Sábado, 24 de dezembro de 1994.
Pela manhã parecia que toda aquela avalanche de descobertas haviam se dissipado como sonho distante.
— Bom dia pai... - Sâmara jogou-se na cama desarrumada e deu um forte abraçou nele - A vovó perguntou por ti.
Passava das dez horas.
— Putz! Amada, porque não me acordou mais cedo? - olhou para o relógio no criado mudo - Papai queria ir no Portinho comprar peixe e camarão... - sentou à beirada da cama e espreguiçou.
Sâmara entrou no banheiro de onde saiu penteando os longos cabelos sedosos, havia trocado a pequena bermuda de algodão com a qual adorava dormir por um minúsculo biquíni preto, a parte de cima pendurada no ombro desnudava os seis firmes e um pouco inchados denunciando uma réstia de pensamentos pecaminosos.
— Amarra aqui papai? - sentou ao lado dele - Vou dar uma volta na praia, quer ir?
Jacinto atou a alça da peça sem responder. Levantou e entrou no banheiro para uma merecida chuveirada sentindo o gosto amargo da bebida ainda no hálito.
— Vou comer alguma coisa antes de sair - saiu do banheiro nu e enxugando o corpo - Tu vais aonde?
— Acho que vou até o morro branco - abriu a gaveta do pequeno guarda-roupa e tirou o calção de banho - Se tu quiser eu te espero - entregou e voltou a entrar no banheiro.
Ele vestiu o calção de banho, penteou o cabelo já pintando de branco e amarrou com uma liga que estava sob o criado mudo.
— Está bom, me espera... Vou só por algo no estômago - falou e saiu.
Sâmara tirou a saída de praia - uma pequena peça branca translúcida - e saiu do chalé trancando a porta.
— Sâmy falou que quase virou o carro... - a mãe encheu a caneca com leite e tirou uma travessa com frutas da geladeira - Amassou muito?
Jacinto nem se lembrava do quase acidente.
— Sei não mãe, ainda não vi o carro - tomou o leite frio e pescou uma fatia de melancia da travessa - Mas acho que não foi nada, só um susto - puxou o tamborete e sentou - Cadê o velho?
— Deve estar chegando, te esperou pra burro... - riu - Levou o carro, o teu!
Realmente o gol vermelho não estava na garagem.
— A moleca resolveu não me acordar hoje...
— Que nada! - a mãe lhe entregou um copo com suco de uva - Eu é quem não deixou que te acordasse, precisas descansar meu filho - sentou na cadeira de espaldar alto - Principalmente depois do que aconteceu... - era típico de Dorinha preocupar-se com o bem estar do filho único.
— Teve nada não mãe, foi um descuido de Sâmy...
— Ela andou bebendo, não bebeu?
— Só uns goles de meu copo - já esperava que lhe perguntasse isso - Mas não teve nada com esse negócio do carro, até eu cairia na vala...
— Pode ser, mas se não tivessem bebido tanto isso não ia acontecer - olhou para o filho com carinho - Já te pedi Jacinto, quando foi dirigir não beba!
Jacinto sorriu e acariciou o braço da mãe.
— Já disse mãe, não dava mesmo pra ver o buraco... Bem que a prefeitura podia mandar concertar a estrada...
— Tem jeito não... - levantou e abriu a geladeira - Já fizemos até abaixo assinado - tirou a jarra de suco e se serviu - A associação está pensando em assumir a restauração da estrada e cobrar judicialmente da prefeitura.
Jacinto sabia da luta dos proprietários de hotéis e bares para manter a estrada trafegável.
— Sabia que teu pai se candidatou para a presidência?
— Vai ser mais uma dor de cabeça para vocês - serviu café no copo de vidro . - Como se não bastasse a pousada...
— Mas alguém tem que assumir!
— E o Joca?
— Não pode se reeleger, já está no segundo mandato... - também se serviu de café - Tem o Dr. Januário, mas esse é carrapato do prefeito...
— E quando será a eleição?
— Mês que vem... - olhou para o filho - Bem que tu podias vir dar uma forcinha pra teu pai, tu és filiado e pode votar.
Realmente o pai o havia feito filiar-se na Associação dos Proprietários de Bares e restaurantes.
— Vou ver se consigo convencer a Isaura ficar só por um período - pegou um cigarro da carteira em cima da mesa - Se bem que estamos pensando em abrir uma filial em João Tavares...
— Teu pai me falou...
— Estou pensando em deixar ela em Pedra Azul e assumir a nova loja - deu uma longa tragada - É mais perto de vocês e os colégios são melhores.
— Que bom filho, quem vai adorar mesmo é teu pai...
— Vou dar um pulinho no morro branco com Sâmy - olhou as horas no relógio de parede - Ainda bem que o sol está frio hoje - levantou e beijou a cabeça alva da mãe.
