Redescobrindo o amor em família - Introdução
Tema: Incesto
Eu a conhecí quando ambos tinhamos 3 anos de ídade. Ela havía se mudado com a mãe e o pai para nossa vizinhança, moravam na casa ao lado da nossa. Nossos pais, fizeram uma boa amizade. Sempre quando necessário, os pais dela cuidavam de mim para que meus pais pudessem sair a sós e vice-versa. Ela se tornou a minha primeira amíga. Rosa, era seu nome. Na época, uma criança, quase um bebê -assím como eu-, era meiga, timída a principio, mas depois que se acostumava à presença de alguém, era desinibida como qualquer outra criança.
Frequentávamos a mesma escola. Éramos os “melhores amigos”, confidentes, cúmplices, sabíamos absolutamente tudo da vida um do outro. Tanto na escola, quanto em nossas casas, éramos “grudados”, inseparáveis.
A principio, pensava em Rosa como a irmã que nunca tíve, porém, o tempo muda as coisas. Chegamos em nossa adolescência. Os hormônios a flor da pele. Passei a olhar Rosa com “outros olhos”. Reparei em sua beleza exterior pela primeira vez: Tinha a pele morena clara, olhos cor de mel, cabelos castanhos claros, lisos e sedosos. Seus seios, eram como duas pêras. Suas curvas, não eram perfeitas, mas sei que como seu corpo ainda se desenvolvía, logo seriam. Por último, aquela bundinha arrebitada, deliciosa, chamativa, sem dúvidas, uma “perdição”.
Queria namorar Rosa. Para mim, apenas existía ela e mais ninguém. Eu a desejava, dia após dia. Passava noites em claro, me masturbando, pensando naquela linda jovem. Passei a investir nesse sentímento. Sempre que podía, eu lhe dava um agrado, fosse esse; um chocolate, uma rosa ou ás vezes, até um poema romântico. Claro, ela não era boba nem nada, sabía de minhas intenções. Até que um dia, ela pede que nos encontremos em nosso “local secreto”. Este sendo, uma casa abandonada, na qual acreditávamos ninguém nunca ter residído alí. Inventávamos histórias quando menores, dizendo que a casa era assombrada, coisas de criança. Já fazía algúns anos que não nos encontrávamos lá. Fui até lá e quase que em seguída, Rosa também chega ao local.
- Oi Fábio! Tudo bem?
- Tudo bem, Rosa. E você?
- Tô um pouquinho nervosa, mas no geral, estou bem sim.
- Nervosa? Nervosa porque?
- Quería te contar uma coisa, mas é que...
- Pode falar.
- É que... ah sei lá, eu tenho vergonha! Esquece.
- Vergonha de mim, Rosa? Pensei que não tivéssemos segredo um pro outro.
- Não temos. Acontece que... eu percebí suas intenções comígo. Tentando me conquistar sabe?
Comecei a suar frio. Em resposta ao meu nervosísmo, comecei a contraír os dedos do pé.
- Fabinho?
- Oi?
- Não vai falar nada?
- Ah! Sim, claro...
- Pois então diga, oras! - Ela rí-.
- Bom, sabe... é que... eu acho que sem querer, acabei me apaixonando por você, mas não tinha coragem de me abrir dessa forma e dizer o que realmente sentía. Pensei que te conquistando, pouco á pouco, sería uma forma indireta de lhe dizer que...
- Que...?
- Que... que... que...
- Anda! Fala logo!
- Que... eu te amo!
Eu não tive coragem de encará-la. Estava muito constrangído. Eu olhava para o chão, acabei percebendo o quanto aquele lugar era sujo. Sem que eu percebesse ela se aproximando, Rosa me abraça ternamente.
- Também te amo Fabinho!
- De verdade?
- Claro que sim! Acha que eu iría brincar com uma coisa dessas?
- Não, sei que não. Agora escuta...
- Sim?
- Quer namorar comígo?
- Quero e muito!
