Depois de ver, Ângela quis sentir

Um conto erótico de ANJO
Categoria: Heterossexual
Contém 1536 palavras
Data: 05/09/2009 07:08:05
Última revisão: 05/09/2009 07:10:03

— E aí doutor?

— E a Mirtes? – olhei para fora, não via a mãe.

Ângela sorriu e entrou sem falar nada indo direto para o banheiro.

— Teve de ir ao dentista... – falou de dentro – Pediu pra pedir desculpas...

Queria conversar com a responsável e saber de alguns detalhes que a garota omitira ou não sabia, tinha conversado com Mirtes pelo telefone e falado que precisávamos conversar.

— Sabe que mandou um beijão? – ouvi sons da descarga – Miriam ta com saudades do senhor...

Sorri e sentei no sofá, Ângela saiu do banheiro enxugando a mão numa folha de papel toalha.

— Também sinto saudades dela... – sorri lembrando das diabruras da morena – Diga para ela que pode vir me visitar...

Naquela tarde a garota vestia uma bermuda branca com uma camiseta de malha azul celeste.

— Tu sabia que ela vai mudar pro Maranhão? – sentou encostada na poltrona e cruzou as pernas – O tio dela arrumou um emprego pro tio Cláudio...

* * * * * *

Só saíram quando os pais gozaram, viram o tamanho do pau do pai e a cara de prazer da mãe. Luiza foi a primeira a correr para o quarto e Fernando parecia esquecido do tempo. Estava com tesão e a bunda da irmã empurrando seu corpo.

— Deixa eu sair... – Ângela sentia o buceta alagada.

Não queria sair dali, era uma coisa estranha sentir o que sentia.

— Espera... Espera...

A voz de Fernando estava estranha, também não queria sair e se esfregou na bunda sentindo uma cosca correr na espinha. Fechou os olhos e segurou na cintura da irmã.

— Tu ta fazendo o quê? – Ângela sabia o que estavam fazendo, mas tinha de perguntar.

— Espera... Ta bom... Espera... – Fernando gemeu.

Ângela abriu os olhos e espiou novamente para dentro do quarto e viu o pai se levantar.

— Ele ta vindo! – sentiu medo.

Forçou o corpo prá trás e se esgueirou sentindo a perna bamba, o irmão respirou agoniado e andaram apressados para o quarto onde a irmã já parecia dormir. Correram para as camas e se cobriram sentindo o corpo aceso, os sexos zunindo e uma vontade nova de tornarem sentir o que tinham sentido.

— Gelita... Gelita...

Não estava dormindo, não conseguiu pregar os olhos depois daquele negócio que tinha sentido, mas fingiu estar dormindo.

— Gelita... – sentiu a mão passar macia nas pernas – Gelita...

Suspirou alegre, ela também queria de novo, mas continuou fingido dormir e Fernando subiu a mão até tocar entre suas pernas, um choque, parecia um choque e fechou as pernas sem sentir, a mão de Fernando presa e parada.

— Gelita tu ta acordada?

Estava, mas fez de conta que dormia, esperou um pouquinho antes de novamente afrouxar e deixar a mão correr solta. Fernando ainda esperou, tinhas quase certeza que ela não dormia, mas os olhos fechados e a respiração forte parecia ressonar. Fernando tremeu, ficou olhando para a calcinha folgada lembrando do pau do pai enterrado na bucetta da mãe, respirou fundo e reiniciou os toques, e subia a mão sentindo a pele macia até tocar naquele lugar. Ângela sentiu o corpo varado por uma faísca que corria enlouquecida e gemeu baixinho.

— Gelita... – a voz do irmão parecia um lamento – Deixa eu dormir contigo...

Mas ela não respondeu, queria que ele continuasse tocando, passeando a mão carinhosa pelas partes. Ansiava pelo toque que enchia a mente de pensamentos desconexos, desconhecidos e que lhe fazia aprender outro jeito de sentir.

Fernando parou, deixou a mão bem pertinho da xoxota melada e esperou o que lhe pareceu uma eternidade até deitar, ficar colado a ela e sentir a pele morna, viva e perfumada. Ângela estremeceu, nunca tinham deitado com aqueles pensamentos, mas também a visão da foda dos pais e ainda aquela coisa futucando a bunda tinha mudado alguma coisa dentre dela, dentro deles. Mas continuou de olhos fechados fingindo dormir, não tinha coragem de abrir os olhos e ver a realidade real da vida, mas abriu as pernas se entregando, deixando livre o caminho. Fernando sentiu o toque, percebeu que ela abrira as pernas e o coração começou batucar como fosse um bumbo ensurdecendo a mente, estava só de cuecas, não colocara o pijama naquela noite e o pau duro latejava, dava pulinhos roçando na malha fria e fina. Suspirou baixinho e tornou passar a mão e o dedo buscou a vagina, sentiu uma umidade, parecia que a irmã tinha se mijado, mas era liso, não era urina e levou o dedo até ficar entre os lábios, sentiu um calor, um líquido gosmento e a irmã estremecer.

