Eu tinha 19 anos...
Vivia numa cidade do interior de São Paulo, ainda na casa dos meus pais. Trabalhava na empresa de minha família, e continuava vivendo aquela vida pacata: trabalho nos dias da semana, sempre as mesmas festas aos finais de semana com a mesma mulher, minha então namorada.
Eu estava de saco cheio daquela rotina. Eu estava prestes a completar 20 anos e já vivia como um velho. Os dias eram os mesmos!
Me sinto privilegiado de ter tido a sorte de ter um amigo. Penso que é muito mais fácil encontrar um grande amor do que um grande amigo. As relações de amizade estão muito deturpadas hoje. Impera apenas o interesse condicional, ou seja: se você está bem, você tem amigos... se não está, você não tem amigos.
Fabiano era este meu grande amigo. Eu o conhecia desde a época do segundo grau. Era um amigo do peito! Amigo de festa, e amigo pra te levar pra tomar insulina depois da festa! Isto que era amizade verdadeira!
No domingo a noite eu atravessava a cidade para levar minha namorada Monique em sua casa. Parecia um vídeo da semana anterior: ela passava o final de semana comigo, tínhamos o mesmo sexo sem graça, assistíamos o mesmo tipo de filme comédia sem graça, e eu levava ela pra mesma casa. Se ao menos ela se mudasse de casa toda semana faria uma diferença na minha monótona rotina semanal.
Saia da casa de Monique e ia para casa de Fabiano, pra sentar na calçada, fumando um cigarro e conversando sobre mulheres, carros, mulheres gostosas, carros turbinados, mulheres muitos gostosas e carros muito turbinados...
Numa destas convenções de calçada foi que tivemos a brilhante idéia de fazermos uma viagem, sair daquela monotonia. Mas para onde? Não para os mesmos lugar, mas para um lugar diferente, de preferência um pouco distante...
Fortaleza? Muito longe...
Salvador? É perto de Fortaleza, Fabiano...
Paraguai? Porra Fabiano, é pra se divertir ou buscar muamba?
Achamos que seria melhor buscar num “guia 4 rodas” que eu tinha em casa...
Pesquisamos várias cidades... e uma nos chamou a atenção e nos fez rir:
Osório.
Quem nasce em Osório é osoriano?
Eita nome feio para cidade...
Bem, Osório fica localizada no Rio Grande do Sul, cerca de 100 km de Porto Alegre. É uma bonita cidade que reúne Mata Atlântica preservada, grandes lagos que desembocam no mar...
É para Osório que nós vamos, para conhecer muitas “osorianas!”
Estávamos no mês de setembro, e em outubro haveria um feriadão, e esta foi a data escolhida. Bem, só faltavam os detalhes e o motivo para brigar com Monique e ter o feriadão de folga... Acabei alegando que a monotonia estava me matando, e pedi um tempo para ela afim de organizar minhas idéias e ver se era aquilo mesmo que eu queria. Ela chorou, mas aceitou...
De passagens na mão, lá estava eu e Fabiano na rodoviária, prestes a embarcar num lotado “Itapemirim” com destino a Osório...
Longas 14 horas de viagem...
Chegamos lá e nos hospedamos num hotel modesto, o qual usávamos apenas para deixar nossos pertences e para dormir, geralmente durante o dia, pois nos quatro dias que ficamos em Osório, passamos as noites na rua regados à companhias femininas e muita bebida alcoólica.
Diga-se de passagem, as gaúchas são mulheres impressionantes, especialmente por sua beleza e seu sotaque doce... Nos divertimos com algumas garotas, inclusive regados à sexo.
Mas, o tema central deste conto não são as garotas de Osório, mas a viagem de volta...
Fomos até a rodoviária de Osório para comprar as passagens de volta para Campinas. O Ônibus partiria de Porto Alegre, passando por várias cidades até São Paulo, e depois Campinas. Longas 14 horas de viagem de volta...
Mas...
Todo mundo queria voltar para casa...
Não havia passagem de volta...
Havia até fila de espera...
Então, o funcionário do guichê nos informou que a Itapemirim disponibilizaria alguns ônibus extras para aquela rota, e deveríamos entrar numa fila de espera para conseguirmos passagem. Entramos na tal fila e voltamos para o hotel aguardando ansiosos um telefonema do vendedor de passagens, já que nos preocupava o fato de que nosso dinheiro estava acabando...
Por fim, o tal funcionário nos ligou pedindo que fôssemos até o guichê da rodoviária confirmar nossas passagens... Assim fizemos.