Que sensação! Fui ao céu e voltei. Depois do abraço, me aproximei de seus lábios com meus próprios. Eu jamais havía beijado uma garota antes e sei que ela nunca havía beijado um garoto também, já que éramos confidentes um do outro, ela não escondería isso de mim. Inexperientemente, começamos nosso primeiro beijo. Um beijo imaculado. Minha língua invadía sua boca quente e assim que nossas línguas se encontram, ambas se “tateavam” calorosamente. Sentía nossos corpos estremecerem. Era uma sensação diferente, deliciosa, tesuda. Levei minha mão direita até seu rosto, onde fiz leves carícias e continuei aquele beijo inexperiente, porém, delicioso. Nosso beijo, durou quase um minuto inteiro, creio eu. Enquanto nos desatracávamos, dava rápidos “selinhos” em seus lábios.
- Nossa Fábio! Que delicía que é beijar!
- Nem me fala! Quero mais!
Continuamos nos beijando por muito tempo. Aprendemos rápido e logo os beijos eram simplesmente, divinos. Naquela mesma noite, contamos as novidades para nossas familias, as quais ficaram muito felizes e nos confessaram que já discutiam a possibilidade havía muitos anos.
Com mais ou menos seis meses de namoro, Rosa me propôs que perdessemos nossas virgindades. Eu tinha planos que o sexo apenas acontecesse depois do nosso casamento, mas o tesão falou mais alto. Estava tudo planejado, meus pais iriam passar o fim de semana fora, enquanto os pais dela iríam a um aniversário de um parente dela. Eu já tinha comprado os preservatívos, estava preparado. Começamos nos agarrar selvagemente. Ainda na sala, nos desfizemos de todas as nossas roupas, sugerí que fossemos ao quarto de meus pais, já que tinham uma cama de casal. Assím fizemos. Ela se deita na cama e se abre toda. Pela primeira vez ao vivo, via uma xaninha daquela forma. Seus lábios eram carnudos, mas ao mesmo tempo, delicados. Seu grelo, era sobressaliente, uma delicia. Tinha pouquíssimos pêlos. Coloquei a camisinha e conduzí meu corpo até que ficasse com o pau encostado na porta de sua linda rachinha. Ouvía ela gemer e aos poucos liberava seus sucos vaginais, molhando a roupa de cama de meus pais. Fui inserindo meu pênis vagarosamente e logo sentí uma certa resistência, seu hímen. Meu pau latejava de tesão. Fui forçando até que rompí o seu “lacre”. Ela grita e se abafa, vía lágrimas escorrendo de seu rosto. Pensei que tivésse feito algo errado, já que ela sangrava um pouco. Fiz menção de retirá-lo de dentro dela, mas ela me prende com suas pernas e apenas afirma positivamente com sua cabeça. Limpei suas lágrimas de seu rosto e a beijei apaixonadamente. Por fim, comecei a estocá-la. No começo bem lento, estava me acostumando com o rítmo. Ela “mastigava” meu pau com sua xana. Comecei a meter com força até que logo gozei, era jovem, não tinha controle. Ela me disse que não havía gozado ainda e logo eu já estava duro novamente. Troquei de camisinha e recomecei minha sessão. Dessa vez, demorei para gozar e sentía sua vagína se contraindo e me apertando o pau. Após algúm tempo, ambos gozamos. Nos beijamos e começamos a fazer planos para o futuro. Até que por fim, ela vai para sua casa e eu vou para o meu quarto, após trocar os lençóis da cama de meus pais. Críamos uma vida sexual, relativamente atíva. Sempre que podíamos, transavamos.
Três anos se passaram. Terminamos o segundo grau. Passamos no vestibular e tudo parecía estar tomando o rumo certo em nossas vidas, mas como nada nessa vida é perfeito, havía um problema, um grande problema. Por motivos financeiros, meus pais não poderíam pagar pela minha faculdade. Entrei em prantos. Meu padrinho, sabendo de minha condição, se ofereceu para pagar por tudo, mas eu tería que me mudar para sua cidade, já que o campus ficava em sua cidade. Eu aceitei e o agradecí como pude, mas havía outro problema, a Rosa. Como podería deixar minha namorada pra trás? Pretendíamos nos casar. Não podería pedir ao meu padrinho para que pagasse por seus estudos também e ela também não queria se mudar. Tivemos uma séria conversa.
