* Esta não é apenas mais uma história como tantas outras que se tem conhecimento. Não se trata de mais um conto que fala sobre sexo selvagem sem qualquer tempero sentimental. Ela fala sobre um garoto que ousou desafiar o mundo e lutar por seus sonhos, se dando à chance de ser feliz. *
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O Menino de Letras
Autor: Augusto de Oliveira
contato: oliveira.edc@gmail.com
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CAPÍTULO 1 - BOCA DE FORNO
Olá, bem-vindos à minha história. Me chamo Guto, tenho 19 anos e estou cursando o 3° semestre de Letras, em uma universidade. Pode parecer algo muito comum, se eu não acrescentasse o fato de ser um homossexual em constante conflito com o mundo. Entretanto, não estou aqui para dar ênfase aos meus conflitos e sim para, através dele, levar coragem à muitos 'irmãos' que tem medo de enfrentar o mundo e lutar por sua felicidade.
Faz quatro anos que moro com minha mãe. Meus pais se separaram quando eu era criança e eu costumava morar com meu pai - diga-se em ressalto, meu melhor amigo. Entretanto, quando eu tinha 7 anos, ele descobriu estar doente e nos mudamos para outro Estado, para que ele pudesse se tratar. Foi nessa transição que comecei a descobrir o que realmente me instigava.
Foi aos 7 anos de idade que tive minha primeira transa gay. O nome dele era Igor, e tinha 14 anos. Na época, eu morava em um condomínio fechado e Igor morava em um dos prédios. Como era um lugar seguro, as crianças costumavam brincar até escurecer, sem que houvesse qualquer problema. Claro, os adolescentes também andavam por aí e, entre eles, Igor, que gostava de jogar futebol na quadra do condomínio.
Apesar de ser criança, eu não ignorava o que eu sentia quando via o Igor. Ele era um rapaz alto, magro, com músculos definidos e uma deliciosa barriga de tanquinho, uma aparência que me fazia acreditar que ele era bem mais velho. Apesar disso, ele nunca deu qualquer sinal que fosse gay, ou que curtisse paradas do tipo, entretanto, todo garoto gosta de enterrar a pica em algum lugar, se não for em uma buceta, que seja em um cu, não é mesmo?
Na ocasião, já tinha escurecido e, mesmo assim, eu e alguns outros meninos brincavamos no parquinho. Foi quando Igor passou por ali, acompanhado de um colega. Ele entrou no parquinho e sentou-se em um dos brinquedos - aqueles que giram - e ficou conversando com um amigo. Eu notei que ele tinha chegado e, involuntariamente, comecei a pensar em um plano.
Eu não lembro muito bem com eu conseguia isso. Eu só me lembro de usar as palavras certas, para alguém que já queria ouví-las e o restante das coisas acontecia naturalmente.
- Vamos brincar de 'Boca de Forno'?
Eu sugeri para meus coleguinhas. Todos aceitaram e começamos a decidir quem iria ser o mestre. Não sei se vocês conhecem essa brincadeira, mas consiste em um mestre que dita um verso e em seguida pede para os outros participantes realizarem provas de grande aptidão, como correr uma longa distância, ou arranjar um objetivo específico em poucos segundos. Em geral, o último participante a realizar a prova leva bolo, isto é, recebe 'uma lapada' no braço.
- Mas quem vai ser o nosso mestre? - perguntou um dos meninos.
- Que tal pedirmos para aqueles garotos ali? - eu sugeri, apontando para Igor e o amigo dele.
Fomos correndo até os garotos e pedimos que participassem da brincadeira. Igor fez algum charme, mas acabou topando. Logo, ele estava pedindo que dessemos à volta ao redor do parquinho, recolhessemos um grande número de gravetos e coisas idiotas do tipo. Aos poucos ia ficando tarde e os outros meninos já estavam indo embora.
Logo, só restou eu, Igor e o amigo dele no parquinho. Foi nessa hora que ele resolveu esquentar a brincadeira.