Rodoviária lotada. Muitos ônibus partiam a todo momento, até que um ônibus velho, amarelo da Itapemirim encostou na plataforma. Pensei: “é o nosso”, e de fato era.
Minha poltrona era a 44, janela. A do Fabiano era 41, corredor.
Entramos no ônibus e para nossa surpresa haviam apenas 3 pessoas no ônibus. Acho que a Itapemirim havia disponibilizado ônibus extra demais... Olhei novamente para minha passagem, e confirmei o número da poltrona.
Pensei: “Mas que droga! Vou viajar daqui até lá do lado do banheiro?”
Quando cheguei na última fileira, onde ficava minha poltrona, havia uma mulher sentada na 43 corredor. Pedi licença e sentei ao seu lado.
Entre pedir licença e sentar ao seu lado, olhei para cada centímetro daquela mulher. Devia ter uns 36 anos, era branca de cabelos negros levemente ondulados. Tinha olhos castanhos claros, boca carnuda, seios fartos, coxas grossas. Vestia uma calça jeans aparentemente justa e uma camisa ou blusa de botões que era preta.
Os dois últimos botões estavam soltos, e isto deixava um “decote” que me permitiu ver a fundo seus fartos seios. Opa, pensei, não vai ser tão ruim viajar ao lado do banheiro.
O ônibus foi passando por rodoviária e rodoviária, e poucas pessoas subiram nele. Acho que havia no máximo umas 12 pessoas naquele ônibus.
Sempre muito comunicativo, acabei puxando assunto com minha companheira de viagem. Bem, seu nome era Rose, tinha de fato 36 anos e morava em Porto Alegre. Era cabeleireira e proprietária de um salão de beleza. Estava indo para São Paulo comprar produtos e novidades para seu salão.
Disse-me que era casada, mas não tinha filhos, e que seu marido era funcionário publico e passava a semana inteira fora, só a vendo aos finais de semana. Rose era muito comunicativa e simpática. Acabei por ficar sentado ao lado de Rose pelo resto da viagem, já que haviam muitas outras poltronas vagas.
Na primeira parada, logo Fabiano comentou que eu era de fato “cagado”, pois num ônibus completamente vazio eu tinha a sorte de pegar a poltrona do lado da gostosa!
Bem, voltamos à viagem e as conversas com Rose.
Falei para ela de todas as minhas frustrações em relação a vida que eu estava levando. Comentei com ela a monotonia que havia se transformado meu namoro, e o impulso de vida que aquela viagem havia me trazido. Rose perguntava se eu havia conhecido garotas em Osório, e eu narrava os acontecimentos com as garotas que eu e Fabiano havíamos saído em Osório...
Aos poucos vi que Rose demonstrava interesse fora do normal à minha pessoa. Fui sentindo que ela estava de fato interessada em mim... O jeito como me olhava e o jeito como falava e sorria para mim eram provas disto.
O ônibus ganhava os quilômetros de estrada, e a noite caia, escurecendo o ambiente naquele velho e barulhento meio de transporte. Para conversar, ou a gente berrava ou a gente falava ao ouvido... Se berrasse, acordava os outros que já estavam dormindo.
Aproveitava-me desta circunstância para às vezes, falando ao ouvido de Rose, encostar meus lábios em sua orelha, só para sentir os arrepios que lhe causavam...
Rose já me olhava e vez ou outra mordia os lábios em sinal de arrepio... Aos poucos ia quebrando a resistência daquela jovem senhora.
Em dado momento Rose levantou-se para ir ao banheiro... Aquela mulher possuía uma bunda escultural, viçosa, farta, deliciosa aos olhos. Sua cintura era afinada e seus quadris levemente largos... Era de fato muito apetitosa!
Quando voltou à poltrona, sentou-se ao meu lado e com uma das mãos tapou a boca, que bocejava. Aproveitando o ensejo, disse a ela que se estivesse com sono, poderia dormir e encostar sua cabeça sobre meu ombro... Rose riu e nada disse...
Ergui o descanso de braço que dividia as duas poltronas deixando o acesso livre à ela.
Mas algum tempo depois, sem ainda dormir, encostou Rose sua cabeça sobre meu ombro, para minha imediata excitação. Deixei que ela se acomodasse, e com minha mão acariciei seu rosto, perguntando se estava confortável. Respondeu ela que sim.
Ao tirar minha mão de seu rosto deixei que ela caísse sobre a perna de Rose. Esperei que ela tirasse, mas não o fez, permitindo que minha mão repousasse sobre sua coxa.