- Rosa, eu te amo mais do que tudo nessa vida e por esse motívo, quero poder dar á você e aos nossos futuros filhos tudo que merecem. Para que isso aconteça, preciso concluir meus estudos. Vai demorar uns quatro anos. Você entende?
- Entendo Fabinho, é claro que entendo. Sei que é o certo, mas não me agrada em nada essa situação, porém, não vou impedí-lo. Promete que vai sempre manter contato?
- Prometo sim. Vou te mandar e-mail todos os dias.
- Estarei esperando ansiosa!
- Vai esperar por mim, Rosa?
- Claro que vou! Estarei contando os dias nos dedos!
- Eu te amo!
- Também te amo, Fábio!
Ambos começamos a chorar e nos beijamos. Sabíamos que era um adeus, temporário, mas um adeus mesmo assim. Me mudei para a capital e fui recebído por meu padrinho e madrinha. Me trataram como um verdadeiro filho, me sentía em casa. Nesses quatro – quase cinco - anos que fiquei em sua casa, estudei como um condenado e fui o melhor de minha classe em tudo. Havía concluído meu curso de administração. Como prometído, mandei e-mails para Rosa todos os dias, sem exceção. Com diploma em mãos, resolví fazer surpresa para Rosa. Voltaría para nossa cidade sem avisar ninguém. Me despedí do padrinho e da madrinha e enfim, retornei à minha terra natal. Nem mesmo passei na casa de meus pais, fui direto para casa de Rosa. Havía comprado um lindo buquê de rosas e uma caixa de chocolates - os quais ela adora – e claro uma aliança, para pedí-la em casamento. Batí na porta e sua mãe, atendeu.
- Mas num é possível! É você mesmo gurí? Fabinho?
- Sou eu mesmo dona Sandra! Vim sem avisar ninguém, queria fazer uma surpresa para Rosa. Trouxe até uns agrados como pode ver.
Percebí que sua expressão de espanto e alegría que tinha quando me víu, deu lugar à uma expressão de preocupação e constrangímento.
- O que foi, dona Sandra? Parece que viu um fantasma.
- Que rosas lindas. Escuta, você tem falado com a Rosa ultimamente?
- Claro que sim, tenho mandado e-mails para ela todas as noites, assim que chego em casa.
- Ela não te falou nada... diferente?
- Diferente? Diferente como? Não entendí o que quis dizer com isso.
- Nada, esquece. Rosa! Visita pra você!
Fiquei preocupado com o comentário da mãe de Rosa. Afinal de contas, que diabos ela quis dizer com “diferente”? Ouví Rosa rindo histéricamente e conversava com alguém. Logo, entendí ao que dona Sandra se refería.
- Que que cê falou, mãe?
- Visita filha...
- Ah, é? Quem?
Dona Sandra aponta sua cabeça em direção á mim e abraçada com um homem á sua cintura e lhe beijando o pescoço, ela olha em minha direção. Seu ríso, logo se foi. Escondí a caixinha das alianças que carregava, sem que ninguém percebesse.
- Oi, Rosa...
- F-Fábio?
- Me desculpe, eu não sabía que estava com visitas... passo aquí outra hora. Trouxe isso aqui pra você.
Rápidamente, coloquei as rosas e os chocolates em cima do sofá e dei um “tchau” mais rápido ainda. Nem ao menos, dei chance de me dizerem nada. Tinha pensado em ir para a casa de meus pais desabafar, mas não quería que depois de tantos anos, me vissem naquele estado. Como ela pôde!? Mentiu pra mim! Me enganou descaradamente! Nem ao menos teve a consideração para me mandar um e-mail terminando comígo. Meu coração estava despedaçado. Eu quería chorar, mas não, não lhes daría esse gosto, não me humilharía de tal forma. Resolví ir até um bar chamado “Águas Passadas” que ficava no centro de nossa pequena cidade, nome sugestívo e apropriado para a ocasião, eu diría. O garçon logo me traz a cerveja que havía pedido e eu vou tomando copo após copo, em apenas um gole. Fiz isso com duas garrafas inteiras, quando estava prestes a abrir a terceira, um toque no ombro, seguído de uma voz suave, me repreende.