- Vai fazer tudo o que seu mestre mandar? - perguntou ele.
- Farei.
- E se não fizer?
- LEVO BOLO.
- Ok então. - disse ele, fazendo uma cara de safado e falando mais baixo - Senta no meu pau.
- O que? - eu dei uma de desentendido - Como assim?
- Ué, você nunca sentou num pau?
- Não. Como se faz isso?
- Vem cá, eu vou te mostrar.
Igor se levantou e eu o segui. O amigo dele permaneceu onde estava, rindo por qualquer motivo que fosse. Eu segui Igor até a parte mais afastada do condominio onde, devido a falta de iluminação, era mais escuro. Quando chegamos lá, ele encostou na parede do prédio e tirou o pinto pra fora.
- Tira a sua calça. - ordenou ele.
Eu fiquei meio sem ação por alguns segundos. O pau dele não era muito grande, na verdade era na medida certa para um garoto de 14 anos, uns 15cm, eu diria. Mas era todo moreno, assim como ele e tinha uma cabeça grande e rosada.
Naquela época, eu não tinha qualquer noção de sexo. Não sabia o que era boquete ou dar o cú, então eu não estava mentindo quando disse à Igor que não tinha entendido o pedido. Mas claro, eu sentia um formigamento na barriga, me instigando a fazer alguma coisa com aquele 'pé-de-mesa' bem na minha frente.
Então eu tirei o calção e Igor me virou de costas. Como era mais alto do que eu, ele se abaixou e eu senti aquele rola grossa sarrar na minha bunda. Ele colocou a cabeça na boca do meu cu e começou a empurrá-la. Aos poucos eu fui sentindo aquele pica grossa me penetrando e, com pouca habilidade, fui me abrindo mais para que ele pudesse deslisar com mais rapidez.
Logo, Igor estava me fodendo gostoso. Era uma sensação maravilhosa, mesmo para mim, que nunca tinha experimentado nada parecido. Eu não sentia dor, na verdade, eu passava meus braços ao redor do corpo dele e forçava seu corpo contra o meu, de modo que ele enterrasse a pica maus fundo no meu rabo.
- Isso, assim, aahn... - ele gemia, tentando abafar os ruídos.
Notei que a respiração dele estava ofegante, assim como a minha. Contuamos naquela putaria, ele metendo o pau no meu rabo cada vez com mais força e eu tentando não gemer muito alto - apesar de ser uma experiência nova pra mim, eu estava adorando.
Logo, ele tirou o pau do meu cu e começou a bater punheta violentamente. Eu nunca tinha visto aquilo antes, então fiquei prestando atenção. Foi quando ele gozou, e aquele jato de porra passou voando por mim. Eu levei um susto, mais fiquei ao mesmo tempo fascinado com aquilo.
Ele limpou a mão suja na parede do prédio e, sem dizer nada, vestiu o calção e começou a andar, eu fiz o mesmo. Na metade do caminho nos separamos e eu fui pra casa, pensando no que tinha acontecido. Eu comecei a sentir remorso, porque eu tinha uma leve concepção de que tinha feito algo errado e que meu pai não ia gostar nada se soubesse.
Eu me lembro que, um tempo depois, a consciência apertou e eu contei pro meu pai o que tinha acontecido, até porque, aquelas sessões de putaria vinham se repetindo com alguma frequencia. Ele ficou muito sério e bravo com isso, me deixou de castigo dois meses e eu só saia pra ir pra escola. Meu pai disse que, se isso voltasse a acontecer, ele iria me levar em um médico para cortar meu pinto fora. Eu fiquei com medo e decidi que nunca mais faria aquilo denovo. Mas claro, aquela experiência tinha sido apenas a porta de entrada, o ocorrido que me levou a perceber que eu era diferente dos outros garotos da minha idade. E eu estava começando a entender o grau dessa diferença.
CONTINUA.
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