Ciente de sua aprovação, comecei a acariciar sua coxa, com movimentos leves, aumentando a intensidade. A medida que eu fazia isto sentia a respiração de Rose aumentar...
Virei minha cabeça ao rosto de Rose que repousava sobre meu ombro... levemente comecei a beijar seu pescoço, sua orelha... Senti na ponta dos lábios os arrepios na pele de Rose...
Coloquei minha mão por trás das costas de Rose, abraçando-a, e com a outra mão segurei seu rosto, unindo-o ao meu, beijando sua boca...
Rose tinha um beijo delicioso...
No escuro do ônibus ninguém podia ver o que se passava nas poltronas 43 e 44.
Tendo seus lábios encontrado os meus, agora deslizava minhas mãos pelo corpo de Rose. Toquei seus seios ainda por cima da blusa com botões, e com algum trabalho consegui abrir dois ou três botões deixando aqueles fartos seios à mostra... Toquei-os agora semi-nus, e percebi que eram revestidos por um sutiã meia-taça, e eu os podia tocar quase inteiros...
Peguei a mão de Rose, conduzi-a entre minhas pernas para que ela sentisse meu cacete duro... Também envolvida no momento, começou a acariciá-lo ainda por cima da minha calça...
Pedi para que Rose se deitasse no meu colo... Tendo ela feito isso, comecei a acariciar seu rosto com uma das mãos enquanto lutava com uma das outras mãos para abrir o botão de minha calça jeans, e abaixar o zíper...
Rose olhava fixamente enquanto eu abria o botão e o zíper da calça... Observou enquanto eu tirava meu cacete duro e lubrificado de tesão de dentro de minha cueca... Quando viu que boa parte de dele estava fora, encarregou-se de tirá-lo todo, e logo colocou-o em sua boca...
Enquanto aqueles poucos passageiros viajavam em sono profundo, eu e Rose iniciávamos uma aventura sem precedentes...
Aquela mulher sabia como cuidar de um cacete. Chupava de uma maneira única, quase me levando ao gozo em poucos minutos...Eu já abria o botão da calça de Rose para tocá-la, e o medo de ser flagrado por alguém que fosse usar o banheiro ao nosso lado me dava maior excitação.
Aos poucos já tinha meus dedos entre os lábios vaginais de Rose, bulinando-a com muita intensidade, no ritmo em que ela me chupava. Meus dedos estavam lambuzados do tesão proveniente de Rose, que já exprimia gemidos de prazer...
Em dado momento Rose me chupou com imensa força, me causando delírio incomparável... Percebi que contorcia-se sobre meus dedos, e tive a certeza que pela excitação de me chupar e ser violada por meus dedos fez com que ela atingisse um primeiro orgasmo...
Permiti que ela gozasse, até sentir que a intensidade de seus movimentos diminuísse... Sugeri que deveríamos entrar no banheiro do ônibus para eu poder comer sua bocetinha, pois estava louco de tesão e vontade...
Rose levantou-se e entrou primeiro no banheiro... Eu entrei logo em seguida e sentei-me sobre a tampa do vaso, abaixando minhas calcas até os calcanhares, deixando meu pau duro à mostra. Abaixei a calça e a calcinha de Rose, tirando-as e jogando nos poucos espaços vagos.
Abaixei-me um pouco e comecei a chupar a xaninha de Rose, para seu imediato delírio... Era totalmente depilada, e muito cheirosa... O ônibus dava muitos solavancos, e não me foi possível prolongar por muito tempo minha sublime sensação de degustá-la com meus lábios e língua...
Nesta impossibilidade, Rose teve que sentar sobre meu pau, encaixando-o em sua xana ensopada de tesão... Agora os solavancos que o ônibus dava nos eram favoráveis, causando uma sensação indescritível. O corpo de Rose era pressionado pela gravidade contra o meu, e meu cacete entrava deliciosamente até o último da xana de Rose... Nos contínhamos para não gritar e acordar a todos do ônibus.
Louco de excitação, eu dizia para ela cavalgar mais forte, cavalgar mais rápido enquanto tinha seus bicos dos seios, ora um, ora outro entre meus lábios e dentes...
Fui sentindo uma sensação intensa, que me fez impulsivamente pressionar o corpo de Rose contra o meu. Apertei sua bunda, arranhei suas costas... soltava leves gemidos, fui perdendo as forças... meu corpo latejava dos pés a cabeça e tudo isso foi seguido de uma sensação indescritível...
Sim, eu estava gozando...