- Vai com calma, não é o fim do mundo! Todos passamos por isso.
- Eu te conheço?
- Não, não me conhece, mas eu conheço muito bem esse sentimento que está tentando afogar no momento.
- Como pode saber o que estou sentindo?
- Bom, posso estar errada, mas deixe-me adivinhar... desilusão amorosa?
Fiquei incrédulo por um breve instante. Será que eu era tão transparente assim? Ou sería isso tão comum?
- É...
- Pois então! É como eu disse, não é o fim do mundo!
- Qual seu nome?
- Miranda. O seu?
- Fábio.
Miranda me fez companhia por um bom tempo. Conversamos sobre suas desilusões amorosas e sobre a minha relação que tinha com Rosa. Miranda tinha 25 anos, apesar de ser dois anos mais velha que eu, aparentava ser mais nova, já que as olheiras e algúmas rugas que adquirí pelas incontáveis noites que passei em branco estudando, tinham se apossado de uma parte de minha face. Quando contei a ela que havía ficado quase cinco anos sem sexo, ela não acreditou.
- CINCO ANOS!?
- Sim...
- Como você agüentou?
- O amor que sentía por ela, me proveu a força que precisava, mas confesso que agora me arrependo, por que eu tive oportunidades.
- Nossa, que homem apaixonado que você é! Nunca tive um homem assim como você.
- Que não seja por isso!
A bebida já fazia efeito e me deu coragem para dizer aquílo. Eu lhe roubei um beijo naquele instante, para minha surpresa, fui correspondído. Ela sugere que fossemos para sua casa. Transamos por algúmas horas. Confesso que aquilo foi um alívio tremendo. Cinco anos na seca e agora várias transas selvagens consecutívas, valeu a pena. Acabei adormecendo na casa de Miranda. Miranda era ruiva, acredito que tingía o cabelo, não parecía ser natural. Tinha os seios bonitos e grandes, com auréolas suaves e apetitosas. Sua bunda era de um tamanho normal, não diría que possuía nenhum atributo especial. Seu corpo não era perfeito, tinha algúmas estrias, mas nada que pudesse ser considerado “feio”, era estilo “violão”, mas o que mais me chamava a atenção eram, aqueles lindos olhos verde-esmeralda, como eram lindos.
Na manhã seguinte, havía me dado conta que não tinhamos usado camisinha durante as transas. Ela me garantiu que não possuía nenhuma doença, mesmo assim, fiquei com um pé atrás. Iría fazer um exame só pra garantir. Ela me deu seu numero de telefone, caso eu quisesse desabafar novamente. Agradecí e sai de lá, rumo à casa de meus pais. Chegando em meu destino, fui recebído por minha mãe. Ela não me disse palavra algúma, apenas me abraçou terna e longamente, com certeza, dona Sandra já havía contado tudo para ela. Ficamos alí, assim, abraçados, sem trocar uma palavra se quer. Novamente, me deu aquela vontade de chorar, mas não podería, quería estar feliz. Com o fim do abraço minha mãe me informou que meu pai ainda estava no trabalho e voltaría mais tarde como de costume. Durante aquela tarde coloquei o papo em dia com minha mãe. Ela havía me informado que Rosa já tinha conhecído o noivo (sim noivo!), havía pouco mais de dois anos. Ouvir aquílo, foi como enfiar uma estaca em meu coração. Nos e-mails, ela me fazía juras de amor e me dizía que esperava ansiosamente pelo meu retorno, mentirosa... hipócrita! Fiquei morando com meus pais durante um mês. Arranjei um bom emprego em uma filial de uma grande loja que vendía produtos eletrônicos. Pouco á pouco, fui me esquecendo de Rosa. Eu a ví algúmas vezes de longe, já que éramos vizinhos, mas nunca nenhum de nós se manifestou.
Dois meses mais tarde liguei para Miranda. Estava louco de tesão naquele dia. Ela estava desesperada no telefone e disse que tinha que conversar comígo em seu apartamento naquele instante. Fiquei aflíto e logo eu já estava em sua casa.
