SEX IN LIFE – SEGUNDA TEMPORADA
Capítulo IV
Intempéries da Amizade
– Como assim, grávida? – perguntei apavorado.
– Relaxa, é brincadeira – disse ela do outro lado da linha rindo.
– Nunca,… nunca mais brinque comigo desse jeito – eu estava com o coração na mão.
– Você não ligou pra mim hoje.
– Me desculpe Luana, devo ter esquecido.
– Sei – disse um pouco desapontada.
– Podemos nos encontrar amanhã à noite?
– Amanhã?
– É,… no Instante Bar, conhece?
– Conheço – ela fez um silêncio que me perturbou – Está bem, mas leva camisinhas.
Essas eu não iria esquecer.
Não bebemos. Tomamos café.
Fomos até o apartamento, no terceiro andar de um prédio, onde ela morava e já começamos a nos agarrar ainda na sala.
– Shhhhh! Meus pais estão dormindo – sussurrou ela – Vem!
Assim que entramos no seu quarto despimos um ao outro, vesti a camisinha e botei-a contra a parede, ela me abraçou com as penas.
Luana ria histericamente.
– Isso,… isso,… mais,… maaaaaais,…
Garota gulosa. Aumentei a velocidade das estocadas e gemia cada vez mais alto. Tive medo que os pais dela acordassem e me pegassem traçando a filha deles, mas ela não se importava.
– Aaaaah!Isso,… me fode gostoso, meu macho.
Chupei aqueles seios fabulosos e mordisquei seus mamilos. Ela agarrou minha cabeça e gozou urrando. Continuei metendo até gozar. Joguei-a na cama e tirei a camisinha.
Pude reparar que em seu estado normal (sóbria) ela precisava ser dominada. Joguei a camisinha usada na cara da vadia e mandei beber tudo que estava dentro. Ela obedeceu.
Usei seu sutiã para amarrar seus punhos na cabeceira da cama e com a calcinha a amordacei. Ela gritava demais.
Passei a chupar aquela bocetinha raspada e alguns pelinhos loiros reluzindo. Fodi-a com a minha língua e abocanhei todo seu grelinho até senti-lo no céu da boca. Luana dava gritos abafados e jogava a cabeça de um lado para o outro. Parecia estar possuída. Foi quando entendi o que ela tentava dizer: “Mete,… meteeeeee…”.
Vesti a camisinha e entrei violentamente e comecei a socar feito louco. Regaçando de vez aquela boceta gostosa. Luana se debatia, abraçava com as pernas. Gozava múltiplas vazes. Levantei suas pernas e a pus sobre os meus ombros. Tive livre acesso tanto ao rabinho quanto à boceta. Tirei o pênis da xaninha dela e meti no cuzinho. Ela gritou. Seu rosto estava vermelho (cor-de-rosa, na verdade) e as lágrimas corriam soltas.
Eu curtia feito uma criança abrindo presentes de natal.
Ela gozou sendo fodida pelo rabo.
Logo eu gozei também.
Tirei a calcinha de sua boca, segurei a camisinha sobre sua cabeça e ela bebia o esperma que escorria. Forçava a língua para alcançar a última gota.
Beijei-a deliciosamente.
Foi quando o pai dela abriu a porta do quarto.
…:: [CENSURADO]::…
Vou pular essa parte por possuir conteúdo de extrema violência.
Os meses se passaram e nunca mais vi a Luana. Entretanto nunca vou esquecer a sensação de ter uma camisinha usada descendo goela abaixo. Foi um calvário.
Resolvi fazer o vestibular para entrar na faculdade de direito. Tanto tempo no escritório do Dr. P. me fizeram gostar do ramo. Paula também estava nessa comigo. Pretendíamos estudar juntos.
Qual não foi minha surpresa encontrar uma cara conhecida no dia da inscrição. Filipe, sujeito nerd, estava lá para tentar uma vaga em ciências contábeis.
Fizemos um lanche juntos, na cantina do instituto. Não dava para disfarçar seu claro interesse na linda Paula.
Quando ela saiu para o banheiro ele se aproximou de mim e sussurrou.
– Caramba, que garota você tem, heim!
– Não é minha garota, Felipe, é só uma amiga.
– Sério? Ela está livre.
– Sinal verde para você.
– Você nunca deu uns pegas nela?
Pensei bem antes de responder, mas fui franco.
– Bem no início… nos beijamos uma vez, mas nada de mais aconteceu – ao relembrar daquele beijo tive um descontrole. Eu não queria que Filipe se aproximasse dela.
Quando ela chegou pude ver seus olhos famintos sobre ela e me veio à mente a maneira como ele arrombou a balconista do bar, Suelen, meses atrás. Só de pensar em vê-los juntos. A pobre Paula refém dos fetiches dele, entregando seu corpo à suas carícias seus lábios aos seus beijos, seu perfume suave, sua pele macia como pêssego, sua voz angelical, seu sorriso. Tudo entregue a ele. Eu não podia admitir ele namora minha amiga.
– Fabio!… – reparei que Paula me chamava – Está tudo bem?
– Bem?! Claro que não está bem – gritei sem me dar conta – Esse cara vai te devorar toda!