Ângela não sabia o que fazer, tinha medo de abrir os olhos e perder aquele toque, aquele carinho, mas tinha medo do sentimento que lhe abatia, dos pensamentos e desejos descobertos. O corpo parecia em brasa, a mente era uma nuvem sem cor, sem vidas em uma vida de descoberta. O dedo de Fernando passeava na portinhola, e ela gemeu deliciada e se mexeu, abriu mais as pernas.

Fernando não mais se importava com os movimentos da irmã, apenas aqueles desejos lhe faziam seguir em frente, ir onde nunca tinha estado. Sentia o corpo tremer, o coração disparado, a respiração descompassada. O dedo já quase dentro da xoxota da irmã, o pau parecia querer furar a cueca e lembrou dos pais, da mãe gemendo, do pai metendo o pau na buceta e da bunda de Ângela, macia e morna. Respirou fundo e tirou o pau de dentro da cueca, ficou massageando sentindo os picos dos prazeres lhe tomar de assalto. Lembrou do pai metendo na mãe e arrancou a cueca, ficou nu e esperou sentindo vontade de meter, mas tinha medo, medo que Ângela acordasse e gritasse, que o pai viesse e o visse em cima da irmã, sentiu medo da vergonha que sentiria, da surra que levaria e da vergonha de sentir medo. O dedo quase dentro da xoxota da irmã não parava, mexia aqui, tocava ali e cada vez mais aquele liquido gosmento parecia lhe convidar a ir em frente, não havia dificuldades, a xoxota lisa, o dedo correndo e o corpo de Ângela estremecendo. Suspirou, tirou o dedo e cheirou, sentindo o odor do desconhecido lhe enchendo a mente, um sabor diferente, um odor que lhe dava mais desejos e cresceu o tesão.

Ângela suspirou, estava gostoso sentir o dedo bolinando dentro dela e um prazer novo mexia com o corpo e com a mente.

Fernando olhou para a cama de Luiza, ela dormia abraçada ao travesseiro um sono de inocência angelical e para a porta que tinha trancado com chave. Escutou os barulhos da noite e só o som do ressonar da irmã caçula e de Ângela, além do batucar estrondoso de seu coração, eram os únicos que viviam na noite e no quarto escuro. Voltou a atenção ao corpo da irmã, ficou olhando para seu rosto, sentia o assoprar da respiração bater no rosto, ela dormia, os olhos fechados e as pernas abertas, o aroma do sexo e o desejo sem controle, ele tremia, tinha medo, mas o medo era de ter medo em ir em frente, em fazer o que tinha lhe levado para a cama da irmã. Respirou fundo e me mexeu.

Ângela tremia por dentro, a vagina parecia em brasa, o toque, o dedo atolado dentro dela ainda eram vivos. Os olhos fechados e o medo de abrir e ver, na noite escura, a realidade de sentir desejos.

Fernando se mexeu, ficou de joelhos na cama, olhava o corpo da irmã, as pernas abertas, a ponta da xoxota aparecendo. Respirou e deitou em cima dela. Ângela fingia dormir, sentiu o peso do irmão, teve vontade de abrir os olhos, mas não abriu. Fernando afastou a calcinha, tocou na xoxota, ela tremeu e ele segurou o pau e colocou na pequena porta, parou, olhou para entre as pernas e, na penumbra do quaro escuro, pensou ter visto o que não viu. Estava encaixado, estava entre as pernas da irmã, o pau apontando para dentro, o sentimento aguçado, o desejo tomando conta do viver.

Ângela sentiu um frio estranho ao toque na vagina, sabia, não precisava ver, que ele ia meter e sentiu um medo imenso. Mas na mente a imagem da mãe de pernas abertas, do pai entre elas e do pau roçando até entrar. Teve medo, medo de não saber o que fazer, de não saber se aquilo que sentia era medo ou desejos de que ele continuasse.

- Me diz uma coisa Ângela – interrompi.

Ela pareceu cair de um sonho, me olhou espantada ainda lembrando daquela noite.

- Se você estava com medo porque deixou ele continuar?

Ângela me olhou fixa, devia estar pensando sem saber ao certo o que responder e ficamos nos encarando por quase dois minutos.

- Sei lá! – respirou – Não sei se era medo não... Tinha medo só de abrir os olhos...

- Porque?

- Poxa Ângelo! – falou depois de outra pausa pesada – Não sei nao... Tava de olho fechado, ele pensava que eu tava dormindo e... Porra! E eu lá ia saber se tinha medo do que? Ele tava me comendo...

– Acho que tinha vontade de ele me olhar daquele jeitoEste relato é parte integrante da Série Consultório de Meninas publicado no blog Vida de Anjos. Acesse e leia formatado e com fotos:

http://vidadeanjos.blogspot.com/consultorio-angela-06-aguarde.html

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