: - Você está mais linda do que nunca, e essa tua boceta tão gostosa, como sempre foi, mas hoje.. Até se tu estivesse vestida da cabeça aos pés, distante, sem qualquer aproximação de mim, me faria gozar como nunca na vida.

Dei um sorriso envergonhado, como forma de agradecimento, não conseguia dizer nada em meio a todo aquele líquido que saía torrente de mim. Gemi, como gemi.. e mais ainda, gozei, como a muito não gozava, chupou-me, com tanta perspicácia, toda aquela experiência adquirida ao longo do tempo, somente pra mim.. e eu estava afim, mais do que em qualquer outro dia, e aproveitei ao máximo daquele homem, que queria na mesma intensidade que eu.

Em um só lugar, concentrado no que fazia, conseguiu tocar em toda a minha estrutura, me senti, pela primeira vez, fraca.. Fiquei por alguns minutos, como algo que estava morto, anestesiado, e nada no pensamento, nada no coração, tampouco aquele momento, entrei em transe, delirei, quando voltei ao real, ele estava me observando, com uma cara de satisfação, de notória submissão que existia naquele lugar, e era eu, a submissa da vez.

Continou olhando-me, desejando que eu o chupasse, e foi isso que eu fiz.. (créditos pra Que, que adora, rs!). Durante um bom tempo fiquei brincando de provocá-lo, agora era a vez da submissão dele se fazer presente e, em meio ao halls, caldas, chantilly e condensados, ele disse: - Garota, eu te amo.

Trêmula, imaginei o pior.. Mas antes que pudesse estragar a noite, ele colocou as mãos na minha nuca, puxando o meu cabelo, e continou, dizendo: - Garota, oh garota, quase gago, em meio ao tesão que lhe proporcionava.. Oh! Garota, eu amo o teu sexo.. Que alívio, estavámos, realmente, querendo o mesmo, e só.

Voltando à uns 2 anos atrás, fiz um curso de massagem erótica, cerca de 3 meses de duração, capaz de estourar zíperes de qualquer homem, e já fazia um tempo que não usava desse artifício, decidi que era um bom momento para virar os olhos do rapaz.

Começei, em menos de 5 minutos, quase que certeiros, ele já estava me fodendo, com mais intensidade do que na piscina, louco de desejo, transamos durante horas, até o amanhecer.. obrigando, dessa forma, nossa despedida. E ele se foi, levando consigo todos os meus sentidos, todo o meu líquido, tudo o que eu tinha.. e até o que não tinha. Agora estou aqui, em pleno trabalho, com uma cara nítida de quem fodeu a noite toda, planejando meu final de semana.. claro, com ele.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive Tundra a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários