A babá - I

Um conto erótico de WW
Categoria: Homossexual
Contém 2388 palavras
Data: 22/09/2009 16:07:24

As constantes revelações de mulheres bonitas que curtiam sexo com outras mulheres, os relatos das relações prazerosas e dos relacionamentos harmônicos fez com que eu perdesse parte do preconceito que eu nutria contra o homossexualismo em geral e lésbicas em especial. Quando meu marido me chupava, por várias vezes eu me imaginava na cama com a Angelina Jolie; enquanto ele me enrabava, eu suspirava pensando na Ana Carolina enfiando um consolo no meu cu, e levava as mãos dele, imaginando serem as dela, para fustigar meu grelo enlouquecido.

Bem casada como eu era, com um marido jovem, bonito, rico, tarado e apaixonado, um filho de poucos meses, eu me contentava com essas pequenas fantasias, e passava longe da internet e dos sites eróticos para que a tentação não me desviasse. Mas uma simples entrevista da Marina Lima, ainda que ela não falasse sobre sexo, já me deixava molhada, e eu corria para a cama a me tocar, contorcer de prazer e gozar.

Eu tinha quase 30 anos, retomando a forma depois da gravidez, e o desejo do meu marido por mim era crescente. Transávamos muito, e muitas vezes, especialmente nos fins de semana, quando podíamos dedicar mais tempo ao outro. Meu filho era plenamente saudável, e apesar de ser uma mãe atenciosa e presente, eu contava com uma babá poder manter minhas atividades físicas, cuidar de mim e do resto da família. Fernanda, a babá, era absolutamente eficiente e carinhosa com meu filho. Tinha 20 e poucos anos, uma cor parda, um tipo físico que não chamava atenção, e mantinha-se resignada a sua condição de empregada, quase não se notando sua presença em casa.

Nós tínhamos uma casa de fim de semana em um condomínio classe AA em Gramado, e íamos os quatro – eu, meu marido, o neném e a babá – com bastante freqüência, principalmente no inverno, quando a nata da sociedade de Porto Alegre sobe à Serra Gaúcha para curtir o frio e exibir entre si suas vantagens.

Em um desses finais de semana, com muita chuva e serração, quase não saí do quarto. O pau de Jorge – o marido – passou a maior parte do tempo dentro de mim, seja na bunda, na buceta ou na boca. Estávamos ganhando tempo, e adiantando as saudades, pois eu decidira permanecer a semana na Serra, para um SPA de cinco dias no Kur Hotel durante o dia e pernoitando em casa, para não ficar tanto tempo longe do meu filho. Queria aproveitar e perder uns dois quilinhos que insistiam em permanecer na minha cintura.

Foi no domingo a noite que as coisas aconteceram: eu ainda tinha na boca um gosto de porra, resultado de um boquete de última hora ainda na garagem da casa, quando me despedia de Jorge, que voltava para Porto Alegre para uma semana de trabalho. O bebe dormindo, o silêncio absoluto daquele paraíso, o frio intenso lá fora, os músculos extenuados de tanto sexo, resolvi abrir um vinho e relaxar. Servi uma taça para mim, e ouvindo barulho na cozinha, servi outra taça que ofereci à babá, até porque não gostaria de beber sozinha. Fernanda agradeceu dizendo:

- Obrigada Lisi; você adivinhou o que eu estava pensando!

Achei estranha aquela intimidade, afinal de contas ela sempre me chamou de Dona Lisiane. Não querendo criar caso àquela hora da noite, fiz que não percebi, e ainda convidei-a para sentar-se na sala e assistirmos juntas ao Fantástico. Ela tomou seu vinho mais rapidamente que eu, e ao ter a taça vazia, meio que ordenou:

- Lisi: me serve mais vinho!

Inocente, eu quis dissimular o meu embaraço com aquele atrevimento, e resolvi brincar:

- Sim senhora! – disse rindo, enquanto a servia de vinho. – Mais alguma coisa?

Ela me olhou firme e disse com segurança: - adoro quanto tu me chama de senhora. Tu quer que seu seja tua senhora?

- Tu ta louca? – reclamei – Não te dei esse tipo de liberdade, acho que você está confundindo as coisas.

Ela me olhou firme, furiosa, levantou da cadeira ainda me encarando,. Disse: - Sua puta! Passa fudendo com o corno do teu marido, mas eu já saquei que tu gosta de mulher – e continuou gritando: - sapatona e vem se fazer de santa! Tu não sacou que eu to a fim de ti desde que eu comecei a trabalhar.

