Madame Sophia - Parte II

Um conto erótico de Dani-Juli
Categoria: Heterossexual
Contém 1344 palavras
Data: 06/11/2009 10:41:14

Madame Sofia – Parte II

(link para a parte 1: http://www.casadoscontos.com.br/texto/

A sala estava em meio a penumbra. A primeira coisa que veio na mente de Camila foi o cheiro forte de cigarro e mofo. Estava amolecida, quando sentiu que estava com alguma coisa na vagina. Era algo fino e comprido, que as vezes dava leves machucadinhas. Seus olhos foram abrindo levemente e ela se deparou com uma mulher gorda e velha a sua frente.

A mulher deveria pesar mais de 100 quilos e parecia uma japonesa, por que as rugas fechavam seu olho. Fora isso, tinha tudo pra ser uma matrona italiana, daquelas que fazem macarrão em cantina. E o mais importante: a velha tinha dois dedos enfiados na buceta de Camila.

Ao perceber que a menina acordara, a velha tirou os dedos ossudos dela e enfiou-os na boca. Fechou um pouco os olhos como se estivesse provando um vinho e depois disse:

- Está azedando dentro de você. Tive que empurrar pra dentro, pois chegou aqui escorrendo. Porra de quase dez homens, caminhando dentro do útero.

Camila sentou-se. Viu que estava numa espécie de cama de solteiro aveludada do século XIX, mas isso não era importante. Tinha semem dentro dela de pessoas desconhecidas e aquela mulher ainda fazia questão de mantê-lo dentro!

- Gozada dentro – disse a mulher num chiado – sem nenhum método anticoncepcional ou preventivo. A mulher pode engravidar ou não. É uma bala na agulha. É a nossa roleta russa.

- Mas por que eu?

- Eu sou Madame Sophia, imperatriz do reino em que você está. Aqui as regras são minhas.

Foi então que Camila percebeu que a ruivinha e o negro estavam na sala. Madame Sophia olhou para ambos e disse:

- O namorado dela está lá fora em algum lugar. Deixe-o ocupado antes que ele perceba da demora de nossa convidada. – disse a velha

Antes de sair, a ruivinha se aproximou deixando ao lado da cama, dobrado e limpo, o vestido de Camila. A menina ia falar alguma coisa, mas Madame Sophia ergue a mão.

- Antes de protestar, quero que ouça o que eu tenho que te dizer. Espero que te convença por bem, pois senão te convencerei por mal. Mas seja educada e espere eu te mostrar e falar o que tenho a apresentar.

Camila ficou calada. Madame Sophia tragou o cigarro e gargalhou. Depois disse:

- Tenho câncer. Vou morrer em breve, mas não posso deixar isso as traças. Alguém tem que controlar isso, não vou largar meu império ao vento. Por isso, venho recrutando pessoas que possam manter o nome de Madame Sophia no topo. Alguém que faça do sexo a sua vida. Venha comigo.

Camila desceu nua da cama. Madame Sophia caminhava apoiada numa bengala e apontou para um robe de seda numa cadeira. Era lindo e macio. Camila vestiu e percebeu que não tinha como amarrar o robe. Só então se tocou que o objetivo era esse, ficava muito sexy daquele jeito.

Elas caminharam para uma antesala onde Camila viu vários monitores de TV em funcionamento. Uma mesa com chá e biscoitos era posta por uma mulher nua, que utilizava só um avental limpo e um par de luvas brancas. Quando a mulher se virou, fez uma aceno de cabeça que Madame Sophia retribuiu. A empregada tinha um filete de porra escorrendo do meio da bunda.

- Observe cada uma dessas câmeras. Comece pela primeira da esquerda. Me diga o que vê.

Um homem de cabelos grisalhos estava em uma sala de 4 por 4 metros. Estava nu da cintura pra baixo e sentado em uma cama de campanha. No meio das pernas abertas, uma menina loira, de não mais que 15 anos, chupava com visível nojo o pau do homem.

- Um homem de quarenta anos recebendo sexo oral de uma criança.

- Onde mais um juiz pode praticar pedofilia em paz? – disse Madame Sophia de forma séria. – A próxima câmera, por favor.