- Miranda? O que foi?
- Olha, primeiro quero que saiba que não foi nada planejado, aconteceu...
- Hã? Do que está falando?
Só nesse momento eu percebí, ela estava grávida. Fiquei sem ar, ofegante, não podería ser meu filho.
- Mas Miranda... eu sou o pai!?
- Sim, é sim! Se quiser podemos fazer um exame de DNA. Te garanto que não transei com ninguém, além de você.
- Mas porque não tomou uma pílula do dia seguinte?
- Não sei! Estava de ressaca naquele dia e confesso que depois nem me passou a possibilidade disso!
- E se eu não tivesse te ligado? Quando pretendía me contar isso?
- Eu procurei seu número na lista, mas como não sabia seu sobrenome fica dificil e também me disse que não tinha sua casa própria, então imaginei que nem telefone em seu nome você tinha, mas eu te procurei como pude. Voltei ao bar várias vezes, perguntei por você, mas tudo em vão. Esperava que um dia me ligásse.
- Estou atordoado com tudo isso, mas se de fato esse filho é meu, então só nos resta uma coisa a fazer...
- Tá falando de... casamento?
- Claro, do que mais sería?
- Ah Fábio, sei lá! Casamento não é pra mim não...
- Como não!? E como pretende cuidar de nosso filho!? Sozinha!? -Eu perguntei incrédulo-.
- Confesso que tinha outra idéia em mente...
- Que idéia?
- Ia colocar essa criança no orfanato...
- TÁ MALUCA!?!?!? Nunca! Como ousa pensar uma coisa dessas? Essa criança será meu filho também! Como pode tomar uma decisão dessas sem ao menos considerar meus sentimentos?
- Ai Fábio! Nem é tão sério assim!
- Meu Deus, não acredíto no que... esquece... olha, toma aquí, esse é meu número se precisar de algúma coisa, me ligue imediatamente.
- Tá...
Sai de sua casa ainda atordoado. Fiz uma grande besteira. Sempre quis ter um filho, mas não assim, não dessa forma, não... com ela. Criei coragem e contei aos meus pais, os quais lamentaram, mas disseram estar orgulhosos por tomar a decisão certa.
Algúm tempo depois, fui promovído. Comprei minha própria casa e carro. Estava com uma situação financeira estável. Pouco menos de um mês após isso, me ligam do hospital me informando que Miranda estava entrando em trabalho de parto. Corrí para o hospital e quando cheguei, Miranda ainda estava dando a luz. Fiquei por algúmas horas perambulando naquele hospital. Algúm tempo depois, fui informado que assim como o ultra-som havía denuncíado, era uma menina. Olhei pela janela do quarto e ví Miranda segurando nossa filha em seus braços. Me disseram que eu podería ficar alí por dez minutos, corrí como um louco para o lado de minha filha.
- Como ela é linda Miranda! Puxou a mãe!
- Não me faça rir Fábio! Estou dolorída!
- Me desculpe... não foi a intenção. Já pensou em um nome?
- Não, quis deixar isso pra você fazer, já que quer essa criança mais do que eu.
Não acreditei no que havía acabado de escutar. Que mãe desnaturada! Mas ao invés de repreendê-la, apenas acenei com a cabeça.
- Lucia. O que acha?
- Como disse antes...
- Sim, sim... Lucia será!
Dois dias depois, Miranda já estava em casa. Fizemos um acordo que eu cuidaría de nossa filha e ela iría seguir seu rumo. Não quería saber de responsabilidade algúma com nossa filha. Aquilo me doeu o coração. Crescer sem uma mãe deve ser muito triste, mas infelizmente, a pequena Lucia não tinha escolha.
Então os anos foram se passando, não pensei em me casar, porque gostaría de me dedicar exclusivamente á minha filha. Aparentemente, eu havía desenvolvido uma queda por babás. Lucia teve quatro em sua infância. Eu tive um caso com todas elas, mas nada sério. Quando a última babá foi dispensada ela me disse algo que achei estranho.
- Fábio?
- Sim, Elizabete?
- Sua filha... tome cuidado.
- Como assim?
