... na Turquia dentro da sauna privê a festa continuava..
O casal que na terça-feira estava descansando dentro da Jacuzzi após horas de massagem no ego e corpo, continuava sob a água morna.
Assim cada um deitado de um lado da imensa banheira observava as feições do outro. Ela com uma cara exausta e dando suspiros. Ele, ainda incomodado com a situação de, pela primeira vez, compartilhar sua mulher com um completo desconhecido.
O nome do moço contratado não poderia ser mais adequado: Alexandre. Com o superlativo de que muitas outras coisas também eram grandes. Dos adjetivos próprios aos impróprios, tudo nele inspirava sexo. Até mesmo Rodin não teria esculpido outro melhor. Com a diferença que esse tinha cor. Branco, olhos verdes, e as extremidades rosadas. Tudo combiava, até seus poucos pelos.
Ela agora pormenorizava o corpo dele e poderia fazer um mapa através de suas veias. Observava os detalhes e queria mais.
Seu marido respirava profundamente e observava através da abóboda de vidro a claridade das estrelas ao longe. Os contornos em estilo ogival de cada coluna e as belezas dos vitrais pouco importavam aos ocupantes. A arquitetura do prédio estava em segundo plano. Esse dia ficaria marcado não pelo local da escolha, mas pelo desprendimento do corpo aos padrões atuais de relacionamento.
O casal a muito queria e ensaiva tais atos e com a aproximação do aniversário resolveram comemorar em alto estilo. O presente foi escolhido por ele. Um "menage a trois" com um massagista especializado em satisfazer pessoas.
Preço combinado de acordo com os serviços. Volúpia, luxúria e obediência eram as regras. A lei que imperava era a satisfação dos desejos do aniversariante como que comandado por hipnose. Faria tudo e jamais se lembraria com quem e porque.
Todos os detalhes combinados, faltava apenas a encenação. Foi assim que todos se dirigiram para a sala principal do banho mais requintado de Istambul. As paredes de pedras de centenas de anos não escondiam apenas fatos, escondiam segredos que poderiam detonar socieddes inteiras.
Naquela terça feira de setembro o verão já estava sufocante e com aquelas fantasias nas cabeças o tempo se tornava ainda mais quente para o contratado. Ele pensou menos do que precisava para aceitar a oferta. O valor ia além daquilo que conseguiria com seus cachês de gogo dancer e free lancer em magazines. Deixou o moral de lado e apreciou ser escolhido para virar o coadjuvante do aniversário cinquentenário. Estudou umas posições e reviu alguns filmes para ter mais criatividade, afinal poderia ser convidado para repetir a dose.
Ela já sabia do plano, só não imaginava que aquilo poderia mudar o rumo das coisas que até então já eram muito boas. Tomou um pro seco inteiro como água e ainda estava tensa. Foi relaxando a medida que as pessoas deixavam o local.
Com o entardecer após a primeira parte eles sentiram que ali se firmava um elo mais forte entre eles, que uma barreira havia sido quebrada e queriam experimentar novamente o modelo. Ele desempenhara seu papel muito bem. Trabalhava as mãos e a lingua sem uma palavra. Dele ouvia-se apenas um ranger de dentes e a respiração abafada.
Os olhos do aniversariante se voltaram para ao rapaz e sem precisar chamar, o moço foi se aproximando excitado com a situação e a vontade de mostrar serviço. Caminhava vindo da piscina com a água escorrendo pelo músculos do corpo. Entrou na banheira e se serviu de uma taça de vinho. Observava os dois. Dessa vez, foi chegando seu corpo junto ao do homem e o fez debruçar e deitar sobre a borda da banheira para ganhar uma massagem.
Seu toque era forte e profissional. Precisava desfazer ainda as tensões que restavam.
Ela já se acariciava sob a água. Deslizou como uma cobra para baixo e reapareceu do outro lado. Abraçou o rapaz pelas costas e agarrou seu pau. Movimentava as mãos limpando como uma arma o cano do pé a ponta. A frequência dos movimentos aumentava e isso fazia com que os três sentissem mais prazer juntos. As mão dele seguiam o ritmo dela e o marido sorriu com o canto da boca. Seus olhos maliciosos fitavam os dois e já não conseguia mais ficar deitado daquela forma. Sentia dores no meio das pernas.
Virou-se rapidamente para cima e o mastro já apontava a lua. O moço então passou a massageá-lo nas coxas e pernas num vai e vem constante. Lembrava dos filmes e fazia melhor. Sentia-se a vontade, deu mais um gole de vinho gelado e como não foi barrado fez o que queria também. Abaixou-se e abocanhou o que via. Chupava tudo. Usava a lingua como o pincel de um grande artista. Vorazmente segurava e lambia a ponta. Desceu e foi nas partes mais delicadas. Ela nada via, pois continuava agarrada as costas.. O homem por sua vez, de olhos fechados se deixava levar somente pelas sensações. Sem culpas ou pesos estendeu a mão para a cabeça do moço e o segurou pelos cabelos dando um ritmo mais acelerado aos movimentos. Foi como uma locomotiva deixando a estação rumo ao paraíso. Poderia se passar horas assim, sem serem interrompidos até que ela não se aguentando saltou, deixou a banheira e deitou-se próxima ao marido.
