SEX IN LIFE – SEGUNDA TEMPORADA
Capítulo II
Alice no País das Maravilhas
Eu ainda estava um pouco abalado pela partida da minha namorada, mas isso já não me afetava psicologicamente.
Paula, mesmo decepcionada por descobrir que seu príncipe encantado era namorado da minha irmã, um tremendo cretino. E pensar que ela havia perdido o selinho com ele, isso devia ser uma tortura para ela, mas quando se tratava em me apoiar, era uma amiga e tanto.
Eduardo não ficava atrás, companheiro desde de a infância. Apesar de desempregado a poucas semanas ele ainda encontrava um meio de esquecer os problemas e curtir o que a vida tem de melhor.
Estávamos os três, no Instante Bar, bar recém inaugurado, numa amistosa partida de sinuca na tarde de sábado. Não era costume Eduardo falar pouco em Alice.
Alice trabalhava comigo. Tinha medidas perfeitas, para uma mulher bonita. Apesar de que pouco se nota seus defeitos físicos. Tinha um corpo malhado, seios firmes e naturais e um bumbum durinho. Cabelos pretos e pele clara, ¼ de sangue japonês.
– O que houve entre você e ela? – perguntou Paula no intervalo entre uma jogada e outra.
Ele respirou fundo e fez cara de quem não queria falar no assunto, mas após uma esplêndida tacada…
– Acho que ela não gosta de mim como eu pensava – declarou ele.
Eles tinham assumido o namoro depois de algum tempo de agarração, mas após algumas semanas, quando já se julgavam perdidamente apaixonados, Eduardo começou com suas desconfianças, o que deixava Alice incomodada.
Suelen, balconista gostosa que também é nossa amiga para determinadas horas, percebeu a crise e ofereceu-nos um lanche, por conta da casa. Ela era a dona, ela podia.
Na segunda-feira, durante o trabalho, uma bronca severa do Dr. P. em Alice.
– Esses pedidos eram pra ontem, Alice, pra ontem! – gritava o doutor histérico, enquanto ela permanecia calada a ponto de chorar – Quero isso na minha mesa amanhã de manhã.
Ele entrou na sua sala e bateu a porta com violência.
Nunca tinha visto o Dr. P. agir daquela forma.
Antes do fim do expediente Alice chegou a mim.
– Fabio, por favor, eu preciso da sua ajuda – vi ela com uma papelada na mão e com uma cara aflita – Estou atolada em documentos e não estou dando conta de tantos processos, será que poderia digitar alguns pra mim esta noite? Por favor!
– Claro, posso sim – eu não tinha nada para fazer, mesmo. Ela me entregou alguns documentos.
– Assim que você terminar leve até minha casa. Certamente estarei acordada digitando o resto até o dia amanhecer.
Alice foi depressa embora.
Fiquei até as onze da noite digitando parando apenas para um café e o banho. Imprimi todos os documentos, os botei dentro de um envelope e fui de carro até a casa de Alice.
Chamei-a pelo interfone e uma voz que parecia exausta me atendeu.
– Alice, sou eu, Fabio. Trouxe os documentos.
Imediatamente o portão abriu e entrei. Ela me recebeu com um caloroso abraço.
– Fabio, você salvou a minha vida.
Ela estava trêmula e aparentava certa fraqueza. Tinha os olhos avermelhados e mostrava-se pálido o seu semblante.
– Está tudo bem com você? – perguntei sentando-a no sofá.
– Não poderia estar melhor – mentiu – mas ainda tem alguns documentos para digitar e eu… – lhe sobreveio uma tontura – eu vou terminar e…
– Nem pensar. Você vai pra cozinha comer alguma coisa eu termino de digitar pra você.
Ela olhou para mim agradecida e caminhou até a cozinha.
Subi para seu quarto e continuei o trabalho.
Meus olhos ardiam com o passar do tempo devido a várias horas seguidas na frente do computador, além do sono e o cansaço.
Alice apareceu no quarto algum tempo depois. Estava mais bem disposta e mais vitalizada. Trouxe para mim um lanche e um copo de suco.
– Pronto! Só falta imprimir – falei – como se sente?
– Melhor. Acho que se você demorasse mais um pouco eu poderia ter desmaiado – ela me abraçou por trás estando eu ainda sentado e me beijou no rosto.
– Faz um lanchinho agora, ta. Depois a gente imprime isso.
Eu estava precisando mesmo comer alguma coisa, afinal não tinha jantado.
Conversávamos.
– Sueli era uma grande amiga – dizia ela – Ela me contava coisas.
– Que tipo de coisas?
Ela deixou-se cair sobre a cama e cruzou o belo par de pernas.
– Ah, muitas coisas.
– Sobre nós?
– Sobre vocês, sim – disse ela com uma ponta de safadeza.
– O que ela falava sobre nós?
