SEX IN LIFE – SEGUNDA TEMPORADA - Capítulo XII

Da série Sex in Life
Um conto erótico de Fabio N.M.
Categoria: Heterossexual
Contém 1794 palavras
Data: 14/11/2009 12:16:48
Última revisão: 24/10/2024 16:04:05

SEX IN LIFE – SEGUNDA TEMPORADA

Capítulo XII

Controlados pelo Amor

– Eu e a Fabiola, nós conversamos… – Paula levantou os óculos escuros e me olhou fixamente. O sol estava quente e nós estávamos deitados sob o guarda-sol – Eu queria me desculpar por ontem.

– Se desculpar?

– Eh,… eu… passei dos limites – ela baixou os óculos e voltou a olhar para o mar – Ainda não me acostumei com isso de ser bem vista pelas pessoas, ser elogiada e tudo mais… eles me chamaram pra jogar com eles e…

Olhei para ela e segurei sua mão.

– A você nunca faltará elogios da minha parte, será sempre bem vista e bem quista, e terá tudo mais.

Paula olhou novamente para mim e se achegou mais perto.

– Você é único pra mim, Fabio. Eu jamais lhe trocaria por outro… nem que me magoasse.

– Nunca irei decepcioná-la, Paula, essa é uma promessa. Não como a promessa da bebida, mas uma promessa do meu coração.

Nossos lábios estavam para se tocar quando uma bola de vôlei quebrou o clima.

Bruno, Fernando e o outro cara chegaram chamando Paula para uma partida em duplas.

Ela me olhou, olhou para eles e me olhou de volta.

– Não, obrigado. Tem outro tipo de diversão que quero dar ao meu namorado – dizendo isso ela enterrou a língua na minha boca e chupou meus lábios com sofreguidão.

Eu podia não ser sarado como aqueles caras, mas eu tinha algo melhor para oferecer à minha amada.

Eles saíram e nós continuamos nos beijando até percebermos a presença de alguém atrás de nós. Era Fabiola com um pote de sorvete na mão.

– Podem continuar, eu não estou aqui.

– Quer um sorvete? – ofereci a Paula.

– Adoraria.

No quiosque, junto ao balcão, estávamos nós. Tomando nossos sorvetes de dando um na boca do outro, aquela coisa melosa de gente apaixonada. Foi quando Camila chegou.

– Hei, gatinho… que achou de ontem à noite, da nossa festinha?

– Festinha? – perguntou Paula sobressaltada – Fabio, que festinha foi essa?

– Não é nada que você precise se preocupar – respondi tentando tranqüilizá-la – não aconteceu nada.

– Nada? – retrucou Camila – Você esteve de mais!

– Fabio! Por favor – Paula já estava com os olhos lacrimejando.

– Você tinha um pique e tanto – continuou ela a provocar.

– Fica quieta garota! – estressei-me com ela.

– Você disse que não iria me decepcionar – ela derramou-se em lagrimas – Essa é a maior decepção que já tive na vida.

Paula saiu deixando-me sozinho com Camila, que me encarava agora.

– Foi uma pena que você me deixou lá sem me dar pelo menos uns amassos – fazendo cara de asco ela foi embora. Só estava ali para ferir meu relacionamento.

Voltei para perto dos guarda-sóis, mas Fabiola disse não ter visto Paula depois que saímos.

No campo de vôlei, apenas Fernando e o outro cara jogavam. Mas houve um momento intrigante. Fernando olhou para mim e sorriu com malícia. Na hora levei as mãos à cabeça. Havia prometido que jamais decepcionaria Paula e agora ela pensava que eu a havia traído. Isso é muito mais do que magoar, trair é ferir o coração, brincar com um sentimento verdadeiro do outro. Mesmo sabendo a verdade me senti o maior cafajeste. Olhei ao redor, mas nem sombra dela, tampouco de Bruno, o que era meu maior temor.

– Fabio! – gritou minha irmã pela terceira vez, só então a escutei – Já tentou ligar pro celular dela?

Peguei imediatamente o celular, mas o dela estava desligado. De propósito?