Eu ainda tinha 19 anos e pouco auto-controle... Não resisti muito à toda aquela circunstância excitante, e gozei veementemente na boceta de Rose, sendo acompanhado por ela em mais um orgasmo...
Pela primeira vez na vida eu estava tendo um orgasmo prolongado. Ao final de uns 10, 12 segundos de extremo gozo, eu poderia ser derrubado por uma mosca, pois nenhuma força restou em mim...
Ambos estávamos estasiados por aquela sensação...
Enquanto desfaleciamos num prolongado gozo, fomos surpreendidos pelo repentino abrir da porta do banheiro. Só então percebi que não havíamos passado a tranca na porta.
Meu coração quase saiu pela boca, e Rose quase gritou de susto...
Mas para meu alívio era Fabiano, me grande amigo...
Nos olhou num misto de espanto e ainda com sono... Deu uma boa olhada em Rose, e só então fechou a porta... Rose ficou assustada sendo tranquilizada por mim de que Fabiano nada iria falar...
Subi minhas calças e permiti que Rose ficasse no banheiro do ônibus para se vestir. Deitei extasiado na minha poltrona, satisfeito e ainda não acreditando no que me havia ocorrido. Fabiano aguardava ancioso minha saída do banheiro, e logo me fez milhões de perguntas, dizendo que ele dormia um pouco e eu já estava comendo a gostosa da poltrona ao lado...
Fabiano também dizia que estava de pau duro, e tava louco para tocar uma punheta só pensando nas curvas de Rose... Eu disse a ele:
"Pra que tocar punheta meu amigo? A mulher tá ali dentro, peladinha... entra ali e sacia sua vontade. Vai lá, porra..."
Amigo é para estas coisas...
Fabiano abriu a porta do banheiro, e lá estava Rose ainda tentando vestir sua calcinha. Olhou para Fabiano muito assustada. Não deu tempo de ver muita coisa... Fabiano entrou no banheiro e desta vez trancou a porta...
Poucos segundos depois comecei a ouvir os gemidos de Rose e a ofegante respiração de Fabiano...
Aquela devassa mulher era louca por sexo. Havia retirado todas as minhas forças sugando todo meu gozo, e agora fazia o mesmo com meu amigo Fabiano.
Não pude ver o que ocorreu lá dentro... mas por cerca de uns 8 minutos pude ouvir gemidos tímidos, e vez ou outra a voz de Fabiano chamando-a de gostosa, putinha gostosa e outros xingamentos que não ofendem quando feitos entre quatro paredes, num momento de pura excitação.
Menos de dez minutos depois, saiu Fabiano esboçando um sorriso nos lábios em sinal de completa satisfação...
Rose não correu o risco de ser surpreendida novamente, e saiu do banheiro ainda nua, segurando sua calcinha e calça nas mãos, sentando rapidamente na poltrona, onde conseguiu se vestir...
Enquanto se vestia, perguntei a ela se estava gostando da viagem, se agora podia se dar satisfeita, já que havia dado para dois rapazes em circunstâncias muito excitantes...
Sussurrou ao meu ouvido dizendo que estava muito satisfeita, e que esta era uma fantasia que tinha sua vida toda: dar para dois homens num local público (no caso, o ônibus). Também disse que nunca se esqueceria de nós...
Algum tempo depois, cansados e satisfeitos, adormecemos abraçados como os outros poucos ocupantes do ônibus... Noite relaxante, após tamanho esforço em busca do imenso prazer...
Dormi tão profundamente que não vi quando o ônibus fez a parada em São Paulo, e, conseqüentemente não me despedi de Rose...
Quando acordei, havia apenas um bilhete em cima da poltrona escrito:
“Vocês me levaram à loucura – Rose”.
Voltamos para nossa cidade, para nossas casas, para minha rotina... para minha namorada... Nada, depois desta viagem foi a mesma coisa... Tudo mudou, e para melhorDez anos já se passaram deste fato, e eu acabei me mudando do interior de São Paulo, retornando para lá no máximo uma vez ao ano, para reencontrar a família e meu grande amigo Fabiano.
Em todas estas visitas, nas tradicionais e nostálgicas convenções de calçada, Fabiano e eu lembramos de Rose com imenso prazer e excitação. Quem dera poder encontrá-la de novo numa outra viagem e poder repetir o que fizemos há 10 anos atrás...
Imagino que Rose também não se esqueceu de nós...
Abraço!
(Conto escrito por Adam Carter - Leiam outros contos publicados clicando no nome do autor)
(MSN: sethcohen@zipmail.com.br - apenas mulheres)