– Fabio!… Do que… – não deixei que ela terminasse de falar e saí da cantina cuspindo fogo.
Mas por que, diabos, eu estava com ciúmes da Paula? Ela era minha amiga. Nunca intervir em seus relacionamentos, mesmo sabendo que ela não é mais virgem, porque ela já me relatou isso, mas acho que seria por saber o que a esperava. Eu não me permitia deixá-la passar por aquilo. Suelen estava chorando e ele furioso por… Filipe é maluco.
De longe vi os dois conversando bem próximos. Tive vontade de ir até lá, mas o que eu iria dizer não teria fundamento algum. Tudo que passava na minha cabeça naquela hora não importava nem um pouco para eles. Não era nisso que eles pensavam. Não era nisso que Paula pensava.
Eu conheço a Paula como ninguém. Eu fui o único amigo dela no início, quando todos a julgavam. Ela é quem é agora por minha causa.
Por isso só eu e apenas eu… posso namorar ela.
O que eu estou dizendo?! O que eu estou Pensando?!
Eu não sou dono dela. Paula já é maior de idade e não precisa de que lhe digam o que deve ou não fazer.
Nesse momento olhei para os dois lá na cantina. Ele falava bem perto do seu ouvido, quando lhe deu um beijo no rosto. Ela o afastou com o dedo na ponta do nariz de Filipe e ambos rindo não sei de quê.
Ele a segurou pela mão e beijou a mesma deixando Paula ruborizada.
Nem reparei a moreninha gostosa que sentara no mesmo banco que eu e que estava a fim de conversar. Levantei-me quase chorando e voltei para o carro, que havia estacionado em frente à faculdade soquei o volante algumas vezes para descarregar minha raiva.
Nessa hora alguém se achegou à porta do carona. Era a moreninha de cabelo channel.
– Olá – disse com um largo sorriso no rosto – você deixou isso ali no banco.
Era o comprovante de inscrição.
– Caramba! Se tivesse perdido isso…
Abri a porta da caminhonete para que ela entrasse. Seu nome era Jéssica. Tinha um sorriso lindo, olhar hipnótico. A roupa não permitia ver, mas tinha belos seios. A calça não escondia seus quadris largos e a bunda trabalhada em academia engolindo o jeans. Tinha vinte anos e estava ali para tentar uma vaga na turma de pedagogia.
– Você vai se sair bem. Tem cara de garota inteligente.
Ela riu e ajeitou os óculos.
– Acha mesmo?
– Por que não seria?
– Só estou vou fazer pedagogia porque sou péssima em matemática.
Rimos juntos. Já estávamos bem próximos e mais amigos. Ela brincava comigo e eu com ela. Definitivamente eu me divertia com ela.
A conversa estava uma maravilha, mas ao olhar para o meio da multidão que estava no pátio da faculdade ela mudou de expressão. Parecia meio assustada.
– Eu preciso, ir. Foi ótimo conhecer você, Fabio.
– O prazer foi meu.
Não demorou muito e Paula chegou com cara de poucos amigos. Desacompanhada.
– Sai do carro! – mandou. Pensei até que tivesse tido uma recaída, mas obedeci.
– Quem era a vadiazinha que estava no banco do carona?
– Jéssica, mas ela não é nenhuma vadia.
– Como não? Eu a vi se oferecendo a você.
– O quê? Se oferecendo? Ela só me veio entregar o comprovante de inscrição que… mas afinal o que você tem a ver com isso? Está com raiva por que ela foi gentil comigo ou por que eu conversava com ela aqui dentro?
Ela fez bico e cruzou os braços.
– Pelas duas coisas… Mas você nem a conhece.
– E quanto ao Filipe?
– Que tem ele?
– Um estranho cochicha no seu ouvido, beija sua mão, seu rosto e eu não posso chamar uma garota para conversar dentro do carro que é da MINHA família.
– Isso não tem nada a ver.
– Mesmo? Pois pra mim parece duas situações idênticas.
Ela bateu o pé no chão, tendo um ataque de “mulherite”.
– Está certo – disse ainda mais irritada – fica com aquela vagabunda. Tomara que você a engravide e tenha que viver o resto da vida com ela.
Nesse momento um relâmpago iluminou o céu. Era ameaça de chuva?
– E tem mais – continuou – Filipe me convidou para uma festa na casa dele, só parentes e amigos mais chegados.
– Ótimo! Vá, então, a essa festa, mas não me procure para afagar suas magoas quando ele a decepcionar.
– Ele não vai me decepcionar porque ele é um cavalheiro, coisa que você não é – ela se virou e voltou para a faculdade.
– Tomara que ele a trate como uma qualquer. Assim você verá que são seus amigos.
Outro relâmpago seguido de trovões. A chuva despencou. Todos corriam para procurar abrigo, mas Paula voltou-se novamente para mim ainda com o semblante raivoso.
– Vai embora sem mim. Se meu pai perguntar diz que eu estou na casa do Filipe – e continuou caminhando para dentro da faculdade.
Voltei para dentro do carro e arranquei com toda a fúria.
Foi a pior briga que tivemos.
Continua…