– Eu vou procurá-la – disse Fabi tomando o chapéu e saindo no meio da multidão. Tudo que eu podia fazer era o mesmo. Tomei a direção oposta e visualizei cada rosto, de cada pessoa no meio de toda aquela gente.

A cada minuto que passava eu imaginava as piores coisas, que Bruno poderia estar em cima dela naquele minuto, dando a ela um prazer que eu não conseguiria igualar, e ela gostando e pedindo mais. Aquele monstro marombado arrombando minha namorada. Eu podia sentir a galhada crescer na minha cabeça, cravando suas raízes no meu peito, me sufocando, me matando. Eu poderia já ter perdido meu lugar em seu coração, que agora ela entregara a outro.

– Fabio! – Fabiola vinha ao meu encontro com uma cara de satisfação – eu vi o cara e ele não está com a Paula.

– Onde ele está?

– Numa farmácia, do outro lado da avenida.

Droga! Ele estaria comprando camisinhas pra usar com ela. Ah, meu coração não iria suportar.

Corri para a farmácia da qual minha irmã havia falado. Ele não estava lá. Vi quando, do outro lado da rua ele entrava no carro, no banco do passageiro estava Paula. Eu poderia atravessar a avenida correndo e me matar, mas eu precisava dizer a ela que nunca a traí (Fabiola não conta, ela e eu temos o mesmo sangue correndo nas veias, amo-a como irmã), em meu coração seu lugar era perpétuo.

Como um bandido fugindo da polícia, saí em disparada atrás do carro pelo calçadão. Por diversas vezes o perdi de vista. Quando avistei o carro novamente, Bruno curvou ao me ver pelo retrovisor, mas teve que parar no próximo semáforo. Aproximei-me, mas o sinal abriu. Outra vez os perdi de vista. Cortei alguns carros e vi o manobrista em frente a um hotel com o carro do cara. Já exausto e pouco fôlego, eu entrei no prédio. A porta do elevador se fechava com apenas os dois lá dentro. Chamei o mesmo elevador e observei até onde ele ia.

Sexto andar. Subi correndo as escadas. Agora só restava saber qual era o quarto. Tentei ouvi atrás de cada porta, mas era difícil, entretanto, em uma das portas vi uns grãos de areia na entrada o hospede teria vindo da praia. Ouvi mais ou menos o que diziam.

Paula reclamava de mim, dizendo que eu queria que ela fosse fiel, mas eu mesmo na era com ela.

– Não vamos falar dele – dizia Bruno – aqui somos só eu e você.

– Quero mais é esquecê-lo.

– Vem cá…

Depois disso ouve um silêncio angustiante para mim. Respirações fortes e… eu não suportei ficar ouvindo. Desci com os maiores chifres do mundo.

De volta à praia.

– E aí? – perguntou Fabi, querendo o resultado.

– Diz pra mamãe e pro papai que eu estou no hotel.

Voltei para nosso hotel e tomei um banho. Troquei de roupa e fiquei sentado no sofá assistindo televisão.

Uma hora depois Paula entrou no quarto de cabeça baixa. Não sei se corria para abraçá-la e implorar seu perdão ou se ficava quieto no sofá como se tivesse entrado qualquer uma. Fiz então as duas coisas.

– Me desculpe – disse secamente.

– Pelo quê? – perguntou como se não soubesse do que eu estava falando, mas lhe relembrei.

– Por ter lhe traído – nesse momento expressei arrependimento – falhei com você, falhei com nosso compromisso, com nosso namoro – desliguei a televisão e levei as mãos à cabeça apoiando o cotovelo sobre os joelhos – vou entender se quiser seguir com sua vida adiante… sem mim.

Em nenhum momento olhei para seu rosto, nem na sua reação diante dessa proposta. Ela sentou-se ao meu lado chorando.

– Fabio,… amor…

Ouvindo isso eu a abracei.

– Só quero que me perdoe.

– Você não fez nada de errado, amor. Eu exigi confiança, mas não lhe dei a chance de se explicar. Por conta disso quase fiz a maior burrada de toda minha vida.

