Meu irmão, meu grande amor: homenagem a Esme

Um conto erótico de Jane
Categoria: Heterossexual
Contém 2399 palavras
Data: 28/11/2009 02:22:56
Última revisão: 20/02/2010 23:57:02
Assuntos: Heterossexual

Meu irmão, meu grande amor

Eu aprendi a amar de um jeito muito afetivo, minha primeira experiência não foi agradável, nem uma mulher desejaria que fosse como a minha, mas “a males que vem para o bem”.

Meus pais sempre trabalharam com turismo, passavam dias fora de casa, às vezes permaneciam um ou dois meses levando turistas para outros países, até meus treze anos eu e meu irmão ficávamos com a nossa tia irmã de meu pai que morava a dois barrios de nossa casa, o resto dos parentes moravam na cidade que meus pais nasceram.

Quando eu estava com doze anos numa dessas longas viagens de meus pais eu e meu irmão ficamos com minha tia ela morava sozinha com meu primo de quinze anos, ela trabalhava pela manhã enquanto nós três estudávamos, meu primo em uma escola diferente, claro. Numa quarta feira cinco dias antes dos meus pais voltarem de viagem, eu não tive as duas ultimas aulas e fui para casa mais cedo, uma infeliz coincidência meu primo não teve escola nesse dia, chegando a casa, na casa dele, fui para o quarto que eu e meu irmão dividíamos tirar a farda, de surpresa meu primo invadiu o quarto com um copo de bebida na mão falando bobagens e insinuando que eu já estava mocinha, com peitinhos, corpinho de viola e deveria ter um namorado. Eu ignorei, sabia que meu corpo tava assim por causa do bale, ele veio me acariciar fedendo a cachaça eu o empurrei, foi o meu desacerto, ele me segurou a força me beijando, me apertando eu tentava sair, mas ele era mais forte, ele enlouqueceu rasgou a minha roupa me pegando a força e me estuprou. Em quanto eu estava ensangüentada chorando com ele encima de mim, meu irmão chegou e viu o que tinha acontecido, sua fúria o segou, meu irmão era mais forte ele praticava natação e já tinha um corpo atlético com seu quatorze anos, arrastou meu primo de cima de mim esmurrando ele, eu não pensava só chorava, quando meu primo tinha tomado uma surra, meu irmão foi me ajuda me levantou, me deu banho, me vestiu, limpou o sangue do chão e tentava me faze para de chorar. – O que vamos fazer agora Carla? Você quer ir pra casa? Você quer que eu explique para tia? Eu não falava, mas não queria que ele contasse a ninguém. – Quer que eu invente uma história pra quando ela chegar? Eu afirmei. Ele pensou um pouco, agarrado em mim com medo que meu primo tentasse voltar. – Pedro chegou bêbado com uns amigos e você viu quando ele tomou uma surra na porta de casa, está certo? Eu concordei. – Fique calma, pare de chorar eu nunca mais vou deixar algum homem tocar em você. Nunca mais vou deixar você sozinha, está bem? Eu ainda chorava.

Minha tia quando chegou me encontrou chorando no colo de Fábio, meu irmão, ele contou a história e eu afirmei com a cabeça, Pedro não se atreveu desmentir, ele estava envergonhado disse que foi o álcool, Fábio não deixou ele se explicar e nem chegar perto de mim, nunca mais, a qualquer sinal de Pedro, Fábio grudava na minha cintura e não largava. Eu passei três dias chorando sem parar e mais alguns dias chorando pelos cantos.

Depois deste episodio Fábio virou super-protetor, levava e me trazia da escola ou qualquer outro lugar, passou a dormir no meu quarto, comigo, papai e mamãe achavam bonito esta ligação forte entre nós dois, eles não se importavam de ver nós dois dormindo agarrados apenas de cueca e calcinha, eu sabia que meu irmão me amava e jamais faria aquela atrocidade comigo.

Quando completei quatorze anos e Fábio tinha dezesseis, nossos pais viajavam e nos deixava sozinhos em nossa casa, era um grande voto de confiança, eu e Fábio muito unido, brincávamos que éramos os donos da casa. Sempre que meus pais não estavam ele comprava alguma sobremesa que eu gostava, eu retribuía com um selinho na boca e sua comida favorita, não tínhamos amigos, não precisávamos, nosso amor supria tudo.

