Fizemos, meu marido e eu, recentemente, uma viagem de avião de New York para Lisboa, onde vivemos. Fôramos em passeio e estávamos bastante fatigados. No banco, ao nosso lado, junto à janela, viajava um cavalheiro de meia idade, bem parecido. Como o meu marido gosta de se levantar algumas vezes, durante a viagem, ficou do lado do corredor e eu fiquei no meio.
Como estava muito cansada, logo que serviram um pequeno lanche, escureceu e os passageiros acomodaram-se para adormecerem ou, pelo menos, descontraírem um pouco. A maior parte recostaram os bancos e fecharam os olhos.
Foi o que eu e meu marido fizemos.
Eu vinha vestida descontraidamente, com uma saia e uma blusa folgadas, embora não em demasia, que deixavam facilmente adivinhar as minhas formas de mulher de vinte e sete anos, em plena forma. Não gosto muito de usar aquelas roupas que se cingem ao corpo, muito apertadas. Aliás, acho que sou mesmo um pouco discreta demais para a minha idade e para a moda de hoje. Não admira, pois os meus pais sempre me controlaram em adolescente, transmitindo-me um pouco de conservadorismo a que me habituei.
Enquanto nos preparávamos para ocupar os lugares, o cavalheiro que viajava junto a nós olhou para mim e para o meu marido, alternadamente. Pareceu-me que me olhou com alguma atenção. Agora, à distancia dos factos, lembro-me que, quando eu ajeitei a saia para me sentar, ele manteve o olhar fixo nas minhas pernas, olhando-me de lado, ou seja, da posição em que se encontrava. É possível que tenha visto um pouco da minha coxa direita que ficava do lado dele. Também me recordo, agora, que o surpreendi a olhar para o meu decote, num momento em que estive inclinada, escolhendo uma revista, da bolsa do banco à minha frente.
Na altura não liguei, mas lembra-me que ele me olhou nos olhos e sorriu.
Tendo escurecido, recostei-me e, apeteceu-me fechar os olhos. Foi o que fiz. Devo ter adormecido um pouco pois, ao entreabrir os olhos, reparei que a saia, talvez com os meus movimentos, tinha subido um pouco acima dos joelhos e eu estava levemente debruçada para o meu lado direito, o da janela, de forma que não seria difícil que tivesse exposto, involuntariamente, os meus seios para ele, o que me deixou algo sem jeito.
Ele, ao ver-me abrir os olhos, disse-me que estava à espera daquele momento, pois não queria acordar-me, para tirar uma das pequenas mantas de viagem que se guardavam no compartimento acima das nossas cabeças.
Pedi-lhe desculpa e ele levantou-se, tirou a manta, não tendo podido evitar encostar as suas pernas na minha, por alguns instantes. Perguntou-me se também queria pois, assim parados, sempre arrefecia um pouco por força do ar condicionado. Disse lhe que sim e pedi-lhe também uma para o meu marido, embora ele estivesse a dormir, como se via.
Gentilmente, satisfez o meu pedido, sentou-se e colocou a sua manta sobre as pernas.
Não fiquei indiferente a tanta amabilidade e, instintivamente, olhei aquele homem. Só então reparei que era alto e elegante, moreno e atraente. Percebi que corei e, por isso, um pouco comprometida, olhei para o meu marido e disfarcei.
Como ele, também coloquei a manta sobre as pernas. Estendi-as quase espreguiçando-me e os meus seios subiram na sequência de um pequeno suspiro que deixei escapar.
Voltei a fechar os olhos e, já nesta posição, com a cabeça recostada, voltou-me a imagem daquele corpo masculino. Por mais que tentasse pensar noutras coisas, lá voltava de novo aquela imagem e, estranhamente, também, por um instante, os meus sentidos me fizeram reviver aquele toque das pernas masculinas. Sorri e pensei para comigo: que palermice. Olha se ele soubesse o que eu estou a pensar. Que vergonha!.
Enfim, adormeci com estes pensamentos, que, para meu espanto, me transmitiam uma sensação agradável que eu não sabia explicar.
Passado algum tempo, durante o sono leve, pareceu-me sentir algo acariciando-me a perna direita, por cima da saia. Acordei, mas mantive os olhos fechados, parecendo-me que estava sonhando. Porém, não estava. Tentei entender o que se passava e, agora, já desperta, sentia perfeitamente a mão grande alisar-me a coxa, levemente, com muita suavidade.
Não sabia o que fazer, nunca tinha estado em situação semelhante, nem sequer nunca tinha sido alisada senão pelo meu marido, com quem namorara muitos anos antes de casar.
Tentei perceber a situação. Apercebi-me que o Igor - soube depois ser este o nome do homem – colocara as pontas das mantas sobrepostas sobre as pernas de ambos, pois sentia que nada cobria, lateralmente, a minha perna direita
Pelo contrário, levantara a divisória do banco e sentia o calor da sua perna roçando, levemente a minha.
Não sabia o que fazer mas, para não dar bandeira, mantive-me quieta até me decidir a arranjar uma forma de pôr cobro à situação.
Os meus pensamentos não se coordenavam. Uma sensação estranha começara a dominar-me. Quanto mais pensava em afastar-me, mais os meus instintos me impediam e se tornavam dominadores e exigentes. Percebi que já não era o meu raciocínio que comandava. O meu peito começou a arfar, tão levemente quanto o meu controlo permitia. As pernas tremiam-me e ele percebeu. Pressionou um pouco a minha coxa, pois já sabia que eu, embora de olhos fechados, já não dormia mas antes saboreava aquelas carícias.
