Algum tempo após publicar um dos meus contos, recebi um e-mail de Lúcia, uma jovem universitária, de uma cidadezinha no interior paraibano, dizendo que havia lido e gostado da história e, queria dar prá mim daquele jeito que minha comadre fez.
Rapidinho, entrei em contato e começamos a trocar e-mails bem sacanas. Mandei fotos pelado, com o pau em pé, pingando, gozando, mole, duro, de todo jeito. Afinal sou exibicionista convicto.
Trocamos MSN e começamos a conversar e a ficar amigos. Sempre trocando mensagens sacanas e eu pedindo prá ela por uma foto mais sacana, pelada, close da bucetinha etc. e ela alegando que não tem fotos assim; que não tem câmera digital; e que estava pretendendo comprar um telefone novo com câmera. Mas que onde ela mora estava muito caro.
Como onde eu moro temos a facilidade de obter produtos importados a um preço bem mais acessível, perguntei se ela queria que eu providenciasse e mandasse pelo correio.
-“De jeito nenhum.” Respondeu. -“Tem graça? A gente nem se conhece e você acha que eu vou aceitar um presente assim?”
Conversa vai, conversa vem, propus a ela me pagar como pudesse em prestações e do jeito que quisesse. Assim sendo ela topou passei o número da minha conta para que ela pudesse fazer o depósito e ela me passou o endereço de uma amiga para o envio. Disse que não queria que chegasse na sua casa por ter um irmão muito ciumento, além de estar quase noiva de um amigo do irmão que trabalha em São Paulo. Assim, o irmão se achava no direito e na obrigação de zelar pela virgindade da irmã.
Aquela palavra “VIRGINDADE?!?!” soou prá mim tão falsa como uma nota de três reais. Como poderia uma moça, com mais de 20 anos, universitária, bonita como o diabo! Com namorado e quase noiva, com aquela conversa safada de: “quero dar meu cú prá você”; “quero chupar esse teu pau”, “beber sua porra” e “sentir esse caralho lá dentro da minha buceta!!!!!” E agora me vem com a “história da Carochinha” de que é virgem?!
Só pude tirar um sarro com a cara dela. -“Ah vai! Conta outra! Agora você fez plástica no cabaço?”
E meio constrangida ela me afirmou por tudo que há de sagrado que era mesmo virgem. O “quase” noivo e o irmão, muito machistas e autoritários, como acontece com muitas famílias do sertão desse Brasil, nunca deram folga prá ela. E o seu conforto era ficar lendo os contos do site, e filmes baixados pela web, pois os dois machos da família crêem que -“mulher de respeito tem que casar virgem!"
-“Mas nunca? Nem de brincadeirinha? Nem uma pegadinha por cima das calças do seu namorado nada????” – “Nada!!!! Não sei nem como é um pinto ao vivo e a cores. Só por fotos e filmes. E fico aqui me matando de siririca até ficar toda esfolada, Não estou agüentando mais!!!! Eu quero trepar! Mas meu irmão me mata se eu virar “quenga”!
Aquele desabafo ecoou como um carrilhão nos meus ouvidos. Passei a noite em claro pensando que aquele cabaço seria meu. -“Quenga é a comadre da madrinha deles!” Ela estava pedindo socorro por uma pica que a fizesse sorrir. Esfolar a buceta de tanto tocar siririca? É Justo? Até que é bom, mas não pode ser só assim!
Durante o resto do mês continuamos conversando pelo MSN, e eu sempre falando e insistindo que eu é que iria tirar aquele cabacinho. Que iria convencê-la a dar prá mim, mesmo morando a três mil quilômetros de distancia
E que ela iria saber o que é gozar sem ser na siririca. Ela ria pela quase inexequibilidade da situação e me assanhava: -“Então tá! Quando você vier aqui eu vou dar minha bucetinha prá você.” -“Esse cabacinho é seu.” -“Depois eu quero que você me mostre como fez com o cuzinho da sua comadre.” E íamos por aí a fora, na maior safadeza virtual, motivo de muitas punhetas de cá e muitas siriricas de lá.
Mas o mundo é redondo, a própria vida dá suas voltas e o destino se encarrega de tomar suas providências. Um belo dia, cheguei ao escritório e encontrei um recado sobre minha mesa, o chefe queria falar comigo na primeira hora. Liguei o computador e enquanto carregava fui até a sala do coordenador do meu setor, que de cara foi dizendo: -“Prepara tuas malas que você embarca amanhã cedo para a Paraíba. Quero que você faça uma supervisão na filial de lá que está dando problemas. Veja quanto tempo você vai precisar e fique à vontade para terminar com calma o serviço.”
Senti como se estivesse levitando. Era tudo que eu precisava; um mês na Paraíba fazendo uma auditoria, com liberdade de horário, todas as despesas pagas e ainda ganhando prá fazer essa viagem. Na hora lembrei-me de Lúcia, a minha amiguinha virgem paraibana. Um mês daria tempo de sobra prá eu convencer a ela que cabaço é absolutamente descartável e supérfluo.
Foi o expediente mais longo que já vivi. Liguei para Myrian ajeitar algumas roupas e cheguei em casa com cara desanimada e contrafeito pela viagem, que ia ser “um saco” passar um mês inteiro longe da minha bucetinha doméstica, e seu cuzinho gostoso, tomamos um bom banho e demos uma trepada de acordo até as duas da manhã, quando eu precisava pegar o avião; Myrian me levou direto da cama ao aeroporto; embarquei até com as pernas moles de tanto foder. Trocamos um beijo gostoso de despedida.