– Então,… você e o Bruno não…

– Não,… não – ela olhou nos meus olhos – Ele me levou ao quarto dele, mas… algo não me permitiu ceder. Eu pesava o tempo todo em você. Eu não me senti como quando estou com você, apaixonada. Eu saí de lá e voltei pra praia. Fabiola disse que você tinha ido atrás de mim e que eu o encontraria aqui. Ela me contou a verdade. A piranha tentou te agarrar, sorte sua que ela estava mais bêbada que você, então, você voltou para o hotel, essas foram suas palavras.

– É,… foram.

– Disse também que algo mais forte que você o fez sair daquela orgia.

– Parece estranho.

– A mesma coisa que me impediu de ceder aos desejos de Bruno.

–…

– Nosso amor é mais forte que nós mesmos.

– Não tenha dúvidas, Paula. Eu te amo demais.

Ela me acariciou o rosto e massageou meus lábios com os seus, adentrou sua língua em minha boca beijando-me com sofreguidão.

Toda nossa preocupação, medo, paixão, estavam revirando nosso interior como um turbilhão. Numa explosão súbita de excitação nos atracamos. Seus lábios beijavam-me com selvageria e erotismo. Nunca a vi daquela forma, com todo aquele tesão. Seu corpo estava ardendo de uma febre tremenda, o suor corria pelo seu rosto e salgava nosso beijo dando mais sensualidade e excitação.

Arrancamos um a roupa do outro e logo estávamos nus sobre o sofá. Recostei-me no sofá e ela sentou-se sobre minhas pernas sem parar de me beijar.

– Eu… – beijo – te amo… – beijo – tanto… – beijo – meu amor – enroscamento entre nossas línguas.

Tateei suas costas, da nuca à bunda, massageando sua carne. Sentindo seu perfume, sua pele suave e macia, seus beijos molhados, seus seios aconchegados em meu peito.

Paula pressionou os quadris encaixando meu pau dentro da sua bocetinha. Ela gemeu um remido arrebatador. Apertei suas nádegas e as puxei para mais perto enfiando todo o pênis dentro dela. Ante a um gemido ainda maior, Paula apoiou-se na parede atrás do sofá e começou a cavalgar lentamente, sentido cada centímetro da minha carne movimentando-se e se dilatando dentro dela. Sua respiração era acelerada e seus olhos semi cerrados como se ela estivesse possuída.

A velocidade de suas cavalgadas aumentou e com ela o meu tesão. Nossos corpos ferviam e nossas mentes não raciocinavam direito.

Vi que a porta estava entreaberta.

Dane-se se alguém nos ver. Eu não iria para com o melhor sexo que já estava fazendo nem que o prédio pegasse fogo. Paula pendeu a cabeça para o lado e aumentou a velocidade desesperadamente. Após um urro ela gozou como nunca, múltiplas vezes num orgasmo arrebatador, que parecia gozar até mesmo a própria alma. Quase no mesmo instante também gozei como nunca, aquele momento parecia demorar num maravilhoso e eterno ápice. Não queria que aquele momento terminasse, mas Paula desfaleceu sobre mim trêmula e com o coração disparado. Abracei-a e esperei alguns minutos. Quando me dei conta ela olhava para mim com os olhos verdes brilhando de satisfação. O suor escorrendo pelo rosto, o cabelo molhado. Nos beijamos com volúpia e paixão. Aquele era nosso momento e não esqueceríamos dele jamais.

– Só faltou a minha música – dizia ela referindo-se à sua música favorita, tema de Titanic.

Que não fosse por isso. Sussurrei a música em seu ouvido e ela suspirou.

– Melhor que ouvi de um CD é ouvi-lo cantando no meu ouvido, Fabio; só pra mim – ela me beijou e disse ainda – apesar de tudo esse foi o melhor momento da minha vida.

Continua…

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 12 estrelas.
Incentive Fabio N.M a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Bom demais! Mas acho que ela deu pro negão ( ho Goianinho desconfiado)⭐⭐⭐💯

0 0