Camila viu uma outra sala idêntica. Mas nessa havia um homem nu com correntes de ouro no pescoço. O pau estava tombado de lado, provavelmente acabado de transar. Na mesma sala, duas mulheres nuas de quatro no chão. A primeira cheirava cocaína em uma carreira que ficava numa mesinha de vidro e a segunda cheirava uma carreira que estava nas costas da primeira. A bunda da segunda parecia ter sido espancada.

- Vejo drogados.

- O homem é traficante e as moças usuárias. Elas fazem de tudo por uma carreira. O marido de uma delas está comendo uma prostituta na sala escura, achando que sua mulher está quietinha na mesa, usando uma pulseira vermelha. Quando ele voltar, vai achar que ela está alta da bebida e irão embora.

Camila olhou a próxima câmera.

Um homem gordo estava deitado numa sala idêntica às demais. Mas a cama dele era diferente, maior e espaçosa, o que deixava a sala minúscula. Ele era muito gordo e Camila tinha duvidas se ele saia daquela cama sozinho. Nu, tinha uma cerveja na mão enquanto uma mulata escultural estava no meio de suas pernas. Ela erguia a pança do homem com uma das mãos, para aplicar-lhe um boquete.

- Vejo um homem gordo humilhando uma mulher.

- Juan não humilha. Ele não pode transar normalmente com mulheres sem pagar por elas. Aqui pode. Juan fica no quarto enquanto uma de minhas assistentes procura alguém louca o bastante para fazer esta fantasia. Juan tem um pau considerável, não é grande, mas é bem roliço. Também goza fartamente.

Como se ilustrasse o que Madame Sophia dizia, a mulata ergueu o rosto com porra por todos os lados.

- Se quer ver humilhação, olhe para a outra câmera – disse a velha.

Um negro enrabava uma loira. A menina deveria ter no máximo 18 anos. Dava pra ver a polpa da bunda bem separada e o cú aberto. A menina chorava muito, estava de quatro e batia as mãos no chão. As pernas de trás tremiam e sua bunda tinha marca de palmadas. O negro ria e pregava o pau sem dó.

- Uma menina de 18 anos sendo sodomizada. – disse Camila

- Carlos tem um caralho de 18 x 12. Isso quase um pra um. Um caralho tão grosso quanto o seu antebraço, menina. Carlos só faz sexo anal, preferencialmente com meninas que nunca fizeram essa prática. Seu objetivo é sempre o mesmo: deixar um caldo de sangue, merda e porra no anelzinho de couro da menina. Essa aí tinha tesão por negros, achou que seria só uma transa normal e se fudeu, literalmente – a velha riu pra caramba.

Camila olhou pra velha sem entender.

- Todas essas pessoas me devem dinheiro, favor ou ambos - disse Madame Sophia com olhar sério. – Por favor, sente-se.

Camila sentou-se, a bunda sentindo o gelado da cadeira. A velha continuou:

- Assim como outras, você foi escolhida. Quero que trabalhe pra mim e se fizer direito, talvez herde isso tudo aqui. Vai de seu desempenho. A grana é alta, e a diversão também. Quero que entre pro meu harém, como a ruiva que te trouxe aqui, por exemplo. Não precisa morar aqui, só tem que trabalhar aqui. Receberá um salário, mas terá que me fazer favores. Como você faz esses favores é que determinará quem herdará meu império quando eu morrer.

- Que favores?

Madame Sophia riu.

- Toda noite encerramos o show com uma cena de sexo explicito no palco. Colocaremos uma máscara de carnaval na sua cara e você fará esta cena, na frente de seu namorado.

- E se eu não quiser?

- Vamos fazer uma aposta? – disse a velha apertando um botão.

Todas as imagens desapareceram e somente uma câmera ficou ligada. Ela mostrada Felipe sentado numa mesa, abraçado com a ruivinha. Ele parecia bêbado. A ruivinha deixava o negro passar a mão nos peitos dela.

- Eles vão transar e ele vai mentir dizendo que não saiu da cadeira. – disse a velha – Aposto com você que além da mentira, ele vai dar o cú para meu assistente.

Camila ficou chocada. A velha continuou:

- Se ele fizer isso, você transa no palco?

- Transo. – disse Camila

A velha riu e elas ficaram observando a câmera.

(continua)

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Comentários

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€Bom enredo, interessante, vou ler a sequencia...

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