Eu fiquei assustada com a reação dela, ainda mais com as palavras. Com ela sabia dos meus pensamentos? Eu nunca tinha olhado para ela com desejo. Mas eu era a dona da casa, e não ia admitir aquele tipo de insulto. Respirei fundo e falei com calma:

- Agora é tarde, tu segue pro teu quarto e amanhã cedo tu volta de ônibus pra Porto Alegre. Depois eu acerto o que te devo, mas não te quero mais trabalhando na minha casa.

Antes que eu virasse as costas e fosse buscar o bebe, ela segurou meu braço com força, e com a outra mão espalmada acertou um tapa violento no meu rosto. Ainda cuspiu na minha cara, dizendo: - vagabunda! Tu vai te arrepender! Eu te amo tanto, eu ia te fazer tão feliz...

A baba seguiu correndo para o quarto dela, enquanto eu, perplexa, avaliava se era dor ou prazer que o tapa me fazia sentir. Sentia também o cuspe escorrer pelo meu rosto, e abri os lábios, e empurrei o cuspe para dentro da minha boca. Senti que eu estava ficando louca. Busquei meu filho e levei para o meu quarto, com medo que ela ainda tentasse algo. Por alguma razão, que agora eu sei qual foi, não telefonei para meu marido pedindo ajuda.

Fui para a cama e não consegui dormir. O rosto latejava de forma deliciosa, e eu me tocava enlouquecida, pensando agora naquela baba dominadora, que seria ser minha senhora. Várias vezes contive o ímpeto de levantar e ir ao quarto dela; quando a idéia tomava corpo, eu acelerava o toque na xana, e gozava, e a loucura passava. Em seguida vinha a vontade de novo, e eu, puta como era, forçava mais outra siririca. Dormi pouco, e pela manhã ainda não sabia o que fazer. Fui à cozinha preparar um café, e em seguida veio a menina, já pronta, com sua sacola ao lado. Eu disse:

- Toma um café antes de ir; eu já chamo um taxi pra te levar na rodoviária.

- Eu queria pedir desculpas pra senhora; eu me comportei feito uma doida. Passei a noite toda acordada pensando no tapa que eu lhe dei. Eu queria mesmo ficar – e levando os dedos à minha face, ela concluiu: - ainda tá vermelho o seu rosto, desculpa.

- Eu também queria que tu ficasse – disse eu, pegando a mão dela e segurando-a contra meu rosto.

- Se a senhora deixar eu ficar, eu prometo que nada disso vai acontecer de novo, nunca mais vou falar sem respeito, me arrependo tanto do tapa ...

- Do tapa até que eu gostei; tu bate gostoso! – Até eu me surpreendi dizendo isso.

- A senhora ta falando sério?

- Passei a noite pensando em ti; – confessei – várias vezes pensei em ir no teu quarto te buscar.

- Eu ia passar a noite te comendo – respondeu a babá, mudando de postura e levando uma mão ao meu pescoço para aproximar meu rosto do dela, enquanto a outra levantava minha camisola em busca do meu seio. Enquanto eu beijava a boca dela, respondi: - e eu ia passar a noite dando pra ti, e te chamando de senhora, e servindo o que tu mandasse... – Mudando de assunto, eu ainda arrematei: - sabe aquela cuspida no meu rosto? Eu engoli tudo!

Ela preparou outra bola de saliva, que empurrou pra dentro da minha boca enquanto me beijava. Disse: - agora é hora de tu pedir desculpa, cadela, empurrando a minha cabeça para baixo. Eu me abracei na cintura dela e comecei a beijar a virilha, por sobre a roupa, mas um outro tapa no rosto, não tão forte, deixou claro que não era isso que ela queria. Ela continuou empurrando minha cabeça para baixo, até eu entender que deveria beijar-lhe os pés, o que fiz, primeiro sobre o sapato, depois sobre a meia e por último sobre a pele, em cada dedo. Ajoelhada eu pedi: - a senhora me desculpa? – ao que ela sorriu, assentindo, me levantando pela mão e me levando ao meu quarto.

Lá eu me senti mulher, plena! Ela não fez um carinho, não disse qualquer palavra doce. O tempo todo me xingava, me dava ordens, me esbofeteava com força média, que entremeava com a sua boca e sua língua hábil, que percorria todo o meu corpo. Foi assim por muito tempo, principalmente nos meus seios, ainda lactantes, aos quais ela se dedicou com afinco. Suas mãos pegavam forte, seguravam minha bunda com rispidez, e várias vezes introduzia um ou dois dedos no meu cu. Mas sequer chegou perto da minha perereca, até que eu pedisse:

- Come a minha buceta, por favor!