— Vai no leão... - era o triciclo que o pai usava para as tarefas.
Pegou as chaves e saiu. Sâmara estava deitada na rede branca debaixo do cajueiro.
— Vamos lá moleca! - pegou o leão e saíram.
Morro branco é uma réstia de areia alva há uns dois quilômetros de distância, uma pequena elevação dava o nome da praia e um córrego, de águas cristalinas - o banhado do preá - é o maior atrativo para onde acorriam banhista praticantes de naturismo. A juíza de João Tavares tentara proibir essa prática, mas os veranistas conseguiram reaver o lugar onde tomavam banho de sol sem roupas ou praticavam esportes náuticos. Também no lugar fica o atol da marinha, um conglomerado de rochas negras há cem metros da praia, rico em espécimes que mariscam nas bases ricas em vegetação subaquática.
Sentaram na areia alva e ficaram esquentando o corpo sob o sol morno. Sâmy, como sempre fazia, tirara a parte de cima do biquíni e deitara aproveitando o sol o que lhe dava aquela cor especial nos seios sem marcas. Jacinto deitou de bruços e ficaram em silêncio por quase meia hora.
— Vamos no banhado? - Sâmy levantou e caminhou para o riacho.
* * * * * *
Jacinto também levantou e a seguiu. Estranhamente a praia estava quase deserta, apenas uma família de japoneses brincava nas ondas mansas e, vez por outra, algum veranista passava em carros tubulares - o pai tinha dois que alugava - vindo de alguma pousada ou dos pequenos restaurantes encravados nas reentrâncias das pedradas - muros naturais de pedra que circunda boa porte da orla - onde servem suculentos pratos.
Sâmy começou a correr em direção ao córrego ladeado de árvores frondosas que enchia o lugar de sombra fresca.
(FOTO NO BLOG)
— Vamos lá velhão... - sorriu incentivando o pai - Deve estar uma gostosura!
Jacinto também começou a correr, mas a filha mais ágil, chegou muito antes que ele e, antes de entrar nas água frias e cristalinas, tirou a parte debaixo do biquíni.
Se jogaram no poção - um trecho do banhado bem profundo onde dá para nadar, com uns seis metros de largura e rindo chapinharam água um no outro. Jacinto mergulhou e nadou para a outra margem onde um galho retorcido fazia vezes de banco submerso. Pouco depois Sâmy também foi para lá.
— Me puxa aqui? - pediu estendendo a mão.
Jacinto puxou e a colocou sentada no colo voltada para ele. Rindo Sâmy jogou-se sobre ele e caíram na água, Jacinto se apoiou em seu ombro e a fez submergir e antes que ela voltasse à tona nadou para a margem ao pé do morro branco. Sâmy tentou alcançá-lo, mas na água ele sempre foi melhor nadador que ela, apesar da diferença de idade.
Em terra firme foi o contrário. Por mais que ele tentasse correr e fugir da loira sorridente, ela lhe alcançou e se jogou segurando no cós do calção de banho que foi arrancado, ele rolou na areia e ficou completamente e encoberto por finos grãos da areia.
— Viu seu bobão! - Sâmy sorria segurando o calção que arrancara - Tu podes ser melhor na água, mas aqui tu sou melhor...
Levantou e saiu correndo rápido em direção a água. Jacinto seguiu, Sâmy mergulhou e ele mergulhou atrás, nadaram rindo e gritando até a outra margem onde ele conseguiu segurar em seu pé e a fez rolar na areia úmida.
— Assim não vale... - Sâmy tentou se desvencilhar, mas Jacinto a tinha presa.
Rolaram pela margem até que ele conseguiu trazê-la para seus braços, Sâmy tentava a todo custo empurrá-lo para trás, mas sem sucesso. Continuaram naquela luta brincalhona até que, cansados, pararam. Ela estava deitada sobre ele que, ofegante, fechara os olhos.
Sâmara também cansada ficou olhando o rosto do pai que, sem que ela conseguisse evitar, rolou o corpo e ficou sobre ela.
Riram gozando da cara de um e de outro e, em um movimento ágil, ela cruzou as pernas em volta dele e, sem qualquer outra intenção, jogou a pélvis em direção à dele e ficou assim, parada, por alguns instantes.
— Pai... - falou baixinho encarando Jacinto.
Jacinto olhou para ela e viu uma mulher idêntica a que vira na noite anterior. Havia algo a mais naquele semblante, não era o rosto da garota moleca que vira crescer, havia algo a mais de maduro e de desejo estampado.
Não pôde evitar o beijo que ela lhe deu, bem que tentou desviar a boca da boca úmida que se aproximou e deixou os lábios fechados sentindo a língua morna forçando entrada. Tentou resistir, fazer sumir aquele desejo galopante que lhe invadiu o corpo, mas aos poucos, aceitou a exploração macia e saborosa da língua dentro de sua boca e retribuiu, como idêntico desejo.
