Julho de 2002, Sábado, ao cair da tarde. Uma turma de amigos em um barzinho na cidade de Ipatinga combina uma forma de burlar o encontro daquele dia com as namoradas para poderem ir a Festa do Inhame. Festa tradicional realizada numa cidadezinha próxima, em Inhapim – MG.
Me incluo entre esses meliantes safados que pretendiam dar o bolo coletivo em suas namoradas. Meu nome é Fabiano, hoje tenho 30 anos, na época tinha 22 anos e te digo que foram os melhores dias da minha vida.
Naquela tarde de sábado em julho de 2002, uma turma de 8 amigos combinava um desaparecimento coletivo com uma conseqüente busca a novas parceiras. Tive que deixar em casa minha namorada de 4 anos para acompanhar aqueles loucos.
Saímos de Ipatinga por volta das 10 da noite, após dizer para minha namorada que iria embora por não estar me sentindo bem, fui para casa, atendi o telefonema dela (ela sempre me ligava para ver se já estava em casa – hoje não liga mais por que somos casados). Após a ligação, estava liberado, uma hora de viagem, estávamos em Inhapim – MG, cidadezinha de 25000 habitantes cheia de gatinhas safadas que endurecem com os trouxas da cidade e se deliciam com os visitantes das cidades vizinhas.
Se não me engano assistíamos o show do Trio Forrozão, quando olho para trás, meus amigos já olhavam a um tempão, vejo uma “deusa”