Encorajado, encostou totalmente a perna na minha e, como eu não reagi, com a mão sob a manta, levantou a minha saia e acariciou a pele jovem, agora nua, deslizando a mão para a face interior da coxa.
Eu percebi que estava perdida! Já não era aquela mulher tradicional, sensata e recatada. Algo em mim se alterara. Dei por mim a apertar, com as coxas, aquela mão de homem. Respirei fundo e passei a mão também sob a manta que nos cobria.
De olhos fechados, os meus lábios rosados apertavam-se, a minha língua procurava algo e, assim, humedecia meus lábios. Só não tinha coragem para o olhar.
Receosa, entreabri os olhos, apenas para me certificar do que se passava com o meu marido. Ele tinha bebido alguns wiskys e, talvez por isso, dormia com alguma profundidade.
O Igor, inclinou-se sobre mim, beijou-me com doçura e sofreguidão e as nossas línguas loucas de desejo, apalpavam-se trocavam sabores entre si.
A mão do Igor já afastara a minha calcinha e friccionava, com uma pressão ajustada, a minha vulva. De onde em onde, deslizava até à entrada do ânus, voltando para me introduzir, primeiro um e depois dois dedos, na minha xoxotinha, agora já molhada e tão sedenta de gozo que eu empinava contra aquela mão, levantando a bundinha e a zona pélvica.
Ainda não trocáramos palavra, como se tudo se passasse clandestinamente. Estava aí um dado fundamental de tanto tesão que ambos sentíamos.
Corri o fecho das suas calças, meti os meus dedos e conquistei aquele troféu, duro e bem grosso, agarrando-o e apertando-o, já sem pudor. Aquele membro, liberto, parecia transbordar de satisfação pois dava pulos na minha mão exigindo alisadelas que eu não me fiz rogada e lhe ofereci até que ele me entregou todo o leitinho que tinha dentro.
Retirei a mão e, levei-a à boca para sugar aquele leite do meu macho. Sim, porque agora já não era o cavalheiro que havia naquele homem, era o macho forte dominador que soubera resgatar-me daquela vida sem sabor em que eu vivia.
Agora, pelo menos naquele momento, já não era a Isabel recatada, mas sim a mulher fogosa que estava encerrada dentro de mim.
Foi com esta fogosidade, este tesão, libertados verdadeiramente pela primeira vez, que, pondo a nu a Isabel MULHER, me fez tomar algumas iniciativas.
Olhei em volta e, como o ambiente era propício, embora com alguma cautela por causa do meu marido, puxei a saia até à cintura, tirei a calcinha e passei a minha perna direita sobre a perna esquerda do Igor, levantei quanto pude a minha bundinha que, agora, ansiava por novas sensações e, praticamente, sentei-me em cima do meu amante de ocasião. Ele percebeu e, com mestria, sempre com mestria, ajeitou-se no banco, e entalou a sua pixota ao comprido daquele vale de amor que a bunda forma e tanto atrai os homens, até que a cabeça aflorou aos lábios da minha gruta que eu rapava quase na totalidade.
Aquele rolo de pele quente e macia foi deslizando até que conseguiu penetrar-me um pouco, aí uns três centímetros. Parou um instante. Ajeitámos os nossos corpos encaixando-nos o máximo e, então, começou um movimento de vai vem, compassado. Eu sentia a sua pele recolher-se e distender-se, oferecendo-me o contacto total daquela glande grande mas veludosa, enquanto suas bolas davam pequenos toques na face exterior da minha zona pélvica.
Não resistimos e tivemos um orgasmo simultâneo.
- que delicia – foram as minhas primeiras palavras. Que mundo este que eu não conhecia! Oh! Como é louca esta sensação! Mais, quero mais, não tires, não tires. Mete mais.
Como não era possível naquela posição, levantei-me e, num repente de loucura, deixei cair as mantas e sentei-me em cima daquele rolo ainda em pé. Cavalguei nele até que todo entrou e comeu a minha xoxota que esfreguei nele, completamente ávida de consumir aquele tesão tão grande que me abrasava as entranhas. Num instante, o Igor, apertando primeiro e beijando depois os meus seios, apertou-me fortemente com as mão nos meus ombros, contra ele e jorrou um jacto potente de liquido dentro de mim, bem lá dentro da minha xoxotinha, agora bem mais satisfeita.
Rapidamente, procuramos, recompor-nos, antes que alguém se apercebesse.
Ficámos com as mãos dadas, sob as mantinhas, deu-me um beijo leve mas quente, olhou-me nos olhos e, disse:
- Logo que te vi, senti que isto ia acontecer, pois apercebi-me que esses olhos profundos e essa boca carnuda e sensual eram apenas uma amostra que a tua roupa solta e os teus modos senhoriais e mesmo um tanto ultrapassados, escondia. Um vulcão. Sorri-lhe e fechei os olhos.
Assim, embora ainda trémula, passei o resto da viagem saboreando tanto prazer e pensando em quanto tesão, afinal, se esconde em mim. O futuro? Sei lá!!!!
Só sei que, confesso, não mais ou capaz de contradizer algumas amigas minhas que me falam em prazeres misteriosos que o sexo nos pode trazer.
Nunca acreditei, sempre achei exagero, principalmente quando dizem que fazem sexo a três, que fazem boquets e que o prazer maior é ser dar o cuzinho.
Agora estou um pouco menos crente nas minhas convicções e mesmo já tenho duvidas se estão certas quando me falam que os maridos se atesoam muito vendo a própria mulher transar com outros homens.