A pélvis de Sâmy continuava espremendo a sua, sentiu um ligeiro movimento como se ela procurasse se encaixar melhor entre suas pernas. O cacete estava rijo, o desejo desenfreado tomou conta dos sentidos e ele a abraçou e puxou seu corpo para si.
— Pai... - sussurrou ainda com a boca colada à dele.
Os seios esmagados em seu tórax pareciam tomados por fogo, e os mamilos inchados espetavam como se querendo penetrar na pele trêmula que, em espasmos contínuos, parecia ter ganho vida.
Ela sentia o membro duro martelando a vagina que, lubrificada pelos sucos minados de dentro do corpo tresloucado de desejo, deixava escorrer um fio translúcido de líquido gosmento.
* * * * * *
O beijo animalesco parecia não ter fim, nenhum dos dois queria descolar o lábio.
Ela voltou a dar alguns ligeiros requebrados na cintura, folgou a pressão da pélvis e deixou que os sexos se tocassem, se enamorassem felizes e ávidos por se entrelaçarem.
— Pai... - voltou a sussurrar e sentiu que a glande havia encontrado o caminho para seu interior - Pai... - levantou a cintura e colou a pequena vagina no cacete rijo - Pai...
Ele sentiu o toque e estremeceu ante a possibilidade, real e verdadeira, de penetrar a vagina virgem da filha.
— Pai...
Ele sabia que aquilo tudo era impensável.
— Pai...
Percebeu que ela havia se encaixado e que bastava um simples empurrão para adentrar no sexo, mas alguma coisa soou dentro do cérebro e ele tentou se desvencilhar daquele abraço sórdido que lhes levaria ao ato final de entrega.
— Não!...
Ela se jogou em direção dele e ele sentiu o cacete vergar ante a pressão dos pequenos lábios vaginais...
— Não Sâmy... - tentou empurrar o corpo da filha para longe do seu.
— Não... Deixa...
Ela voltou a abraçar-se a ele e não permitiu que ele lhe fugisse. Continuou forçando a pélvis e sentiu uma pontada quando o cacete guiado para dentro de si pelo abundante líquido lubrificante rompeu o pequeno lacre que a fazia pura.
— Não... Espera! - ele sentiu um frio estranho percorrendo a espinha, mas sabia que já era muito tarde para voltar atrás - Deixa de ser doida... Sai!
Ela não saiu, continuou forçando o corpo até sentir-se totalmente empalada pelo cacete morno.
— Não faz isso... Sai Sâmy... Sai...
Já era tarde, muito tarde e o caminho seguido era sem volta. A filha deixara para traz a pequena película da virgindade e se deixava invadir por um desejo que ele não sabia existir.
— Pai... - gemeu baixinho, mas sentia um prazer nunca antes sentido.
Nem nas vezes que brincara com a pequenina boceta passando a dedo na abertura imberbe sentira algo semelhante. Os gozos solitários de sonhos sonhados com o pai não se rivalizavam com os gozos que sentira naquela momento e o cacete rijo estremecendo dentro da vagina lhe arrancavam sensações para lá de misteriosas. Era mulher! Estava com o sexo totalmente preenchido pelo sexo de seu personagem preferido, havia realizado os sonhos das noites em que o vira masturbar-se na cama ou no banheiro quando, com o corpo carregado de volúpia, também buscava um esconderijo para se tocar, para sonhar ser tocada, ser beijada e possuída.
— Filha... - Jacinto saiu do estado de transe que entrara quando percebera ser tarde a volta - Tu és maluca...
— Sou... - falou baixinho com a cabeça apoiada em seu ombro - Sou maluca por ti...
Não havia como voltar, ele estava dentro de Sâmara, seu cacete pulava maravilhado com a quentura do sexo da garota.
— Eu queria isso... - voltou a murmurar - Sempre quis dar pra ti...
— Minha moleca maluca... - fez carícias em seus cabelos - Isso é doideira menina...
Ela levantou a cabeça e olhou bem dentro dos olhos do pai.
— É... Pode ser que seja... - falava baixinho - Mas eu quis...
Se beijaram e ela ansiava por movimentos dele que completassem a loucura que praticara, mas ele continuou parado sem permitir-se voar nos sonhos dela. Era isso o que havia acontecido: era o sonho dela e por mais que já tivesse imaginado essa possibilidade somente ela tinha o direito do gozo naquele momento. Além dos mais não iria dar força ao azar de deixar-se gozar dentro dela e possibilitar algo mais grave que a loucura cometida.
— Me fode pai... Me fode...
Não! Ele não iría fazê-lo.
— Não Sâmy... - olhou para seu rosto - Não temos camisinha...
— Mas eu quero... Quero te sentir meu homem... - fez uns movimentos ondulantes na cintura - Não vou pegar filho... Fode....