Aos meus dezessete anos voltei a fazer bale, a meninas eram loucas pelo meu irmão atleta, queria que eu o apresenta-se a elas, eu jamais dividiria meu irmão que tanto amava com uma delas, eu me irritava e ficava com ciúmes. Nessa época era uma tortura na escola, Fábio com dezenove trabalhava e estudava ADM à noite, nosso tempo junto diminuiu, na escola eu tinha aula de educação sexual, eu matava as aulas para não me mortificar lembrando, dos meus doze anos. Numa dessas a diretora me pegou fora da aula e me levou de volta a classe. Eu entrei e no primeiro slide eu comecei a passar mal. Pedir a professora para ir à enfermaria. – Não tem nem quinze minutos que você chegou! Não vai me enrolar, não tem permissão para sair! Eu segurei o braço dela. – Você tá suando frio? Tá querendo me enganar? Mal ela falou, eu vomitei no chão, me melei toda. Ai a aula parou, ela me levou para enfermaria e mandou chamar meu responsável para me levara para casa, lógico meus pais estavam viajando a trabalho e Fábio pediu folga no trabalho para cuidar de mim. Ele quis saber por que eu passei mal, ela só disse que foi logo após entrar na aula de educação sexual, ele entendeu tudo, ficou revoltado e passou um sermão dizendo que este tipo de matéria era opcional, que eu não iria mais assistir e falaria com nossos pais. No carro ele dirigia segurando minha mão sem falar nada. Eu fiquei muito sensível, Fábio me carregou da garagem até o banheiro eu estava toda vomitada, fedendo, ele também estava se sujando por me carregar. – Eu vou te da um banho, você não vai precisar assisti aquela aula mais! Eu o deixei cuidar de mim. – Fábio, você também tá sujo, eu melei você!

- Tudo bem então nós dois vamos tomar banho! O boxe ficou apertado não era com quando éramos pequenos que sobrava espaço. À medida que ele cuidava de mim meu corpo ficava mais do que terno, ficava quente, quando ele me abraçou para esfregar minhas costas eu beijei ele vagarosamente, ele me retribuiu com outro beijo, nós estávamos nos beijando mais intensamente até nossos corpos se unirem, nos amando ali mesmo. Ele escorregou a mão pelo meu corpo enquanto me beijava, apoiou as mãos na minha bunda apertando ela e se encaixou em mim, eu sentir prazer, ele beijava todo o meu corpo enquanto a água do chuveiro caia sobre nós, quando Fábio beijou meus seios bem no bico eu gemi, ele mordia o bico do meu peito, meus gemidos aumentavam, eu estava aranhando suas costas e mordendo seu ombro, seu corpo se esfregava no meu, ele desceu a mão do meu ventre até minha coxa, eu não negue seu toque estava em êxtase, minhas pernas se abriram seus dedos tocaram minha vagina, eu estava ofegante, massageava ela com a ponta dos dedos, era muito bom, eu deslizei minhas mãos até sua bunda e apertava ela na mesma intensidade que ele tocava meu sininho, ele aumentava o ritmo e quando via que eu gritava diminuía, não queria que parasse apertava sua bunda com tanta força para não parar que ele gemia e percebia que era para acelerar, eu gozei, relaxei mais meu ritmo, ele sorriu prazerosamente então comecei a beijá-lo, primeiro na boca bem de vagar, depois beije mais forte para ele ficar sem ar, lambe seu corpo dos ombros até a cintura enquanto, ele me acariciava, eu não resistir toquei seu penes da lateral até a cabecinha, nessa hora eu senti seus corpo tremer me puxando bruscamente para ele colando nossos corpos, ele enfiou o penes dentro da minha vagina, fazendo movimentos bem de vagar e aumentando, agora estávamos subindo e descendo, sentir mais do que dor senti prazer, eu ouvia seus gemidos em meio aos meus, enquanto aumentávamos nossos ritmos subindo e descendo ele apertava meus peitos o que fazia ter mais prazer e eu aranhava seus ombros, ele estava gozando dentro de mim, era quente, gostoso, puro amor, ele me carregou prendendo minhas pernas na cintura dele fazendo com que meu corpo desse alguns saltos encima dele eu me apoiei nos seus ombros enquanto ele mamava em mim, eu estava suando, gozando. Meu corpo explodia de felicidade assim com o dele, diminuímos o ritmo, cansados, depois de alguns minutos em pé nos beijando ele se enrolou na toalha e enrolou outra em mim, me carregou para o quarto nos deitamos na cama do mesmo modo que dormíamos todas as noites, abraçados.