Aline ficou quieta por alguns segundos. Sentou-se e me olhou de soslaio. Baixou a cabeça e olhou para o lado mostrando a língua fazendo movimentos atrás da bochecha. Demorei a sacar o que ela queria dizer. Ela se levantou e veio em minha direção. Sentou sobre minhas pernas e pôs seus braços sobre meus ombros. Ela estava com uma saia preta curta, de tecido leve, e quando sentada sobre mim, suas coxas ficavam mais visíveis, uma blusinha branca de mangas curtas e decote em vê.
– O que você está fazendo, Alice? (como se eu não soubesse) – perguntei meio assustado.
– Estou só sendo grata a você, Fabio – disse ela com uma doçura na voz que me enlouquecia. O volume debaixo da minha calça crescia sem cerimônia – Nossa, isso é um assalto por acaso?
Ela desceu suas mãos com delicadeza sobre meus ombros, pelo peito até a barriga. Desceu um pouco mais e tirou-me o cinto e desabotoou a calça e abriu o fecho éclair. Com a cabeça baixa ela olhou para mim com sensualidade. Com a boca entreaberta ela umedeceu os lábios e me beijou ardentemente penetrando sua língua na minha boca com volúpia, serpenteou sua língua sobre a minha e esfregou seus lábios sobre os meus.
Seu corpo estava quente, muito quente. Abracei-a pela cintura e ela se achegou mais, comprimindo seus seios contra meu peito e sentando sobre meu pau ainda guardado, mas lutando para sair.
Alice me chupou os lábios e abraçou-me o pescoço.Meu tesão foi a mil. Acariciei suas costas e fui subindo com a blusa. Ela, então, parou de me beijar, tirou os óculos e a blusa e exibiu-me seus seios servidos numa meia-taça. Desprendi-lhe o sutiã e pude contemplar qual belos eram aqueles frutos; seus mamilos durinhos e bicudinhos apontavam para mim, pediam para serem chupados e foi exatamente o que fiz. Lambi um, depois o outro, chupei o outro enquanto massageava o um e vice-versa. Ela curvou a cabeça para trás lançando pequenos e sutis gemidos de prazer. Depois lançou a cabeça para frente cobrindo-me com seus cabelos negros como se fosse um véu em que estávamos sob. Lambi seu colo, seu pescoço e seus lábios sensuais. Ela passou a chupar a minha língua num ritmo lento e excitante.
Acariciei suas pernas e nádegas. Ela flexionava o corpo para frente e para trás me bolinando. Logo depois ela tirou-me a camisa e se levantou. Caminho de costas e sentou-se na cama, me chamando com o indicado como se fosse minha dona. Caminhei em sua direção, terminando de tirar a calça e a cueca, ajoelhei-me diante dela e beijei suas pernas.
Alice me puxava para entre elas. Beijei e acariciei suas coxa. Puxei delicadamente e calcinha e vi na virilha a tatuagem da fada Sininho. Deveras aquilo era a Terra do Nunca.
Chupei sua bocetinha depilada e rocei minha língua em seu grelinho. Ela suspirava alto e parecia que iria gozar a qualquer momento. Penetrei nela com a língua e chupei com sofreguidão sua xaninha. Até que ela gozou na minha boca. Gozou maravilhosamente.
Em seguida ela tirou da gaveta da mesinha-de-cabeceira uma camisinha e abriu a embalagem. Ela inclinou-se para mim e me deu um beijo molhado enquanto vestia meu pênis. Ela subiu as mãos até meu rosto e me beijou com mais volúpia e deitou-se.
Deitei-me sobre ela e fui penetrando de vagar. A cada centímetro seu tesão aumentava. Meti tudo e vagarosamente tirei dois terços e enfiei novamente. De novo e de novo. Alice gemia e suspirava.
– Oh, Fabio,… que delícia esse seu pênis dentro de mim. Oooooh!
– Está gostando?
– Sua carne me preenche,… eu,… eu sou sua… toda sua.
Aumentei o ritmo e seus gemidos aumentaram. Soquei forte e ela me agarrava forte. Alice estava no País das Maravilhas.
– Ai, Fabio,… ai, ai, aaaaai! – ela gozou múltiplas vezes e me beijou loucamente. Senti sua vagina mastigando meu pau e seu ventre sofria espasmos. Logo depois gozei.
Como se imitasse minha ex, Alice tirou minha camisinha e a chupou todinha, depois chupou meu pênis até que ele ficasse sequinho.
Voltamos a nos beijar e acabamos pegando no sono.
Acordamos com o despertador tocando. O computador ficara ligado à noite toda e ainda tinha os documentos para imprimir.
– Pode deixar! Eu imprimo – falei.
Alice desceu e foi preparar um café da manhã para nós.
Ela mostrou maravilhosamente bem sua gratidão pelo meu favor, mas como eu iria falar isso para Eduardo? Simples, eu não falaria nada.
Pra quem não gosta de mentir, omitir é a melhor saída.
Continua…