- Apenas isso, tome cuidado com ela. Não é tão inocente quanto parece ser.
Minha filha tinha 13 anos nessa época, não imaginei que Elizabete estivesse se referíndo a algo sexual ou algo dessa natureza. Sempre fui um pai presente, acho que eu notaría uma coisa dessas. Quando estava em casa, me dedicava exclusivamente á Lucia. Ela sempre foi muito carinhosa, assim como eu era com ela. Um anjinho, nunca me deu trabalho. Porém, sempre me dizía que não gostava de suas babás. Inventava histórias para que eu as dispensásse. A principio, pensei que ela me dizia a verdade, mas acabei descobrindo que não.
Em nossa casa, sempre dei liberdade para Lucia para fazer o que quisesse, talvez, esse tenha sido meu erro, eu a mimei muito. Ela entrava e saia do meu quarto como bem entendía a qualquer hora, nunca me importei por que afinal, ela dormía comígo (apesar de ter seu próprio quarto) e também sempre fiquei á vontade em minha casa, nunca tentei esconder nudez nem nada assím. Quis criar minha filha sem que ela ficasse curiosa em relação á mim.
Com seus 13 pra 14 anos, eu decidí que Lucia já não precisava de babás, era uma adolescente, sabía se cuidar. Lucia estudava no periodo matutino, enquanto eu trabalhava no mesmo periodo e parte do periodo vespertíno. Ela sempre foi um amor e sempre me arrumava comida para que quando eu chegásse, apenas tivesse que me servir. Ela sabía de meu cansaço.
Já com seus 18 anos, Lucia arranjou um namorado. Eu como pai (e homem), sempre ficava com um pé atrás. Felipe (o namorado), era daquele jeito de “maconheiro sem futuro” como gosto de chamar esses jovens que andam com aquelas roupas esquisitas e com cara de poucos amigos. Eu não a reprimí, deixei que tomásse suas próprias decisões, mas aconselhei que não era boa companhia.
Certo dia, fechamos a empresa mais cedo, devído a morte de nosso chefe, então ficamos de luto. Acho que quando algo tem de acontecer, acontece de uma forma inesperada. Cheguei em casa e a porta da frente estava destrancada, isso nunca havía acontecído antes, achei estranho. Entrei pé ante pé e ouví gritos de minha amada filha, parecía pedir ajuda. Ouví barulhos vindo de seu quarto quando me deparei com a cena mais revoltante de minha vida; Minha filha estava com os pulsos amarrados á cabeceira da cama com algum tipo de corda e o seu suposto “namorado” á sodomizava violentamente, com certeza ele a estava estuprando. Estavam de costas para mim. Meu sangue ferveu, agarrei o pedaço de toco que usamos para escorar a porta de nossos quartos e com toda minha força, acertei o filho da puta em cheio, no meio da cabeça. Ele sangrando, caiu inconsciente no mesmo instante. Desatei minha filha que chorava muito e a abracei terna e fortemente. Não havía o que dizer, palavras não ajudariam, apenas um gesto de amor dizia tudo. Pedí que vestísse suas roupas e chamei a polícia. Não sei o que fizeram com o tal do Felipe, mas sabendo que já não estava mais perto de minha filha, me tirava um peso enorme de meus ombros. Assim que eles se foram ela me abraça em prantos novamente, correspondí ao abraço e acariciava seus cabelos com uma de minhas mãos.
- Me perdoa pai! - Ela dizía chorando -.
- Perdoar por que filha? Você não fez nada! Aquele desgraçado é quem devería estar pedindo perdão! E não você.
- É, mas eu não escutei seus conselhos e deu nisso!
- Não se preocupe querida. Papai tá aquí agora e vai cuidar de você.
- O que sería de mim sem você pai?
- Uma mulher linda e perfeita, do jeitinho que é.
Ví ela abrir um leve sorríso e acabou fazendo algo inesperado; Me deu um selinho, que durou aproximadamente 5 segundos. Ela jamais havía me beijado os lábios, aquilo me deixou atordoado, mas acreditei que estivesse muito emocionada e acabou fazendo aquilo sem raciocinar.
Assim começa minha história....
Continua...