- Carla eu... queria te confessa, eu... nunca conseguir amar alguém além de você.

- Eu também confesso... que só amei você, eu... até sinto ciúmes quando as meninas do bale babam você.

- Você realmente me ama do mesmo jeito que eu te amo.

- Eu te amo e quero que você torne a demonstrar que me ama como durante o banho.

Nós passamos uma ótima tarde e noite nos amando. Ele sempre foi meu verdadeiro e único amor. Depois de descobrirmos isso junto, nossos dias ficavam mais felizes, ele trabalhava de dia e estudava de noite, eu estudava de dia e ia ao bale à tarde quando ele chegava da faculdade nos entregávamos um ao outro, nossos pais ainda não tinham voltado de viagem. Três dias antes deles voltarem, no sábado eu acordei cedo para limpar a casa, Fábio sempre me ajudava, quando terminamos eu sentir cólicas muito fortes corri para o banheiro esvaindo em sangue, Fábio ficou desesperado, eu me tranquei no banheiro até aquele monte de sangue sair de mim. Passei o dia todo do sábado e do domingo na cama. – Você precisa reage! Ainda esta com dor? Amanhã você vai ao médico! Eu só queria sentir o calor dos braços dele abraçado a mim.

Na segunda quando eu sai do médico, não dei uma palavra com ele só chorava até chegar em casa, estava pensando numa maneira de conversar com ele. – O que o médico falou que você ficou chorando? Eu sentei e abracei ele no sofá.

– Fábio ele disse que eu fiz esforço demais e tive uma hemorragia que fez com que eu perdesse o bebê. Saio de vez

- Bebê?

- Ele me deu um sermão dizendo em que mundo eu vivia que não sabia que transar gerava filhos e me deu mais recomendações.

- Agente ia ter um bebê?

Eu só chorava. – Por que tá chorando? Isso seria bom! Um bebê nossos, só... não poderíamos... contar... que era nosso. Eu não acreditei ele me amava a ponto de termos um filho. – Você tá chorando porque perdeu o bebê? Podemos providenciar outro. Eu sorri. – Não devemos agora Fábio! Eu explique as recomendações médicas, jejum de quinze dias e os métodos anticonceptivos que o médico me ensinou. Eu passei o dia chorosa, mas a pior notícia veio à noite. Minha tia que nós só falávamos por telefone veio com nosso primo a nossa casa. Eu estranhei, ela perguntou se nós tínhamos visto o noticiário, como veríamos num clima tão fúnebre. Eu liguei imediatamente a TV. O avião no qual os meus pais voltavam para casa explodiu no ar. Foi um choque, todos os parentes começaram a ligar. Nossos pais morreram, só tínhamos um ao outro.

Durante todo o funeral, Fábio não largava de mim inconsolado. Pedro tentou se aproximar Fábio não deu nem uma chance. Nossos avôs ficaram os dois nesses seguintes conosco, quando perceberam que estávamos melhores e viu nossa cumplicidade voltaram para a casa deles. Sabia que viveríamos bem sem eles, mas deixou recomendações de se precisássemos de qualquer coisa, ele estavam dispostos a ajudar. Fábio ficou como meu tutor legalmente durante seis meses, ele sempre foi mais de que isso, ERA MEU, Sempre foi meu amor.

Nossa vida continuou igual até meus vinte e quatro anos, eu me formei em dança e ensinava bale para crianças de cinco a sete anos, Fábio trabalhava em uma empresa de grande porte. Ganhamos três presentes neste ano, Fábio ganhou um cargo de gerencia para trabalhar em outra cidade, no trabalho dele todos não sabiam que éramos irmãos, imaginavam que por nosso sobrenome ser igual éramos casados, isso era bom. Nós mudamos, numa nova cidade com novos amigos. Em setembro Gabrille nasceu nossa filha, bem saudável e em dezembro nos casamos Fábio sempre foi bom de convencer as pessoas das suas idéias, ele acabou convencendo o escrivão e juiz de paz que não éramos irmãos de sangue para conseguimos registrar Gabi e casarmos legalmente. Eu nunca me importei de dizer o que era dele, nossa família sabe do nosso amor alguns se afastaram outros finge não saber, o que me importa é esta com ele e feliz, mas ele sempre me convencia a não dizer para os amigos e visinhos porque era melhor para Gabi, principalmente quando ela começou a escolinha.