Ela riu, depois me olhou sério, e deu uma ordem: - pega o celular e liga pro corno do teu marido. Eu vou te comer enquanto tu fala com ele. Quero te ver gozar sem poder gemer.

Eu protestei, mas ela deixou claro que estava determinada a levar a idéia adiante. Eu liguei pra ele, falei coisas obvias, que estava com saudades, que tinha dormido toda a noite, que o neném estava bem ... nisso senti a língua dela entrando dentro de mim, lambendo as paredes internas da minha vulva, e não contive um gemido. Disfarcei dizendo – ai amor, to morrendo de tesão – to me tocando pensando em você – o que fez ela ir mais fundo, e depois voltar, prendendo meu grelo entre seus dentes e passando a língua com força, em toda a sua extensão, com movimentos demorados – aiiiiii amor, diz que me ama que eu vou gozar – consegui ainda dissimular, enquanto ela, indiferente ao meu gozo lavava de saliva meu clitóris. Eu gozei muito, meu marido adorou, e ela se divertiu.

Eu estava exausta, mas percebi que ela também queria, e sem arriscar perguntei:

- Agora é a minha vez de te comer?

Ela sentou na cama, abriu as pernas indicando que eu deveria ficar de joelhos no chão, e disse, seca:

- Me chama de senhora!

Eu comecei pelo pé, subi pela perna, até que um puxão nos cabelos me trouxe à buceta dela, que eu sorvi como nunca tinha chupado. Tentava todas as posições, e me demorava naquela que eu sentia que ela mais se agradava. Mas era difícil ela gozar, e eu tive que conter as câimbras nas pernas dobradas, porque ela não dava sinais de satisfação. Fui salva pelo choro do bebê, que acordou com fome.

Levei o bebe a um seio, e em poucos minutos ao outro, mas havia restado pouco leite. Ela tomou o menino do meu colo, segurou-o com carinho, e disse: - Lisi, vai fazer uma mamadeira pra ele que eu acho que tomei todo o leite dele.

Demorei um pouco, ela reclamou que estava quente demais, mandou que eu esfriasse na pia do banheiro, e ela mesmo tratou de alimentá-lo, enquanto eu, por ordem dela, desfazia sua sacola e punha suas coisas no meu armário.

Ficamos as duas na cama, peladas, brincando com o bebê, uma tocando a outra, quando eu dei por conta que minhas atividades no Spa do Kur Hotel já tinham começado. Respeitosa, eu pedi: - Amor, tu te importa que eu vá ao Hotel fazer o meu Spa?

- Claro que não! - disse ela com doçura – fica bem gostosa pra tua dona!

Eu me vesti com rapidez, e me despedi dela com um beijo demorado.

No Hotel, fiquei perto do celular, ligando toda hora e perguntando como ela estava, declarando a saudade que eu realmente estava sentindo. Ela fiscalizava minhas atividades com interesse, querendo saber o que eu fazia, com quem eu fazia, deixando claro que estava com ciúmes das atendentes e das demais hóspedes, o que me fez feliz.

Na última vez que eu liguei, dizendo que já tava indo para casa, ela perguntou: - tem manicure ai? – e diante da resposta positiva, ela emendou – então pinta a unha com uma cor de puta, não gosto desse branco clarinho que tu usa.

- O que seria uma cor de puta? - perguntei à manicure.

- Quem te pediu isso era homem ou mulher? – quis saber ela, mostrando experiência.

- Mulher! – eu confessei, envergonhada.

- Então eu vou escolher uma cor como se tu estivesse te produzindo pra mim – respondeu a manicure, deixando clara a sua opção sexual. Durante o trabalho ela me lançava olhares, palavras e carinhos, que no início me deixaram envergonhada, depois envaidecida. A cor era um rosa muito forte, meio perolado, que eu jamais escolheria. Mas o resultado ficou bom, não tinha como não ser notada. Ao me despedir, ouvi uma cantada típica – eu ia adorar uma puta como tu – e me despedi dela com um selinho, e um olhar que dizia: - um dia ainda vou dar pra ti.

