Vou contar uma história, que até eu fico ressentida, eu que já devia estar acustumada...
Em plena década de 50, anos dourados, rock, sais rodadas, automóveis, rebeldia jovem, a mudança de capital (Brasília). Eram tantas novidades nesse país, e no meio dessa "agitação" estava o personagem que contarei a história Alex, cujo o pai era deputado e estava envolvido na construção de Brasília, decidindo não levar o filho, e não era por maldade, a nova capital não teria boa escolas, deixando o num colégio só de meninos na Antiga Capital. Ainda me lembro da cena no seu primeiro dia, sua mãe fazendo juras, que iria ser rápido, que voltaria em breve, mas não seria... Como era uma escola Católica era tudo muito conservador, Alex chegou na sala, e os meninos o saudaram, mas no fundo um outro aluno chamou-lhe a atenção ele era nitidamente mais velho que o resto da turma, 2 anos mais velho que Alex. Mas não foi só a idade o motivo, foi o olhar, e a cara de malvado, que devia aprontar todas naquela escola conservadora (e aprontava)... A primeira parte da aula fora de Matemática e Ciências, depois do sinal, que indica o término da aula e o início da Intervalo, todos sairam para o refeitório. Como ele não conhecia ninguém, sentou num lugar reservado, quase escondido para não ser notado. Mas um menino da sua classe veio em sua direção, o seu nome era Luiz. Conversaram, e Alex soube que ele também era aluno integral (que dormia na escola)... Já quase no fim do recreio, os dois viram um aglomerado de alunos, no centro do pátio, correram para ver o que acontecera, uma briga entre um menino e aquele outro que chamou-lhe tanta ateção, e despertou uma chama estranha. Ele nem sabia que era o outro jovem, seus olhos só enxergavam ele, suas feições de menino rebelde sua força. Alex só notara que a multidão se disperçou, já que toda a sua atenção estavam voltadas, até para gotas de suor que escorriam pela face, que era um misto de anjo com um vampiro; quando o escutou a voz do Padre -"Fernando e Francisco, já para minha sala, agora"- Não sabendo quem era um ou outro, correu para Luiz, que tinha saido logo que o Padre chegara -"Você sabe qual dos dois é Fernando ou Francisco?" -"Olha aquele que estuda conosco se chama Francisco o outro deve ser o Fernando" - Logo despertou uma curiosidade instantânea, queria saber tudo sabre aquele menino, perguntou para o Luiz, que disse-lhe que o pai dele também era político de famíia conhecida no Nordeste, mas era fruto de uma relação extraconjugal. Um bastardo. Falou também que o pai nem quer saber dele, e a mão só sabe usá-lo para extorquir dinheiro, e como conseqüência era revoltado, brigava com todos e tinha poucos amigos.
Depois desse movimentado dia, os garotos que "moravam" na escola, foram para seus aposentos, era um comôdo médio com quatro beliches, no todo eram cinco quartos daquele, Alex escolheu a beliche de cima. E um de seus colegas de quarto era justamente, o rebelde: Francisco, que escolheu uma cama do lada da tua, mas na parte de baixo. Falando nele, ele passara o dia todo, pagando penitência na capela, e ainda teve que lavar os corredores... Umas 19:00 horas todos foram tomar banho, como o banheiro era coletivo, só dividido portas, para ter uma certa intimidade. Mas Alex ficou com vergonha e não foi nesse dia, preferiu ficar no quarto, o resto dos meninos chegaram às 19:30, fizeram a oração da noite. E as Luzes foram apagadas às 20:00!
OBS: Esse é meu primeir conto, não vai ter muito erotismo, mais vai ter sedução, amizade e uma AMOR, entre dois jovens...
CONTINUA...