Amor Eclesiástico
Religiosa, missionária da Fé, submissa dos mandamentos das escrituras sagradas. Tenho 21 anos, 170, cabelos lisos, olhos verdes, um pouco amorenada do Sol dessa linda cidade litorânea, João Pessoa. Não posso descrever o resto, por ser atitude restrita. Digamos apenas que percebo um volume estranho nos homens, mesmo com as vestes de convento: Um lencinho preto túnica , realçando os cabelos, como se fosse os meus próprios cabelos, e as roupas de missionária da Paz, de branco, simbolizando a paz e fraternidade entre os irmãos.
A orientação que temos é de não nos relacionar muito com as pessoas pagãs. Não havia mais o regime internato, mas tínhamos que manter e obedecer às regras do Convento São Paulo. Apesar de não cultivar a vaidade, como missionária do Nosso Senhor, eu cuidava do meu asseio pessoal. Sempre gostei muito fazer minha higiene. Ficar sempre limpa como um anjo para Deus, nosso Senhor.
Certo dia, eu estava passando por um trailerzinho, onde se vende batatinhas fritas, da dona Inês. Resolvi comer apenas uma porção. Afinal, não faria mal algum. Havia um homem que olhou para mim, como se estivesse me desejando. Tenho de admitir. Fiquei um pouco tensa com aquela situação. Ele continuava olhando, mas de uma forma autoritária e ao mesmo tempo compreensiva. Parecia contemplar algo em mim. Como se eu fosse dele. De repente, ele se aproxima e diz baixinho no meu ouvido, sem que ninguém percebesse:
- Você está linda, submissa do nosso Senhor.
Nenhum homem jamais fez isso. Nunca beijei ninguém. Fique logo sem saber o que fazer. Fiz um sorriso para ele quase que por instinto. Eu tava prestando atenção às conversas daquele homem. Era bem sociável e não falava coisas banais. Ele lembrava alguém que eu já tinha conhecido e, pecaminosamente, por quem tinha ficado apaixonada.
Vou embora, me disperso da Dona Inês. Gosto de ir a pé. Fazer caminhada. Em instantes, um carro encosta ao meu lado e aquele homem, gentilmente, oferece uma carona.
- Não obrigada, gosto de andar a pé.
- Faça uma exceção hoje.
- Não gosto de fazer exceções!
- O perdão é uma exceção.
Enquanto ele falava, abriu a porta para mim e me colocou dentro do carro com delicadeza. Ainda tentei resistir, mas como nunca gostei de escândalos (sou muito discreta e contida). Acabei tendo de aceitar a carona.
- Qual teu nome missionária?
- Irmã Vitória.
- Marte, muito prazer.
-Sabe...como alguém poderia sentir atração por uma feira? Pois, sinto isso por você Vitória.
- É mesmo, isso é um grande pecado.
Gelei toda quando ele disse essas coisas. Além de ser muito direto, ele parecia estar sendo bem sincero. E eu também estava sentido uns sentimentos errados por aquele homem. Pensei que fosse melhor ficar por ali mesmo. Dizer que não estava indo diretamente para casa. Por outro lado, isso seria mentir. Eu não posso mentir.
Não sei como poderia estar acontecendo, eu estava sentido tesão por um homem que tinha acabado de conhecer. Esta noite vou ter que pecar. Vou provocar meu orgasmo com as mãos. DEUS perdoa-me.
Marte estaciona em um local ermo. Com um céu cheio de estrelas. O escuro ficou romântico.
- Vitória, você é como se fosse um anjo. Os anjos também sentem o mesmo que os mortais?
Não posso mentir...
- Sim
Você também ?
- Não vou responder.
- Vitória, porque Deus condenaria uma criatura à privação eterna.
- Para redimir dos nossos pecados...
- Você já pecou. Já traiu um homem? Ou pelo menos teve um?
- Todos já nascemos com pecados.
Marte segura meu rosto delicadamente, fitando nos olhos, ele parecia chorar...
-Você está perdoada, minha vadia.
- Beijamos, como antigos amantes.
- Eu não sou digna de perdão.
Começo a chorar nos braços de Marte. Ele me acaricia delicadamente. Depois com mais força os movimentos vão ficando mais grotescos. O volume de Marte tava bem saliente. Fomos ao deleite como dois animais selvagens.
Ele dá umas tapas e me puxa com força. O tesão aumentando. Não resisto e fico chupando aquele pênis delicioso e duro. Vou chupando até ficar dando choque.
Marte me tira violentamente do carro e manda eu chupar o pênis dele de joelhos.
- Sim, senhor.
E fico chupando o meu Senhor.
Ele tira o cinturão e dá uma surra. Eu tava achando delicioso apanhar. Quanto mais ele batia mais eu sentia prazer.
Depois Marte me empurra de quatro e penetra por trás. Achei delicioso. Doía muito, mas eu consegui resistir, pois o tesão era maior.
- Vagabunda! Vou te quebrar no cacete.
- Certo, Senhor.
Eu chorava por aquilo. Ficava contendo os gritos. A minha vontade era de gritar bem alto. Não gritar para alguém ouvir. Mas para soltar o que eu tava sentindo.
Marte tapou minha boca. Pode gritar feito uma vadia.
Gritei o mais forte que pude. Mas não saiu alto porque meu Senhor tava tapando minha boca.
Logo, ele também goza, de jato, nas minhas costas.
Hoje, eu e Marte somos uma só alma. Ele disse que eu o havia traído em outra encarnação. Eu o teria assassinado com veneno para ficar com um amante. Quando ele dizia isso, vinha algo dentro de mim que parecia confirmar a versão dele.
Por isso, Marte exigiu como perdão, eu ser a puta exclusivamente dele.
Para Marte, eu sou a maior de todas as putas e adoro isso. A cada tapa, espancamento, surras de todo tipo, eu me sinto mais liberta do pecado. Marte tem todo direito sobre mim. Sou propriedade Dele.
Por Ignotus Rafael