Voltei para casa o mais rápido que pude, e fui recebida com muito carinho. Fernanda não escondeu o tesão que estava sentindo, estimulada pela minha pele mais macia, meus cabelos mais soltos e brilhosos e especialmente minha mão, com cor de puta. Como meu filho tirava uma soneca, ela me comeu ali na sala mesmo, mas se importando que havia janelas abertas e que nossa orgia poderia ser percebida da rua. Era inverno, era frio, havia poucas pessoas no condomínio, eu sentia muito tesão, não dei importância se havia platéia para cenas impublicáveis que eu protagonizava. Depois, criando uma nova rotina, Fernanda sentou-se na poltrona mais confortável da sala, abriu as pernas e mal se dignou a ditar suas ordens. Apontando o dedo para baixo, num só gesto entendi que deveria me por de joelhos e chupar-lhe a buceta. A bandida demorou para gozar, o que so aconteceu quando minhas forças já estavam exauridas, e meus joelhos doíam da posição incômoda. Aos gritos, deixou claro o quanto eu a fazia feliz, o que me deixou mais feliz ainda.

Depois da barulheira do gozo, a babá se recompôs, pôs-se de pé, e mudando o semblante para sério começou a disparar seus desejos e ordens: - tu tem que lavar a roupa do Filipe; - a louça do almoço ta suja na pia da cozinha; - as camas estão desarrumadas, amanhã tu não sai sem ajeitar a bagunça dos quartos; - faz a janta enquanto eu vou tomar banho.

Continua em A BABA II ...

Walfredo.Wladislau@hotmail.com

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Comentários

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Quero meter com as duas adoro 2 mulheres se pegando

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Simplesmente incrível, do começo ao fim. Acabo de conhecer esse site, e eu simplesmente adorei as três partes desse conto. Foi uma bela história de boas vindas. Espero continuar por aqui, lendo histórias, estórias e escrevendo-as também. Felicitações por sua escrita, parabéns!

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Como tem gente que escreve besteira. E como tem gente que escreve bem. Prefiro esses últimos. Parabéns ww

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Luiz Guarda. Apreciei teu comentário. Quis estabelecer o contraste entre a classe da patroa e as humilhações que aceitava. Há desvios de conduta que nos parecem inverossímeis; pessoas que sentem prazer em serem desprezadas. Não fosse isso, não existiria a submissão nem a dominação. Mas aceito tua crítica e te proponho que continue lendo e fazendo tuas observações

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Talvez por não ser do ramo, achei pouco provárel. Sem nunca ter havido um toque, sequer, um devaneio ou mesmo provocação, a patroa que parece ser classissista, de ir para Gramado "quando a nata da sociedade de Porto Alegre sobe à Serra Gaúcha para curtir o frio e exibir entre si suas vantagens", sem precedentes, levar um desrespeito e uma porrada e engolir a cusparada que levou??? Bem, existem esquisofrênicos de todo gênero, mas não me parece ser o perfil da trama. Não consegui valorizar.

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Caro WW, muitas vezes nossas criacoes tomam vida propria quando expostas. Sob meu ponto de vista a patroa eh confiante, tem postura autoritaria, esclarecida, e de bem com a vida, a unica coisa que lhe falta eh satisfazer-se com uma mulher e naum submeter-se a uma.

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Jasmim. Permite que eu discorde, não em defesa minha, mas da personagens: a patroa, feliz em tudo, eterna insatisfeita, encontrou prazer em ser dominada e humilhada (ela se pergunta o porque disso); a baba, ao contrario, não tem nada, percebe a fragilidade da patroa, e exerce a dominacao. Parece coerente.

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WW, concordo plenamente contigo, em tudo que disseste. Talvez sua precupação com "o perfil psicológico das personagens " deslizou um pouco aqui.

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Jasmim. Leio muitos comentários de leitores mostrando preocupação em relação à verossimilhança da estória contada. MInha opinião é que, em um texto de ficção, apenas ao autor interessa terem os fatos acontecido ou não. O que realmente me atrai é a sucessão dos eventos, os fatos inusitados, as situações criativas, o perfil psicológico das personagens e a coerencia das suas atitudes em relação a esse perfil, a qualidade da escrita, o ritmo da narrativa, as associações de palavras, a fluência do vocabulário etc. Nada mais chato que uma história real mal contada; nada mais envolvente que uma ficção criativa bem narrada.

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Escrita impecável. História inverossímil, original.

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Eu adoro as estorias desse WW, que sempre faz referencia a minha cidade e ao meu estado em seus contos. Adoro gramado, e mesmo nao me interessando por mulheres, me imaginei no condomínio da serra gaucha sendo possuida por uma empregada

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Eu vou dizer uma coisa q resume tudo q eu teria para falar: ME ARREPENDO DE TER LIDO ESSE CONTO

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