Agora filmava tudo com os olhos brilhantes. Deu um close na cena e ficou de quatro colocando então sua orquídea na boca do homem. Tinha a essas horas gosto de tesão liquefeito. Não pudia ver mais nada, somente lembrava da fotografia que a cabeça registrou. Os dois homens de olhos fechados aproveitando o momento.
Ela erguia a cabeça e abaixava o traseiro. Nem se quer pensava. Usava instintos. Uivou. Soltou gemidos e a respiração começou a aumentar. Sentia um latejar constante no seu ventre.
O homem só sentia na boca e na pele. Chupava e era chupado. Muito melhor do que pudia pensar. Abria os olhos e só enxergava seios arrepiados balançando num frenesi de emoção. Abraçou seu quadril. Deu um grunhido que fez o moço entreabrir os olhos e aterrisar. O moço porém segurou o pau na linha do anel e reteve o gozo. Via que ali poderia ganhar o casal. Queria estender o prazer para ver no tamanho do gozo a sua gorgeta.
Deu um tempo e lentamente foi virando o corpo do homem para que se ajoelhasse dentro da banheira e mantivesse seu corpo para fora. A mulher bebia e deitou-se com as pernas mais que abertas de frente para o homem.
Tudo tão incerto e inesperado que mesmo sem script teve um bom roteiro. Cada um a sua maneira ia se acomodando para extrair daquele momento o máximo. Uns de prazer e lembranças, outro de aprendizado e pagamento.
Ela ia se contorcendo, mordendo os lábios soltando pedidos indecifráveis. O marido ali no meio dos dois, chupando sua mulher e sentindo que sua bunda era acariciada com delicadeza. Sentiu um calafrio percorrer a espinha e esperou que passasse. Queria ver se ordem seria bem interpretada. A mão esqueda do moço grudou seu pau. A direita foi abrindo caminhos e o penetrou com um dos dedos. O homem parou para respirar profundamente e relaxar. Voltou a lamber a mulher quase que sem notar o que fazia. As novas sensações de se tocado por outro homem se somavam ao seu baú de obscenidades. Pouco a pouco começou a se movimentar para aproveitar melhor o carinho. Relaxou e revelou na face uma sensação de contentamento.
Poderiam usufruir uns dos corpos dos outros na sua plenitude. Sem pressa, sem prazo, sem culpa.
O moço cada vez mais parecia conhecer os caminhos que levavam outro homem ao delírio. Movimentava as duas mãos no mesmo ritmo e que deixavam os dois loucos para explodir. Enquando que a esquerda resgava para baixo a pele daquela pica a direita queria com o dedo um reconhecimento de toda a área interna. Respirações mais altas e explícitas a mulher gritou. Estava quase gozando ao ouvir os dois ali tão próximos. A mulher geralmente fica mais excitada com o auditivo que o visual.
O rapaz por sua vez tirou o homem da água e o colocou com jeito ajoelhado na borda da banheira sobre o tapete felpudo. O homem continuava a lamber a mulher e agora a segurava com força. Seus dedos já deixavam nela sinais vermelhos. Ninguém se incomodova com dor ou marcas. E escravo pegou o homem com vontade e o penetrou ali de joelhos. Um em pé e o outro de quatro num vai e vem ordenado prontos a terminar ali a noite.
A mulher gozou sozinha. Respirou aliviada e sentia seu corpo tremer. Naquele momento não via ou ouvia nada. Foram instantes intensos. Queria voltar a terra rápido para presenciar mais a cena. Fingiu continuar alheia. Seus olhos percebiam tudo. Podia entrever o jogo de corpos no meio da fumaça que ainda saia da enorme mesa de mármore branco. Cheiro de eucalito com jasmim a acordaram. Uma rajada de vento passou sobre seu corpo e pode perceber uma sombra se movendo ao fundo. O barulho da porta abrindo foi disfarçado pelos gemidos.
As coisas iam num ritmo impensado e os dois passaram a ser assistidos por ela. Era novo e ao mesmo tempo emocionante ver seu marido ser possuído por outro. Um homem tão másculo, inteliente e influente ser dominado por um menino atlético e viril. Ah! se aquele rapazinho soubesse o quanto ele foi desejado antes. Não por nomes ou cultura, mas simplesmente pelo toque e emoção. Dava àquela noite um couvert especial. Deveria ser chamado depois do jantar novamente para ser o charuto ou a velinha do bolo. Afinal de que valeria uma viagem tão planejada se não fosse usufruida?!
Os dois nem pareciam estrear nessa modalidade. Como animais se devoravam. O homem não aguentando mais disse que iria gozar. O moço ao ouvir, acelerou e fez tudo para que o "grand finale" não decepcionasse. O homem gemeu e tremeu até arriar os braços e as pernas. O moço contiunuou com a mão até ver o jato jorrar para longe. Foram segundos intermináveis. E um pequeno intervalo se fez até que aparecesse uma jovem com feições orientais com um pequeno bolo de chocolate recoberto de chantilly em uma das mãos....