Amanhecia quando aquela voz enrolada do comandante informou pelo sistema de som, os procedimentos de aproximação ao aeroporto de João Pessoa.
Sentia-me como um adolescente, o joelho tremia. Lúcia morava em uma cidade a cerca de 100 km da capital; precisava fazer contato urgente e dar um jeito de ir até lá.
Mas trabalho é trabalho; peguei um táxi e toquei para o hotel que a empresa havia reservado, relativamente perto da filial, me acomodei, tomei um bom banho, desci para tomar um café reforçado, peguei a pasta e o notebook e liguei para o escritório pedindo que um carro viesse me buscar. Afinal, eu era o auditor da matriz e rapidamente o carro estava na porta do hotel.
Fui para o escritório e conectei rapidinho na web e no MSN enquanto trabalhava e ali fui ficando durante o dia todo. De repente..... Abre-se a bandeirinha de que Lúcia havia entrado. Conectei e fiquei com aquela conversa boba e...... Surpresaaaaaaa!!!! Lúcia teria que passar duas semanas em João Pessoa, fazendo um curso de extensão da Universidade.
Bingo!!!! Era tudo que eu precisava. Não disse nada a ela que eu já estava em João Pessoa, e continuamos com aquela conversa de putaria de sempre. Comecei a especular sobre o curso, onde ia ficar, enfim tudo que eu precisava para encontrá-la. Já nos conhecíamos por fotos e seria fácil identificá-la.
Chegava daí a dois dias de ônibus e ficaria em um pensionato perto da Universidade, com outras colegas da turma. O curso seria só pela manhã, e teriam a tarde livre para fazer as atividades do curso. Beleza! Tudo combinava.
Os dois dias foram bem longos, nossas conversas pelo MSN continuavam e ela nem desconfiava de nada. Adiantei o que foi possível do meu trabalho para poder relaxar nos dias em que ela estaria lá
No dia previsto me preparei para encontrá-la na saída do curso na hora do almoço.
Peguei o material que precisava para a auditoria e salvei em um CD, dizendo ao departamento que eu iria começar a trabalhar no hotel no período da tarde para poder adiantar o serviço mais rapidamente.
Saí por volta das onze horas com o carro da empresa que estava à minha disposição e fui para a Universidade. Perguntei na portaria onde estava acontecendo o curso e apontando para uma sala me informaram que deveria terminar dentro de alguns minutos, pois invariavelmente terminava ao meio dia. Procurei o local que ficava perto da cantina pedi um refrigerante e fiquei por ali aguardando.
Será que eu iria reconhecer Lúcia? só a conhecia por fotos. Daí a pouco a turma começou a sair, como todos os acadêmicos do mundo, brincando, rindo; fiquei cuidando para ver se saía alguém que se parecesse com ela. Parecia uma eternidade. Acho que ela deixou para ser uma das últimas a sair. Não acabava mais de sair gente dali.
Quase acabando o movimento vi uma garota linda, cabelos pretos, compridos e lisos, abaixo dos ombros, bundinha empinada, peitinhos na medida exata, barriguinha no lugar sem ser aquela barriga de zagueiro aparecendo por baixo de uma mini blusa. Será que é ela? Sim com certeza, aquele sorriso não havia como existir outro. Era o que eu vira nas fotos. Tinha que ser ela.
Aquele anjo passou pela cantina a poucos metros de mim sem me notar. Quando ela imaginaria que eu estaria ali? Saí atrás do grupo e fui me aproximando até que ao alcance do meu braço, chamei: – “Lúcia!”
Pensando ser algum dos colegas que havia chamado, ela girou nos calcanhares com um: -“digue!” com aquela musicalidade característica do sotaque nordestino e deu de cara comigo.
O mundo parou; parecia cena do filme “Matrix”, tudo se passava em “Slow Motion” ficamos ali frente a frente; o resto da turma se afastando; ela sem acreditar no que estava vendo, eu, um adolescente bobo diante sua musa, olho no olho, a respiração lenta, o coração querendo sair pela boca.
Passado um tempo que não sabemos precisar quanto, consegui balbuciar: -“Tudo bem?” Daí “caiu a ficha”, ela ainda ofegante perguntou como era possível? De onde eu havia saído? E respondi: -“É a vida!” ainda sem acreditar ela foi até a cantina e sentou. Sentei-me à sua frente e ofereci um “refri” que ela aceitou sem pensar, bebendo de um único gole como se estivesse morrendo de desidratação. Recuperados, começamos a rir e aí pude explicar o que havia ocorrido.
Convidei-a para almoçar, fomos até o carro e seguimos para um restaurante à beira mar, onde almoçamos e conversamos tudo o que tínhamos direito como dois velhos e bons amigos. Terminado o almoço saímos a passear pela praia, descalços, e caminhamos como se fossemos dar a volta ao mundo. A conversa passou para o campo das sacanagens que falávamos tanto pela internet e aí ela ficou meio tímida, porque agora a conversa era ao vivo e a cores.
Sentamos em um banco na calçada da praia e ficamos nos olhando lá no fundo de nossos olhos. Como se fossem imãs nossos rostos foram se aproximando até que selamos nosso encontro com um longo e gostoso beijo; nossas línguas se enroscavam, as mãos instintivamente tocavam e abraçavam nossos corpos, sem limites, sem tempo, sem noção. Apenas nos beijávamos como um casal de longa data.
(VOU CONTINUAR NO CAPITULO II, SENÃO VOCES VÃO SE MATAR NA PUNHETA ANTES QUE EU COMA ESSA GATA)
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