Ficaram se encarando por um breve instante que mais pareceu uma eternidade, o rosto da garota era de desejos e os desejos queriam ir mais, queria sentir o cacete dar vida à vagina, queria sentir o roçar mavioso que a elevaria, que a transportaria para o mundo sempre imaginado.
Ele mexeu o corpo, tirou o cacete e voltou a arremeter em direção a ela e ela fechou os olhos sentindo o corpo ponteado por sensações gostosas. Ele, aos poucos, começou a dar vida aos desejos e a amou não com amor de pai, era como se tivesse nos braços uma deusa.
— Isso... Isso... - ela repetia-se baixinho.
Era quase um sonho sonhado dentro de um pesadelo, os movimentos lerdos deram cadência e os corpos se ajustaram como fossem somente um. Naquele instante não havia mundo fora do mundo dos dois e ela suspirava a cada novo movimento e de dentro da garganta sons soavam enchendo o mundo, o mundo deles naquele momento. Não teria mais como segurar o gozo e explodiu em jatos que inundou todas as reentrâncias do interior da vagina sedenta, e ela gritou como se estivessem a sós em um mundo só deles. Sentir o jato explodindo bem no fundo da xoxota foi a ultima porta que os separava do desejo. E ele continuou jorrando como se não fosse para, foram rios de gozo que arrancaram suspiros e gemidos da garota.
— É bom... É muito bom sentir teu cacete me enchendo... - falou baixinho e colou os lábios ao dele e se beijaram com sofreguidão.
Ficaram abraçados por muito tempo sentindo suas respirações fortes, os tremores involuntários dos corpos, a cadencia dos espasmos dos sexos unidos e sentiram que Deus os tinha colocado no mundo para sempre serem unidos, para serem um só corpo em dois.
— Isso é loucura filha... - ele murmurou - Não devíamos ter feito isso...
Samy somente escutou uma espécie de lamuria como se fosse há quilômetros, o corpo saciado e a paz que lhe afagava a alma eram os únicos sentimentos e o som das ondas quebrando na areia branca da praia, os piados dos passarinhos e o farfalhar do vento entre as folhas das árvores eram os únicos sons que parecia ouvir.
Jacinto também tinha sentimentos de paz e harmonia e suspirou um suspiro quase lamentado quando o cacete amolecido escapuliu da vagina e um fio de gosma transparente saiu de dentro dela, junto a ele uma outra parte misturada com sangue, o sangue virginal entranhado no líquido da vida, líquido que a havia feito gente há dezessete anos atrás.
Rolaram e ficaram deitados na areia fina e fria, naquele instante maravilhoso nada conseguia quebrar o encanto. Para ela um sonho sonhado de menina que ama e para ele um estranho pesadelo com desfecho que parecia jogar por terra anos de esperanças e de planos traçados.
— Porque Sâmy, porquelamento, apenas a verbalização de um lamento.
Sâmara piscou, respirou fundo e sentou na areia úmida fria e olhou para entre suas pernas, passou o dedo na vagina experimentando a viscosidade da porra. Sentia um leve ardor dentro da vagina, mas sabia o que era aquilo.
Jacinto continuou deitado. Sâmara levantou, olhou para ele antes de andar lenta sentindo o fio de gosma escorrendo na perna e mergulhar nas água frias do banhado. Jacinto também levantou e entrou na água.
— Tu és uma maluca Sâmy... - puxou a filha e beijou a ponta do nariz - Tu sabes o que fizemos?
— Sei! Te dei! - jogou água no rosto do pai e nadou em direção à outra margem.
Parecia que ela não tinha ainda compreendido direito o que tinham feito, talvez o momento, talvez o desejo ou então não tinha amadurecimento para olhar o mundo com olhos maduros e ver que o ato praticado mudou radicalmente sua realidade. Jacinto olhou para filha nua e via uma garota, a garota que sempre teve e não a mulher que há pouco havia lhe entregado o corpo, que tinha deixado de ser filha e se tornara amante.
Ele também nadou e vestiram as roupas.
— Olha o que você fez em meu calção - mostrou um rasgo no lado.
— Compro outro, um novinho e que não seja de velho! - empurrou o pai e correu em direção à praia onde a família de japoneses ainda banhava.
Jacinto correu para o mar e mergulharam nas ondas. Banharam um pouco antes de voltarem para o leão e saírem pela praia. Sâmy, na garupa abraçada a ele tinha no rosto a estampa da vitória. Ainda sentia o cacete dentro da vagina.
— Estou com fome - falou - Vamos voltar?
Ele vez o giro e voltaramEste relato é parte de "Jacinto e Sâmara" publicado no blog Vida de Anjos. Acesse e leia-o completo, formatado e com fotos:
http://vidadeanjos.blogspot.com/jacinto-e-samara-1_16.html