Hoje com trinta anos tenho uma vida maravilhosa com meu amor, faz oito meses que levamos Gabi para sua primeira aula de natação, nós babamos, ele me perguntou se ela não é linda eu disse: - Sim, é a mais linda do mundo!

- Foi eu quem fiz!

- Não sabia que um executivo de marketing como você era dono de fabrica?

- Bem eu sempre fui e minha fabrica esta aberta para uma nova linda Gabi!

Agora eu estou grávida de sete meses, é um menino, ele vai se chamar Rafael, quando saímos há dois dias com nossos amigos para comemorar o aniversário de trinta e dois anos de Fábio, George um grande amigo brincou: - Onde você conheceu essa mulher tão perfeita?

- Eu a amo desde quando ela existe, não divido nem empresto a ninguém, ela é parte do meu corpo e parte do meu sangue, por isso nosso amor é perpetuo.

Que mulher não se sentiria feliz, dormi nos braços de seu amado e acorda com seu amor dizendo que você é o bem mais precioso que ele tem, é o amor da vida dele.

Só depois da maturidade eu entendi “a males que vem para o bem”. Naquele pavoroso dia com doze anos nós entendemos que não era sentimento de irmãos que gerou nossa cumplicidade, eu já o amava e ele me amava como SUA e respeitamos nossos desejos até o momento de sermos homem e mulher um do outro. O amor não é um sentimento para explicar é para ser sentido.

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Comentários

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Taí. Um lindo conto mesmo. Mas ficou muito romântico, muito água com açúcar. Faltou incrementar um pouco. Quem sabe num próximo conto você se lembre de incluir um pouco de sexo anal, de um boquete delicioso, tudo regado a muita, mas muita sacanagem. Do jeito que ficou, está mais parecido com um conto de fadas, de príncipe encantado, mas pouco sexo...

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Muito bom o seu conto e muito exitante,também transo gostoso com a minha irmã já há alguns anos e de pouco tempo para cá com a minha cunhada também,clique no meu comentário leia os meus contos e deixe os seus comentários,porque o seu conto eu adorei ele é 10,como você deve ser.

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Normalmente não leio textos, de mulher, relatando suas experiências pessoais, porém o contrário (hetero, claro!).

Não obstante, Jane, você "quebrou" a regra; vi poesia na maviosidade do seu conto, de extrema sensibilidade, admirando a sua veia poética!

Bom que você tenha encontrado o amor, depois de uma experiência traumática e seja agora, uma pessoa feliz.

(Tomar cuidado apenas com o fator "Rh", né?)

Tantas e tantas meninas-moças passaram pelo mesmo e são hoje pessoas infelizes!

Você também fugiu à "regra"!

Nota dez, para para o seu pendor literário!

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Tesão de conto! Tô de páu duro! Por que também tenho um relacionamento incestuoso com minha bela irmã, não tem coisa mais gostosa do mundo, do que foder a irmãnzinha, só o que está faltando, vocês fazerem umas sacanagenzinhas, você já chupou o páu dele? ele já comeu seu cuzinho? Chupou você toda? se não, ta na hóra de começar. ótimo conto"

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adorei este conto foi concerteza a melhor love story que que ja li

,nota 10, se o conto for veridico espero que sejam muito felizes

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Que conto lindo!! Tão emocionante,delicado,carionhoso, sinta-se sortuda vc já nasceu com seu grande amor ao lado,não precisou procurar como a maioria de nós faz e muitas vezes passamos a vida inteira sem encontrar! Amor é amor eo resto realmente não deve importar!! Bjs querida! Felicidades pra ti e sua familia!

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Adorei o Conto muito bom você merece muito mas que 10 você merece 1000! Parabéns!

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Absolutament fantastico...lindo...maravilhoso! :) ! Como ja alguem disse aqui, fazendo minhas essas palavras e sentimentos "poucos contos me tocaram tanto como est" e "finalment um conto nota 1000"...ainda assim acrescento que para alem d muito lindo tambem esta bem escrito! Parabens plo menino que ai vem e que sejam eterna e imensament felizes!!! Beijos ternos

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Maravilhoso seu conto, estou sem palavras para comentar. Nota dez de verde e amarelo. bjs

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vixi maria chega de carrinho ja, finalmente um conto de nota 1000, sem palavras......

como diz o mascara, dimais

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ainnnnnnnnnn! obrigada pela dedicatoria amiga vc sabe que me apaixonei por esse conto né^.^

e dezzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz beijos esme;)

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